quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

Narratofilia/Espírito livre (Fetiches - Libertinagens Afrodisíacas)

 

18 Narratofilia

 

Atire a primeira pedra quem nunca se excitou lendo ou ouvindo alguma história de cunho sexual contada por alguém?

Pois é o que consta nesta parafilia em que o indivíduo se excita ouvindo histórias sexuais de colegas, amigos até mesmo de parceiros sexuais.

Que no momento do sexo gostam de saber como foi a “transa” com o outro parceiro. Às vezes, somente desta maneira conseguem obter o prazer sexual, ouvindo como foi a experiência com o outro.

Saber o que sentiu compartilhando prazeres carnais.

Experimentando novas sensações...

Há algo de sensorial ─

De sobrenatural!

 

Espírito livre

 

Nunca pensei que pudesse chegar tão longe com as minhas palavras.

Sejam elas fantasias ou não, por vezes, obscenas.

Quem é que se importa quando o tesão se está em alta?

Excitação ─

Libido ─

Perversão ─

Luxúria ─

São reações hormonais tão intrínsicas que  em um conjunto é como se fosse o próprio oxigênio para se viver.

Como se vive sem respirar?

Como se vive sem obter prazer?

Pode ser sozinho...

Mas o melhor é que seja dividido, compartilhado em dupla, em trio, em quarteto ou mais. O que vale mesmo é a realização quando consensual e acordado. Em uma magnitude de possibilidades.

***

Conversar sobre sexo é algo tão inocente quanto à caminhar descalça pela rua. Às vezes, sem nos darmos conta que somos observados ou desejados. Vai saber qual é o fetiche de quem está próximo? Até duvidava da reação que pudesse provocar.

É normal pessoas adultas em determinada altura da conversa falar algo com teor erótico. Mas no meio de uma conversa alguém avisar que gozou somente em ouvir as tuas palavras, foi uma surpresa e tanto. Uma pessoa que no meio da tua fala, em um local público em que havia mais pessoas, entoar em alto e bom tom que estava todo lambuzado, somente porque te ouviu. No entanto, achei que fosse algo casual, mas que tornou a acontecer em outra ocasião. Fiquei imaginando na mulher desse homem, deveria ser aquele encostar e gozar! Espero que não seja assim. E eu que não pagaria para ver.

Mas aquilo foi algo que ficou martelando na minha cabeça e fui pesquisar na internet.

Realmente existe este fetiche no qual a pessoa sente tesão pela fala da outra, denominando-se narratofilia.

Mesmo fazendo parte deste universo do erótico, não sabemos de tudo, pois há sempre algo para se aprender, que possa ser novo e encantador.

Em minhas pesquisas descobri que existem casais que usufruem deste afrodisíaco para se satisfazerem.

***

Através de um site apropriado, entre alguns pretendentes, escolhi o Anthony.

A princípio seguindo as regras, ele se mostraria pela web cam. Enquanto, eu do outro lado,apenas leria um texto erótico ou narraria algum de meus encontros.

Anthony preferiu que narrasse algo que havia acontecido comigo. Então, resolvi lhe contar de uma vez em que comprei o meu primeiro computador e conhecera uma pessoa através de uma rede social. Foi bem surreal. Mas estou aqui para narrar a história.

Ele concentrado do outro lado da tela, a minha câmera focada para o teto, apenas me ouvia. Na ocasião trajava apenas uma sunga box vermelha. Ouvia a minha voz tentando me imaginar.

─ Posso continuar? ─ Eu lhe perguntava.

─ Esteja à vontade! ─ Anthony me respondeu.

─ Bom... Conheci o Orlando através de uma rede social de amigas. Eu totalmente crua para estas questões de internet. Houve um interesse mútuo entre nós dois. Em mais alguns dias de conversa, marcamos de nos encontrar...

Eu podia vizualizar Anthony a iniciar alguns movimentos suspeitos...

─ Eu devo ter inventado alguma desculpa para não trabalhar naquele dia, no período da tarde. Orlando me encontrou próximo de casa. Então ele parou o carro e me chamou: “Babbih” Reconheci-o da foto postada. Era exatamente o mesmo: Moreno e alto. Rapidamente entrei, um pouco sem jeito. Nunca havia feito aquilo. Mas como dizem, tem sempre a primeira vez. Vale à pena ressaltar, que tínhamos amigos em comum.

─ Você estava excitada? ─ Anthony me perguntou.

─ Sim! Havia uma adrenalina no ar! Não sabia como me comportaria e muito menos ele.

─ Recorda-se da roupa que usava na ocasião? ─ Anthony continuou.

─ Claro! Como o devo ter dado uma desculpa qualquer no trabalho, usava uma calça jeans, uma blusa básica e uma sandália. Não poderia chamar atenção. Orlando foi muito educado comigo. E o primeiro lugar que me levou, foi a um quarto de motel, que depois passamos a frequentar assiduamente.

─ Isto está ficando interessante! ─ Anthony exclamou.

Eu o vi se levantar e a retirar a sunga, revelando o cacete um pouco teso. “E que ferramenta!”

─ No trajeto conversávamos amenidades para tentar nos conhecer um pouco mais. Não demorou para que estivesse em um quarto de motel com alguém até então desconhecido naquele instante. Porém, tratava-me muito bem e me deixava à vontade, o bastante para que me despisse à sua frente.

Eu notava que Anthony ficava cada vez mais ofegante, ainda não se punhetava, apenas realizava movimentos como se estivesse se acariciando.

─ Você não sentia medo? ─ Anthony me interrompeu.

─ Medo não! Orlando me transmitia tesão. O que ele sentia! ─ Eu o respondi.

─ Tesão é sempre muito bem vindo! ─ Anthony comentou.

─  Orlando e eu nos deitamos lado à lado para descontrair. Ele começou a me acariciar e eu o retribui. Com se nos conhecêssemos há mais tempo, comecei a punhetá-lo. O tesão crescente como deveria ser. Envolvi-o entre os meus lábios, fazendo-o reagir e crescer em minha boca... A sua mão me tocava, bolinando a boceta que se derretia. Os meus gemidos se intensificavam. Não acreditava que estava em um motel com alguém desconhecido... E que nunca vira em minha vida ─ A não ser em uma única imagem na internet.

─ Que bom que você estava gostando! ─ Anthony comentou.

─ Orlando me deixava solta, para ver até onde iria... Dizia-lhe que estava molhada. E sabíamos que este era um bom sinal. Pois se tratava de um encontro no “escuro”, poderíamos não possuir nenhuma química. Confesso que a nossa foi explosiva.

─ Então, vem coisa boa por ai! ─ Anthony disse me interrompendo.

─ Ele me fustigava... Colocava-me de quatro, metendo dedos na boceta, depois me penetrando. Os meus gemidos ecoavam pela ambiência de uma tarde ensolarada. As suas arremetidas constantes e sentidas me fizeram gozar. Mas  Orlando queria mais... E me colocando de lado, deitando-se atrás, sentia-o roçar em minha bunda, enfiando a mão por entre as minhas coxas continuava a me excitar... Deslizando os dedos parou bem na entrada do meu rabo penetrando um dedo... Os meus gemidos aumentavam cada vez que acrescentava mais um, e quando percebi eram cinco... Excitando-me... Observava as nossas reações através do espelho... A minha pele branca em contraste... Rendia-me às suas carícias. E se punhetando, foi me penetrando bem devagar para que pudesse sentir cada centímetro me rasgando. Não me continha... Os meus gemidos deram lugar aos gritos e aos sussurros, não estava em meu juízo perfeito. Aliás, desde o momento em que aceitara aquele encontro.

Orlando dilacerava as minhas pregas... A dor inicial foi dando espaço ao prazer... Fazendo com que aproveitasse cada solavanco do seu corpo no meu. Tocava-me... Saía do eixo. Não continha os meus palavrões e também não compreendia as palavras desconexas que pronunciava.

─ Continue... ─ Anthony me falou.

Neste instante o percebi alucinado com a minha narrativa. Não imaginei que pudesse possuir o dom da palavra, ao menos no erotismo... Anthony se punhetava... O pau se expandira e se mostrava sem nenhum constrangimento. Assim como eu lhe contava como havia acontecido entre Orlando e eu  em nosso primeiro encontro, que se deu em pleno quarto de motel. Da mesma maneira que acabou bem, poderia não ter sido assim.

─ Com aquele homem atolado em meu rabo, levando-me à loucura, foi inevitável não me derramar novamente. A boceta pulsava, o meu canal anal, massageava-o lhe proporcionando prazer, fazendo com que se entregasse ao êxtase, enchendo o meu cu com muito leite. As nossas respirações ofegantes, batimentos cardíacos acelerados, fluídos se misturando...

─ Vou gozar... Vou gozar! ─ Anthony anunciou.

Com um gemido mais forte através da câmera o vi esporrar um jato bem forte de leite, enquanto revivia a sensação da minha primeira vez com o Orlando.

─ Vocês são bem loucos! ─ Anthony comentou fazendo força para recuperar o fôlego.

─ Ainda não ouviu nada! ─ Eu continuei.

Não lhe dei nem tempo para se recuperar.

─ Naquele instante, de certa forma, toquei em algum lugar do tesão de Orlando. Depois de um banho e refeitos do nossso primeiro round, partimos para o segundo com toda a tensão sexual do primeiro, comecei a manipulá-lo... A punhetá-lo... A chupá-lo.... Orlando se rendia... E no ponto novamente, fez com que me colocasse de quatro, apreciando os meus buracos à sua mercê... A mão encheu com a boceta e acariciava o meu rabo, parecia que o meu cu o chamava... Tocando-me fazia a festa com o clitóris. Ele se esfregava entre a minha fenda, mas não penetrava, apenas me incitava e eu implorava para ser fodida: “Foda-me!” Orlando não demorou a atender o meu pedido e sem demora rasgou o meu rabo: “Toma safada!” ─ Ele me dizia. Eu continuava me tocar, completamente fora de mim... ‘Bata-me... Puxa os meus cabelos... Xingue-me’ ─ Gritava! Orlando me atendia com ânsia, entregando-se ao prazer carnal. De uma maneira ou de outra, em nosso âmago entendíamos perfeitamente: Foi o que saímos em busca, e encontramos-nos...

─ Você é perfeita! Muito gostosa! ─ Anthony falava.

Em nosso transe carnal, era exatamente o que Orlando me dizia.

─ Orlando me fodia com força arregaçando as minhas pregas... Derretia-me... A boceta chorava de prazer. Aos gritos gozei! As pernas ficaram bambas, mas permaneci na mesma posição, queria sentir o macho que me fodia a jorrar o leite em meu rabo em uma sensação de prazer imensurável. E foi o que ele fez: Encheu o meu cu com muita porra em nosso frenesi. E permanecemos engatados para sentir  as últimas contrações de nossos corpos.

Por incrível que pareça, fiz com que Anthony gozasse outra vez de olhos fechados imaginado as minhas cenas com Orlando.

─ Você é mágica com as tuas palavras... ─ Anthony me falou.

─ Orlando ao se desencaixar de meu corpo, ficou admirando o estrago que fizera, e ainda nomeou o meu orifício anal com um nome bem singelo: Valente. A partir desse dia, foi assim!

─ E quanto à Orlando? Se está aqui narrando esta história, ele não era nenhum maníaco ou coisa do tipo. O que aconteceu depois? ─ Anthony me perguntou curioso.

─ Muito pelo contrário. Orlando se transformou em um amigo, viciado pelo ‘valente’! Porém, naquele dia, pelo horário, teria que retornar cada um para o seu destino.

─ E se arrependeu dessa aventura? ─ Anthony me perguntava.

─ Em nenhum momento! Arrependo-me daquilo que não faço! E tenho tantas outras... ─ Eu lhe explicava.

─ É melhor deixar para outro dia! ─ Anthony constatou.

Anthony me agradeceu por fazê-lo fantasiar  e gozar, deixando em aberto para marcarmos outro dia para realizar o seu fetiche.

Confesso que foi bom relembrar os meus momentos iniciais com o Orlando.

***

Alguns dias se passaram...

Enquanto estava em meu quarto, fui interrompida por uma mensagem de Anthony, desejando saber se eu poderia lhe contar mais uma história obscena. Respondi-lhe que sim. E que daria uma pausa nos estudos para respirar um pouco.

─ Hum... Peguei-te em um bom momento! ─ Ele me enviou um áudio.

Avisei que tomaria uma água e retornaria fazendo uma chamada de vídeo.

Ao aceitar a minha chamada, percebi que Anthony estava totalmente à vontade.

─ Desculpa-me por te atrapalhar! ─ Ele me falou.

─ Tudo bem! Estava desde cedo estudando! Precisava parar mesmo. ─ Eu lhe expliquei.

─ Que bom! Sorte a minha! Estou com um tesão! Quero gozar ouvindo a tua voz! Até que algum dia aceite me encontrar! ─ Anthony falou bem decidido.

─ Isso é um convite? ─ Eu lhe indaguei.

─ Melhor: Uma intimação! ─ Anthony foi bem enfático.

─ Pensarei com carinho! ─ Eu lhe respondi.

─ Desejo que sim! ─ Ele continuou.

─ Bom... Qual tipo de história você quer ouvir? Alguma em especial? ─ Eu lhe perguntei.

Anthony com os olhos fechados, suspirou e me respondeu que gostaria de ouvir algo sobre um ménage à trois, pois a namorada lhe pediu para realizar essa fantasia.

─ Certa vez, estava na casa de uma amiga, porque de vez em quando passava os finais de semana por lá. Como a casa era grande, dormia em um dos quartos de hóspedes. Ela mesmo dizia que aquele cômodo era meu. Por coincidência, em um sábado quando estávamos na piscina, uma de suas tias chegou com os  dois filhos, ou seja, primos dela. A sua família é negra e, eu branquela, mais parecendo um palmito. De biquini chamei a atenção dos rapazes que são gêmeos e que tinham mais ou menos a nossa idade. Eles logo providenciaram as sungas e caíram na piscina conosco. Naquele dia foi uma festa, e um deles não saía do meu lado. E a amiga me deu a maior força para ficar com ele. Mas depois quem teve que fazer força, fui eu. Aproveitamos bastante aquele dia, e ficamos até tarde assistindo televisão... Com uma tensão sexual no ar! E aqueles dois me confundiam: Vicente e Valentin. E foi o Valentin que mais se aproximou de mim. Se a Berenice a própria prima que estava mais acostumada se confundia, imagina a minha pessoa!

─ Lá vem história! ─ Anthony comentou.

─ E a das mais picantes! ─ Eu o instiguei.

─ Imagino! ─ Concordou Anthony.

─ A tia de Berenice dormiu no quarto da irmã que era viúva e os gêmeos em outro quarto de hóspedes. Da turma dos mais jovens, fui a primeira a me recolher, branca e muito tempo no sol. Não tinha o costume em trancar a porta do quarto, quase adormecendo senti uma respiração quente em meu rosto. E em minha mente, Valentin cumpriu o que me avisara quando disse que iria em meu quarto. Como achei que era brincadeira, não lhe dei atenção. O sono logo passou, molhando o fino baby doll. Valentin me instigava com os seus beijos e carícias me deixando lânguida, apalpando os meus seios. Enfiando-se por debaixo dos lençóis, abaixou o meu short e começou a me chupar. De olhos fechados eu o sentia, esforçando-me para não gemer alto com receio de que alguém  me escutasse. Coloquei-me sentada sobre a cama e abaixei colocando aquele pau grosso para fora e comecei a chupá-lo, tocando o meu clitóris, estava alucinada por aquele cacete... De repente, quando abri os olhos: ─ Vicente! ─ Eu lhe falei surpresa! O outro irmão havia entrado no quarto e me pegou chupando o seu clone. ─ “Não! Eu sou o Valentin, e quem está na sua boca é o Vicente!” ─ Valentin me explicou a confusão. ─ Você me enganou! ─ Eu falei olhando fixamente para o Vicente, mas sem o tirá-lo de minha boca. ─ “Não pára! Está tão gostoso e você estava curtindo!” ─ Vicente falou. Neste momento, Valentin se aproximou, retirando o cacete da bermuda ofereceu para que eu também o chupasse.

─ Babbih safadinha! ─ Anthony comentou gemendo ao se tocar.

─ Eu intercalava aqueles dois paus negros em minha boca. O tesão à três incendiava o meu quarto. Vicente se lembrou em trancar a porta. Valentin me colocou de quatro, abrindo as minhas nádegas, chupava a boceta até o meu rabo e de uma só vez penetrou a boceta... Vicente se colocou por baixo de meu corpo, invertendo o seu, chupava o meu clitóris, enquanto o sorvia. E dessa maneira transbordando de lascívia, os dois me fizeram gozar... Até que Valentin se derramou na boceta. Vicente trocou de lugar com o irmão, mais uma vez me fazendo derramar... Vicente se derramou misturando os nossos fluídos.

Ao narrar esta minha louca aventura na casa de Berenice, os gemidos de Anthony me instigavam.

─ Os dois rapazes se colocaram deitados no chão e eu de quatro entre os dois chupava as suas rolas. A boceta pulsava e o cu piscava. Vicente foi à cozinha escondido buscar água, e ao retornar, ainda de quatro piscando o cu, logo o cacete novamente se acendeu. E se colocando de joelhos, lambeu o meu rabo enfiando os dedos, gemia baixinho. Eu me encaixei com a boceta na tora de Valentin, enquanto Vicente fodia o meu rabo com o dedo, quando finalmente se encaixou e aos  poucos foi me invadindo.

─ Magnífico! ─ Anthony sussurrava ao se tocar.

─ Eu continuava alucinada rebolando com os meus orifícios preenchidos pelas varas de dois negros, sentindo-me um recheio de baunilha entre eles. Os dois me açoitavam... Vicente enrolava os meus cabelos em sua mão e os puxava. O tesão crescente em nossos corpos arregaçando as pregas de meu rabo... Esfolando a boceta. Por um momento pedia para cessarem os seus movimentos, e apertava-os com o cu e com os meus lábios vaginais, levando-os ao delírio. Pedia para me foderem com força e com raiva, mordendo os meus lábios para não gritar... Gozei... Massageando os cacetes que logo exsudaram de porra os meus orifícios.

Neste instante, Anthony se deixou levar por minhas palavras e interpretação, jorrando leite na tela do celular. E eu que me tocava, acabei gemendo ao gozar.

─ Babbih! Você é incrível! ─ Anthony me disse ainda ofegante.

─ Não quer saber como acabou? ─ Eu lhe perguntei.

─ Claro que sim! ─ Anthony me respondeu.

─ Valentin e Vicente ao gozarem ainda se mantiveram firmes dando continuidade aos açoites em meus buracos. A boceta dava choques de tanto que gozava. E totalmente amolecida e lânguida, coloquei-me de joelhos entre os dois e tomei um banho de leite. E exaustos, adormecemos ali mesmo ao chão, entrelaçada nos corpos dos dois. Quando acordei, o dia amanhecia, chamando os belos adormecidos para irem para os seus quartos, dizendo que seria um segredo nosso. Assim os dois fizeram. Foi uma loucura na manhã seguinte, toda dolorida voltei para casa. Mas sem antes de deixar o meu contato com os dois que em breve me fariam uma visita.

─ Vou aproveitar e reinteirar o meu pedido: Vamos nos encontrar? ─ Anthony me falou decidido.

─ Tudo bem! Podemos sim! Mas em um local neutro! ─ Eu lhe falei.

─ Eu te encontro em algum lugar e te sequestro! Pode ser? ─ Anthony bricou.

─ Combinado! ─ Eu lhe falei.

***

Alguns dias depois, Anthony e eu nos encontramos em um barzinho próximo ao prédio onde morava. Relembrei o que vivi com o Orlando e foi bem parecido. Apesar que com o Anthony eu já o conhecia um pouco sexualmente falando. Havia esse ponto ao meu favor.

─ Eu avisei que a sequestraria! ─ Anthony falou brincando.

─ Qual será o valor do meu resgate? ─ Eu continuei entrando no seu clima.

─ Muitos gemidos, sussurros e gozos! Além de me provocar muito tesão. Mas acho que não precisa se esforçar muito! ─ Anthony me falou apontando para o seu cacete apertado na bermuda.

─ Acredito que eu esteja em vantagem! ─ Eu lhe avisei.

─ Vamos decidi quem é que vence este jogo! ─ Anthony falou dando partida no carro.

O calor pedia algo especial, assim como Orlando ele me levou para um motel, pedindo um apartamento com hidromassagem.

Anthony abriu um vinho e nos serviu.

Em um jogo de sedução, falava-lhe palavras obscenas para alimentar a sua libido. Retirei a calcinha abrindo as pernas, joguei em sua direção que no reflexo a agarrou e levou até o rosto cheirando profundamente.

Anthony abaixou as alças do meu vestido que escorregou pelo corpo, indo parar no chão. E sentando-me no sofá, ajoelhou-se aos meus pés, abrindo as minhas pernas, meteu os dedos na boceta, sentindo a minha lubrificação, arfava gemendo e me contorcia de prazer, chupando-me...

─ Fode! Fode! Fode... Essa boceta! ─ Eu lhe falava.

Escorreguei um pouco o meu corpo, deixando o meu rabo à mostra, piscando em sua direção... Anthony atolou um dedo em meu orifício, conhecia muito bem a maneira de como gosto de ser fodida!

─ Caralho! Estava louco para me foder! Meter na minha boceta e em meu cu! Pervertido! ─ Eu lhe dizia.

─ Puta! Safada! Deliciosa! ─ Anthony me elogiava.

Completamente em riste, joguei-me em cima de Anthony, fazendo-o desaparecer... Engolindo-o com a boceta, cavalgava fincada sobre o seu mastro, falando-lhe palavras de baixo calão, recitando trechos sobre Orlando, de como eu me sentia uma puta sabendo que transaria com ele no primeiro encontro. E o ménage com o Valentin  e o Vicente? As sensações e reações que me provocavam, incendiavam o meu corpo, fazendo-me ferver de tanto tesão.

Com o efeito de minhas palavras, Anthony ficava cada vez mais teso. O seu corpo reagia aos meus embates e também com o que pronunciava.

Tocava-me sobre aquela ebulição de provocação.

Não havia questionamentos, somente duas almas e dois corpos livres de qualquer preconceito ou julgamento banal.

Enlouquecida eu o desbravava, sentindo-me a própria amazona... Intensificava os meus movimentos e o gozo me arrebatou de tal maneira que joguei o meu corpo para trás e o sentindo preso entre as minhas entranhas, sinuosamente direcionado.

Anthony ofegante, buscava o ar para respirar, e eu me deitei ao seu lado, acariciando o falo molhado por nossos fluídos.

─  As suas palavras são tão mágicas, mas você é uma obra da natureza. Não deixa se intimidar. ─ Anthony comentou.

─ Sou apenas a pessoa que eu quero ser! E isso se revela em minha essência! ─ Eu lhe falei.

Após algum tempo conversando, ainda deitados sobre o carpete, Anthony foi preparar a hidromassagem, mas antes tomamos um banho. Tudo era muito desprentensioso, desprovido de toda e qualquer vaidade.

Na banheira de hidromassagem nos divertíamos, brincávamos até que o tesão tomou as rédias de nossos corpos, banhando-nos de lascívia. E feito uma peralta, mergulhei a cabeça, chupando o cacete, quando não conseguia mais respirar, levantava para recuperar o fôlego. Anthony se sentou sobre a borda, e com a bunda para cima, deliciava-me com  a vara grande e lustrosa, que há algum tempo conhecera através da internet. Apoiando-se com as mãos, ele arqueva o corpo para trás, enquanto o sorvia quase me asfixiando. Quando expeliu a primeira gota,  circulei a língua sobre a sua glande. Em dado momento, Anthony metia os dedos na boceta, brincando com o clitóris. Nada mais quente e instigante, acariciava envolta de meu ânus, enfiando a ponta do dedo. Eu me apoei na lateral empinando bem a bunda. Ele abriu as minhas nádegas e fodia a boceta com a língua até alcançar o meu buraco, passeava pelo meu rêgo e os dedos na boceta. Isso fazia com que ficasse muito mais excitada e bastante molhada.

E não aguentando mais...

─ Isso! Continua! Fode o meu cu! ─ Eu lhe instigava.

─ Predadora! ─ Ele exclamou.

Anthony penetrou a boceta, logo  saindo e apontando para o pequeno orifício que piscava guloso. E conforme me invadia, pulsava para uma melhor penetração, enquanto me tocava. E ao senti-lo completamente atolado, remexia os meus quadris, fazendo-o suspirar. Nada melhor do que o poder de fazer o homem sentir prazer, apertando os meus seios, instigando-o.

Os nossos corpos molhados em todos os sentidos na configuração do desejo. O que mais desejávamos aconteceu: A química sexual dentro e fora da tela do computador. O prazer compartilhado de um modo hard e carnal.

Anthony me segurava firme pelos quadris, arremetendo-se com vontade em seu ato libidinoso que me tirava qualquer resquício de razão, porém, fazendo-me focar no tesão. Eu me tocava, sentindo-me molhada por meus fluídos corporais.

─ Ai que tesão do caralho! ─ Eu lhe dizia.

─ Estás gostando? ─ Ele me indagou.

─ Adoro ser fodida... Entregando todos os meus buracos... Isso! Foda-me seu pervertido! Arromba o meu rabo. Esfola as minhas pregas! ─ Eu continuava.

─ Você é uma safada deliciosa! ─ Anthony me falava.

─ Continue me fodendo... Açoitando-me! ─ Eu continuava.

Eu continuava esfregando o meu clitóris, enfiava os dedos na boceta... Gemia... Sussurrava... Por vezes, olhava para trás para apreciar as feições de tesão que transfiguravam o semblante de Anthony. O meu rabo piscava, como se lhe provocasse uma espécie de massagem anal, levando-o ao delírio. Procurava retardar ao máximo o meu orgasmo, e quando ele avisou que o faria, ao senti-lo pulsar, entre gritos e gemidos, expandimo-nos simultaneamente. Os nossos corpos se contraindo em conjunto, o cacete ejetando leite em meu rabo, pulsando quase o partindo em dois. Anthony me enlaçou com os seus braços e aguardou para que nos acalmássemos de todo o frenesi a nós provocado. Ele me puxou para dentro da banheira, ficando sentado sobre o seu colo, ainda encaixada, enquanto continuava com a minha massagem anal e ele bolinando o clitóris.

─ Acredito que somos dois pervertidos! ─ Eu lhe falei.

─ Dois devassos sexuais! ─ Anthony entrou na brincadeira.

Nós dois caimos na gargalhada.

O clima estava tão bom que permanecemos mais um tempo na água.

***

No quarto com a televisão ligada em um canal adulto, pedimos um lanche. Conversámos sobre trabalho, estudos, vida  pessoal e sonhos.

E já refeitos  de toda a nossa euforia sexual inicial, sobre a cama, Anthony soube como me acender mais uma vez: Deitada acariciando os meus seios, abocanhando-os, deslizando a mão sobre o meu corpo, alcançando a fenda, fustigando os meus lábios vaginais, fazendo-me molhada... Introduzindo dedos... Entregava-me... Rendia-me...Inspirada gemia... Dizia palavras desconexas e sem sentido. Anthony penetrou a língua na boceta, introduzia dedos em meu rabo. Quem não se renderia a um momento tão perfeito e mágico? Levantando as minhas pernas, deslizava o cacete na boceta sem penetrá-la. Exercia um fascínio em minha lascívia... Entorpecia-me... Alojando-se bem na entrada do meu pequeno orifício, meteu somente a cabeça... Uma dor constante e instigante, fazia-me tocar, ele ali parado e estático bem na entrada. Um arrepio percorria pelo meu corpo. A dor fazia com que adorasse toda a sensação provocada. Por mim duraria uma eternidade. Rebolava o corpo sinuosamente. De repente, Anthony começou a me açoitar e o cacete me rasgou de uma só vez, fazendo com que gritasse e rebolasse... A incômodo foi cedendo. O prazer tomava conta de todas as células do meu corpo. Depois da tempestade vem a bonança, assim é o sexo anal. A boceta desaguava em luxúria, instigada pelo falo de Anthony, por ele... Totalmente exposta com as pernas para cima, arremetia com força.

─ Isso! Dilacera as minhas pregas! ─ Eu lhe pedia.

Ele seguia aos comandos de minha voz, compenetrado em suas sensações, no que o meu corpo lhe provocava. Tudo acontecia com muita intensidade... Como uma força avassaladora da natureza, assim éramos os dois juntos.

Anthony esfregava o clitóris, metia os dedos na boceta, isso fazia com que tudo ficasse mais intenso. E aos gritos entre xingamentos, ele me fez derramar, sentindo o meu líquido quente em seus dedos, dando-me para chupá-los e sentir o meu próprio sabor. Eu gritava para ele continuar me fodendo e pedia bastante leite em meu rabo. Às vezes, arremetia com força, depois diminuía os seus açoites para me sentir, continuava aumentando o ritmo de suas investidas, fazendo-me enlouquecida outra vez. E o resultado foi senão outro, gozava inúmeras vezes, a boceta dando choques, ensandecido com o nosso frenesi, Anthony exsudou o meu rabo com muita porra.

As minhas pernas tremiam, assim como ao meu corpo trêmulo. Após jorrar o último jato de leite, Anthony se deixou cair ao meu lado, entre palavras de sacanagens e sorrisos de satisfação.

No motel foi tudo tão insano e intenso, o que mais desejávamos era que nada daquilo se perdesse.

***

Entre as nossas obrigações cotidianas da vida adulta, quando estávamos livres e disponíveis, Anthony me buscava para que desfrutássemos horas de prazer em sua residência, passava o final de semana inteiro nua ou apenas trajando algumas de suas camisetas de rock.

Como o seu namoro não durou muito tempo. Não tínhamos mais este empecilho.

Isso é quando eu não me aventurava com  um outro alguém, para depois narrar os meus gritos e sussurros nada proibidos para limentar a sua libido.

Anthony bem sabe que o meu espírito é livre!


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