terça-feira, 13 de julho de 2021

Totalmente em Carícias


Amo esse meu lado fetichista de ser –

De sair da rotina –

Buscar novas sensações.

Ainda mais na companhia do namorado, em pleno dia da semana, em meio a correria do expediente de trabalho e de tarefas domésticas, resolvemos relaxar.

Os dois completamente nada bem intencionados, decidimos aonde seria o nosso encontro, um hotel bastante conhecido, melhor decisão para afastar de vez o estresse e as cobranças da vida adulta.

Não queria que ele viesse me buscar, marcando em um lugar próximo do local onde iríamos.

E só pensar em foder, a boceta latejava no meio do caminho.

Ao chegar no ponto de encontro,  Fernando já me aguardava. 

Quando optamos por algo dessa natureza, marcamos em um lugar discreto, e torcendo para não encontrar algum casal conhecido, em segredo é uma deliciosa sensação.

Entusiasmados seguimos o rito de praxe ao darmos entrada no estabelecimento. O nosso quarto bastante aconchegante para passarmos algumas horas de puro prazer.

Amo a privacidade que um quarto de motel nos proporciona, que permite com que quebramos com todo aquele silêncio.

Sem perder tempo, desfiz-me de minhas roupas e me proporcionei outro banho com a água morna para iniciar a sensação de completo relaxamento, enquanto, ele buscava  por um canal adulto bem apimentado.

Ousada –

Exibia o meu corpo nu pelo quarto, e deitando-me de bruços para a parte oposta da cama, fazia com que tivesse uma visão privilegiada de meus orifícios. Para provoca-lo rebolava e batia com a boceta  de encontro à cama, simulando que estava sendo fodida.

Não demorou para que a sua atenção fosse voltada para a brancura de meu corpo, excitando-o.

As mãos começavam a me acariciar –

Provocar sensações –

Intensificando as reações.

Coloquei-me de quatro:

Fodia-me com os dedos –

As duas entradas.

Por alguns segundos, chegava a quase sentar em sua mão, tamanha a euforia.

Em outro momento, investiu em meu sexo com a boca, chupando-me –

Alimentando a insanidade do tesão.

Deitando-se e deslizando o meu corpo para cima do seu, formamos um contagiante sessenta e nove, fazendo-o um apetitoso picolé.

Quase o fazia sufocar  esfregando a boceta em seu rosto, enquanto, fodia o cu com os dedos.

Eu o deixava completamente ensandecido com as minhas massagens orais, engolindo-o completamente quase me asfixiando, provocando-me ânsia.

Ao ponto de quase gozar, cessava  os embalos corporais  para prolongar ao máximo as suas provocações em meu corpo.

Boceta e rabo sendo agraciados –

Enlouquecida pedia mais dedos no orifício apertado, forçando a bunda e incitando a dor.

Dor e prazer: Dois elementos que se complementam e se fundem. E ele sabe perfeitamente que um pouco de dor não faz mal, muito pelo contrário, é excitante!

Depois de algum tempo fez com que me deitasse no cavalinho erótico na posição de frango assado, levantando as minhas pernas, direcionou o cacete em meu rabo o penetrando quase de uma só vez... Um arrepio percorreu a extensão de minha derme, incitando gemidos.

Ele arremetia com vontade –

Açoitando a pele clara –

Batendo em minhas coxas –

O calor se fazia presente.

Fernando enfiava os dedos na boceta, friccionando o clitóris, e nessa loucura também me tocava.

Impossível não deixar me enveredar por tal atmosfera sexual que me deixava completamente febril, sem falar no meu estado racional.

Os minutos se passavam como um conta gotas arrefecendo por milésimos de instantes as sensações, mas tão logo emanavam  feito um furacão em erupção devastando tudo o que havia pelo caminho.

Os seios intumescidos –

A boceta escorrendo –

O clitóris teso –

A fricção –

A pressão exercida no reto.

Não mais me desvencilhei e me rendi ao gozo –

Expandindo-me...

Pronunciando palavrões –

Excedendo-me por completo.

Fechando as pernas –

Mordendo-o com o buraco anal.

Comprimindo o cacete –

Continuava a me açoitar em meio a entrega –

Até que alimentando o ritmo de suas investidas, deixou-se derramar não enchendo o cu com a sua porra, porém, deu-me um banho de leite molhando a boceta e os seios, irradiando-nos em nossa peraltice.

As pernas tremiam ao caminhar para a cama, jogando-me nela.

Após passado o nosso frisson, nada melhor do que um delicioso banho.

Permanecemos conversando, comentando os filmes adultos que passavam na televisão. Um bom aperitivo para alimentar o clima com mais luxúria. Às vezes, em meio aos assuntos aleatórios, com as cenas que tomavam conta da tela, impregnava a libido.

De repente, ouvimos um barulho do quarto de cima, fazendo o espelho do teto estremecer.

- O quarto lá em cima está pegando fogo! – Eu comentei.

Em seguida, um novo estrondo, o que nos fez cair na risada.

- Nossa! Que casal quente! – Eu continuei.

- Vamos pegar fogo aqui também! – Ele exclamou vindo em minha direção e retirando o lençol que me cobria devido ao ar condicionado.

Fernando se projetou por cima de meu corpo, acariciando-me com lábios, língua e mãos, foi descendo até chegar ao ponto mais sensível que inflamava de tanto tesão.

A sua língua me tocava bem no centro, fazendo-me cada vez mais intumescida –

Lânguida –

Vibrante –

Pegando fogo.

Dedos me penetravam por trás –

Deixando-me mais alucinada,

Um calor de luxúria nos possuía.

De olhos fechados, tentava imaginar o casal do andar acima, criando movimentos e cores em minha aura, imaginando mil e uma  situações e posições, na heterossexualidade e homossexualidade. Dois homens? Duas mulheres? As figuras se misturavam em minha imaginação todos entre si em uma orgia ímpar, o que acrescentava mais e mais o fogo que nos consumia.

Contorcendo-me –

Pronunciava palavras desconexas, tentando reproduzir em palavras as visões que incendiavam os meus sentidos, transportando-me para outra dimensão, viajando no tempo do prazer imposto pelas carícias de Fernando, misturando-se aos gemidos.

A pele ardia e queimava –

O suor escorria –

Um transe sensorial.

Quase me convulsionando em êxtase, Fernando penetrou a boceta, o que fez com que gemesse com mais vontade sentindo a sua força vital.

As suas arremetidas eram sentidas –

A entrega total –

Doando-se –

Os nossos corpos vibravam em uma mesma sintonia.

Ofegante –

Desejava mais do que tudo –

A sublimação do que nos envolvia.

Incorporada pela deusa Lillith, deixei-me expandir satisfazendo  a alma com o elixir do êxtase, derramando-me, fazendo os lençóis molhados, fomentando a ereção do parceiro com a quentura que emanava do meu sexo com toda a sua essência.

Sentia-o mais...

Teso –

Relaxado –

Entregue!

Eu sussurrava palavras desconhecidas, imputando um mantra afrodisíaco –

Hipnotizava-o!

Também proferia expressões como se obedecesse a cada reação de meu corpo.

E eu deseja naquele momento, possuir o seu êxtase.

Um banho de  porra entre as entranhas, para fortalecer o poder da fêmea que há no fundo do meu âmago.

Em um coito extremamente sensorial –

Deixou-se levar pelo instinto carnal da natureza:

Expandindo-se –

Exsudando jatos de leite.

O que fazia com que memorizasse cada instante, marcando em minha carne.

Ao sair da boceta que escorria, permaneci mais um tempo entre os lençóis, sentindo o aroma do sexo, usufruindo da energia que percorria... Revigorando-nos!

É sempre bom nos darmos essa abertura para tudo o que transparece. 

E aos olhos dos leigos parece algo inusitado, mas sob o nosso prisma é tudo tão natural e importante.

É bem emblemático, desfazermos das amarras que nos prendem a rotina. E ao desviarmos faz completamente sentido...

Totalmente em Carícias!

Nenhum comentário: