Ponha-me
em seus grilhões...
Faça-me
tua!
O
meu desejo que enraíza em minha alma e dilacera o meu corpo me transforma em
tua escrava.
Não
tenho senão outra missão a não ser arrancar a última gota de teu gozo em cada
sessão.
A
minha carne estremece ao contato com a tua...
As
tapas que me fazem da cor de carmim...
Os
meus cabelos enrolando em uma das mãos e me cavalgando...
As
unhas me arranhando e deixando o cheiro de fel no ar do líquido vermelho que
corre pelas veias...
É
isso que provoca a tua lascívia e a revolta de tua luxúria.
Ascenda-me!
Deixa-me
viva!
Como
uma presa coagida a mercê do mais temido perigo.
As
lágrimas em meu rosto não o detêm...
Pelo
contrário, a minha vulnerabilidade o faz mais forte em seu intuito em me castigar.
O
que mais me angustia é essa tua espera.
O
silêncio...
É
a pior forma de castigo que possa existir.
Algo
em mim está morrendo para dar a chance da verdadeira essência fazer fluir em
minha libido.
Quero
compartilhar uma nova doutrina...
E
fazer outra releitura daquilo que fui imposta a aprender.
Mas
de nada me arrependo, no meio da selva de pedra coloquei em prática toda a
resiliência que me foi cabível.
A
fúria de teu corpo é o que desejo...
O
tesão vivenciando a cada milésimo de segundo sentido na alma e alimentando o
meu espírito.
O
sexo não foi criado apenas para acalmar a carne, como também para abastecer a
alma de energia.
E
é dessa sua energia...
Do
combustível de teus movimentos que tenho a abstinência para saciar a minha voluptuosidade.
Então,
não me condene a agonizar durante o resto de meus dias.
Ponha-me
em seus grilhões...
Faça-me
tua!
O
meu desejo que enraíza em minha alma e dilacera o meu corpo me transforma em
tua escrava.
Não
tenho senão outra missão a não ser arrancar a última gota de teu gozo em cada
sessão.
Não
sei se ainda sou a mesma...
Ou
se nunca fui aquilo que realmente sou.
O
sexo é a única forma de liberdade que revoluciona os meus desejos.
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