E essa tensão que paira no ar,
Entorpece os sentidos.
Desejo de mergulhar neste mar,
Perdendo o receio.
Sem saber nadar, louco anseio,
A reciprocidade, pervertidos.
Na mente, fantasio as loucuras,
O ensejo por teu corpo, aventuras.
Chegar ao cume, escalar o mastro,
Sem sair do chão, de quatro.
Aferindo o grau de excitação,
Arremetidas, depravada combustão.
Emanando gritos e sussurros,
Correndo riscos e apuros.
Os meus cabelos puxa, seguro,
Tapas na pele clara, vale ouro.
A inércia de movimentos,
Configuração de divertimentos.
Alimentando decibéis de gritos,
A fricção da carne fincada, atritos.
O rebolado cadenciado, o ritmo,
Deixa-me lânguida, fora do prumo.
A nova investida, aquece a libido,
O cacete pulsa, quente, atrevido.
Permanecendo neste jogo delicioso,
Desfrutando de várias posições.
Carícias provocando reações,
Faz-me chegar ao êxtase, licencioso.
Condicionando-me ao teu favor,
Palavrões proferidos com louvor.
Não se faz de rogado,
Aproveita cada segundo atolado.
Retardando prolonga o prazer,
Outra vez, o deleite de intumescer.
Mantém-se firme no intuito,
Seguimos à risca o circuito.
O suor, miscelânea de fluídos,
Mestres na arte de gozar, seguidos.
Insaciáveis, ninfomaníacos,
Seios rígidos, oferto buracos.
Na interação do ato carnal,
Contigo entregando o aval.
Rendição sem limites, perfeição,
Sempre no ponto exato, desmedida.
O pensamento paira, maior quilate,
Ao paladar sorvete de chocolate.
O leite escorrendo pelas entradas,
Ofegantes, sinônimo de satisfação.
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