terça-feira, 14 de setembro de 2010

O coroa que me deixa cheia de tesão


Não sei se é apenas curiosidade minha...

Mas tenho a plena certeza de seu olhar de desejo sobre o meu corpo!

Robson, este é um nome fictício o qual usarei aqui para manter a sua identidade segura.

Lembro que eu ainda adolescente, o via transitando pelas ruas do bairro, e Robson já me chamava atenção.

O achava e o acho lindo.

Durante alguns anos, trabalhei próximo a sua residência, e por sorte meu antigo trabalho ficava exatamente na mesma rua do bar em que freqüenta.

Como sempre sou esperta, marquei bem o horário no qual costumava ir ao bar, pois depois notei que quando passava no mesmo horário, era difícil vê-lo por lá.

Assim então, com um pouco de sorte, quando não me encontrava ocupada, ficava no portão e vê-lo passar para o meu deleite.

Numa dessas vezes, não estava sozinha e como cumprimentou a pessoa que se encontrava comigo, perguntei sobre ele. E tive êxito em saber quem era aquele homem.

Infelizmente para mim, soube que Robson é casado.

Quando passava por mim, só faltava me comer com o olhar.

Robson é super atraente: alto, pele morena, cabelos grisalhos, aparência de pessoa bem cuidada e vaidosa.

Recordo uma vez, que precisei ficar no horário do almoço no trabalho com uma equipe. Como conhecendo tudo, um rapaz e eu fomos atrás de refrigerante e ao entrar no bar, Robson se encontrava. Como olhava para ele, percebi a sua visão de raios-X em meu decote.

Nossa! Aquele olhar dele me deixou molhadinha! Pena que tinha muitas pessoas em volta.

Soube que depois que sai do emprego, uma amiga me disse que ele parou e perguntou por mim, ou melhor, pela galega!

Quando soube, fiquei numa alegria imensa, pois ele sentira a minha falta.

Por obra do destino, nos encontramos algumas vezes, como a que aconteceu hoje.
Precisei ir até um bairro comercial, para resolver um problema com um de meus documentos.

Apesar do forte calor que anda fazendo por aqui, resolvi me produzir com uma sandália alta preta para combinar com a cor do esmalte lilás, a calça jeans mais justa que encontrei no armário e como o local que iria era mais reservado, procurei colocar uma blusa mais formal, que mesmo assim não deixava de marcar as formas de meu corpo e contrastar com o tom claro de minha pele.

Ao sair, o sol reluzia em meu rosto, nossa em plena primavera está tão quente!

Para minha surpresa, ao caminhar para o ponto do ônibus, e quando me encontrava na praça, quem estava saindo com seu carro?

Sim! Era Robson!

Não me percebeu logo, pois falava com outra pessoa, mas ao ver, ficou me olhando com aquele mesmo olhar de cobiça.

Aliás, o olhar de cobiça era o meu!

E relembrei a aula de catecismo: Não cobiçarás a mulher do próximo.

Quem estava cobiçando o homem alheio era tão e somente eu!

Imaginei...

Se ele me oferecesse uma carona?

Só sendo uma boba para acreditar nisso!

E então me adiantei para atravessar logo a rua. E fiquei a observar o carro passando por mim e Robson a me olhar dissimulado.

Ah... Se ele soubesse como eu fico, e o que minha boca de veludo poderia fazer por ele...

Se percebesse minhas reações e pudesse ler em meus olhos o tesão que me inebria ao vê-lo passar!

Por que o que desejamos precisa ser tão inatingível?

Pois é Robson, você é o coroa que me deixa molhadinha!

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