quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Choque de energias

 


Não tenho como não pensar em você, 

E, não vir à tona todo esse sex appeal –

Exalando de seus poros.

O meu corpo vibra com cada lembrança:

De toques –

Carícias –

O teu peso sobre o meu.

Desenhando ondas assimétricas –

Misturando a cor de ébano –

A minha pele alva.

Tsunami de sensações,

Superando expectativas.


A firmeza de tuas mãos, 

Tatuando hematomas. 

Entregando-nos à luxúria,

Impregnando volúpia. 

Na dança carnal,

A boceta molhada –

Lambança de fluídos,

Demonstra o lado mais pervertido.

Atiçando a fome,

De sexo transcendental –

O desejo me consome.


O prazer surreal da penetração, 

Incorporado de outra dimensão. 

Instigante invasão,

Causando choque de energias.

Canalizando a sinergia –

Entre dois, total harmonia.


Olhando-me através do espelho,

Reverberam as reações:

Respiração ofegante,

Batimentos acelerados,

Chovendo em noite de calor.

Não há como ficar insensível, 

Diante da tórrida turbulência. 

A insensatez implora por clemência, 

Dando respaldo a excitação. 


Bailando os dedos,

Por lábios intumescidos. 

Passeando pela boca,

Deixando-me louca.

Beliscando os bicos dos seios,

Imaginando-o por entre as coxas. 

O cacete em riste, compenetrado, 

Fazendo-o sumir no rabo faminto.

No entremeio do buraco rosado, 

Sem choro, não minto.


Delirando ao deleite,

Sussurros e gemidos contidos.

A seiva vertendo em abundância, 

Brincando inocente,  constância. 

Aguardando a realização,

O membro fincado em profusão. 

Do homem negro e viril,

Que me toma de jeito ardil.

Inflamando aa entranhas,

Fazendo-me lânguida, assanha.


Adorando-o ajoelhada,

Rezando a tua ladainha.

De quatro, a morder a fronha,

Doce e espevitada,

Tornando-me submissa.

Ainda a domme cobiçada, 

Eternamente ninfomaníaca.

Sugando-o pela garganta,

O pau teso, a jamanta.


Nenhum comentário: