Sussurros proibidos povoam a mente... querendo algo que por mais que desejamos não podemos tocar. Sentir é apenas o que nossos corpos e sonhos permitem! Mas algo incondicional é o que torna mais belo diante das razões impostas pelo destino. Não há nada que possa mudar...seguir os caminhos trilhados pelo coração, descobrindo desejos contido na alma... Isso que faz de toda e qualquer redescoberta maravilhosa. O importante é possuir no arrepio da pele... sussurros proibidos!
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
CONVERSAS AO CELULAR
( Fotos; Colaboração Loiro Quente)
Desde a nossa primeira conversa naquela madrugada de agosto, sempre que possível ou impossivelmente Guilherme me liga.
Conversamos sobre nós dois, sobre vários assuntos corriqueiros do dia-a-dia.
Porém, em uma de nossas últimas conversas o clima ficou mais sensual e quente.
Já era alta madrugada, quando ele sozinho em seu local de trabalho me ligou.
Ainda estava meio dormindo quando atendi a sua ligação, por costume o celular fica ao lado, ainda bem, pois estava fazendo um friozinho. No entanto, a voz de Guilherme se encontrava quente do outro lado da linha.
Nosso papo se iniciou normal, dali a algum tempo estávamos falando sobre sexo, o que mais gostamos de fazer quando acompanhados.
- Eu amo chupar a mulher, bem no sinalzinho (clitóris) que ela tem! - Guilherme dizia.
- Nossa! Que delícia... - Eu respondi.
Você gosta de receber? – perguntou Guilherme.
- Sim! – respondi – e de retribuir também!
Guilherme deu uma risada demonstrando que minha resposta foi de seu agrado.
- Menina, não diga isso que já estou ficando nervoso! – disse ele com a voz exaltada.
- Minha intenção não era essa! – disse tentando acalmar o clima.
Porém, Guilherme me confessou que era só ouvir minha voz rouca de sono, que ficava excitado!
Logo, um colega o chamou para uma tarefa e assim nos despedimos naquela madrugada.
Pensei por alguns minutos sobre o que tínhamos falado sobre os colegas o ver pendurado ao celular... Essas coisas!
No dia seguinte, Guilherme me ligou, contando o que se passara depois que nos falamos.
- Menina não teve outro jeito. Depois da nossa conversa, precisei tomar um banho. – disse ele.
- O que aconteceu? – perguntei tão inocente.
- Deu um calor... Meu rosto vermelho... Pedi licença ao colega e para ele segurar um pouco, pois precisava de um banho... – continuou ele.
- Mas foi só isso mesmo? – perguntei com meu jeito de menina curiosa.
- Você sabe que não! – disse ele à vontade.
- Então eu ganhei um presente e não sabia? – perguntei com uma voz espevitada.
- Foi sim! Relaxei pensando em você... Relembrei toda a nossa conversa, revivendo cada sensação. E foi maravilhoso! Voltei a ser aquele garoto do tempo da adolescência! – disse ele relatando o que havia se passado.
- Ai que desperdício! Bem que poderia estar juntinho... – disse quase sussurrando.
- Bom... Retornei mais relaxado para trabalhar e ainda falando baixo com os colegas.
-Eles perceberam algo? – quis saber.
- Sabe como homem é... – disse ele.
- Imagino. – respondi.
- Vou te falar uma coisa. Eu adorei o que fiz pensando em você. E confesso que foi melhor do que estar com qualquer mulher que a gente encontra por aí. – disse ele.
- Eu sei como são essas coisas. – respondi.
Guilherme estava feliz com o que havia ocorrido, ou melhor, na expectativa do que pode vir pela frente.
No momento, o nosso elo de ligação é o celular...
E o que vai acontecer depois...
Só o futuro dirá!
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