Forjo-te
em meus grilhões,
A mercê
– Tesão de milhões.
Rende-se
à volúpia, sensação,
No corpo,
merecida excitação.
Oferecida
pele branca, o troféu,
A tela
desenhando, teso pincel.
Vislumbre,
hematomas – Chiaroscuro,
Valente,
pulsa o majestoso buraco.
Oscilações
corporais, hipnótico,
Ondas
sonoras, performático.
Penetras
sem cerimônia, pervertido,
As nuances, divertido pecado.
Não há
nada que nos detenha,
Rendendo-nos
a prazerosa façanha.
Levada
da breca, fazendo arruaça,
Recebendo
castigo, falsa pirraça.
Entre
tapas e carícias,
Alimentando
a lascívia.
O auge
da cena, pegando fogo,
Lugares
estratégicos, perigo.
Corpos
entrelaçados, gemidos,
Movimento
frenético, desmedido.
Intensos
sussurros proibidos,
A doce
libertinagem, a libido.
Não há
nada de inocência,
Somos
cúmplices do prazer.
Mestre
na arte de gozar, embevecer,
Da mulher
em total essência.
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