Há momentos em que você se encontra perdido –
Sem saber exatamente o que fazer.
Uma linha tênue mesclando entre a realidade e a ilusão.
Onde estou?
Por onde devo seguir?
O futuro é uma incógnita...
Aonde várias caixas se abrem revelando o inesperado.
E foi assim que se deu...
***
Trabalhava em uma empresa onde a maioria dos funcionários era composta pela ala masculina. Quanto a mim, ocupava um cargo de executiva. Um posto em que muitos almejavam, porém, nem todos possuíam cacife para tal. Só Deus sabe de quantas lutas internas e externas eu travei e continuo travando para ocupar o meu lugar ao sol. Muitos eram condescendentes comigo. Enquanto outros queriam o meu fígado em uma bandeja.
Às vezes, era a última a deixar a empresa. E nos finais do expediente, pelos corredores encontrava uma figura passando, saindo ou entrando em alguma sala.
Eu sabia que naquele horário, havia outro turno de funcionários dos serviços gerais que entrava em ação para a limpeza e organização dos escritórios. Durante o dia, alguns poucos funcionários realizavam essa tarefa para as demandas de urgência.
Durante algum tempo aquela figura se tornou enigmática...
Deixando-me molhada quando o encontrava.
***
Certa tarde surgiu um relatório de emergência. Poderia pedir para alguma secretária providenciar. No entanto, como se tratava de um projeto grande e o qual ficara responsável, decidi por ficar no escritório para executá-lo.
Emergir na planilha do Excel, esquecendo-me do mundo lá fora e principalmente do horário.
Encontrava-me tão focada que não me dei conta quando alguém abriu a porta.
− Boa noite! Retorno em outro momento!
Aquela voz máscula tomou conta da ambiência do lugar.
− Boa noite! Pode fazer o seu trabalho! – Eu lhe falei.
Para a minha grata surpresa se tratava do mesmo funcionário que eu via transitar pelos corredores tarde da noite.
Ao observá-lo...
O seu uniforme, um macacão realçava bastante a sua forma física.
E que físico!
A calcinha molhada... Confesso que fiquei desnorteada com aquela visão em minha frente.
Sem perder tempo, fechei a planilha e salvei as alterações.
Enfim ainda restava um pouco de razão e de bom senso.
Os saltos batendo no chão, caminhando em sua direção, passando a mão pelo seu tórax... Rodeando o seu corpo. Por um momento, cessei os meus passos, sentindo a sua respiração quente em meu rosto... Uma tensão sexual tomava conta do lugar. Podia perceber o tesão emanando de seu olhar que penetrava fixamente no meu.
Os meus dedos deslizavam pelos botões de seu uniforme... Podia sentir a sua respiração ofegante, abrindo cada peça, revelando um peito cabeludo.
Antes que pudesse tocá-lo...
Deslizando as mãos pelos meus braços, segurando-me firme, girou o meu corpo, levando-me até a mesa, deitou-me de bruços, acariciando as minhas coxas, levantado a sai do vestido...
Ele me fazia lânguida –
Cada vez mais ofegante –
Os seios intumescidos –
Excitada...
Por um estranho –
Até então por alguém desconhecido.
Uma adrenalina imperava em meu corpo.
Ele roçava em minha bunda...
A sensação de perigo...
Em pleno local de trabalho.
Através do pequeno espelho, visualizei que ele se despira da parte superior de seu uniforme, revelando um tórax trabalhado, colocando o cacete para fora, mostrava-se excitado.
Segurando-me pelos punhos, somente com uma das mãos, ofereceu-me o cacete em minha boca e eu o chupava com tamanha devoção. Os seus gemidos eram contidos. Os fluídos se misturam com a minha saliva, quase me fazendo sufocar.
Acariciando-me –
Afastando a calcinha penetrou os dedos na boceta, fazendo-me gemer... Rebolar... Deixando-me embevecida... Os mesmos dedos enfiou em minha boca para que pudesse chupá-los, sentia o meu sabor misturado ao dele.
Colocando-se por trás, ainda me segurando pelos punhos, desferindo uma tapa em minha bunda, deslizava o membro em riste por entre a boceta e a entrada anal, deixando-me ansiosa por sua invasão.
A boceta escorria...
O rabo piscava...
E, de repente, o pau saiu deslizando por entre os meus lábios vaginais, fazendo-me gemer.
Os seus movimentos eram precisos e constantes...
Deitou-se por cima de meu corpo...
Sentias o seu peso sobre o meu e um prazer indescritível com o perfume que exalava...
O seu feromônio me embriagava...
Uma sensação de torpor se apoderava de minha essência.
Em meus gemidos contidos...
E sem demora me fez gozar –
Expandi-me rebolando sinuosamente, derramando-me...
Não demorou muito para que também o fizesse.
Senti-o estremecer...
A pulsar...
Na miscelânea de fluídos corporais.
Corpos unidos –
Ofegantes.
***
Ao nos acalmarmos...
Ele e levantou, sentando-me sobre a mesa, abrindo as minhas pernas, começou a me fustigar.
Ajoelhando-se...
A sua língua me penetrava o mais profundo que pudesse.
Chupava-me...
Sorvia-me...
Lambia-me...
Uma mistura de sensações e reações.
E apertando a sua cabeça entre as minhas pernas, fez-me gozar novamente.
O funcionário... O macho que me fodia, nada me dizia, apenas me proporcionava o prazer.
Ao se levantar, recompôs-se e saiu...
Não podia compreender.
As sensações por ele provocadas incendiavam o meu corpo.
Talvez não desejasse ser prejudicado.
Nas noites seguintes, quando se fazia necessário, permanecia até mais tarde na empresa. O que me deixava ansiosa por encontrá-lo. No entanto, o nosso reencontro nunca mais aconteceu.
O que será que deve ter acontecido?
Em uma noite, ao deixar o prédio, encontrei com uma senhora, responsável pela equipe de limpeza e lhe perguntei sobre o tal funcionário. Ela apenas me respondeu que naquele horário de trabalho e naquela equipe só havia mulheres.
Sem ação...
Sem qualquer compreensão...
Segui o meu caminho.
Ao girar a chave do carro, de repente, vi o seu vulto passar em frente, quase o atropelando.
Sem nenhuma explicação, encontrava-se sentado ao meu lado...
Com o mesmo semblante...
Inspirando tesão!
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