Essa noite foi animada,
Sempre me surpreendendo, tesão.
Impulsionando a luxúria nas alturas,
Veemente pecado capital, perversão.
Penetrando na carne lubrificada,
Envolvendo-nos em doces loucuras.
Como não me entregar? Indecente,
Ao prazer lascivo, indulgente.
Mesclando todos os sabores,
Na face queimando, os rumores.
Ao contraste da pele, melanina,
O feromônio febril, alucina.
Derreto-me – Ardente – Felina,
Demonstrando os atributos.
Pega-me de jeito, macho bruto,
A derme branca, aveludada de menina.
Ao atrito se tornando vermelha,
Fluídos derramando se espelha.
Cada vez molhada, torno-me febril,
Instigando-me, remexo o quadril.
Entorpecendo-o na medida perfeita,
Na loucura embriagadora, lícita.
Desfazendo qualquer razão, imponente,
Em riste, dando o recado, potente.
Arremetidas – Açoites, magistrais,
Gemidos de satisfação, viscerais.
Envoltos na performance vibratória,
A transmutação da dor – O prazer.
Na alusão psicodélica, notória –
O teu falo – O apogeu do lazer.
Os lábios preenchidos, a convulsão,
É tremenda e grandiosa a erupção.
Os encaixes realizados na simetria,
Expansões em delirante maestria.
Inundando – Manchando os lençóis,
Na madrugada o deleite, girassóis.
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