quarta-feira, 16 de março de 2022

Apoteose do prazer


O tesão dando pinta no meio da apoteose,

Hipnotizado pela volúpia, repleto de pose –

No ar o aroma do sexo, esfuziante bailado.


No retoque a calcinha molhada, luxúria na arte,

Consensual os toques, ao bel prazer, pervertidos –

Aos acordes da cuíca, cada qual a sua parte.


Intensidade dos movimentos, dança frenética,

Contagiante fornicação, a deriva, levando a loucura –

Expansão, morango ao leite, o elixir direto na boca.


O valente assanhado não fica para trás,

No samba enredo, entregue ao rebolado –

A bunda no gingado, o cacete fincado por detrás.


Não tem hora para acabar o deleite, o momento,

Na interação das horas, peripécias – Divertimento –

Pau e orifícios esfolados, o delicioso alento.


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