sábado, 25 de maio de 2024

O proibido em ações

 

 

Conversas quentes, e escondidas,

Com muito teor de diversão.

Nosso teatro mágico,  persuasão,

Aos olhares alheios, personagens.

Quatro paredes,  cenas pervertidas,

Delírio,  enigmáticas mensagens.

 

Jogo de gato e rato, a excitação,

Queima por dentro, a dualidade.

Tolice alguma, dois iguais,

À flor da pele, carícias orais.

Encaixe, arremetendo a felicidade,

Na foda, ato contínuo,  penetração.

 

Acato aos pedidos,  Cafajeste,

Atiça, picolé de morango,  no valente.

Faço-o derreter,  esguichas o leite,

A boceta rosada, saboroso sorvete.

Converte a lascívia,  para o deleite,

Orgasmos mútuo,  condescendente.

 

Não importa o tempo, realização,

Entregues, inertes a comunhão.

A fagulha acesa, de repente,  explosão,

A libido, o refúgio,  hora gloriosa.

Prazer ímpar, doce sobremesa,

A casualidade,  o ingrediente surpresa.

 

Reencontro,  rumo à perfeição,

Devorando-nos, a fome insaciável.

Palavras sussurradas, de baixo calão,

Posições mais do que obscenas.

Com pressa, abrindo as pernas,

O afrodisíaco picante, imensurável.

 

Em segredo,  muito mais arriscado,

Sutil perigo, delirante pecado.

Particular,  em meio à tempestades,

Predomina calmaria, para que alarde?

Sem cobranças,  nem limitações,

Prevalece o proibido em ações.

 

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