quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Libertinagens corporais - I

 


Há alguns anos estou envolvida com este universo da Internet. Embora, não me mostrando, ou revelando a identidade, como escritora e de conteúdo adulto, muitos leitores sempre nutrem certa curiosidade para me conhecer, saber como sou fisicamente. No entanto, essa atmosfera de mistério é o que mais me fascina.

Durante esse período entre alguns convites recebidos para participar de eventos ou pré-lançamentos acompanhados a coquetéis, confesso que nunca me interessei e não cheguei a confirmar presença em nenhum. Para quê? Se tudo estava indo tão bem do jeito que estava ocorrendo.

Como não tenho tempo hábil para acompanhar todos os influencers em redes sociais, também seria impossível.  Porque eles aparecem como pipoca pulando na panela. Mas há os preferenciais, nutrindo esperança de conhecer alguns deles pessoalmente pelo conteúdo que agregam, aliás, qualquer ser mortal na Terra o teria.

***

Eis que um belo dia, estou construindo, lapidando mais um texto, quando soa a notificação do e-mail. Por força do hábito fui olhar, verificando que seria a o convite do pré-lançamento exclusivo de um livro para influencers e autores do gênero, ou seja, de conteúdo erótico.

Como acompanhava e admirava o trabalho da colega, que depois se tornou amiga, optei por não negar dessa vez, dando-me o prazer de outras companhias e pelo nicho. Com certeza, haveria pessoas interessantes. E para deixar tudo mais empolgante, Brigitte a autora, seria a única que de fato me conhecia.

O nosso contato inicial se deu através da internet. E quando veio passar parte das férias em minha cidade, convidei-a para fazermos um passeio, e conhecer a minha casa, apresentando-lhe o meu espaço de produção. A conversa fluiu principalmente, sobre escrita, o jeito que cada uma produz os seus textos, tornando-se muito significativo.

Para não correr o risco de mudar de ideia, em seguida confirmei a minha presença.

Alguns minutos depois, Brigitte me ligou demonstrando a sua satisfação. E como conhece o meu jeito de ser, ficou combinado de que ela seria a mais discreta possível, não revelando a minha identidade. Tanto que o convite e o material de divulgação estariam em meu verdadeiro nome. Ninguém não ligaria uma coisa com a outra.

***

Os dias se passaram, e nesse meio tempo, auxiliava-a com algumas dicas.

Após dois meses, o aguardado dia chegou para o pré-lançamento do livro da amiga, de mais um título erótico, que tinha tudo e se tornou um grande sucesso. Optei por chegar cedo à cidade, hospedando-me em um hotel próximo para ter tempo suficiente para me arrumar.

Porém, já notaram o quanto sou sistemática?

***

Então, retornando para a tal data...

Ao chegar muito após o horário marcado, o salão do evento se encontrava cheio. Identificando-me, liberaram a minha entrada.

Como sou muito branca, optei por um vestido vermelho claro, unhas em vermelho mais escuro, saltos pretos, bijuterias minimalistas, uma maquiagem sutil e os cabelos levemente presos, as madeixas douradas deram um up no visual.

Não sei se foi porque fui um dos últimos participantes a comparecer, ou se foi o meu decote que chamou a atenção de todos, o que me fez girar a cabeça lentamente para procurar por Brigitte, que por sinal estava deslumbrante em um tubinho preto de látex, ao me avistar veio em minha direção, salvando-me.

- Finalmente, você chegou! – Ela me disse.

- Eu lhe confirmei que viria! Está belíssima! Só estou um pouco atrasada – Eu lhe disse ao cumprimenta-la.

- O importante é que finalmente chegou! – Ela falou baixinho no meu ouvido.

No início, os olhares de curiosidade me perturbavam. Afinal de contas, estava em meu primeiro evento, e as pessoas acostumadas não me “conheciam” e era um pouco assustador.

- Tenho certeza de que todos estão curiosos para saber... Esta é uma amiga pessoal, Baby. Veio especialmente de outra cidade para me prestigiar nesta noite muito importante. Então, sejam educados e a tratem muito bem! – Brigitte me apresentou, fazendo-me prender a respiração.

- Obrigada! Ninguém aqui precisa saber de fato quem eu sou. A noite é sua! Mas confesso que está sendo legal ver a expressão de curiosidade deles! – Eu lhe falei brincando.

- Desculpe-me, carne fresca! Quem não aprecia uma novidade? Não se preocupe! Você como ninguém sabe até onde pode ir, ou impor limites! Aproveita! – Brigitte me falou.

- Pode deixar! Obrigada mais uma vez. Vim aqui para celebrar o seu talento. E pelo pouco que explorei está sensacional. – Eu lhe falei.

- Então, explore todas as possibilidades, você merece! – Brigitte continuou.

- Todos nós merecemos! – Eu exclamei.

Brigitte precisava dar atenção aos demais convidados e autografar mais exemplares de seu livro. Claro, que logo fui garantir o meu.

 

Interagia com algumas pessoas. E por ser amiga da grande celebridade da noite, as pessoas se aproximavam para saber amenidades e usava isso como desculpa para flertar. Não desconfiavam da minha aptidão pelo gênero, por conversar abertamente sobre o cenário de romances erótico em expansão. Isso é uma arte que denota todo o conhecimento do comportamento sexual da humanidade em muitas áreas a serem exploradas.

Entre os presentes, observava a maneira de se portar de cada um. Uns querendo aparecer mais do que os outros, principalmente, os sinais. Por mais que fossem sutis, havia uma atmosfera que exalava tesão, podia notar as expressões corporais através de movimentos cadenciados, e por vezes, abruptos. Em meio à conversão social de casais que desejavam muito mais do que ler as suas fantasias sexuais nas páginas de um livro recheado de erotismo. Mas sim, toca-lo de todas as formas e saboreá-lo por qualquer boca em total intensidade. A excitação, à busca pelas realizações de fetiches era palpável.

Como boa observadora que sou isso estava latente, principalmente, nos olhares de curiosidade e cobiça sobre o meu corpo. O cheiro de excitação estava em minhas narinas, homens e mulheres tentando chamar a minha atenção e me atrair de alguma forma. Às vezes, sentia-me um pedaço de carne exposto no açougue, aguardando quem pudesse pagar para degusta-lo.

***

A noite transcorria tudo bem, falava com algumas pessoas, impondo certos limites em suas observações. Por ora, troquei algumas palavras com Brigitte.

Quando em um determinado momento, finalmente avistei alguém que me chamasse à atenção.

- Como não notei esse homem logo? Como se escondeu?  – Eu me perguntava degustando mais uma taça de vinho.

Ele estava em um grupo de amigos mais afastado. E claro, que tentei me aproximar.

Em uma primeira investida, olhando em sua direção, sem querer fui atropelada por um armário, e ao olhar a placa, era uma foto cópia do outro convidado, mas estava com uma blusa diferente.

- Sim! Os dois eram iguais!

Ele percebeu o meu espanto ao olhar para o alto, em seu rosto por ser mais alto do que eu.

- Desculpe-me! Essa não foi a minha intenção. Sem querer derramei bebida em seu vestido! – O rapaz se desculpou.

- Tudo bem! Não tem problema! Daqui a pouco irei embora.  – Eu lhe expliquei.

- Logo agora que tive o privilégio de falar com você? – Ele me surpreendeu.

- O meu voo está marcado para a parte da manhã. – Eu lhe expliquei.

- Baby... – Ele falou.

- Sabe o meu nome! – Eu lhe interrompi.

- Sim! Ouvi no momento em que a Brigitte lhe apresentou. Sou o Bento. – Ele continuou.

- Muito prazer! – Eu lhe falei apertando a sua mão.

- O prazer é meu! – Ele contribuiu a gentileza.

Para continuarmos a conversa, comentei sobre o atual livro de Brigitte. Era por ela que estávamos ali. As dissertações fluíam. Bento se mostrava um homem muito inteligente, desses que uma escritora tem assunto. Sem falar no sex appeal e o seu perfume me atraía. Havia um flerte sadio no ar, insinuações com determinadas palavras e assuntos. O seu porte físico me deixava completamente excitada, a calcinha molhada. Alto, forte, os músculos trabalhados em horas na academia. A sua pele negra em contraste com a minha. O que me fazia cocriar várias cenas em minha fértil imaginação de um conto erótico.

Estávamos tão envolvidos em outra dimensão de libido, que não percebemos a aproximação de outra pessoa. E ao olhar para o lado, notamos o seu irmão, totalmente idêntico a ele, que me apresentou ao clone.

- Quero saber se vem conosco? – Benjamim falou.

Bento estendeu a pergunta a mim.

- Não sei se é uma boa sugestão. Já lhe falei sobre o meu voo. – Eu lhe respondi.

- Não precisa ficar o tempo todo. Quando desejar ir embora, deixamo-la no seu hotel. Pode confiar! – Foi à vez de Benjamin demonstrar interesse em minha presença.

- Tudo bem! Só preciso me despedir de Brigitte e pegar o meu livro. Podem me aguardar lá fora? – Eu quis saber.

- Claro, que sim! – Os dois responderam uníssonos.

 

Não demorei muito a reencontra-los, estavam com mais três amigos, e fui apresentada. Dividimo-nos em dois táxis.

Os dois ainda me fizeram sentar entre eles, no meio me senti perdida por entre montanhas de músculos.

- Ah! E aqueles sorrisos? – Eu pensava.

A bolsa e o livro sobre as minhas pernas, conversas e olhares fixos em minha direção.

- Você me perdoou né? – Bento quis saber.

- Pelo o quê? Não entendi. – Eu lhe falei sorrindo, fazendo-me de desentendida.

- Pela bebida em seu decote! – Bento se justificou.

O olhar de Benjamim foi direto em meus seios.

- Essa é uma excelente cena para figurar no próximo livro de sua amiga. Como será que ela a descreveria? – Benjamin comentou com certo tom de maldade estampada na voz.

- Você pode lhe mandar um direct lhe perguntando! Ela é a escritora! – Eu lhe respondi.

- Sempre estou lendo o blog de outra autora. O nome dela é parecido com o seu Baby, mas nunca se mostrou. Ela é bastante misteriosa. Não entendo o motivo. Pois os seus textos são tão bons e fazem sucesso. – Bento ponderou.

- É só coincidência! – Eu lhe falei.

- Estou curioso! – Benjamin soltou de repente.

- Com relação à que? – Eu lhe perguntei.

- Para saber qual foi a bebida que o Bento derramou em seus peitos, ou melhor, decote! – Benjamim nos respondeu sem jeito.

- Também queria sentir o sabor do vinho branco com brancura de sua pele! – Bento continuou.

 

Não sei se foi a proximidade dos rapazes com a mistura do álcool, mas toda aquela sinergia do lançamento do livro erótico deixei me levar... Abri as pernas em concordância.

Bento colocou os objetos que estavam sobre o meu colo ao seu lado no assento, abaixando a alça do meu vestido. Benjamin o ajudou, e sem o menor pudor começaram a sugar os meus seios. As suas mãos passeavam em câmera lenta por minhas coxas, e dedilhavam o clitóris por cima da fina calcinha molhada.

A noite estava ficando melhor do que encomenda –

Os seus corpos me espremiam.

Os volumes  roçavam em meu corpo, a me cutucar,

Dedos em minha boca para abafar os gemidos.

Não demorou em quê em meio à loucura, rendesse-me ao êxtase.

- Você é simplesmente maravilhosa! – Benjamim exclamou chupando o dedo.

- Concordo plenamente em gênero, número e grau. – Bento concordou.

O motorista estacionou no local que ficaríamos.

- É melhor irmos para outro lugar! – Benjamim sugeriu.

- Concordo! Se sairmos desse jeito... - Bento falou.

- Vocês serão presos por atentado violento ao pudor! – Eu continuei.

Nós três caímos na gargalhada.

- Sugiro um de nossos apartamentos! – Bento ponderou.

- Ok. Vamos para o meu então, por ficar mais próximo. – Benjamim continuou.

- Tudo bem! – Eu concordei.

Benjamim forneceu o novo endereço e enviou mensagem para os outros amigos lhes avisando sobre um imprevisto, mas que estava tudo bem.

No trajeto, acariciava as ferramentas por cima do tecido. E louca de tesão, imaginava o título para o próximo conto: Fodida pelos gêmeos.

Bento como lesse os meus pensamentos pegou o livro escrito por Brigitte...

- Já estamos quase chegando. E verifica para não nos esquecermos de nada! – Bento nos falou.

- Verdade! Só estou pensando no que essa boca poderá fazer por mim, ou melhor, por nós! – Benjamim retificou.

Ao pararmos na portaria, Benjamim acertou a corrida.

A minha roupa estava completamente amassada e seus volumes mais que evidentes.

- Comportem-se! Não quero ser expulso do prédio! – Benjamim nos pediu em voz baixa.

De mãos dadas com o Bento, precisamos nos conter no elevador. Tão logo adentramos no apartamento, ele largou os meus pertences sobre o bar e, serviu-nos um delicioso vinho.

Benjamim não perdeu tempo, foi logo me despindo, enquanto, ajudava-o com a própria roupa e Bento também fez o mesmo se despindo.

Os dois ficaram me girando para apreciar as curvas de meu corpo, a tela a ser pintada e esculpida. Benjamim me pegou no colo, e me girando no ar, colocou-me sentada sobre o encosto do sofá, abrindo as minhas pernas, plenamente exposta, os dois se colocaram de joelhos, e se intercalavam me chupando, enfiando dedos na boceta, contorcia-me toda sendo servida por eles: Dois negões! E me concentrava para não gozar outra vez tão rápido.

Bento me segurou como se eu fosse uma folha de papel e me ajoelhando sobre o sofá com eles na minha frente, foi a minha deixa para suga-los, tamanha preciosidade. Eram enormes combinando com a estatura corporal de ambos. Mal cabia em minha boca, o que me fazia ter ânsia, mas desistir jamais. O suor escorrendo por meu corpo, desgrenhando os cabelos, molhando com fluídos corporais.

Benjamim se deitou sobre o tapete, montando sobre ele, encaixei-me cavalgando. Bento me tocava, circulava dedos no clitóris, em meu orifício anal, o que me fazia mais empinada. Não demorou muito para que batendo com a sua estrovenga em minhas nádegas, aos poucos foi me penetrando.

A pele totalmente arrepiada, tornando-me o recheio de um delicioso sanduíche. Benjamim sugava e apertava os meus seios, Bento segurava em meus quadris sincronizando os nossos movimentos entrando em harmonia, devolvendo-me uma sensação de poder.

Por mais que estivesse à vontade no evento de Brigitte, havia um resquício de preocupação. Nunca tinha aceitado nenhum convite desse gênero, o de a única pessoa conhecida seria a própria Brigitte. Algumas delas só tinha o conhecimento através das telas. Quanto a Bento e Benjamim conhece-los foi uma grande novidade e estava com eles atolados em minhas entradas, e o que mais queria era aproveitar bastante deles.

Bento puxava os meus cabelos, batia em minhas nádegas, fodia-me como um verdadeiro macho, enquanto, o seu irmão não deixava a desejar.

Os dois investiam ao mesmo tempo sobre o meu corpo, arregaçando os buracos, o clitóris completamente intumescido, roçando no pau de Benjamim. Com o atrito, deixava-o mais teso, com a fricção Bento mais empolgado, e percebendo-os na iminência de gozarem, pedi para que cessassem, e aumentando o ritmo do rebolado – Gemendo mais e mais alto, - Esfregando-me com força no tórax de Benjamim, expandindo-me por entre gritos e sussurros, apertando os cacetes, mordendo-os com as bocas inferiores. Bento brincava com o clitóris como se me torturasse em uma agonia deliciosa, forçando o cacete em meu rabo, sentindo a respiração de ambos ofegantes, em contagem regressiva os dois gozaram, exsudando leite mutuamente em meus buracos.  Mal correspondia aos seus comandos, e rebolando sinuosamente falando palavrões até se acalmarem.

Bento ao se retirar, deixei-me cair sobre o corpo de Benjamim.

- Quem diria que aquela pessoa demonstrando certa timidez, de repente, revelou-se uma puta mulher! – Bento comentou.

- Não conheço a cidade.  O que me fez vir foi o lançamento de Brigitte! – Eu lhes expliquei.

- E de brinde ganhou dois negões. – Benjamim brincou.

- Brindes não! Prêmios! – Eu retifiquei.

- Verdade! – Ambos falaram.

- Nada melhor do que usufruir tudo em dobro! – Eu lhes falei.

 

 Continua...





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