sábado, 21 de junho de 2025

Provocação à distância


Estado de melancolia,

Ao tesão quebrando a harmonia. 

Na ausência, 

Incompleto deleite.

Não há como me conter,

Sentindo-me úmida – 

Latente.

Fluídos se derramando,

Por que haver expediente?

Causando-me fome,

Um calor, incômodo na derme.

Manchando a calcinha, molhada,

Totalmente desamparada.


As horas passam lentamente, 

Invadindo-me a ansiedade,

Almejando ser preenchida de verdade.


Lambida –

Sugada –

Chupada –

Retribuir as investidas,

Transmutando a vontade. 


Ser imobilizada,

Com satisfação subjugada.

Fincada nas garras da libido, 

Ser mulher – amante,

No teatro da submissa.

Sodomizada por sua ferramenta, 

Aquela que suporta com sorriso no rosto. 

O cacete negro,

O roliço picolé de chocolate. 

O rabo rosado, morango ao leite,

Piscando, louco para ser empalado.

Sem frescura à seco,

Contraindo para o nosso delírio, 

No fetiche alucinante.

O sexo anal pungente.


Para amenizar a pressão,

Enviada uma mensagem. 

A voz da excitação, 

Provocando a desejada ereção. 

No meio da jornada, 

A prova na imagem. 

O cogumelo bruto no ponto,

Aguardando o momento da chegada.

O tão sonhado abate,

O corpo suando febril.

Estou aqui preparada,

Para o que der e vier,

Na redenção do prazer.


Nenhum comentário: