Fantasias... Fetiches...
Por mais que não sejam compartilhados, sempre povoaram e
continuarão povoando a fantasia dos seres humanos, até os ditos mais puritanos.
Algo que sempre me chamou a atenção foram os designers de caminhão.
E pesquisando... Descobri que muitos são praticamente um quarto no interior da cabine para o
descanso do motorista, com camas até mesmo do tamanho de casal. Não tem como
não fantasiar neste momento.
Um tempo atrás compartilhei esse fetiche com o meu Cafajeste que apenas ensaiava as nossas
saídas, não consumando o ato, deixando-me na vontade.
Um bom tempo ficamos sem manter contato. O que me levou a
crer que esse filho da puta havia me esquecido.
Ele sabe que é o motivo de minha ladainha de palavrões, não
por raiva, mas sim por vontade - Por tesão.
***
Após mais uma semana de trabalho, em plena sexta-feira à
noite, quando me preparava para dormir, ou quem sabe escolher um filme em
qualquer canal de streaming para
assistir, o celular soou estridente em minha cabeça, e ao atender... Qual não foi a minha
surpresa: Era o..., ou melhor, o
Cafajeste dando o ar da graça.
Finalmente, ao
aceitar a ligação, ele parecia ansioso, esbaforido durante os
cumprimentos, e eu o xingando é claro!
- Estou aqui te esperando no estacionamento do shopping...
Com uma surpresa é claro! – Ele foi logo me avisando.
- Como assim? De surpresa? – Eu lhe interroguei.
- Não aceito não como resposta! – Ele continuou.
- Só pode está louco! – Eu lhe falei.
- Louco para comer essa boceta e esse cuzinho rosado que só
você tem! – Ele continuou firme.
- Você sempre direto! – Eu comentei.
- Será bom trazer algumas trocas de roupas, tênis, roupa de treino e casaco. Se bem que talvez
não precisará de muito, tenho lençóis comigo! – Ele me avisou.
- Pode me explicar isso direito? – Eu lhe perguntei.
- Eu lhe disse que é surpresa! Mas se gostar, poderemos
passar o final de semana juntos! – Ele me respondeu.
- Agora me deixou curiosa! Aguarda-me em meia hora. É só o
tempo de pegar o essencial e colocar na mochila. – Eu lhe expliquei.
- Tudo bem! – Ele concordou.
Tão logo desliguei, peguei algumas peças de roupas e o
necessário para higiene pessoal. Se por acaso, precisasse de algo, compraria no
caminho.
Não sabia para onde estava indo, quando decidi embarcar
nesta loucura.
No uber avisei que estava a caminho.
Ao chegar ao estacionamento do referido shopping, ele a me
ver, ligou-me outra vez e me direcionou para o lado que deveria seguir. Tal
qual não foi a minha surpresa: O Cafajeste estava na direção de um caminhão, o
que me deixou de queixo caído.
- Eu não te avisei que era uma surpresa? – Ele me perguntou
sorrindo.
- Jamais passou pela minha imaginação que te encontraria
assim... – Eu o respondi.
Ele prontamente desceu da cabine, pegou a minha mochila, e
abriu a porta para que pudesse acessar o interior do automóvel apoiando-me com a mão, tirando uma casquinha do meu corpo.
- Você não perde tempo, né? – Eu lhe perguntei.
- Com você? Claro que não! E além do mais, sei que você
gosta! – Ele me desafiou.
- E adora me provocar com esse volume por entre as pernas! –
Eu exclamei.
- Bom... Como te falei,
faremos uma pequena viagem. Tenho certeza que amará o lugar que escolhi.
É bem o seu jeito... – Ele me avisou.
- Tudo bem... Surpreenda-me ainda mais! – Eu concordei.
- Seja bem vinda à nossa espaçonave particular! Se está
conosco, então é nossa! – O Cafajeste
falou brincando.
- Como conseguiu essa nave poderosa? – Eu lhe indaguei.
- É da empresa de um amigo, ou seja, ele me emprestou! – O
Cafajeste me respondeu.
- Deve ser muito amigo mesmo para confiar em você. Outra coisa: E o compartimento de carga? Está
vazio? – Eu lhe indaguei.
- Pode ficar tranquila.
Eu conferi, e não tem nada! – Ele me respondeu.
- Agora posso respirar aliviada! – Eu exclamei.
- Pronta para seguir viagem? – Ele me interrogou.
- Agora sim... Prontíssima! – Eu lhe respondi respirando
profundamente.
Então, acomodados o
Cafajeste deu a partida. Entreolhávamos com um misto de ansiedade e tesão, com um brilho no olhar.
Só em pensar em infinitas possibilidades, a boceta ficava molhada.
Sempre tive o interesse por designers de caminhões e, de
repente, possuir a oportunidade não
somente de entrar em um, como também usufruir de uma viagem na companhia do meu
delicioso Cafajeste.
Nuances de tesão pairavam pelo ar incendiando a ambiência. A
minha respiração estava ofegante, e ele
me reconhecia em cada detalhe, quando desviou um pouco o olhar em minha
direção, sorrindo um para o outro com inúmeras expectativas.
- Eu sei o que deve está pensando, mas precisamos seguir para chegarmos ao local
da surpresa! – Ele ponderou.
- Confio em você! – Eu exclamei.
Passado mais da nossa euforia, depois de seguirmos três
horas pela estrada, decidimos estacionar em um posto de gasolina para abastecer,
fazer um lanche rápido. E ali próximo,
também existia um estacionamento caso os caminhoneiros decidissem
pernoitar.
O desejo e a vontade se aflorando em nossos corpos, antes
que pudéssemos continuar o nosso trajeto, com ele sentado na direção e eu ao lado, tirei-o de dentro da calça
jeans comecei a chupá-lo com vontade... Uma pica deliciosa, cheia de veias,
rosado, que com o atrito de minhas sugadas, deixava-o vermelho. Como não havia
movimento no local, os nossos gemidos eram inevitáveis. E ajoelhada sobre o
banco, ele levantou o meu vestido, retirou a calcinha, percebendo o grau do tesão, metia os dedos, provocando-me. Não demorou muito para que sentasse em sua rola,
cavalgando. Ele apertava os meus seios, e eu mordia os lábios, o sugava com a
boca inferior.
As minhas reações –
Subia e descia –
Até que me rendi a um orgasmo quente e intenso,
O meu corpo ainda reagia à explosão de prazer, quando senti
o jato de leite a me violentar.
Ah que delícia toda essa satisfação na alma.
E antes que pudéssemos continuar o nosso trajeto,
ele sugeriu para que pudesse me deitar e descansar um pouco, assim me acostumaria com a cama em movimento.
Ao ficar descalça,
joguei-me sobre a cama -
Os nossos olhares se encontraram.
- Quantas histórias... Cenas de sexo devem ter passado por
aqui? – Eu lhe perguntei.
- Não se preocupe! A roupa de cama trouxe de casa! – Ele me
respondeu.
- Isso é bom... Mas não disfarce! – Eu lhe falei.
- Vamos nos concentrar no presente! – Ele ponderou.
- Eu sei... Então,
vem aqui, vem... – Eu lhe falei, puxando-o pela mão, trazendo-o para perto.
- Safadinha! Sei que está viciada nesse picolé de morango! –
Ele me falou se rendendo a minha investida.
- E você não? O que estamos fazendo aqui? – Eu lhe
perguntei.
- Somente para passear... – Ele continuou.
- Quem não te conhece te compra. Como eu te conheço muito
bem, relaxa! Pois, faremos uma excelente permuta a favor desse passeio! – Eu
lhe falei.
- Relaxar... O que mais gosto de fazer ao teu lado! – O
Cafajeste me confidenciou.
Com o veículo totalmente trancado, terminamos por desfazer
de nossas roupas, observando as luzes artificiais ao lado de fora, e ali dentro a luxúria exalando em
nossos poros.
As suas mãos deslizaram firmes e sutis em minha pele,
fazendo-me arrepiada. Ele achou graça ao tocar o membro teso, estremeceu
desfazendo toda a ansiedade do
momento... O olhar fixo. As palavras não se faziam necessárias no interior da
cabine.
A sua simples presença me excitava –
Desperta a voluptuosidade e toda a surpresa, não havia como
ser de outra maneira, rendemo-nos à
excitação.
Inclinando o meu corpo,
cai de boca em sua perfeição, o líquido seminal escorria da glande me
convidando para sorvê-lo como um delicioso sorvete, e foi o que realizei.
As suas reações reverberavam pelas sensações em meu corpo,
empinando bem a bunda, conforme as suas investidas ele me presenteava com
tapas, atiçando o nosso tesão.
Tenho a certeza de quanto é delicioso, e com o passar dos
anos está ficando cada vez melhor, como vinho em sua melhor safra.
Nada mais é prazeroso
do que demonstrar a vontade de passar horas praticando essas loucuras. Ele sabe
perfeitamente ler em braile os meus ensejos. Puxando-me para o lado até
conseguir alcançar e me tocar no ponto mais sensível do meu corpo molhado de
prazer. A boceta chorava de vontade por sua rola deliciosa, estava viciada,
sofrendo de abstinência. Mas eu queria aproveitar cada segundo da arte de dar e
receber prazer. E estávamos os dois distantes de casa, sem nos preocupar com ninguém.
Conforme investia sobre a sua ferramenta, só faltava me
engasgar por tanta ânsia. Os dedos me
penetravam ágeis, cessava por um tempo de sugá-lo. Não queria que gozasse logo
para continuar com a nossa festa particular. Afinal de contas, transformamos o
caminhão em um quarto de motel.
Joguei-me por cima do seu corpo, invertendo o meu realizando
um quentíssimo sessenta e nove. O Cafajeste mordia as minhas nádegas, dava
tapas, posicionando o dedão, começou uma massagem anal, e com a ponta da
língua agraciava o clitóris com o toque
delicado, proporcionando-me um prazer intenso.
Sugava-o –
Sorvia-o –
Massageava-o com dedos e língua –
Uma mistura de fluídos infinita,
Em nossa sinfonia de gemidos, sussurros e gritos.
- Isso aqui está muito bom, mas pode melhorar! – Ele me
falou.
- Mostre-me! – Eu lhe pedi, retirando-o da boca.
Rapidamente fez com que me colocasse de lado, desferindo uma
tapa mais forte em minha coxa, encaixando-se por detrás de meu corpo, roçando o
cacete por entre os meus lábios vaginais, em uma sensação maravilhosa, porém,
não via o momento em ser preenchida. No entanto, o Cafajeste brincava com as minhas entradas,
penetrando dois dedos em meu rabo que
piscava.
- Que delícia esse teu cu! – Ele me falava.
- Cafajeste! Safado! – Eu lhe xingava.
- Isso! Continua! Amo você bem puta! – Ele me ordenava.
Com a outra mão puxava os meus cabelos.
Ao segurar firme em meus quadris, direcionou o cacete em
direção à boceta, e de uma só vez saiu
rasgando, o que me fez gemer mais alto.
- Puta! Gostosa! Cachorra! – Ele continuava.
- Fode... Foda-me Cafajeste! – Eu lhe pedia.
- Com todo prazer! – Ele me dizia.
- Filho da puta! Fode a tua cachorra! – Eu o implorava.
O Cafajeste arremetia com força de encontro
ao meu corpo, transmitindo um enorme furor na inércia de nossos
movimentos. Alucinada, piscava a borda anal, instigando-o.
- Está doida para me dar esse rabo, não é sua vadia? – Ele
me perguntou.
- Filho da puta, ordinário.
– Eu o instigava.
- Não seja por isso!
– Ele exclamou.
O Cafajeste então saiu da boceta, e colocou a cabeça na
entradinha do meu rabo, e aos poucos foi investindo até que finalmente o sentindo por completo, comecei a fazer
nuances de sucção, massageando-o com a boca anal.
- Sabe que adoro isso em você. Sabe exatamente o que fazer,
proporcionando-me o prazer. – Ele me dizia ofegante.
- Simplesmente Cafajeste... Puto... Cachorro... Sempre me
surpreendendo por ser tão gostoso! – Eu lhe falei por entre gemidos.
- Puta! Safada! Eu sei que é disso que você gosta!
Então, toma! – Ele me falou.
- Isso... Foda-me na cabine desse caminhão! – Eu lhe pedia.
O Cafajeste continuava com os seus açoites em tremendo delírio. Só em pensar que em
nossas rapidinhas ele se tornava um furacão, imagina agora com tempo para
preencher todos os meus buracos. Como não sou boba, queria aproveitar tu-di-nho com ele roçando e também brincando
com a boceta.
Intercalava me tocando, e reagia rebolando -
Remexendo os quadris, pedia para cessar os movimentos e
batia com a bunda de encontro a sua tora
cada vez mais rígida.
Como é delicioso foder com esse homem!
O meu corpo emitia sinais de que gozaria, e ele se segurando
para não fazê-lo rápido, quando ao me
estocar com mais força, estremeci em uma expansão frenética, contorcendo-me.
Ele segurou com firmeza em meus quadris, e se deixou derramar inundando o meu
rabo com muito leite, enquanto, sorríamos não acreditando na loucura que
acabávamos de realizar, permanecendo caídos sobres os lençóis molhados por
nossos fluídos e suor.
Após alguns minutos de conversa, percebi que ele havia
pensado em tudo, e levado pacotes de lenços umedecidos.
Quando em determinado
momento, avisou-me que poderia dormir um pouco que ele continuaria a viagem,
pois queria me levar a um lugar. Mas como depois de tanta euforia?
- Você está bem? – Ele me perguntou.
- Sim! Obrigada! – Eu lhe respondi.
- Então, podemos
seguir? – Ele me perguntou já na direção.
- Sim comandante! – Eu lhe respondi brincando.
Por alguns minutos permaneci observando o céu iluminado com
a sensação de paz. Sabia que poderia confiar nele, até que finalmente adormeci.
***
O dia estava quase amanhecendo...
- Não percebi o momento que se deitou ao meu lado... – Eu
lhe falei.
- Não quis acordá-la antes. Você está bem? - O Cafajeste
quis saber ao me chamar.
- Estou sim... Obrigada! E você? – Eu lhe perguntei
retribuindo a gentileza.
- Estou maravilhosamente bem com você aqui! Bom... Segura esse cobertor, ainda está
friozinho lá fora. – Ele me respondeu.
Ao deixarmos o caminhão,
descobri que estávamos em um camping, com vários carros, ônibus,
motorhomes, e nós dois de caminhão. Somente conhecia lugares assim
através de postagens pela internet.
- Onde estamos? – Eu lhe perguntei.
- Em São Tomé das Letras! – Ele me respondeu.
- Não acredito! – Eu lhe falei pulando em seu pescoço.
- Para você saber que apesar de informais as nossas
conversas, presto atenção em cada detalhe. – Ele me pontuou.
- Você é incrível! – Eu exclamei.
- Fico feliz que está gostando, mas precisamos seguir para a
primeira surpresa. – Ele me avisou.
Poucos minutos faltavam para o sol nascer. Foi somente o
tempo de lavar o rosto e escovar os dentes. Nesse ínterim percebo a
movimentação pelo camping, pessoas seguindo por uma mesma trilha, no intuito de
subir em uma enorme pedra, lá poderíamos observar o grande espetáculo da vida:
O amanhecer!
Como não estávamos acostumados, caminhávamos um pouco desajeitados, portanto,
conseguimos.
Entre os casais presentes, também havia famílias, e um clima
de romance entre nós dois. E eu totalmente deslumbrada com aquela visão, até que os primeiros raios solares começaram
a despontar, quando finalmente o grande astro rei apareceu, todos o
aplaudíamos. Entusiasmados, beijávamos, e ele sentia que estava agradecida pelo
presente, por desfrutar da oportunidade por está viva e presenciando tal
espetáculo.
Algumas pessoas levaram garrafas de café e compartilhavam com os demais em um clima de
harmonia. E todos tínhamos a preocupação em não deixarmos rastros, preservando
a natureza que ali se faz intocável.
Apreciávamos cada instante juntos, até que as demais pessoas
começaram a se dispersar. Namoramos um pouquinho, e depois foi a nossa vez de
retornar para o camping.
Como ele havia providenciado tudo, levou alimentos para o
nosso café da manhã em uma cesta. No camping havia lugar para prepararmos
café ou chá de acordo com a nossa
preferência. Os banheiros separados por gêneros, e tomamos um delicioso banho.
***
No restante da manhã,
nada melhor do que conhecer o lugar, as trilhas, desfrutar da paisagem
exótica e natural, longe da poluição que nos cerca na cidade grande. Claro,
aproveitando as brechas para nos pegarmos de todas as maneiras no meio dos
matos.
Durante a tarde, após o almoço, decidimos descansar, para que a noite
pudéssemos ir para o alto de uma montanha
onde as pessoas relatam que ocorrem eventos ufológicos. Um grupo se
reuniria na entrada principal do camping para seguir em direção ao ponto exato. Prontamente falei que tinha interesse em ir,
e o meu companheiro de viagem logo
aceitou a aventura. Realmente aquele lugar é mágico.
***
À sós no interior do
veículo deitados, conversávamos sobre tudo, sobre as minhas experiências sobrenaturais o que ele achava
interessante. No entanto, precisávamos dormir um pouco, principalmente ele, pois no dia seguinte retornaríamos.
Ele me deixou descansar.
Acordamos com o alarme do celular tocando, antes do horário
previsto.
- Agora você será toda minha! Depois eu te compartilho um
pouquinho com os ETs! – Ele dizia me puxando para perto de si.
- Safadinho! Isso não vale! – Eu lhe falei.
- Eu sei que você gosta,
por isso, que faço. – Ele me respondeu.
- Claro que sim! – Eu exclamei.
Ele abriu o meu vestido, retirou a calcinha revelando toda a
nudez que já conhecia decorada... Dedilhando-me... Comecei a gemer com cada
toque, o meu corpo molhado, transpirando, a boca percorrendo por meus seios,
manchando a pele de vermelho. A respiração de ambos ficando cada vez mais
ofegante.
É fácil ser quem eu sou quando estou com ele, e isso é tão
difícil em tempos atuais, devido às cobranças.
Enquanto, ele me
tocava olhando fixamente em meus olhos. O meu toque também o procurava, nessa
troca mútua de carícias, até que o
encontrei rígido... E ele estremeceu com a quentura e maciez de minhas mãos.
A nossa entrega é inevitável.
A nossa cumplicidade não
havia que ser outra, ainda mais naquele lugar.
O Cafajeste se projetou por cima do meu corpo, e foi se
encaixando devagar na boceta, penetrando... Sentindo cada milímetro de sua
investida, sussurrava com ele me preenchendo.
Envolvia-o com os meus braços –
Rebolava o sentindo em minhas entranhas.
O que acontecia entre nós dois era algo totalmente de pele,
a química que saía faíscas de tanta energia. Porém, acontecia a magia que potencializava todos os
desejos, a libido. A natureza em abundância,
o transcender do sobrenatural. O que acontecia com a transmutação em
sussurros e gemidos, alcançando o êxtase que tanto procurávamos, dançando conforme a harmonia. Impossível não
nos completarmos, e foi o que aconteceu.
O seu peso sobre o meu corpo com os nossos dedos
entrelaçados. O Cafajeste fez a aura entrar em conexão, em oscilações
translúcidas. Um transe surreal, fez com
que expandíssemos em um orgasmo psicodélico, abençoado pela mãe natureza. No
descompasso de nossas respirações em meio aos sorrisos que denunciavam a
satisfação, fazendo tudo valer a pena.
Após passada a nossa euforia, recompondo-nos na correria
para seguir com os outros, se não quiséssemos perder o encontro no alto da
montanha.
***
Um pouco mais de uma hora e meia de caminhada na trilha e lá
estávamos com uma vista maravilhosa à nossa frente com poucas lanternas para a
iluminação. Estava frio, porém,
possuímos uma vista privilegiada do céu estrelado. Um lugar repleto de
paz, e permanecíamos deitados lado a lado sem pronunciar uma palavra sequer,
apenas em contemplação, registrando a experiência em nossa memória, formatando o nosso HD interno.
Longas horas em observação, tentando nos aquecer com chá,
café ou vinho, a bebida ficava por conta
do desejado.
Sem tirarmos o olhar do horizonte conversávamos, interagíamos com os outros compartilhando de
vivências ufológicas. É muito bom quando
há essa interação com respeito,
sem sermos tachados de loucos ou coisa parecida, todos estavam na mesma
vibração. E quando me dei conta, o Cafajeste havia caído em sono profundo.
Não tinha problema,
ele precisava descansar mais do que eu. E o observava, sentindo-me
agradecida pelo esforço que estava
fazendo por me ver feliz ao meu jeito. Confesso que me surpreendeu e muito. E
sorrindo, deixei-o descansar.
Na companhia dos demais, atenta a qualquer sinal de fumaça
de algum planeta. Aos poucos outras pessoas também adormeceram. Não tínhamos
como voltar naquele horário. Assim, como eu poucas pessoas ficaram acordadas, e
o esforço valeu a pena. De repente, três
pontos de luz coloridos começaram a brilhar na imensidão do céu estrelado. Por
um momento, não acreditava no que os meus olhos presenciavam. Não eram estrelas
cadentes pelos movimentos que realizavam, desciam e subiam repetidamente com
tamanha agilidade, desenhando rastros de
luz pelo Universo como se quisessem brincar conosco.
Sem tirar os olhos dos objetos luminosos, no céu,
balançando e tocando o corpo do Cafajeste, fiz com que acordasse para
que também fosse testemunha.
- O que houve? Está tudo bem? – Ele acordou assustado.
- Calma... Olha isso! – Eu lhe falei.
- O que é? – Ele tornou a perguntar.
- Não pergunte nada!
Apenas aprecie e seja testemunha! – Eu lhe falei.
- Realmente você tem razão! Eles existem! – Ele comentou
admirado.
- Sim! Estão entre nós.
Mas somente se identificam quando se sentem seguros! - Eu lhe expliquei.
Essa dança frenética dos ovnis continuou por mais ou menos
meia hora, quando desapareceram por completo. E abraçada ao seu corpo, rendi-me
ao cansaço.
Ao amanhecer, um dos
trilheiros nos acordou para presenciarmos o nascer do sol. E mais uma vez se
tornava uma experiência emocionante e única.
***
Após presenciar mais um espetáculo da natureza, retornamos
ao camping. O grupo foi recebido com uma deliciosa mesa de café da manhã. O meu
par e eu estávamos embriagados de tanto prazer por tudo o que estávamos
experimentando.
Depois de uma pausa para cuidarmos de nossa higiene
pessoal, o Cafajeste me convidou para um
passeio de despedida.
O dia estava propício para conhecermos mais do lugar, já com
uma vontade enorme de voltar.
Atentamente seguindo sempre as marcações das trilhas,
chegamos a uma deliciosa cachoeira. O Cafajeste não hesitou em tirar a camisa e
a bermuda tactel, ficando apenas de sunga Box para dar um mergulho. E o
acompanhei ficando apenas de calcinha e top.
Como resistir ao chamado de nossos corpos em meio a uma paisagem paradisíaca?
Na água,
abraçando-nos, acariciando-nos tão intensamente, parecia que vivíamos somente para nos
completar. O momento apreciado sem o receio de chegar alguém.
Esse puto me agarrava com tamanha fome, girava o meu corpo,
brincávamos com a água, acariciava os meus seios por dentro do tecido, a minha
mão por baixo o acariciava, quando se colocou por entre as minhas coxas
abaixando a calcinha. Também me
acariciando, penetrou-me de uma só vez com tanta vontade, que degustava cada
instante de puro tesão. A libido fazia com que nos devorasse.
- Puta! Safada! Por isso,
que amo foder com você! – Ele falava enquanto me estocava.
- Filho da puta! Gostoso! Foda-me com raiva! – Eu lhe pedia.
- Não seja por isso, cachorra! – Ele falou.
Em dado momento, ele
me direcionou para as pedras, afastando a calcinha, metia o dedo em meu rabo, e
a outra mão fustigava a boceta, proporcionando-me um prazer duplo.
Os meus lábios mordia para não gritar, procurando a sua rola
para punheta-lo... Quando a encostou bem na entrada do meu rabo.
- Adoro esse cuzinho rosado, ele combina perfeitamente com a
cabeça do meu pau...
- De morango! – Eu o interrompi gemendo.
- Isso sua puta! Viu como sabe das coisas? – Ele me
provocava.
- Eu só sei que amo foder com você! E nesse lugar paradisíaco só potencializa o meu
desejo. – Eu lhe expliquei.
- Tenho o maior tesão por você, sabe disso! – Ele falou.
- Ainda bem... Ponto para nós dois! – Eu lhe falei
brincando.
O Cafajeste exerceu maior força, e foi me rasgando com a
tora rígida, enquanto, piscava para
recebê-la, preenchendo o buraco anal.
Ele se agarrava aos meus seios, apertando, procurando o equilíbrio, e no mesmo intento,
apoiando-me na rocha, rebolando,
alimentando o prazer, na inércia,
dosando na medida certa.
- Que rabo gostoso! – Ele exclamava.
- Estou sentindo que está amando! – Eu lhe dizia.
- Como não amar foder essa bunda branquinha e de quebra este buraco rosado? – Ele me
perguntava.
- Foda-me com força,
Cafajeste! – Eu lhe ordenava.
Tentava abafar os gemidos,
Sussurrava palavrões.
Ele enrolava os meus cabelos em uma das mãos, puxando-os...
Xingando-me –
Enaltecida a nosso tesão,
Instigava-me,
Com a nossa loucura.
Sentia-me entregue em meio à natureza,
Rendidos e embevecidos.
Por alguns instantes cessava os movimentos para que pudesse
me sentir. Ao sair abaixava a minha calcinha, abrindo os meus lábios vaginais,
chupando-me bem no centro, dando linguadas no clitóris, o que me fazia
completamente ensandecida, e voltava a penetrar novamente o rabo.
Uma deliciosa brincadeira –
Sentia-o cada vez mais firme,
Aumentando o ritmo, dedilhando a boceta, fez com que me
rendesse ao êxtase, logo em seguida exsudou o meu rabo com muito leite. O
cacete pulsava dentro do meu canal, as veias se dilatando, derramando o elixir
da vida.
- Somos dois devassos! – O Cafajeste concluiu, abraçando-me
por trás, ainda penetrado.
- Os iguais se atraem! – Eu lhe falei rebolando.
- Completamente louca e safada! Já está querendo mais? – Ele
me perguntou.
- Sempre! – Eu lhe falei.
- Vamos dar um último mergulho! Infelizmente, precisamos ir
para não chegarmos tão tarde! – Ele me explicou.
- Tudo bem! – Eu concordei.
- Sinto que está feliz... E é isso o que eu quero! – Ele me
confessou.
- Estou feliz e muito agradecida por tudo o que fez e
continua fazendo! – Eu lhe agradeci o abraçando.
- É isso o que conta e o que vale a pena. Não importa o que
aconteça! – Ele continuou.
Envolvidos em brincadeiras quentes, retornamos pelas
trilhas.
***
Ao deixarmos o camping,
passamos por uma pousada com restaurante e paramos para almoçar, para
depois seguirmos viagem. E no retorno a nossa cidade, ainda realizamos três
paradas.
O Cafajeste tem um fogo que não acaba, fogo de caieira que
combina com o meu, com a nossa essência ninfomaníaca, somos pervertidos,
completamente devassos.
***
Foi um final de semana incrível, onde não dei atenção para o celular, nem
muito menos redes sociais.
A melhor recordação será ter vivido tudo plenamente em
off-line longe da agitação da conexão mundial, e sim um reconectar conosco.
Pois o que teve o maior desprendimento foi a nossa entrega mútua, não somente o
da carne, como também o espiritual em um lugar onde o sobrenatural se faz presente a qualquer momento. Basta com
que estejamos abertos, atentos, livres de qualquer raciocínio e julgamentos.
Amo quando estou ao seu lado e sinto que posso ser quem eu sou.
O Cafajeste me deixou próximo de casa, e seguiu para
entregar o veículo onde nos proporcionamos muito prazer.
***
Em casa, foi quase impossível adormecer relembrando as suas sensações e reações em
meu corpo. E não vendo a hora de
vivermos novas aventuras.
Ao nosso jeito nos entendemos...
Não é meu picolé de morango?
Nenhum comentário:
Postar um comentário