Estado de melancolia,
Ao tesão quebrando a harmonia.
Na ausência,
Incompleto deleite.
Não há como me conter,
Sentindo-me úmida –
Latente.
Fluídos se derramando,
Por que haver expediente?
Causando-me fome,
Um calor, incômodo na derme.
Manchando a calcinha, molhada,
Totalmente desamparada.
As horas passam lentamente,
Invadindo-me a ansiedade,
Almejando ser preenchida de verdade.
Lambida –
Sugada –
Chupada –
Retribuir as investidas,
Transmutando a vontade.
Ser imobilizada,
Com satisfação subjugada.
Fincada nas garras da libido,
Ser mulher – amante,
No teatro da submissa.
Sodomizada por sua ferramenta,
Aquela que suporta com sorriso no rosto.
O cacete negro,
O roliço picolé de chocolate.
O rabo rosado, morango ao leite,
Piscando, louco para ser empalado.
Sem frescura à seco,
Contraindo para o nosso delírio,
No fetiche alucinante.
O sexo anal pungente.
Para amenizar a pressão,
Enviada uma mensagem.
A voz da excitação,
Provocando a desejada ereção.
No meio da jornada,
A prova na imagem.
O cogumelo bruto no ponto,
Aguardando o momento da chegada.
O tão sonhado abate,
O corpo suando febril.
Estou aqui preparada,
Para o que der e vier,
Na redenção do prazer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário