Entrego-te
meu corpo...
Como
um presente eu me ofereço.
Se
tiver que ser assim...
Seja
como for, a qualquer preço.
A
verdadeira essência que há dentro de mim,
É
absoluta a recém-descoberta.
Para
você deixo as portas abertas,
Todas
as entradas de minha carne.
No
sangue quente que corre perene,
Por
trilhas seguindo o labirinto.
Nossos
corpos molhados pelo suor,
No
alimento enlevando o espírito.
Sigo
a risca a tua liturgia,
Em
teu ritual nos embriagamos de luxúria.
Sei
que me desejas em tua negra missa,
Para
sempre a tua escrava, a submissa.
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