19. Quirofilia
Admirar um par de mãos bonitas e bem cuidadas...
Quem nunca o fez?
Ou aquelas mãos masculinas ─
Grandes e apetitosas...
Que delicioso estrago não faria em nossa libido.
Chegamos a ficar quentes e molhados pela excitação.
Esse é o poder da quirofilia em nossa tensão sexual, que podemos desfrutar com delicadeza ou uma fúria animal.
Basta saber a medida exata ou não do tesão ─
Deixando-nos levar pelas fantasias.
Energia estática
Não sei por quais motivos sempre fui muito boa em observar as pessoas em seus trejeitos, no seu modo de agirem, as suas atitudes. O formato de seus corpos, o que dar para ver ao menos.
As mãos e os pés são algo que se revelam sem nenhum pudor.
Décadas atrás não era bem assim. Talvez seja por este motivo, que estas partes do corpo sejam tão sensuais. A magia que elas possuem, sem ser tão pretenciosos...
Há uma força tão avassaladora e tão indescritível.
***
Quando o conheci...
O que mais me chamou atenção foram as suas mãos...
O seu porte viril de homem negro.
Só de imaginar o efeito que me provocaria, a boceta escorria molhando o fino tecido da calcinha.
Não sei se foi o meu olhar que denunciou e que o fez se aproximar iniciando uma conversa informal e inteligente, o que chamou muito a minha atenção. Pois também admiro muito a inteligência do sexo oposto e a sua maneira de se colocar. Ainda mais quando quer se deixar seduzir.
Aquiles sabia intuir a minha maneira de ser como se estivesse à um passo à frente do que falaria, não mais observava levando o jogo ao seu favor, colocando as cartas sobre a mesa. Invertera completamente, e ele quem dava a sua cartada final, fazendo com que perdesse o meu raciocínio. Condicionando-me à revelia.
Tão submersa, que o primeiro lugar que nos encontramos à sós, deixei-me levar pela volúpia que irradiava em meu corpo. As suas mãos passeavam por minha derme, deixando-me lânguida. Aquiles enfiou a mão por dentro da calcinha, fazendo-a molhada ─ Completamente excitada! Os seus dedos me bolinavam desenhando círculos no clitóris... Inchava-me! Preenchia a sua mão... A sua boca quase me sufocando ─ A língua invadindo o meu paladar.
Aquiles girou o meu corpo, roçando o cacete em minha bunda, senti-o teso, quente e roliço. Eu o apalpava por cima da calça, não resistindo, abri o zíper apenas com uma das mãos, enfiando através do tecido, soltou um leve gemido para o meu delírio. Rebolando e o sentindo, levantei a saia do vestido, ele afastando a calcinha, meteu-se por entre as minhas coxas sem me penetrar, eu o punhetava, enquanto acariciava os meus seios em uma dança sensual e frenética.
Ah... Se eu pudesse morar naquela sensação... O meu corpo transpirava de desejo e prazer.
Nas pontas dos pés ficando, Aquiles ficcionando o clitóris, penetrou a boceta. De olhos fechados, derretia-me com as suas carícias, tendo as mãos maravilhosas a me possuírem. Segurando os meus quadris arremetia de encontro ao meu corpo, pendurava-me em seu pescoço possuindo toda a sua vibração, levando-me à loucura.
Aquiles sabia que me prendia...
Que me envolvia de uma tal maneira com o seu corpo negro e sensual, com mãos grandes e firmes... A boceta se derramava... Contorcia-me de prazer, na luxúria que me embriagava. Este homem me fazia sussurrar. A inércia me dominava, em suas arremetidas constantes, aflorando com perspicácia o tesão. As suas mãos passeavam por minhas costas, puxava os meus cabelos, acariciava o meu rabo.
Rendia-me por completo ─
Expandindo-me em sua volúpia.
As pernas tremiam, ele me apoiou para que não caísse, dando continuidade aos açoites que me embeveciam de desejo e êxtase.
Até que não aguentando mais a pressão, deixou-se levar pelo calor de meu corpo, entregando-se ao clímax... Derramando-se de prazer... Desaguando em mim... Jorrando leite na boceta.
As suas mãos negras continuavam a passear por minha pele clara, fluídos escorriam por minhas coxas, esfregava a bunda na rola semi amolecida, ele apalpava os meus seios, enfiava os dedos em minha boca para chupá-los.
E, de repente, girou o meu corpo, imprensando-me contra a parede com a bunda empinada, ele fustigava a boceta que se derretia em quentura... Com uma das minhas mãos para trás, punhetava-o fazendo crescer.
Aquiles me virou novamente, olhando-o fixamente, agachei-me o capturando em meus lábios... Salivando ─ Engoli o pau que me asfixiava. Ele segurava os meus cabelos sentindo as reações de minha boca... Completamente em riste, levantou-me e me virando, empinando-me mais, abriu as minhas nádegas, enfiando-se na boceta, colhendo a lubrificação, enterrou-se bem devagar em meu rabo. Seguia os seus movimentos e friccionando o clitóris, quando cessava forçava a sua entrada, mesclando a sensação de dor, de desejo e de prazer, fincou-se por completo em meu buraco.
A voluptuosidade se intensificava...
Conforme as suas arremetidas, dilacerava as minhas pregas, entregando-me à sua lascívia cada vez mais contundente e firme.
As suas mãos esquadrinhavam os meus quadris. Por vezes, Aquiles espalmava a minha barriga para me trazer para perto de si, e assim, senti-lo até as bolas fincado em meu buraco anal.
O suor escorria por nossas dermes, a sua respiração quente e ofegante próximo ao meu rosto. Sussurros ecoavam de meus lábios fomentando o tesão... Pulsava a borda anal para que me sentisse, a mão acariciando as minhas costas, estalando em minhas coxas, dedos penetrando na vulva quente e escorregadia, levava-me ao deleite. Como eu gostaria de viver naquele momento para sempre com ele cravado.
Os meus quadris rebolava sinuosamente...
Revelando a luxúria ─
Doce pecado carnal...
Ou será anal?
Mantinha-me firme na inércia de seu corpo, nos açoites e solavancos, impregnado as nuances de desejos, transcendendo os ensejos... Nas vontades... A sua boca passeando por meu pescoço... A sua mão puxando o meu cabelo na altura da nuca, naquela pegada que só Aquiles tem, desarmando-me por completo, deixando-me à sua mercê.
Quero ─
Desejo muito mais do que um simples encontro casual em uma dança de mãos, sincronizando com a libertinagem de meu corpo. Pois juntos somos fogo de caieira... E gemendo sentindo o embalo de seu corpo, friccionando o clitóris... Gozei ejetando um jato forte do néctar... A boceta convulsionando... O rabo pulsando, enlaçando-o com energia o pau que entrava e saía, segurando com mais firmeza em meus quadris, tão logo me envolvendo com as suas mãos, exsudou em meu cu com o seu leite quente e abundante, as pernas tremiam... Um êxtase transcendental.
As suas mãos continuavam me acariciando, perpetuando a corrente elétrica corporal.
Não havia mais sentido para nada, recompondo-nos e sem sermos notados, entramos em seu carro. E quando me vi, estávamos na garagem de seu prédio, levando-me para o elevador, mal a porta fechou me encostou na parede e invadiu a minha boca com a sua língua, quase me sufocando, paramos em seu andar, agarrando-me quase tirando a minha roupa pelo corredor, abriu a porta do apartamento, nem parecia que havíamos acabado de transar há poucos momentos.
Aquiles tirou a minha roupa, finalmente jogando pelo chão de sua sala. E também o ajudei a se despir e me levou a direção do banheiro de sua suíte onde nos agraciamos com um delicioso banho.
As suas mãos bailando com a água, molhada, escorrendo, entrelaçávamos os dedos, admirando as nossas peles e observando os contrastes. Tudo aquilo me fascinava. Agora mais à vontade, usufruíamos de nossos corpos sem amarras. Os meus cabelos logo molhados...
A água tem uma sensualidade ímpar!
***
No quarto, liguei o som em uma altura ambiente, preparando o clima.
Com ele deitado, montei nua sobre o seu corpo. As suas mãos passeavam pelo meu tórax, acariciando... Apalpando-me... Deixando-me molhada... Aproveitava toda a sua volúpia, esfregando a boceta em sua pele negra, fechando os meus olhos, erguendo o meu corpo, demonstrando a altivez do tesão em sua essência.
Aquiles me fazia sentir única e poderosa desejando ser novamente empalada por seu longo tronco. Como se advinhasse os meus pensamentos, pegou pelos braços e me jogou na cama, colocando-se ajoelhado atrás de mim, esfregando o cacete em minha boca, eu o lambia, molhava com a saliva, abrindo-me introduziu o falo o máximo que pudesse aguentar. Ele demonstrava que sentia tesão ao me ver vermelha e sem ar. As suas mãos deslizavam por minha garganta, enquanto o sugava, dando-me ânsia de vômito. E quando totalmente teso, colocando-me de quatro, abriu as minhas nádegas, encheu a sua boca com a boceta, fazendo movimentos de sucção... Gemia sentindo a língua em meu clitóris... Os dedos passeando por meu rabo me instigando. Os gemidos não mais contidos... Palavras desconexas sendo pronunciadas... Palavrões eram vociferados.
O sexo tem a sua magia que vai efervescendo... Dilatando os desejos, libertando as fantasias mais íntimas de nossas almas, aquelas que ficam guardados em uma pequena gaveta lá no fundinho e que, por vezes, esquecemos delas.
Aquiles demonstrava o seu poder e me mantinha presa à ele. Mas até quando? Não sabia responder... Por enquanto o tivesse... Seria meu!
Com vontade metendo os dedos na boceta quente e inchada, direcionava o falo na entrada do rabo, que centímentro em centímetro foi o engolindo. E enrolando os meus cabelos em uma das mãos, forçava o membro o mais que pudesse na entrada anal.
Como ele sabia foder... Foder-me!
Cavalgava-me...
Deixava-me ensandecida com o cacete totalmente atolado em meu rabo. A boceta mais parecia uma cachoeira de tão molhada.
Os meus gemidos ecoavam pela ambiência de seu quarto, misturados aos gritos... Aquiles demonstrava o tesão nas arremetidas em meu corpo, desferindo tapas em minhas coxas. Os seus xingamentos me enalteciam, alimentava a libido de minha carne... Rebolando... Jogando os quadris de encontro a sua bate estaca, xingando feito uma rameira ─ Gozei! Ele continuou no ritmo de meus embalos. Aumentando os seus açoites, expandiu-se mais uma vez em meu anel... Pulsava todos os meus buracos sem controle.
E ao acalmar os seus impulsos, Aquiles me deitou na cama, chupando a boceta que começou a dar choques, contraía o meu corpo. Assim continuou em uma éspécie de tortura. E por fim, quando cessou, estava completamente ofegante, e acariciando o meu corpo, aguardou que me recuperasse.
Sorrindo... Entrelaçávamos as mãos uma na outra, visualizando diferenças de tamanho e tons de peles, que se gratificavam em nosso encontro carnal em plena festa.
Já se fazia madrugada, quando adormecemos.
***
Ao acordar, procurei por Aquiles que estava na cozinha preparando o café da manhã. E sem notar a minha presença, fiquei o observando. Como podia ser tão delicado com aquelas mãos tão grandes e proporcionais ao seu tamanho?
Ao se virar, vendo-me que estava ali, trajando apenas uma de suas camisetas que em meu corpo se transformou em vestido, abriu um sorriso.
E aproximando-se... Cumprimentando-me com o seu bom dia, pediu para beliscá-lo, só assim teria a certeza de que não estaria sonhando. Assim o fiz... Ele apenas sentiu uma cosquinha, puxando-me... Encaixou-me em seu corpo, e sentando-se na cadeira, apenas com uma sunga box, senti-o crescer quando roçou em meu corpo.
─ Acho que alguém aqui não pensa em outra coisa! ─ Eu lhe falei.
─ Com uma mulher fantástica como você... Impossível! ─ Ele brincou.
─ Eu que ficarei mal acostumada! ─ Eu exclamei.
─ Com o quê? Com isso aqui? ─ Aquiles falou bem humorado apontado para a sunga.
Aquiles me ergueu, abaixando a sunga.
─ Você será o meu café da manhã! ─ Ele me avisou.
E me colocando sobre a mesa, retirando a camiseta que cobria o meu corpo, atolou a língua na boceta... Contorcia-me de prazer... Afastou-se um pouco, mostrando o cacete em riste, puxando-me pelas pernas, meteu-se entre as minhas entranhas e me fodia friccionando o clitóris, fazendo-me gozar logo pela manhã. E quando percebeu que também gozaria, fez com que descesse da mesa, ajoelhando-me no chão, serviu o seu leite quente direto da fonte. E com os dedos limpava os resquícios e metia na boca chupando.
─ Que café delicioso! ─ Eu lhe falava.
E nus, terminamos de preparar o desjejum e tomamos.
Durante o dia, continuamos a nossa festinha particular.
***
No início da noite, Aquiles me levou em casa, onde o convidei para entrar.
As suas mãos me hipnotizavam...
E antes que pudesse me deixar...
Eu chupei cada um de seus dedos demonstrando tesão.
Após muitas carícias...
As suas mãos deslizaram por dentro de minha calcinha, fazendo-me embevecer de tesão.
Fustigando-me...
Açoitando-me...
Com dedos ─
Fazendo-me derramar.
Beijando em meus lábios...
Penetrando a boca com a sua língua...
Fazendo-me gemer e contrair os meus orifícios.
Rendia-me lânguida ─
Embriagada.
Aquiles me fez gozar mais uma vez...
E o nosso próximo encontro prometia, pois passaríamos alguns dias sem nos vermos, por conta de nossas agendas de trabalho que não se encaixavam.
Quanto à nossa lascívia ─
É pura eletricidade!
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