A minha alma viaja por outras dimensões,
Em busca de aventuras.
No corpo as reações –
Envolvidas por novas sensações.
***
O tempo nem sempre é real –
No subconsciente é relativo.
O meu corpo pode estar aqui neste momento,
Porém, ao fechar os meus olhos –
Posso correr a vastidão do universo.
Podemos avançar –
Ou então, retroceder.
Basta apenas uma vontade,
Ou apenas um desejo.
Como também posso me desconectar deste mundo ou me duplicar.
***
Sozinha em casa –
Cuidando dos afazeres...
Eles apareceram do nada em trio, como se volitassem, mostrando-se altos e viris, a pele branca, no corpo apenas uma calça jeans.
Na ocasião, também usava uma dessa vestimenta, e com tamanha brutalidade me agarraram, levando-me para o quarto, despindo-me... Provocando arranhões em minha pele clara.
Completamente nua, sem o menor cuidado, dois me seguravam pelos braços, ao mesmo tempo me acariciando, o terceiro à minha frente, penetrava-me com dedos, mordendo os meus seios, o que fazia com que sentisse o líquido quente a escorrer pela derme, sem a menor chance em me desvencilhar dos algozes.
No entanto, é como se me conhecessem, e toda aquela brutalidade se transformasse em nuances de prazer, fazendo com que me entregasse.
Sem esperar, com agressividade o cacete saiu rasgando a boceta, o que fez com que gritasse, porém, ninguém poderia me ouvir.
A percepção do tempo e do espaço não existiam. É como se estivesse somente os quatro envoltos naquela imensidão interdimensional.
As arremetidas firmes e constantes despertavam o deleite, fazendo com que deixasse o meu corpo bailar na inércia de sua lascívia, regido por gemidos.
O que me fez reagir –
Estremecer em êxtase, simultaneamente, o sentindo pulsar em minhas entranhas.
Um dos que me seguravam, sentou-se ao chão, enquanto o outro forçou a me encaixar cravada com o pequeno orifício anal em seu cacete, logo em seguida, sentou sobre o meu corpo, enterrando-se na fenda que ainda escorria o resquício do outro.
Rebolava sentindo a respiração daqueles seres em meu rosto... O hálito quente.
O terceiro meteu o falo pela garganta quase me asfixiando –
Sufocando-me –
Cessando os gritos e gemidos, que se transmutavam em sussurros.
O abuso se convertia –
Transcendia –
Em minha essência corporal.
Envolta em seus açoites, não me sentia diferente com o atrito. Pelo contrário, fazia-me igual como se aquilo tudo em algum momento fizera parte da minha existência. Como se encontrasse o que tanto procurava. E eles estivessem me encontrado para reativar o que ficara perdido em algum momento.
Os seus embalos continuavam –
O sexo plenamente inchado e vermelho escorria.
O rabo em conexão sobressaia,
O tesão elevando para o grau máximo.
Carícias –
Mordidas –
Humilhação –
Tapas em meu rosto –
Provocação –
Incitação –
Servida por três criaturas, sem saber de onde surgiram.
A realização –
A dupla penetração –
Luxúria –
O pecado capital que impregna a carne, e me transporta por um mundo desconhecido.
Porém, há uma abertura, um portal que nos conecta com outro lugar, concedendo-nos pequenas ou grandes realizações.
Os três usufruindo ao extremo de meu corpo, transformando a dor em deleite.
Também me tocava –
Paus e dedos penetrados em meus buracos –
Longos minutos que pareciam uma eternidade...
Não mais suportando a pressão que exerciam, fizeram com que outra vez gozasse. E os três exsudaram em abundância jatos de leite em meu corpo.
A respiração ofegante –
A satisfação corporal.
Sentia que me observavam, mas nada falavam.
E como se ouvisse uma voz em minha mente, um deles:
- Este é o momento de deixa-la!
Os outros assentiram com a cabeça.
***
Não sei por quanto tempo mais permaneci submergida em transe.
Ao recobrar a consciência, estava despida e sentada no chão do quarto na mesma posição, sem compreender o que havia acontecido.
Aos poucos vinham alguns flashes em minhas lembranças, fazendo com que tivesse a compreensão do que se passara.
Será que foi uma abdução?
Ou apenas um contato interdimensional?
Só sei que algumas sensações, ainda reverberam em meu corpo.
Um comentário:
Conto verdadeiramente fabuloso parabéns.
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