quinta-feira, 19 de junho de 2025

Madrugada de satisfação

 


Essa noite foi animada,

Sempre me surpreendendo,  tesão.

Impulsionando a luxúria nas alturas,

Veemente pecado capital, perversão.

Penetrando na carne lubrificada,

Envolvendo-nos em doces loucuras.

 

Como não me entregar? Indecente,

Ao prazer lascivo, indulgente.

Mesclando todos os sabores,

Na face queimando, os rumores.

Ao contraste da pele, melanina,

O feromônio febril, alucina.

 

Derreto-me – Ardente – Felina,

Demonstrando os atributos.

Pega-me de jeito,  macho bruto,

A derme branca, aveludada de menina.

Ao atrito se tornando vermelha,

Fluídos derramando se espelha.

 

Cada vez molhada, torno-me febril,

Instigando-me,  remexo o quadril.

Entorpecendo-o na medida perfeita,

Na loucura embriagadora, lícita.

Desfazendo qualquer razão,  imponente,

Em riste, dando o recado,  potente.

 

Arremetidas – Açoites, magistrais,

Gemidos de satisfação,  viscerais.

Envoltos na performance vibratória,

A transmutação da dor – O prazer.

Na alusão psicodélica,  notória –

O teu falo – O apogeu do lazer.

 

Os lábios preenchidos, a convulsão,

É tremenda e grandiosa a erupção.

Os encaixes realizados na simetria,

Expansões em delirante maestria.

Inundando – Manchando os lençóis,

Na madrugada o deleite, girassóis.

 

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