Eu
roubei o teu gozo...
Para
isso, inflamei o teu corpo.
A
lascívia que nos preenchia era totalmente abundante.
Não
há nada que diminua a nossa vontade.
O
tesão estampado na alma...
Cativando
da mais simples a mais devastadora reação.
É
assim que o quero...
É
assim que o desejo...
A
minha luxúria pintando de vermelho.
No
ápice contagiando à áurea.
Eu
não sou uma pecadora...
Eu
sou o próprio pecado transfigurado em meu corpo.
Nas
formas arredondas e convexas.
Eu
roubei o teu gozo...
E
contigo me expandi em todas as direções.
Alimentando-me
com o elixir que me devolve a vida e rejuvenesce a derme.
Sou
a devassa...
A
demoníaca...
Aquela
que se deixa levar pelos instintos mais primitivos e carnais.
E
me torna uma fora da lei vivendo à margem de qualquer convenção social que
escraviza e que oprime.
A
única algema invisível que me detém é a liberdade.
Que
transgrida a uma boa conduta moral.
Eu
amo a maneira com que me realizo:
Na
sociedade a dama...
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