quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Simplesmente incrível

 


Estava ansiosa –

É assim que eu fico quando vou encontrá-lo.

Fernando tem o poder de me hipnotizar, tenho a impressão que o faço também.

Afinal de contas, são muitos anos de história, e sempre parece que é a primeira vez.

O meu corpo reage.

Perto me realizo, e longe o meu corpo dói de tanta vontade.

Mesmo que o nosso relacionamento não seja rotulado, amo foder com ele.

Já realizamos memoráveis encontros, cafés da manhã com ele saboreando a minha rosquinha ao leite.

***

Como estava em um bairro próximo, marcamos de nos encontrar e fui ao seu encontro, em uma sexta-feira de manhã chuvosa. Ao nos cumprimentarmos, entramos no carro que já nos aguardava.

O cheiro da chuva com a sua presença me inebriava, deixando uma sensação boa no ar. O que tanto precisava, a sua presença.

A companhia de Fernando devolve o frescor, trazendo o equilíbrio: O tesão do homem e a calmaria da amizade.

***

Em sua casa, o de praxe –

O acolhimento de seu quarto –

A boceta molhada –

Fernando demonstrando vontade cheio de libido.

Mostrava do meu jeito que o queria, sentia o mesmo, despindo a minha roupa, realizando um pequeno show para que pudesse me assistir, tocando-me, gemendo baixinho, sussurrando.

O espetáculo perfeito!

Abrindo-me –

Os dedos deslizando pelos lábios vaginais vermelhos, escorregadios, a sonoplastia do tesão aguçando os instintos –

Os feromônios inebriando a ambiência do quarto.

Fernando não resistiu despindo-se.

Ao me virar de bruços, empinando a bunda, abrindo-me para recebê-lo com a boca, com os dedos e língua.

Incendiando-me –

Fazendo-me chover de prazer!

De olhos fechados, sentia-me a própria atriz pornô, na essência mais pura de ser.

Fernando me instigava –

Incitava-o com o meu rebolado, mexendo as ancas em uma sincronização perfeita.

O elo entre nós dois estava construído na perfeição do que vivenciávamos.

Os gemidos –

Sussurros sufocados –

Mordidas nos lábios para conter o entusiasmo.

Prestes a gozar, mas me controlava para prolongar o nosso prazer.

Olhava nos olhos de Fernando para testemunhar a sua face repleta de lascívia.

O contorno de seus dedos me preenchendo –

A suavidade dos movimentos mesclando com a euforia.

Eu queria que o tempo parasse naquela sensação, contagiando-nos com as reações corporais.

Sorvendo fluídos –

O suor escorrendo pela pele –

Alimentando o delírio.

Fernando me virou, ofereci-me para ele, a impressão como se fosse à primeira vez.

Os gemidos –

Os seios claros intumescidos como duas taças de vinho,

Bebendo –

Sugando –

Deliciando-se!

As suas mãos a resvalar, contorcia-me com os arrepios.

Na ansiedade, até que o senti a me preencher, de olhos fechados contemplando-o com a devoção do meu corpo, a profanação em estado febril.

Como não me deixar levar pela correnteza do teu mar?

Não deixar me apaixonar?

Os movimentos frenéticos, entrando e saindo, misturando-se com a seiva, contagiando-nos com a luxúria.

Somos perfeitos quando estamos juntos no bailado das nuances atemporais. Não tínhamos pressa.

A conjunção carnal fazendo todo o sentido,

A realização da entrega – O prazer,

No jeito simples de se prender.

Pedia para meter com força,

Arremetida com desejo –

Era nítido o nosso deleite.

O meu corpo estremeceu em um intenso orgasmo, molhando todo o seu cacete, fazendo-me amolecida. Entretanto, continuava firme no intuito de me socar.

***

Fernando me faz entrar em êxtase, não somente quando está perto de mim.

Quando está longe, a boceta dói de tesão.

Domina a minha essência de fêmea,

O seu corpo, o seu peso sobre o meu...

***

De repente, sinto-o completamente rendido pulsando jatos de porra, exsudando a boceta.

Plenamente extenuados, deixamo-nos cair sobre a cama. O colchão molhado é a prova de que tudo faz sentido. Ao seu lado é o meu lugar.

Conversas e risos espalharam-se pelo quarto. As paredes como cúmplices do que sentimos um pelo outro.

***

Uma pausa para o almoço.

Pois é, comemos primeiro a sobremesa tamanha a nossa vontade.

Também um pouco de convivência com os demais.

***

Outra vez, sozinhos no seu quarto, um mundo que criamos somente nosso.

À noite, o silêncio cortado pelo brilho da televisão e o som dos meus gemidos.

Eu gosto de provoca-lo, em demonstrar que estou com vontade, que o desejo. Com ele estou sempre pronta.

Fernando pediu para que ficasse de quatro, empinando-me metia na boceta.

Em dado momento, Fernando se deitou, e invertendo o meu corpo – Sorvia – Chupando cada centímetro de seu cacete.

Fluídos e saliva –

Dedos e língua –

Massageando-o –

Levando-o à loucura –

Ao céu –

Nas alturas.

Sugava-me –

Lambia-me –

Enfiava o dedo no cu –

Fazia com que rebolasse.

Quanto mais alimentava o meu tesão, mas o acendia, numa troca mútua de energia.

Aquele momento era somente nosso tão incrível que deu vontade em guardar em um lugar mágico, em nossos corações.

Fernando estava quase gozando, desejava que não fosse naquele momento, cessava a fim de parar a sua vibração, o que o deixava um pouco ansioso para então recomeçar, fazendo-o suspirar.

***

Quando cheguei, notei o guarda-roupa afastado em outro lugar, mais para trás, encostado na cama. Perguntei a razão. Respondeu-me que era para dar mais espaço.

***

Enlouquecida quase gozando, Fernando pediu para que me levantasse, e me encostasse no guarda-roupa, que estava bem rente à cama. Ele se aproximou na minha frente. Neste instante, pude compreender o porquê.

Abrindo-me –

Tocando-me –

Ele me tocava –

Levantava as pernas –

Oferecendo a boceta vermelha e o cu rosado para o nosso delírio.

Fernando abrindo as minhas pernas, aproximando-se, batendo com o cacete na boceta, brincando com o clitóris, enquanto, enfiava o dedo no rabo.

Eu sei que aquilo o instigava.

A nova posição no primeiro momento não deu certo, e fez com que me deitasse, subiu pelo meu corpo me chupando.

- Que língua deliciosa! – Eu lhe falava entre gemidos.

Os seus movimentos orais ressoavam me fazendo contorcer.

A sua escalada continuou pela barriga, seios...

Ele me transmutava em cachoeira.

Implorava por dedos em meu rabo, e ele o fazia.

- Come o meu rabo! – Eu lhe pedia.

Fernando se fazia de desentendido como se não me escutasse.

Eu o fazia só para lhe provocar.

Várias vezes, quase gozando, tentando tomar as rédeas de minhas sensações e emoções.

E ao se levantar, esfregando o pau na boceta, friccionando o clitóris, enterrando-o e retirando-o repetidamente.

Levantando as pernas, finalmente se alojou no fundo da boceta, iniciando as arremetidas, implorando por mais, com força. Enquanto, clamava para continuar.

A lascívia penetrando o corpo –

Atiçando o desejo na evolução do prazer.

Quem não gosta de compartilhar de tal momento com quem se tem afinidade.

O sexo como o ópio que vicia, na transgressão da invasão, a agonia da busca transmutada no êxtase.

Quanto maior à vontade, mais intenso será o desejo na essência.

Pouco a pouco Fernando arremetia de encontro ao meu corpo, mordia os meus lábios para não gritar.  Ele me tocava mutuamente, dedilhando os lábios vaginais, mordia a boca, olhava fixamente em seus olhos. Nesse momento de entrega, o corpo relaxado.

Fernando é o próprio afrodisíaco, sabe como me preencher.

Os movimentos –

As oscilações –

Tão pertinentes quanto o sol e a chuva, a Terra e a lua, completando-se em sua plenitude.

A vontade que tinha era senão de gritar, pedir para me arregaçar, esfolar-me com a sua volúpia. Ele compreendia as nossas nuances corporais.

Na sintonia psicodélica –

Tocava-me para intensificar as sensações.

Foram longos minutos perpetuando cada instante,

Quando não suportando a pressão, deixei-me expandir mordendo a boca para não falar um monte de palavrões.

O meu corpo latejava, mais pedia – Queria mais!

Pedia para que continuasse, o prazer não deveria ser somente meu.

Saiu de supetão –

Eu me tocava-

E depois me rasgou novamente,

Os nossos corpos em sinergia –

No mesmo ritmo –

Tão intenso!

Não demorou para que novamente me enchesse de êxtase.

Eu me derretia, gozava revigorando-me em suas oscilações.

- É tão gostoso a quentura da tua boceta gozando no meu pau! – Fernando me confessava.

- Delícia! Continua me fodendo! – Eu lhe implorava.

- Essa boceta é muito gostosa! – Fernando repetia.

- Ela é toda sua! – Eu lhe dizia.

Fernando continuava envolvido e a sua reação também me contagiava.

Possuir o seu corpo –

Desfrutar do seu prazer.

A libido –

A intensa arte da felação.

Ensandecido pela proporção da lascívia,

O corpo reagindo a cada toque.

A alquimia de teus retoques,

A fêmea embevecida.

Como não deseja-lo eternamente?

Não há prazer maior do que proporciona-lo à outra pessoa.

Mesmo me sentindo saciada por alguns instantes, Fernando continuava a arremeter na boceta inchada, fazendo-me completamente fissurada nele.

Eu sentia as suas nuances entrando em harmonia com a minha, desejando que fosse para sempre.

Inerte em meus devaneios fui despertada pelo seu corpo estremecendo no meu, completando a felicidade por estarmos juntos.

Instantes depois, sorrindo depois de sair de mim, até cogitei a ideia de uma cerveja para comemorar o nosso momento.

Conversas –

A satisfação estampada em nossos olhares.

Como deixar que tudo isso se perca?

Um banho para relaxar mais do que já estávamos.

O momento de dormir.

***

Na manhã seguinte,

O café a dois.

Novamente em seu quarto,

Ele trancando a porta, sabia perfeitamente o que desejava, então eu lhe dei.

Em sua frente comecei a me despir, acariciando os meus seios e me tocando.

- Ui! Que delícia! – Ele me falava.

- Você quer? – Eu o provocava.

- Eu quero! – Ele me dizia.

- Toma! É todo seu! – Eu lhe respondi.

Eu me coloquei na posição encostada no armário, abrindo as minhas pernas, acariciando-o com os pés, instigando-o, também me tocando.

- Que delícia! – Ele me dizia.

- Tem que comer para saber como está! – Eu lhe provoquei.

Não se contendo, Fernando partiu para cima de mim, querendo meter o cacete na boceta.

E não o deixando, fazendo sinal de negativo com o dedo...

- Agora você vai comer o meu cu! – Eu lhe falei com firmeza.

- Só se for para já! – Ele me respondeu.

Levantei as minhas pernas, abri as nádegas para que pudesse se encaixar em meu corpo.

Penetrando-me –

Provocando a dor –

Desejava-a com toda a sua intensidade.

Apertava os seios intumescidos, com ele segurando as pernas e me socando.

O meu corpo delirava de prazer -

A sensação de poder, de suportar a pressão.

Ele me conhece, sabe do que gosto, com isso me alucinava, fazendo com que também equalizasse em minha sintonia.

Somos iguais –

A encarnação da libido –

Fogo e prazer.

A miscelânea do desejo,

Os meus lábios vaginais quentes e macios,

Escorregadios na missiva da lascívia.

A voluptuosidade na tormenta,

O rabo apertado.

Demonstrando a minha insaciedade,

Alimentando a inércia carnal.

O que acontecia – Intenso,

Na libertinagem do nosso âmago.

Os dois vagando por dimensões desconhecidas,

Entrando em êxtase.

Deixei-me derramar oferecendo todo o meu prazer ao Fernando, como quem oferece algo mais precioso do que possui.

Mordendo-o com os lábios anais e a boceta convulsionando de prazer.

Fernando se encontrava tão embevecido que não demorou a exsudar em meu cu, devolvendo-me o prazer de sacia-lo.

- Estou ficando muito mal acostumada com essas manhãs! – Eu lhe falei.

- Eu também! – Ele me respondeu.

Tudo foi tão mágico –

Tão incrível –

Que simplesmente desejava guardar aquelas horas de prazer somente para nós.

***

Infelizmente, não possuímos o controle de tudo, e os atropelos do destino acaba nos levando para outros lugares. Até conhecidos, mas que nunca desejamos voltar.

***

O meu desejo por Fernando permanece latente não somente no corpo, como também na alma. Para que dias e manhãs assim, possam se repetir.

Porque antes de tudo isso, existe um sentimento maior, que perdurará para toda a eternidade.


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