Fernanda e eu somos duas loucas e quando estamos juntas
nem se fala.
Confesso que à noite sempre antes de dormir nos falamos,
às vezes, acaba acontecendo alguma brincadeira via WhatsApp.
***
Há período que fica inviável nos encontrarmos, devido aos
nossos compromissos profissionais. Porém, aquele final de semana, nós prometemos
que seria nosso.
Então combinamos que passaria para buscá-la para irmos a
uma boate muito badalada em Copacabana. O seu primo iria conosco, mas a fruta
que ele come, nós também comemos o caroço.
***
Ao procurarmos uma vaga para estacionar, observamos que
havia um rapaz dormindo em um banco próximo. Mesmo com pouca iluminação,
podíamos notar o seu tórax quase definido.
Fernanda, o seu primo e eu nos entreolhamos e ficamos
admirando o seu corpo, já que trajava apenas uma bermuda jeans. E as suas
feições? Uma pele parda, meio castigada do sol.
- Galera a noite promete! – Eu exclamei.
- Verdade! – Disse Fernanda.
- Ai gente! Coitado! – Foi a vez do primo de Fernanda
falar.
Fernanda me conhecia muito bem e me reconhecia ainda
mais. Ela sabia que aquele corpo estendido sobre o banco me chamou atenção. Mas
mesmo assim, nada comentou. Talvez por achar loucura!
Durante o nosso tempo na boate, foi de flerte e de
azaração. Como a nossa intenção não era ficar com ninguém, permanecemos tranquilas
ao interagir com os demais. Quanto ao seu primo, foi embora agarrado no braço
de um boy magia.
Ao caminharmos em direção ao carro, podíamos notar que o mesmo
rapaz estava sentado. Parecia desnorteado, ou não teria realmente para onde seguir.
Ele também ficou nos observando com aqueles olhos mais parecendo um par de
esmeraldas de tão verdes.
Como sabíamos que tinha alguma possibilidade de ainda
estar por ali, providenciamos algo para que pudesse comer e uma bebida.
No primeiro contato ele se mostrou tímido e envergonhado,
mas aos poucos foi se soltando enquanto se alimentava.
E sem pensar duas vezes, perguntei se ele queria se
juntar a nós duas naquela noite. Foi muito reticente por achar que não estava
de acordo.
- Amigo, não se preocupe! Aonde queremos te levar tem um
bom chuveiro! – Explicou Fernanda.
Ele olhou fixamente para os olhos dela, podendo perceber
a malícia nas entrelinhas.
- E também uma bela banheira de hidromassagem! Você
escolhe! – Foi a minha vez de sugerir.
- Tudo bem! – O rapaz concordou corado.
- Mas ainda precisamos saber o seu nome! – Eu falei com
uma voz arrastada pelo tesão.
- Verdade! A minha mãe sempre avisou para não
conversarmos com estranhos. – Continuou Fernanda.
- Marcos! Meu nome é Marcos! – Ele falou gaguejando.
- Tudo bem Marcos! Bem vindo a sua carruagem. – Eu falei
abrindo a porta do carro.
Marcos entrou um pouco tímido, carregando apenas uma
pequena bolsa.
Enquanto dirigia, Fernanda fazia companhia no banco de
trás, envolvendo-o em uma conversa que mesclava tesão e ao menos compreender um
pouco o que de fato ocorrera para estar naquela situação.
***
No quarto de motel de nossa preferência, Marcos se
dirigiu ao banheiro. Já Fernanda e eu preferimos a hidromassagem. Não queríamos
assustar o nosso convidado.
Não é sempre que encontramos um homem bonito e tão
ingênuo quanto aquele.
Ao aguardarmos por Marcos, não deu outra coisa, senão
esquentarmos mais ainda o clima.
Fernanda veio por cima de mim, enchendo a minha boca com
a sua língua... E a boceta de dedos... E retribui as suas carícias.
Permanecemos nesta sintonia até que Marcos nos
interrompeu ao nos reencontrar.
No seu rosto havia um misto de tesão e acanhamento... Enrolado
apenas em uma toalha.
Eu saí da banheira e fiquei o rondando... Respirando bem
próximo ao seu rosto... A sua nuca... E desfiz o nó do tecido que cobria o seu
corpo.
De fato não me enganara. O tamanho de seu cacete fazia
jus ao seu porte físico... Em riste!
Não me contive...
Ajoelhei para chupá-lo!
Fernanda permaneceu na banheira nos observando, mas tão
logo se juntou a nós dois e antes de sorver Marcos degustou de seu sabor em meu
paladar.
Acho que Marcos não acreditava no que estava ou no que
estaria por vir: Duas mulheres a sua disposição, disputando-o entre os lábios.
Aos poucos se entregava...
Aos poucos se rendia...
E podíamos notar a sua respiração ficando mais ofegante.
Fernanda e eu o levamos para cama e o colocamos
deitado... O cacete firme feito uma rocha.
Eu o montei penetrando-o na boceta e Fernanda de frente
para mim, encaixando a boceta em seus lábios. As duas desfrutando de seus
pedaços de carne. Para provocá-lo mais, beijávamos.
Rebolávamos as nossas bocetas sobre o seu corpo.
- Que delícia! – Falávamos misturando gemidos.
Ao cavalgarmos em seu corpo, podíamos sentir a sua
interação.
Para a nossa surpresa, Marcos se revelou...
Quando Fernanda se colocou de quatro, foi logo sugando a
boceta... Deslizando a língua até o cu rosado.
Eu me coloquei de frente a ela, enquanto degustava de
minha boceta. Marcos exercia pressão sobre o seu corpo.
Os nossos sussurros se misturavam em uma sinfonia.
Mas ao me levantar e me posicionar de quatro, Marcos
entendeu o que desejava e largou o aço na minha boceta. Ele alternava entre uma
e a outra. No início ficou um pouco sem jeito, mas depois pegou o ritmo
rapidinho.
Fernanda e eu nos tocávamos... Beijávamos... As nossas
línguas se entrelaçavam...
Um tesão desmedido se apossava entre nós duas, ou melhor,
de nós três. Impossível não ficar hipnotizada por Marcos.
Eu me coloquei por baixo de Fernanda, invertendo o meu corpo
e chupava o seu clitóris... A sua seiva caia direto em minha língua, que cada
vez mais se derramava. Aos gritos e recebendo as estocadas de Marcos, gozou. O
seu corpo convulsionava... Contorcia-se... Levando choques na ponta de minha
língua. Ao final se deixou cair e trocamos de posição... Eu lhe beijei e
rapidamente Marcos se alojou em minha boceta. Quando a língua de Fernanda me
tocou... Estremeci!
Marcos entrava e saía da boceta... Fernanda acompanhava o
seu compasso e mordiscava o clitóris como só ela sabe fazer. Ele segurava firme
em meus quadris.
O tesão era tamanho...
- Marcos... Bata-me! – Eu pedia.
A tapa estalou em minha pele clara.
- Isso filho da puta! Continue e me xingue! – Eu lhe pedia cerrando os dentes.
Enfiei os dedos na boceta de Fernanda que se contraiu.
Mas depois escancarou as pernas para que enfiasse a língua tesa.
Marcos continuava a me estocar... Abria as minhas nádegas, arregaçando o rabo e
ele aos poucos foi deslizando o cacete até atingir o meu rabinho. Bem devagar,
ele foi me invadindo... Até que o senti totalmente atolado e dando início aos
movimentos, bailava o meu corpo sinuoso.
Marcos usufruía de meu corpo...
Ou seria ao contrário?
Eu que usufruía de sua pica!
Os três em um quarto de motel travando uma batalha
corporal em busca do prazer. A Rainha Lillith se fazia presente em nossa
essência.
Eu me permitir expandir em um gozo na miscelânea do
prazer de Marcos e Fernanda.
Então, senti o seu corpo reagir e a jorrar o elixir que
tanto amamos para dentro do meu eu... O ápice da conjunção carnal...
Em um dado momento Marcos me apertou tanto que as suas
unhas cravaram em minha pele.
- Aí cachorro! – Eu o xinguei, mas adorando aquela
sensação de dor.
Ao sair de mim, ele ainda se mantinha em ereção e foi em
direção a Fernanda, enfiando a rola em seu buraquinho... Por vez, apertava os
seus seios, enquanto Marcos segurava as suas pernas e abrindo-as, eu
friccionava a sua boceta, proporcionando um prazer em dose dupla.
Os seus gemidos alimentavam a minha libido... Continuávamos
nos beijando e trocávamos beijos com Marcos que interagia perfeitamente como se
fosse um velho conhecido. Fernanda se rendeu novamente as nossas carícias e
novamente gozou com as nossas bocas coladas.
E depois daquele frêmito todo, achamos por bem tomarmos
um banho a três...
Os nossos suores misturados...
Cabelos desgrenhados...
Fluídos em evidência...
Embaixo do chuveiro providenciávamos brincadeiras... Um
ia acariciando o outro.
Bocas eram
chupadas...
Bocetas penetradas...
Rabos femininos eram bolinados...
Cacete sorvido...
Mais parecíamos três adolescentes descobrindo o sexo.
Depois nos dirigimos para a banheira entre peripécias...
Doces e tentadoras!
Em um piscar de olhos o tesão reacendia em nossas
almas... A lascívia se aflorava.
Corpos nus redescobrindo sensações e provocando reações.
Marcos naquele instante era o centro das atenções.
Posicionamos uma de cada lado. A água é um elemento que apreciamos...
Massageávamos o seu corpo, começando pela parte superior, beijando-o... As duas
quase ao mesmo tempo, manipulando o cacete... Entrelaçando as nossas pernas.
Ele se encontrava plenamente a nossa mercê... Continuamos... As nossas cabeças
quase submersas. E chupávamos o seu cacete uma de cada vez, até não aguentarmos
a falta de ar e subíamos. No início ele até ficou preocupado, mas depois
relaxou.
Mais uma vez aproveitamos do seu corpo.
Primeiro foi Fernanda... Acariciava os seus seios e
beijava-lhe a boca... Também brincava com seu clitóris, que delirava comandada
pelo frenesi que provocávamos... Ao ponto de se derramar de êxtase.
Recomposta de seu transe... Foi a minha vez de sentar
sobre o cacete de Marcos. Ao dar as costas para ele, fui descendo até encaixar
o meu cu em sua vara. Eu fui quem começou os primeiros movimentos, rebolando
com raiva.
Fernanda repetiu comigo a brincadeira que fizemos antes
com Marcos de chupá-lo até quase faltar o ar e ainda me manipulava com os
dedos.
Ao perceber que gozaria, Fernanda montou sobre o meu
corpo, como se formasse uma dupla penetração roçando o seu corpo ao meu,
beijando-me e enfiando os dedos na boceta... Deixei-me expandir em um gozo
profundo e Marcos continuou me estocando com mais força em minha bunda... Até
que se derramou, segurando-me com força... Sentia as suas pulsações em meu rabo
que latejava junto a ele. Que noite maravilhosa... Ou será a madrugada?
Continuamos com a nossa festinha particular na
banheira...
E quase exaustos, sugeri que fizéssemos um pit stop para
recuperarmos a energia. Escolhemos o cardápio e fiz o pedido.
Nada melhor do que curtir os amigos com um filme pornô.
Fernanda e eu possuímos uma mania em comum, ao assistir
esse gênero de filme, comentamos as reações das atrizes e atores dando notas
para o desempenho sexual. Marcos se divertia!
Claro que depois de refeitos, aconteceram mais peripécias
a três.
Quanto ao Marcos...
Não teve jeito, indicamos para uma vaga de emprego, onde
se encontra até hoje.
E, de vez em quando, marcamos uma pequena reunião a três
em meu apartamento para festejarmos o nosso primeiro encontro.
Um comentário:
Nossa, que delícia de texto! Eu adoro ler seus contos Fabby Lima... Você é D+
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