domingo, 11 de agosto de 2024

Visita inesperada (cafajeste)

 


Não entendo...

Quando as coisas são para acontecer, elas realmente se realizam.

***

Há algum tempo sem nos falarmos, mal nos olharmos e até mesmo trocarmos quase pouquíssimas palavras em meros encontros casuais, em ambientes comuns que costumamos frequentar.

Nada mais é palpável do que a tensão sexual contida em nossos olhares com o único ideal de disfarce.

Este é um segredo que cabe apenas à nós dois.

O frisson em miscelânea com a energia latente que ocorre feito ondas imperceptíveis, trocadas entre nossos corpos, sentindo a sua vibração.

Por que não criar e recriar essa mágica, este segredo em nossa existência?

***

Sozinha em casa –

Uma tarde chuvosa, friozinho rasgando a carne, como companhia uma xícara de chocolate quente e um filme on line na smart TV para me  distrair.

De repente, ouço o abrir da porta.

Não esperava por ninguém.

O coração disparou como se pressentisse algo, passos lentos, subindo a escada?

- Quem está aí? – Eu perguntei quase sem voz.

Um suspense no ar...

O silêncio.

- Deve ser impressão minha, ou um espírito amigo querendo pregar uma peça! – Eu pensei em voz alta.

A minha atenção voltei para a TV e retrocedi um pouco mais do filme, totalmente distraída.

- Sou eu sua boba! – Alguém me respondeu sem sair detrás da parede.

- Não acredito que seja você! Como entrou aqui? – Eu lhe perguntei, observando-o de baixo para cima.

- Não tranca a porta... É nisso que dá! – O invasor me respondeu.

- Você é louco! E se alguém te viu entrar? – Eu lhe perguntei.

- Não se preocupe! Sabia que estava sozinha. Tenho a minha estratégia para averiguação. E vi quando saíram.  – Ele me respondeu.

- Não vai me convidar para terminar de entrar? – Ele me indagou.

- Talvez não seja uma boa ideia! – Eu lhe falei.

- Arrisquei-me para te ver, e vou sair assim? – O Cafajeste me falou, apontando para o pau.

- Ah... Você acha que não notei? E desse jeito tem como resistir? – Eu lhe respondi me aproximando.

E, ao me aproximar,  abracei-o, beijando o seu rosto, ao mesmo tempo acariciava o cacete sobre a bermuda.

- Sabia que não me deixaria na vontade. – Ele me falou sussurrando no meu ouvido, e me dando um beijo na testa.

- Venha comigo... Sei exatamente do que precisa. – Eu lhe avisei.

E o olhando fixamente, retirei o short Doll, sentando sobre o sofá, abri as pernas e o fiz com que se ajoelhasse e lambesse com gosto a boceta.

- Huuummmm... – Ele sussurrava.

- Não foi atrás de boceta que você veio? – Eu lhe perguntei.

- Sempre soube que é uma garota inteligente! – Ele me respondeu.

- Então,  toma! Chupa essa boceta vermelha, que eu sei que ama! – Eu lhe dizia.

- Deliciosa! E ainda sai um caldinho! – Ele brincou.

Com uma ponta do pé apoiada no chão,  e a outra no sofá, projetando a parte inferior do meu corpo para frente,  rebolava para receber as suas carícias.

Uma bela surpresa para um final de tarde gelada.

O Cafajeste me chupava com gula –

Lambia-me –

Enfiava-me os dedos –

Mordiscava o clitóris  -

Fazia-me arrepiada –

A pele suada –

Ao ponto de quase explodir em seus lábios.

Portanto,  desejava muito mais.

Ofegante...

Empurrei-o para cessar o que realizava.

Finalmente,  abri a sua bermuda, libertei o cacete que se comprimia dentro do tecido. E o manipulando com os pés,  mostrava-se cada  vez mais potente.

Chupei-o para sentir o sabor em meu paladar.

Foi a minha vez de faze-lo sentar, de costas, empinei a bunda para o seu lado, que abriu as nádegas e me chupou novamente por trás, enfiando o dedão no meu buraco, deixando-me arrepiada por inteira.

Não demorei para sentar em seu colo, encaixando-me com a boceta. Porém,  após alguns minutos e movimentos o meu rabo sentiu ciúmes. Então,  levantei-me e não me fazendo de rogada, direcionei o pau bem na entradinha,  pouco a pouco, fazendo-o desaparecer.

Nesse momento,  ele esfregava a boceta facilitando o intento e dissipando a dor.

- Por isso,  que vale todos os perigos para transar com você. Gosto dessa sua ousadia! – Ele me falou gemendo.

- Sei disso! Aproveita! – Eu lhe falei.

Quando o meu corpo finalmente se acostumou com o intruso,  gradativamente,  iniciei as investidas, rebolando sinuosamente, mesclava ao cessar friccionando o clitóris com ele metendo os dedos na boceta me proporcionando uma sensação de dupla penetração.

- Maravilhosa! – Ele me dizia em delírios.

Havia uma energia de entrega no ar, combinávamos perfeitamente, nessa nuance mágica, onde cada um pode sem receio algum tirar as suas amarras e máscaras que o prende, e ser realmente quem se é sob a tutela do sexo, longe de uma sociedade hipócrita,  onde se escondem embaixo de um falso moralismo. Por isso, que volta e meia nos procurávamos, mas em segredo.

E se por acaso, este comportamento também nos levar à hipocrisia?

Talvez, mas não tem o menor problema, pois sabíamos quem realmente somos um com o outro, sem precisarmos cometer o pecado da mentira, os outros eram válidos.

E após tantas estripulias fincada em sua vara, foi inevitável não me entregar ao êxtase,  sufocando os meus gritos e gemidos, jogando o meu corpo para trás,  com ele apertando os meus seios.

E dessa maneira,  com o meu buraco ainda quase o estrangulando que senti as suas veias dilatarem e a jorrar no pequeno orifício, e ele me apertava de encontro ao seu peito, quase sem respirar.

E ao se acalmar...

- Isso é totalmente Inacreditável! – Eu comentei.

- O quê? O tanto que você fode? – Ele quis saber.

- Não! – Eu quase não respondi, ainda ofegante.

- Posso saber? – Ele perguntou curioso.

- Você aqui no meio da minha sala! Só podemos estar loucos! – Eu lhe expliquei.

- Só se for de tesão! – Ele exclamou.

- Como sempre não leva nada a sério. Pensa com a cabeça de baixo. – Eu brinquei.

- E você? O que leva à sério? – Ele me indagou.

- Nesse exato momento, só levo a sério o seu pau de picolé de morango.  – Eu lhe falei indo em direção ao banheiro.

Em seguida, ele veio atrás e ficou me observando embaixo da ducha quente.

- Vem... É a sua vez! Mas não pode molhar o cabelo! – Eu lhe falei.

- Sempre atenta aos detalhes! – Ele exclamou.

- Se eu fosse você,  não se enganaria com esse meu lado boazinha. – Eu lhe expliquei.

- E eu não sei disso? Eu te conheço,  e sei do que és capaz! – Ele continuou sorrindo.

Enquanto,  secava o meu cabelo, de soslaio observava o seu banho.

- Agora quero me aproveitar de seu corpo em minha cama! – Eu lhe avisei.

***

E totalmente nu e deitado, acariciava-o.

Ele me olhava compenetrado sentindo as minhas mãos deslizando sobre o seu tórax,  enquanto,  estava sentada sobre o seu cacete, friccionando a boceta, emanando a quentura, sentindo-o crescer aos poucos, a língua em seu peito, chupando os mamilos, roçando os meus fartos seios sobre a sua pele, ascendendo o tesão,  cocriando uma sinergia fazendo sair faíscas de nossos toques.

- Gosto quando mescla euforia com momentos letárgicos. Isso demonstra quem você é! – Ele comentou sussurrando.

Respondi-o com um sorriso sem cessar o que realizava.

Acredito que somos aquelas almas, que por mais que se combinam não podem viverem juntas por muito tempo, senão,  causa atrito.

E quando menos esperava, o Cafajeste  me direcionou para o lado, imobilizando-me com uma chave de pernas,  segurando as minhas mãos encima da cabeça.

Havia uma tensão de luxúria que envolvia a ambiência do quarto.

- Quero ver agora o que vai fazer? – Ele me instigava.

- Como já lhe falei uma vez: Pode fazer o que desejar comigo. Não me matando já está de bom tamanho. – Eu lhe expliquei.

- Gosto de mulher que sabe o que quer. Mas sabe que nunca faria algo para lhe machucar.  Só posso lhe matar de prazer! – Ele continuou.

- Eu sei disso muito bem! – Eu exclamei.

E segurando as minhas mãos, somente com uma das suas, com a outra ele me acariciava, mordia os bicos dos meus seios, chupava o meu dorso com tamanha fome.

De uma só vez penetrou a boceta, e me estocava com raiva, o que me excitava ainda mais. Porque homem precisa ter essa atitude, essa pegada de macho na cama e também fora dela.

O meu corpo correspondia a sua atitude viril, deixando-me molhada. E reconhecendo a minha entrega, ele saiu e se ofereceu entre os meus lábios,  que por ora, lambia-o, chupava-o, ele o fazia de boceta.

Bruscamente,  virando-me de bruços,  montou sobre o meu corpo, abrindo as nádegas, lambendo-me da boceta até o meu cu repetidas vezes, metia a língua no pequeno orifício,  que se abria e se contraia conforme as suas investidas.

Enquanto,  apertava e mordia os lençóis de tanta excitação para não gemer muito alto ou gritar.

Ele sabe muito bem me fazer ir à loucura!

E ao parar, condicionando-me a ficar de quatro, investiu de encontro à boceta e me socava sem parar, fazendo-me escorrer, com ele ficando mais e mais teso, e me tocava o levando ao deleite.

E com a pressão sobre o meu corpo, entreguei-me permitindo a me expandir.

Ainda em convulsão,  ele saiu da boceta e preparou o rabo. Ao me adentrar, saiu rasgando de uma só vez, sentindo uma mistura de dor e de prazer, mordendo os lábios para não gritar.

Ele é incrível,  sabe ler com maestria as nuances de meus desejos.

Contanto, formando um rabo de cavalo, puxava os meus cabelos, presenteava-me com tapas em minha pele branca, desenhando hematomas,  mordia-me, delirava com o meu cu rosado,  o que tanto lhe desperta o tesão!

***

Estávamos com saudades um do outro, de desfrutar da luxúria de nossas auras, o despertar da filha de Lillith,  que se expande ao toque do reconhecimento de longínquas vidas, quem sabe?

De provar de aventuras do que se julga proibido e pecaminoso.

Da dualidade da essência, na luta de manter o equilíbrio e não se esquecer de quem se é.

É assim que me sinto quando o tenho enredado  em minhas entranhas, na troca de fluídos que me alimenta na loucura do desconhecido,  dos riscos que enfrentamos para estarmos juntos, não importa as circunstâncias.

***

Sentia-o firme a me estocar,  a meter os dedos na boceta, na guerra interna de seu íntimo para me proporcionar o maior de todos os prazeres existentes.

Tudo se tornava muito intenso –

O meu corpo já emitia os seus sinais , e quase me deixando cair, a explosão do orgasmo emergiu com tamanha força que o Cafajeste precisou me segurar.

Ao me recobrar, ele continuou a me estocar, e ainda mais teso, aumentava o ritmo de suas estocadas até exsudar novamente em meu rabo, deixando-se derramar.

E ao se acalmar do frenesi que acabara de ocorrer, olhávamos ofegantes um para o outro sem acreditar no que havia acontecido.

- Simplesmente demais! – Ele me falou.

- Amo essa troca de energia entre nós dois! – Eu lhe confessei.

- Que bom! Porque me faz bem! – Ele me explicou.

- Amei essa sua invasão,  de surpresa,  sem um telefonema para me avisar! -  - Eu comentei.

- Se eu ligasse, não seria surpresa! – Ele me explicou.

- Verdade! – Eu lhe respondi.

- Bom... Se eu pudesse,  ficaria mais tempo aqui com você. Mas preciso ir! -  Ele me  avisou.

- Vai dar uma de cachorro magro, come e vai embora? – Eu lhe perguntei.

- Sabe que não dá! – Ele falou sério.

- Eu sei seu bobo! Só quero que possamos repetir esse encontro,  mas sem demora! – Eu lhe falei sorrindo.

Ele foi rapidamente ao banheiro para se recompor, e me dando um beijo na testa se despediu.

***

Nada mal para uma transa casual e inesperada.

Amo esse meu Cafajeste!

Ele lá e eu cá...

São esses momentos que fazem a vida valer a pena.

 

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