Nuvens de incertezas pairavam sobre os meus dias.
Até que o sol voltou a brilhar.
A saudade falou mais alto.
A ausência sentida mutuamente,
O sinal dado no sonho.
Descortinamos uma chance de continuarmos a nossa história, vislumbrando o modo turbinado.
Na tentativa de nos reconectarmos, marcamos um encontro no mesmo local de antes, em um bairro movimentado.
O burburinho constratava com a minha emoção em revê-lo de longe me aguardando, apesar das circunstâncias.
O que não demonstrava à anos por receio de não ser compreendida, deixei borbulhar em minhas reações corporais. E a primeira foi abraçá-lo como nunca tinha feito. Vivenciávamos essa interação de carinho quando morávamos próximo.
Naquele momento, eu o abraçava, apertava, desejando senti-lo completamente meu, com o igual cuidado que sempre teve, demonstrando todo o sentimento latente na alma.
O carinho –
O cuidado –
A compreensão –
Sempre existiu entre nós dois –
Nenhuma briga.
***
No supermercado, ele comprou algo para comermos.
- Você quer mais alguma coisa? – Fernando me perguntou.
- Eu quero você! – Eu lhe respondi imediatamente.
- Aqui não pode! É atentado violento ao pudor! – Ele comentou sorrindo.
E continuamos a brincadeira até sairmos do estabelecimento.
***
No caminho para um lugar mais reservado, na intenção de conversarmos tranquilamente, seguíamos falando sobre nós dois.
***
No lugar um lanche e toda a ansiedade em saber como acabaria aquela conversa.
Afastado de outras pessoas, a emoção transbordava dos meus olhos, não vou mentir.
Em nosso lugar preferido –
Há certo tempo em que não frequentávamos, no mesmo quarto em que havíamos estado.
Expomos os nossos sentimentos,
Também demonstrávamos o carinho que tínhamos um pelo outro, tocando-nos como não fazíamos a certo tempo.
Eu explodi em amor,
Apesar do cansaço para ambos durante os últimos dias, as noites mal dormidas. A dor pela possibilidade de não vê-lo nunca mais, sem saber notícias. Isso foi deixado para trás.
A decisão para continuarmos não foi fácil.
E sentir o seu toque em minha pele, fez-me perceber que estou viva como pessoa e como mulher.
Eu o desejo –
O meu corpo reage a sua existência.
Só em pensar, entrego-me aos lampejos.
***
Foi inevitável não acontecer...
Os nossos corpos se desejavam.
Despimo-nos.
Fernando me ajudou com o sutiã, revelando os seios intumescidos.
Ele nu, sentado sobre a cama, encostado na cabeceira –
Primeiro o abracei sentindo-o teso –
Molhado.
Eu roçava a boceta em seu corpo,
Punhetava-o.
Enquanto, fazia-o suspirar,
Tudo muito tranquilo e intenso.
Mas a volúpia foi nos dominando, e descendo o meu corpo de quatro de frente para ele –
Tomei posse de seu cacete, ainda o punhetando-o, e de uma só vez o sorvi até o talo, provocando-me ânsia. Repetia essa ação várias vezes, cessava por um momento, com a cabeça entre os meus lábios, massageando-o com a língua.
Ele delirava com a sensação que lhe provocava.
- Está tão gostoso! Não pára! – Fernando me pedia.
Olhando fixamente para os seus olhos, eu repetia o movimento.
- Desse jeito eu vou gozar! – Ele me dizia quando a língua tesa passeava por sua glande.
- Agora não! – Eu lhe dizia.
Entretanto, empinei a bunda em sua direção, para que também pudesse me bolinar. O que fazia intensificar o sexo oral oferecido.
Em um momento, coloquei-me por cima dele, encaixando-o na boceta, cavalguei-o.
Os meus gemidos tomavam conta do quarto, alucinados.
Momentos depois, com ele sentado sobre a poltrona, posicionei-me por cima novamente.
Eu o cavalgava ensandecida...
Levantando-me –
Fez com que ficasse na beira da cama, levantou as minhas pernas, encaixando-se na boceta.
Arremetia com perversão como se desejasse atravessar o meu corpo, explorando o tesão.
Entregava-me sentindo um turbilhão de reações e emoções.
Tocando-me –
Acendia para apreciar cada arremetidas.
Às vezes, cessava um pouco as minhas oscilações, no intuito de prolongar o momento mágico que acontecia entre nós dois.
Porém, o inevitável sempre se dá –
Gozei em seu pau regida pela libido acentuada.
Fernando reagiu ao meu orgasmo...
- Que delícia você gozando no meu pau! – Ele me dizia.
- Eu sou tua! Sempre fui! – Eu lhe correspondia.
- Aí que delícia! Também quero gozar! – Ele me dizia.
- Goza! – Eu lhe pedia.
Fernando continuou as arremetidas de encontro à boceta.
- Isso! Foda-me! Arregaça... Esfola essa boceta! – Eu lhe pedia repetidamente.
- Quero que você goze outra vez no meu pau. Quero esse presente! – Fernando me falava.
Puxando-me para a diagonal da cama, ele investiu de encontro à boceta, socando-me repetidamente.
Até que outra vez, entregue aos gemidos, deixei-me derramar sobre o seu cacete em riste.
- Vou gozar! Onde quer que eu goze? Dentro ou fora? – Fernando me perguntava.
- Onde você quiser! – Eu lhe respondi.
- Então, gozarei dentro! – Ele me falou.
- Isso! Quero leite na boceta! Deixe-a com bastante para rechear o morango! – Eu lhe falava.
Às vezes, a sua mão envolvia o meu pescoço.
Ele também se apoiava nos meus seios, apertando-os. Eu comprimia as suas mãos com as minhas, na troca de energia.
Amo sentir as reações de Fernando,
O seu corpo se preparando para atingir o ápice do orgasmo –
As suas ondulações –
Interagindo com precisão.
De olhos fechados, Fernando se expandiu, derramando jatos de leite, enchendo-me por completo.
Permanecemos nos sentindo, e ao sair se sentou sobre a cama. E me encaixando sobre o seu colo, reconfortando-me sobre o seu abraço. O abrigo se fazia presente, sentindo as nossas respirações.
***
Após um tempo, sobre um turbilhão de emoções, um delicioso banho juntos, compartilhando a cumplicidade que sempre tivemos.
A água trás uma reconstrução –
Uma restauração.
Permiti a água me lavar por completo, molhando os meus cabelos.
Fernando os enxaguava, o que me deu a sensação de pertencimento em meio às brincadeiras.
Porque ele é isso –
É a leveza!
***
Outra vez, sobre a cama, conversávamos sobre um futuro ainda indeciso. Mas com o comprometimento de seguirmos juntos.
Dando-nos uma nova chance –
De reatarmos o que sempre tivemos e, por medo de nos machucar, não falávamos abertamente.
Mas agora é diferente.
***
Ao deixarmos o local, procuramos um cantinho para almoçar, desse modo ficaríamos mais um tempo juntos.
E foi o que aconteceu...
Como quase tudo é inevitável, chegou o instante de nos deixarmos.
Percebia o cansaço, mas também estava, porém, o meu desejo era não de deixá-lo ir.
***
Uma nova chance –
Um momento único.
Para fazer tudo valer a pena.
Nada como dar tempo ao tempo,
Mesmo com que se tenha que lidar com a saudade,
Por não estarmos juntos sempre -
Por não lhe completar com o meu abraço,
Acredito que essa tempestade vai passar.
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