Nuances vibratórias,
Nada homeopáticas.
No resplendor do tesão,
A fúria instantânea,
Fomentando a deseja invasão.
O teu corpo –
Na dualidade com o meu.
Removendo o marasmo,
Completo realismo.
Dissonante escarcéu,
A luxúria – O presente –
Doando-me por inteira.
Como se fosse a última vez,
Única e derradeira.
No espelho,
Desenhando performances –
Acrobáticas.
Desenvolvendo a elasticidade,
Da excitação.
Esta é a nossa realidade,
A volúpia –
Acontecendo de verdade.
Ação abrupta dos movimentos carnais,
Aos açoites – Levando à loucura.
Realizando-se de forma visceral,
Não há tempo ruim.
Na conjugação psicodélica,
Do ato simples ao sexo anal.
A sinergia causando o alarde,
Alimentando com força a vontade.
No vislumbrar do prazer,
A busca incontida pela expansão.
No cerne –
O instinto mais primitivo do ser,
No compasso primoroso.
Das arremetidas –
Com a voluptuosidade.
Magistralmente comprometida,
Na sintonia esotérica –
Transitoriedade vitalícia.
Para serem vividas,
Há muitas sensações.
Para serem sentidas,
Inúmeras reações.
Compactuando sobre o furor,
Em cada poro –
Arrepios com fervor.
Transmutação do âmago,
Com a mística,
Percepção do perigo.
Na alucinação,
O êxtase se transformando.
Em refrigério –
Doce abrigo.
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