quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Libertinagens corporais - II

 


Benjamim pediu para que o irmão preparasse mais uma rodada de bebidas, enquanto, preparava a hidromassagem em sua suíte.

Bento comentou sobre as manchas vermelhas que ficaram espalhadas em meu corpo. Avisei-lhe para não se preocupar, porque era normal quando o sexo tem uma pegada mais forte. E ao nos servir, é darmos o primeiro gole em nossas bebidas, ele novamente pegou o livro que estava sobre o balcão, e abriu justamente na página em que Brigitte fez a sua dedicatória. A sua expressão foi de surpresa, permanecendo de queixo caído e me olhando fixamente.  Logo em seguida, percebi o que havia acontecido e tentei disfarçar. O que não adiantou muito.

- O que houve? Será que a Brigitte fez algum desenho fálico?  - Eu lhe perguntei.

- Não acredito! Você é a... – Bento me perguntou.

- Sim! Desculpe-me por não ter falado antes! – Eu lhe respondi.

- Falei sobre você no carro. Por isso, que fez aquela expressão de desentendida, como se nunca tivesse ouvido falar. – Bento pontuou.

- Só não queria que soubesse. – Eu retifiquei.

- Não entendo! As pessoas falam de você, comentam sobre o seu trabalho. – Bento continuou.

- Compreendo a sua indignação.  Mas nem todo mundo é chegado aos holofotes. Esse não é o meu lugar! As pessoas têm que gostar de mim pelo o que sou, e não pelo o que escrevo. – Eu lhe expliquei.

- Sinceramente? Respeito e muito o seu modo de pensar, mas se algum dia mudar de ideia conheço pessoas interessantes para lapidar e engajar ainda mais o seu talento. – Bento reinteirou.

- Obrigada! – Eu lhe agradeci.

- Que caras sérias são essas? O que foi que eu perdi? – Benjamim quis saber.

- Pode mostrar a dedicatória para o seu irmão... – Eu falei.

- Sério? Não acredito! Uma escritora erótica no meu apartamento! – Benjamim falou sorrindo.

- Vocês são demais! – Eu exclamei.

 

- Já terminou a sua bebida? – Benjamim me perguntou.

- Sim! – Eu lhe respondi.

Ambos se entreolharam e formaram um assento com os braços fizeram com me sentasse, avisando que seria um tratamento VIP, exclusivo. E os dois me levaram para o quarto de Benjamim, em direção à hidromassagem.

- Se soubesse que receberia essa cortesia, teria vindo antes! – Eu brinquei com eles.

- Quem manda ser invisível? Para que esconder tanto talento e gostosura? – Benjamim retrucou.

- Mas agora que está aqui, que tal recuperarmos o tempo perdido? – Bento falou sorrindo e repleto de más intenções.

Como não caberíamos os três na hidromassagem, Bento se sentou ao meu lado, Benjamim permaneceu na borda com os pés para dentro. As suas mãos me acariciavam em meio à espuma, dedos vasculhavam o meu corpo, de joelhos tomei posse de seu cacete que apontava para o teto, e antes que pudesse degusta-lo, beijou-me com tal ânsia. Bento me penetrava com os dedos, enquanto, chupava o seu irmão, ele veio por detrás, segurando-me pelos quadris, gemíamos alucinadamente.

Bento me estocava com firmeza –

Os seus dedos passeavam pelo clitóris.

Benjamim segurava os meus cabelos na altura da nuca, acariciando-me.

Realizávamos uma entrega exponencial,

A consumação de uma fantasia por parte dos rapazes, ao mesmo instante se reverberando com a minha essência contagiando a todos.

Com as provocações –

As reações despertas não me faziam pensar em nada, nas redundâncias, apenas na oportunidade de viver e guardar na memória tudo o que experenciava.

Bento e Benjamim estavam se mostrando excelentes anfitriões, proporcionando-me duplo prazer.

Degustava com todo afinco da tora de Benjamim: Grande e grossa que mal cabia na boca, porém, esforçava-me e lambendo a glande, deslizando a língua tesa, misturando à lubrificação natural com a saliva. E notando a sua entrega... Jogando a cabeça para trás – Gemendo e sussurrando, na composição de uma sinfonia.

- Sempre te imaginava assim ao ler os seus textos: Completamente intensa e gostosa! – Bento comentou sussurrando ao meu ouvido.

- Não tem como não ser com vocês! – Eu lhe falei entre uma sugada e outra.

- Nem em meu maior delírio sexual, imaginei algo assim ao ler e reler os seus contos. – Benjamim continuou.

- Quantas punhetas...

- Tantas homenagens nessa hidromassagem. Agora você está nela. – Benjamim confessou.

- Eu sou toda de vocês... Aproveitem! – Eu lhes falei.

- Não seja por isso! – Os dois falaram.

- Isso! Fodam-me com vontade! – Eu lhes pedia.

Em seguida Bento me puxou, colocando-me em seu colo, invertendo a sua posição de antes ficando de frente para ele, encaixou-se na boceta. Benjamim por detrás mordia as minhas costas, puxando os meus cabelos, acariciando a boceta... Metendo o dedão no buraco anal, a fim, de senti-lo, continuando o seu intento, alojou-se também na boceta, o que me fez gemer mais alto, e após algumas investidas quase gozando, ele se retirou, posicionando-se no pequeno orifício - Forçava a entrada lentamente.  Bento cessou os movimentos, rebolava para auxiliar Benjamim até que penetrou a cabeça aumentando mais o ritmo, gemia demonstrando satisfação.

Ao senti-lo totalmente atolado, empinava a bunda em sua direção, depois deslizava de encontro ao Bento, repeti essa oscilação algumas vezes, com os rapazes me acariciando e chupando os seios, mordiscando a carne branca, puxando os cabelos, dando-me tapas, xingando-me e me fazendo enlouquecida. Como não me render aos garanhões?  Que também me realizavam como mulher em mais uma dupla penetração.

Ao reiniciar os movimentos tomando para si o comando da situação, eles me fustigavam. As rolas de ébano forçavam em minhas entradas. Quanto mais tinha dos dois, mais queria com a conivência da água desenhando ondas, tornando-se cúmplice de nossos momentos. Por ora, Benjamim enrolou os meus cabelos em uma das mãos, batendo com a outra nas nádegas fazendo a pele arder, concentrando-me em suas ondulações, arregaçando o meu rabo, enquanto, beijava o irmão, enroscando a língua com a dele para sufocar os gritos porque tudo se tornava muito intenso... Ao extremo.

Eles me açoitavam com força –

Como me trouxessem para a vida real.

Os textos por mim confeccionados, retratando fielmente tudo impresso com as letras da luxúria, tatuando cada sensação de libido que exprimi na essência.

Benjamim direcionou as minhas mãos apoiando-as na borda da banheira, imobilizando-me, entretanto, Bento me segurando pela cintura intensificava mais os seus açoites de igual maneira o seu clone.

Impossível não me render ao êxtase. O meu corpo tremia –

A boceta se contraia –

O cu latejava como se quisesse o engolir.

A respiração dos dois cada vez mais ofegantes, espremendo-me entre os seus corpos, saciando vontades – Realizando desejos.

Benjamim me mordia, até que sempre mais rígido fez o cacete golfar toda a abundância de leite, logo em seguida foi a vez de Bento.

Permanecemos um engatado no outro até aterrissarmos novamente no planeta Terra. Porque com toda aquela euforia, dei no mínimo umas mil voltas por todas as Galáxias do Espaço Sideral.

Alguns minutos se passaram, Benjamim se retirou da hidromassagem, ao me levantar prosseguiu me auxiliando para que não caísse, e me puxou para os seus braços.

- Ainda não estou acreditando... Isso é real? Você aqui? – Benjamim me perguntou.

- Claro que sim. Agradeça a Brigitte! – Eu lhe respondi.

- É melhor não.  Ela está pensando que a amiga está dormindo no hotel, e não aqui com dois brutamontes. – Bento comentou.

Ao me soltar, fui em direção ao chuveiro com os dois me acompanhando com o olhar.

- Bom... Sempre recebi convites desse tipo para participar e/ou prestigiar alguém, porém, nunca me senti inclinada. Como Brigitte e eu já possuímos uma relação de amizade por causa da escrita resolvi fazer diferente- Eu lhes expliquei, enquanto, tomava um banho.

- Compreendi o seu raciocínio! – Bento me falou.

- Será que aí não cabe mais um? – Benjamim me perguntou.

- Um não! Dois! – Bento concluiu.

Assim como invadiram os meus buracos, eles penetraram o Box que mal cabia os três me ajudando no banho, passando sabonete pelo corpo, logo deixado de lado, onde mãos eram substituídas por chupadas, lambidas e dedadas em ambos os meus orifícios.

Aqueles dois estavam me deixando completamente mal acostumada. E não há nada melhor do que chupar deliciosos picolés de chocolate com a água nos brindando com a sua sinergia.

Após outra rodada de orgasmos intensos, Benjamim preparou um jantarzinho leve para repor as energias acompanhado de uma garrafa de vinho.

Os três nus desfilando pela casa, resolvemos permanecer na ampla sala para pernoitar o restante da madrugada.

Não sei se por curiosidade ou interesse deles com o meu blog aberto em seus aparelhos celulares, faziam-me algumas perguntas. Quase todas devidamente respondidas. Não é tudo que pode ser revelado. Só sei de uma coisa: Bento e Benjamim são incríveis.

O momento do cansaço chegou ao corpo, não percebi o instante em que adormeci.

***

Ao ser a primeira a despertar e conferindo o horário.

- Não acredito que perdi a hora! Também perderei o voo! – Eu pensei.

E retirando o braço de um deles da minha cintura, acabou acordando.

- Bom dia, Benjamim! – Eu lhe falei.

- Bom dia! Mas eu sou o Bento! – Ele me respondeu.

- Tudo bem.  Mas não vai dar tempo de passar no hotel e ir para o aeroporto! – Eu lhe expliquei.

- Não tem problema. Pode remarcar a sua passagem ao menos para amanhã Que tal? Assim poderemos ir à praia! E pode convidar a Brigitte. – Bento sugeriu.

- Tudo bem... – Eu concordei.

Bento fez às vezes da casa, pois ele sabia onde Benjamim guardava um estoque de escovas de dente novas.

- Por que será? – Eu lhe perguntei.

Bento apenas sorriu.

Enquanto, fazia a minha higiene pessoal, Bento foi preparar o café da manhã, já que não dormiríamos novamente.

Minutos depois, Benjamim se juntou a nossa companhia, completando o trio.

- Nunca me imaginei dessa forma: Em outra cidade, dormindo no apartamento de alguém, com o irmão dele, conhecendo-os somente pelas redes sociais e sem trocar um direct. – Eu lhes expliquei.

- Ao menos está gostando? – Benjamim quis saber.

- Sim! Amando! – Eu lhe respondi.

- Então, vamos fazer valer ainda mais a pena! – Bento falou com a voz embargada de excitação.

Benjamim me colocou sobre a mesa, abrindo as minhas pernas, também os lábios vaginais e ofereceu-me ao irmão que não se fez de rogado e começou a me lamber.

O meu corpo se contorcia, sendo chupada e possuindo a participação de um voyeur.

Após algum tempo...

- Agora é a minha vez! – Benjamim exclamou.

Benjamim veio com a língua em riste, tocando bem na ponta do clitóris já enrijecido, enfiando dedos na boceta.

Cada um possui um jeito especial de me foder.

E depois de quatro sobre a mesa, um veio por baixo me chupando... O outro por cima se deliciando com o rabinho e continuaram com a doce tortura.

Ao me colocarem no chão, posicionando-se lado a lado, chupava-os inclinando o meu corpo para frente. Os dois prestes a gozarem, colocaram-me de bruços apoiada na mesa, revezavam-se me fodendo. Só de pensar que neste momento estaria sentada em uma poltrona de avião, estava sendo fodida...

Deliciando-me –

Gemendo –

Mordendo os lábios para não gritar.

Eles se sentaram com os paus apontados para o teto, intercalava sentando sobre eles, quicando, totalmente inchada de tanto levar tora, pois o rabo ainda estava dolorido de antes.

A brincadeira estava tão deliciosa e ao gozar sobre a ferramenta de Bento, Benjamim veio por detrás e se arremeteu em meu buraco quase de uma vez, logo gozando em seguida.

- Você é simplesmente maravilhosa! – Bento exclamou.

- Pelo jeito a fizemos perder o voo! – Benjamim comentou.

- Eu sei que aqui está muito bom. Mas preciso fazer o check-out no hotel.  – Eu lhes avisei.

- Sem problemas! Vou com você, enquanto, Benjamim põe ordem em tudo, na volta o pegamos e curtimos uma praia. – Bento sugeriu.

- Decidiram sem a minha participação? - Benjamim quis saber.

- Não fique com ciúmes.  Vocês são dois. E um complementa o outro. Logo retornaremos!  – Eu lhes expliquei.

Café da manhã tomado duplamente,  e após mais uma ducha para terminar de despertar, mesmo com o corpo dolorido de tanto levar uma surra de paus.

 

Uma passada no hotel, também em uma loja de biquinis, escolhi um roxo para contrastar com a minha pele. Em uma hora e meia estávamos de volta: A minha pequena mala e eu.

 

No caminho para a praia, liguei para a Brigitte e lhe contei sobre a mudança de planos, e que planos. Mas ela agradeceu o convite, pois teria uma reunião importante e me desejou felicidades.

 

Na praia caminhando na companhia de Bento e  Benjamim, algumas pessoas pensando que eles fossem os meus seguranças até faziam fotos. Porém,  Bento teve a feliz ideia de comprar um chapéu para me proteger do sol, mas não pensou nessa possibilidade.

O máximo possível e não foi pouco, consegui aproveitar,  mas era impossível não relembrarmos  dos nossos momentos a três.  E almoçando em um quiosque, um clima de tesão sobressaiu no ar alimentando a libido. Para a mulher é fácil disfarçar,  porém,  para o homem e, principalmente,  para eles seria um problema e tínhamos apenas um chapéu.

 

- É melhor irmos embora. – Eu lhes sugeri observando os volumes que se formavam.

Dessa vez, não optamos pelo apartamento de Benjamim,  e sim, por um motel muito famoso na região. Afinal de contas, não passava de uma mera anônima.

Ao entrarmos, como estava usando um biquíni e uma canga, eles a puxaram logo. E de quatro sobre a cama desfizeram os laços,  fazendo a pequena peça cair. E rapidamente se despindo, Bento abria a boceta e a chupava.

Benjamim foi mais sagaz e pegou gelo no frigobar e começou a deslizar sobre o meu buraco.

O choque térmico me provocava várias reações em meu corpo.

A luxúria de três corpos juntos exalava o pecado com o mesmo intuito de gozar

Bento e Benjamim sabiam muito bem como me tratar, pois conheciam a fundo os meus textos eróticos e os ditos normais também. E eu tenho a total certeza de que acabei os surpreendendo,  e eles a mim com essa conexão de vitalidade. Os dois não ficavam nenhum pouco atrás.

Benjamim penetrou a boceta, e com isso, Bento subindo na cama se ofereceu em minha boca.

Estocada por um –

O outro saciando a vontade de levar cacete goela abaixo.

Às vezes, olhava através do espelho do teto vislumbrando o desenho de nossos corpos, as linhas, o degradê do preto com o branco, e assim,  vice e versa.

Inúmeras fantasias em minha mente –

A sonoridade de nossos gemidos.

Outra vez, Benjamim me fez gozar e aproveitando-se do meu estado de graça  continuou as suas investidas liberando o jato de porra por entre as entranhas. Tão logo se refez, Bento tomou o seu lugar, e eu pude suga-lo o deixando sequinho novamente para a próxima empreitada.

Bento sacana como ele é, veio logo puxando os meus cabelos, dando-me uma tapa, chamando-me de puta, enfiou-se na boceta, mas vendo o meu rabo piscando em sua direção meteu o dedão, o que me fazia gritar. Ao enfiar o pau, o prazer foi se intensificando. Nada melhor do que um preto para te enrabar. E na ocasião tinha dois a minha disposição para me satisfazer, totalmente bem servida.

Benjamim observava as nuances de nossos corpos se entregando ao deleite, quando novamente explodi em êxtase, e seu irmão exsudou o meu cu com muita porra.

Bento ao sair do meu rabo, os dois se colocaram deitados ao meu lado sobre a cama e os punhetava, beijando-os na boca.

Por longos minutos nos deliciávamos dessa forma, e depois nada melhor do que um banho triplo.

Esse foi apenas o aperitivo de nossa orgia na suíte do motel. Confesso que foram longas horas muito bem aproveitadas.

***

Na manhã seguinte ao deixamos o estabelecimento.

Uma passada no apartamento de Benjamim.

Uma pausa na luxúria para me arrumar.

Não havia mais como continuar na cidade, os compromissos me chamavam.

***

Bento e Benjamim me acompanharam até o aeroporto, e ficou combinado que assim que possível retornaria, ou eles iriam me visitar juntos ou separados.

Quem diria que em meu primeiro evento, ainda mais em outra cidade haveria tantas possibilidades  de realização das libertinagens corporais.

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