Não tenho como não pensar em você,
E, não vir à tona todo esse sex appeal –
Exalando de seus poros.
O meu corpo vibra com cada lembrança:
De toques –
Carícias –
O teu peso sobre o meu.
Desenhando ondas assimétricas –
Misturando a cor de ébano –
A minha pele alva.
Tsunami de sensações,
Superando expectativas.
A firmeza de tuas mãos,
Tatuando hematomas.
Entregando-nos à luxúria,
Impregnando volúpia.
Na dança carnal,
A boceta molhada –
Lambança de fluídos,
Demonstra o lado mais pervertido.
Atiçando a fome,
De sexo transcendental –
O desejo me consome.
O prazer surreal da penetração,
Incorporado de outra dimensão.
Instigante invasão,
Causando choque de energias.
Canalizando a sinergia –
Entre dois, total harmonia.
Olhando-me através do espelho,
Reverberam as reações:
Respiração ofegante,
Batimentos acelerados,
Chovendo em noite de calor.
Não há como ficar insensível,
Diante da tórrida turbulência.
A insensatez implora por clemência,
Dando respaldo a excitação.
Bailando os dedos,
Por lábios intumescidos.
Passeando pela boca,
Deixando-me louca.
Beliscando os bicos dos seios,
Imaginando-o por entre as coxas.
O cacete em riste, compenetrado,
Fazendo-o sumir no rabo faminto.
No entremeio do buraco rosado,
Sem choro, não minto.
Delirando ao deleite,
Sussurros e gemidos contidos.
A seiva vertendo em abundância,
Brincando inocente, constância.
Aguardando a realização,
O membro fincado em profusão.
Do homem negro e viril,
Que me toma de jeito ardil.
Inflamando aa entranhas,
Fazendo-me lânguida, assanha.
Adorando-o ajoelhada,
Rezando a tua ladainha.
De quatro, a morder a fronha,
Doce e espevitada,
Tornando-me submissa.
Ainda a domme cobiçada,
Eternamente ninfomaníaca.
Sugando-o pela garganta,
O pau teso, a jamanta.
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