Fogos de artifícios - Silenciosos –
Pairando sobre o meu céu.
Com movimentos sinuosos,
Em meu coração o escarcéu.
Quantas vezes, desejei não mais, abrigo,
Que desvanecesse na espuma do mar, ilusão.
Não sei se é castigo, a realidade, ledo engano,
Um pequeno respiro, uma lufada de redenção.
De mãos atadas, entediada que situação,
Outra vez, colocando-me em perigo.
Uma dúvida cruel, este não era o plano,
Se devo prosseguir, sozinha - Dissimulada.
Ou simplesmente, retroceder, incerta estrada,
Sob o aspecto da persuasão.
Qual caminho devo seguir, nesta encruzilhada?
Há três setas indicando a direção:
Em frente, à direita ou esquerda,
Nesta inconstante magia ensolarada.
Agindo pela razão, tomando as rédeas da decisão.
Contando os passos, determinada.
Fogos de artifícios - Silenciosos –
Pairando sobre o meu céu.
Com movimentos sinuosos,
Em meu coração o escarcéu.
Transfiguração, arrefece o passado,
Perdoando-me de todos os pecados.
Eximindo-me da culpa,
Sem pedir licença ou desculpas.
Acolhendo-me da maneira, certa,
Com um olhar desperta.
A leveza transborda da alma,
É desse jeito que sou, serena e calma.
No momento propício, a transmutação,
Intensa tempestade, volitando, dimensões.
A tormenta da sedução, reagindo as emoções,
A leitura realizada com total dedicação.
Em braile tatuando a pele ou com o olhar,
Deixando-me em fogo de caieira, sem ar.
Fogos de artifícios - Silenciosos –
Pairando sobre o meu céu.
Com movimentos sinuosos,
Em meu coração o escarcéu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário