domingo, 17 de novembro de 2024

O despertar do prazer compartilhado V (Tensão sexual)

 

Agitada! Era como me sentia.

Antes que pudesse entrar no elevador, lembrei-me de enviar uma mensagem de áudio para Alysson lhe avisando o que estava acontecendo.

O que seria de tão importante para que Bryan Oliver não pudesse aguardar o próximo dia útil?

Tornava-se em vão tentar me controlar, a ansiedade tomava conta do meu corpo, e me comandava. No entanto, respirei bem fundo para não deixar transparecer.

Ao sair do elevador, o senhor Oliver me aguardava acompanhado por dois seguranças.

- Bom dia! Desculpe-me vir assim, tão em cima da hora e, em um dia que seria a sua folga. – Ele me falou sem muito hesitar.

- Bom dia! Tudo bem! Só espero que seja algo muito importante, porque não tive tempo sequer de tomar um café. – Eu lhe cumprimentei.

- Não se preocupe quanto a isso. Providenciarei para que se sinta bem e à vontade! – Ele continuou.

- Acredito que não tenho com o que me preocupar... – Eu lhe falei.

- Acompanhe-me, por favor! – Oliver me ordenou.

Assim o fiz, e um de seus seguranças abriu a porta do carro, onde fui a primeira a entrar e, ele logo em seguida.

Confesso que me sentia um pouco desconfortável e ansiosa por ser tirada de casa antes do meio dia.

- Seguiremos para o Hotel. – Oliver ordenou ao motorista.

Ele notou a expressão de desagrado que fiz em sua direção sem entender.

- Eu lhe avisei que conversaríamos em outra ocasião. No entanto, não possuo tanta disponibilidade quando estou trabalhando. E essa foi à única maneira que encontrei para não sermos interrompidos. – Oliver me explicou.

- Imaginei que a nossa conversa seria em nosso ambiente de trabalho ou algo equivalente. Querendo ou não faço parte da sua folha de pagamento. – Eu lhe adverti.

Ele nada me respondeu, permanecemos em silêncio. Pois sabíamos exatamente como os nossos argumentos poderiam terminar e não estávamos sozinhos.

O estabelecimento foi acessado pela entrada lateral permitida somente para pessoas vips quando não querem ser incomodadas. A partir dali os seguranças nos deixaram ou ficaram de modo que não os percebêssemos.

A suíte presidencial simplesmente luxuosa, e após nos acomodar, pediu o café da manhã.

Naquele instante, falávamos somente o essencial.

- Nunca imaginei que tomaria um café com o senhor e pedido pelo mesmo. – Eu lhe falei.

- O mundo é mesmo cheio de surpresas e coincidências. – Oliver comentou.

Não demorou para que o serviço de quarto tocasse a campainha e a refeição fosse servida.

Inquieta não sabia muito que falar e toquei em nosso ponto em comum: A empresa.

- Desculpe-me, mas não quero falar diretamente sobre trabalho. Procuro deixar esses assuntos para outro momento. Quanto mais evitar é melhor... – Ele me explicou.

- Tudo bem! - Eu lhe falei e fiquei calada.

Após realmente despertar depois de ter feito o desjejum, pedi licença e fui ao reservado. Aproveitando a oportunidade para enviar a minha localização para Alysson e avisar que estava tudo bem.

Ao reencontrá-lo, Oliver parecia perfeitamente relaxado na sala social da suíte tomando um drink.

Ao me ver, levantou-se e pediu para me sentar.

- Isso está ficando cada vez mais pontual. – Eu comentei.

- Compreendo que ficou uma situação meio estranha desde a última vez a qual conversamos. Porém, jamais poderia imaginar que a reencontraria no lugar mais improvável. – Ele me confidenciou.

- Fui surpreendida tanto quanto o senhor! Ainda mais quando soube que sou uma de suas funcionárias. – Eu lhe expliquei.

Oliver ficou com um semblante mais pesado, e não consegui fazer a leitura.

- Não tem nenhum contratempo. Foi o destino que montou essa pequena armadilha. Não voltará a acontecer. – Eu lhe falei.

As palavras saíram da minha boca sem o menor sentido. Porque o meu corpo reagia a sua presença e sentia a boceta totalmente molhada.

Bryan Oliver me observava milimetricamente como se escaneasse a minha alma.

- Como pode ter certeza? – Ele me perguntou.

- Não sei. Sinceramente, soa muito confuso. – Eu lhe respondi.

- Acredito que a certeza que possuímos é tão relativa. – Oliver continuou.

- Sei que estou em desvantagem. Isso não se trata de um jogo qualquer de tabuleiro. Como o senhor sabe, o meu trabalho é importante. Várias pessoas dependem dele. Principalmente, o senhor. Porém, não sou insubstituível. Como eu, existem milhares de pessoas que o podem realiza-lo. – Eu lhe expliquei.

- Sei que o nosso primeiro encontro não aconteceu no âmbito profissional. Falarei abertamente, somos adultos. Por acaso, estava naquela festa, não costumo participar. Como as pessoas me conhecem, tenho livre acesso às dependências. Em toda casa de swing há as suas regras. É um lugar onde as pessoas se sentem livres para ser o que são. E por algumas pessoas da noite me conhecer, sentem-se coagidas a se aproximarem, outros se aproximam por interesse. E você acha que não sei distinguir quando desejam algo genuíno ou se aproximam com más intenções? É claro! – Ele me explicou.

- Algumas questões retirando, mas o senhor é bem atraente. – Eu lhe falei sem pensar.

- Vamos combinar? Nada de senhor! Já fodemos em uma bela troca de casais. – Oliver falou com firmeza.

- Tudo bem, se... Digo Oliver! – Eu gaguejei.

Bryan Oliver se mostrou incomodado.

- Foi a minha primeira vez em uma festa na casa de swing. - Eu lhe confessei.

- Para a sua primeira vez, estava bem soltinha. – Oliver ironizou.

O clima de tensão só aumentava...

Sozinhos, olháva-nos fixamente.

As lembranças da outra noite passavam como flashes em minha mente repetidamente. E tinha a impressão que ele sentia a mesma sensação.

Oliver se aproximou como em câmera lenta, agarrando os meus cabelos na altura da nuca, beijou-me com tanto desejo enfiando a língua em minha boca. Por alguns instantes tentei me desvencilhar, mas foi impossível resistir.

Enlouquecidos nos despíamos mutuamente, dando vazão a excitação represada.

Acariciava-nos –

Tocando-nos –

Se no hotel havia regras, a primeira havia sido quebrada: Como patrão e funcionária, foi estilhaçada pelo simples fatos de estarmos naquele apartamento.

Bryan Oliver me direcionou para o quarto, fazendo-me sentar na beira da cama, continuou a me acariciar.

Tocava-me no ponto mais sensível de meu corpo, puxava a minha cabeça para trás, fustigando-me com vontade, mordiscando os seios.

Perdia completamente os sentidos...

Como aquele homem podia ser tão sexy?

Apenas me entregava e deixava-o me conduzir como em uma dança no meio do salão e todos parassem para apreciar.

A sua melanina se derramando sobre mim...

Ele se ajoelhou abrindo os meus lábios vaginais –

Sugando o clitóris, desenhava círculos com a língua, intercalando com as pontas dos dedos –

Também brincava com o anel que se divertia.

O meu corpo reagia a cada um de seus toques, com a libido aumentando os decibéis dos meus gemidos e sussurros.

Incríveis as sensações que me despertava, trabalhava a mente para não gozar tão rápido, porque queria prolongar mais a cada segundo o seu passeio.

O inevitável se deu...

Oliver me fez gozar inundando a sua boca com a seiva que escorria da boceta por satisfação. O meu sexo pulsava, contorcia-me de prazer.

Instigado, fez com que rolasse pela cama, posicionando-me de quatro, ele direcionou o pau em prontidão para a entrada e, de uma vez se arremeteu na boceta. Dei um grito, mas iniciou os açoites, o que me fazia vibrar com os movimentos.

Agarrado na cintura ou puxando os meus cabelos, dando-me tapas, delirava com a luxúria que nos incendiava nos fazendo entrar em combustão, enquanto, apertava os meus seios intumescidos.

Oliver fazia jus em todo o tesão que despertava em meu corpo por sua simples existência. O que me fazia esquecer totalmente da sua hierarquia em minha vida, agia em pleno despudor. Não fui eu quem buscou essa loucura, pois estava quietinha dormindo em berço esplêndido, sobre a minha cama. E, no entanto, encontrávamos em outra de um quarto de hotel.

Além da penetração, ele dedilhava o clitóris, o que me provocava uma sensação de dupla penetração vaginal. Por ora, cessava as suas arremetidas, focando em seus dedos. Rebolava sinuosamente apertando o cacete com a boca de baixo.

Sentia a sua reação – Suspirando - O pau ficando mais enrijecido. Realmente formamos uma dupla imbatível.

Cessando as investidas, Oliver fez um rabo de cavalo com o meu cabelo e, puxou-me em sua direção.

- Que delicia... Não sabe o quanto resisti para não avançar em cima de você, enquanto, estávamos na sua sala. – Ele sussurrou em meu ouvido.

- Não acha que não notei? O seu corpo exalava feromônio... – Eu lhe respondi.

- Já que estamos quebrando as regras, quero aproveitar cada segundo. – Ele continuou.

Sorria ao me relembrar dos momentos de tensão sexual que passamos sozinhos, a fantasia de jogar tudo no chão. Mas agimos de uma forma contida. E o que nos restava para o agora era, senão, extravasarmos toda a nossa vontade.

Oliver continuava as investidas mais precisas e intensas, presenteando-me com tapas.

No meio de todo o frisson, fez-me gozar novamente. Foi muito intenso que, ainda me contraía involuntariamente, não resistindo aos espasmos e, notando as suas veias se dilatarem, com um gemido mais forte, exsudou jatos de leite que escorria de minhas entranhas.

Ele ainda meio que, de forma mais lenta, continuou a me estocar e, penetrando dois dedos em meu rabo, massageando e me fornecendo sinais que não me daria uma trégua tão cedo.

E quem disse que me importava?

Os meus gemidos aumentavam conforme a dor cedia espaço ao prazer. Os dedos ao invadirem o rabo surtia o efeito na boceta que chorava copiosamente.

- Do jeito que eu gosto. – Oliver sussurrou.

- Acredito! Porque não sei em que estou me metendo. – Eu lhe falei.

- E por falar em meter... – Oliver continuou.

Ele saiu da boceta -

Pisquei o meu rabo.

Ele bateu com o mesmo em minha bunda, senti toda a rigidez, pincelando com calma a borda, foi adentrando devagar, deslizando, enquanto, realizava movimentos de sucção para engoli-lo.

- Isto está ficando cada vez mais interessante. – Ele comentou.

Apenas olhei para trás e sorri.

- Boa menina! – Oliver continuou.

Apesar da dor, rebolava para sentir as suas investidas, sabia que logo passaria.

Com ele em meu traseiro cessou os movimentos para que se acostumasse com a situação, nesse ínterim, ele metia dedos e esfregava o clitóris para disfarçar a dor em meu cu. E ao passar fiz com que o meu corpo se inclinasse para frente ao ponto de quase liberta-lo, e depois para trás, causando-lhe uma sensação de prazer. Repeti a inércia algumas vezes, batendo de encontro à sua tora – Ele se apoiava em minhas ancas.

No meio desse percurso, engatinhei para cima da cama e, senti-o investir com força contra o meu buraco rosado.

Que sensação maravilhosa...

Ele me açoitava sem nenhuma piedade –

O Negão evoluindo em seu enredo,

Derretia-me regida em sua batuta.

Rebolava hipnotizada -

Os meus cabelos puxados –

Tapas por minha pele clara.

- Caralho! – Eu o xinguei.

- Toma vadia! – Ele me continuou.

Ele percebeu que me instigou.

- Gosta de ser xingada sua vadia? – Oliver me perguntou.

- Somente nesses momentos! – Eu lhe respondi.

- Cachorra!

Toma pau nesse rabo! – Ele continuou.

- Aí que delícia! – Eu exclamei.

Oliver continuava a me acoitar com mais força, tocava-me para intensificar as nossas reações. Ele se tornava como uma droga lícita: Quanto mais o tinha, mais o desejava. Podia sentir a sua recíproca - Reagíamos!

A nossa química, o apetite sexual se igualava independente do que representávamos fora dali. Não importava o que acontecesse, somente ansiava por viver toda a excitação.

Limpei a minha mente, focava em nós dois, e nos provocávamos.

Apoiando-me totalmente na cama, mordendo os lençóis, a fim de abafar os gritos. Permiti-me expandir e o notando extasiado, querendo desfrutar, ele continuou me atiçando com a sua pica doce e dura, mais parecendo uma delícia de chocolate, e não demorou muito para que também gozasse, derramando o elixir no buraco rosado. O que fez com que diminuísse a intensidade das investidas. E me notando plenamente lânguida, ao nos acalmarmos, joguei-me na cama, deitando-se ao meu lado com o seu corpo roçando no meu. Sorrindo e tentando recuperar o fôlego. Com um beijo em meus lábios pediu licença, dirigindo-se ao banheiro. Em poucos minutos fui atrás, e ele preparava a banheira.

Não imaginava que o poderoso chefão poderia ser tão gentil. Mas o homem que encontrei na casa de swing sim!

- Para você! – Oliver me falou.

- Obrigada! – Eu lhe respondi.

- Não pense que eu sou bonzinho. Preciso de você totalmente relaxada. – Oliver me falou brincando.

- E não acha que eu não percebi as suas verdadeiras intenções? Mas cuidado! Tenho uma vida fora das paredes desse quarto. – Eu lhe advertir.

- Pode deixar! – Ele falou me dando a mão como apoio para entrar na hidromassagem.

- Cabe mais um! – Eu lhe falei.

- Pelo visto não sou a única pessoa mal intencionada por aqui! – Ele comentou.

- Já que me trouxe para a chuva, vamos nos molhar juntos! – Eu continuei.

- Não seja por isso! – Ele exclamou.

Acomodamo-nos na hidromassagem...

Bryan Oliver sempre encontrava uma maneira em demonstrar o tesão, e suas mãos bobas passeavam por minha pele entre uma conversa e outra. Instintivamente retribuía, o que fez com que a nossa libido outra vez explodisse.

Acariciando-nos, mergulhei sugando o cacete, o máximo de tempo e depois emergia. Uma brincadeira de adulto maravilhosa. Depois ele se sentou à borda, e ajoelhada saboreava o manjar de ébano. Por ora, de olhos fechados, ou olhando-o fixamente, experenciando as suas reações.

De repente, ele me puxou para cima e formamos um sessenta e nove, com maestria ficamos nos devorando,

Ele por sua vez, chupava a boceta e enfiava dedos também agraciando o rabo com vontade, fazendo-me rebolar. A ambiência inundada com gritos e gemidos.

Sem que esperasse, montei sobre o seu corpo me fincando nele: Primeiro com a boceta, e depois girando, direcionei o cacete para a entrada anal, em seguida o engolindo, sugando cada centímetro de sua tora, enquanto, segurava-me pelos quadris, dando-me tapas nas nádegas.

Isso me instigava tanto, realizava movimentos de sucção, piscando o cu, empalada, misturando dor e prazer. Rebolava sentindo a ferramenta por completo. Embora, com certa agonia, esfregava-me sobre o seu corpo.

Oliver abria as nádegas para apreciar o espetáculo e assistia de camarote o meu cu engolindo a tora. Por um momento, ele ficou sentado, apertando-me, sugando os meus seios, beliscando os bicos em um total entorpecimento.

Enquanto, ditava o compasso de nossa pegação, ele metia segurava pelos cabelos, lambia a minha nuca, pescoço e também dedilhava o clitóris, metia os ágeis dedos na boceta e claro que cooperava com esta missão.

Corpos molhados na miscelânea de água e suor, assim, como fluídos.

A aura se transformando em uma performance erótica, e com tamanha voracidade gozei quase partindo o instrumento em dois com as mordidas anais, a boceta se acabando em espasmos e me contorcendo, deleitando-me com cada sensação que reverberava em meu âmago.

Oliver me segurava com firmeza, socava-me com intensidade, provocando-me certa dor, no entanto, aquilo fazia com que o desejasse ainda mais, instigando a fissura. E me segurando de encontro ao seu corpo, derramou-se todinho em meu rabo. Estava enlouquecida com a nossa desenvoltura.

Abraçando-me por trás, apertando o pescoço...

- Como pode ser tão gostosa? – Ele me perguntou.

- Esse é o meu jeito! – Eu lhe respondi.

- Essa não é a resposta que desejo! – Ele me falou.

- Não foi à toa que o tesão falou mais alto, apesar das circunstâncias! – Eu comentei ainda ofegante.

- Você tem razão. – Oliver concordou comigo.

Já recompostos de nossas loucuras, entrei na hidromassagem e ele foi tomar uma ducha, mas depois me acompanhou com duas taças de champagne.

- Por que está me olhando desse jeito? – Eu lhe perguntei.

- Gosto da dualidade de sua personalidade... – Ele me falou.

- Dualidade... Pode me explicar? – Eu lhe interrompi.

- Sim. A palavra é dualidade. Eu a encontrei na casa de swing, tão dona de si, que convidou um estranho, No caso, esta seria a minha pessoa, para interagir com você e um casal de amigos. E realizamos toda aquela aventura. E após semanas, por acaso, encontrei-a no auditório da fábrica. Mesmo com a máscara, impossível não reconhecer o seu olhar tão marcante quanto você. E mesmo com a dúvida de ter sido reconhecida ou não, não se deixou intimidar, realizando o trabalho com eficiência, mostrando-se uma profissional competente e auxiliando os outros. – Oliver me explicou.

- Uma coisa não tem nada haver com a outra. Antes de vir para esta cidade, a minha vida era monótona, vivia mesmo para o trabalho. A minha carreira veio sempre em primeiro lugar. Ao aceitar o desafio de enfrentar um ambiente totalmente desconhecido, Alysson e Gilberto me mostraram que poderia ser diferente. E hoje estou aqui compartilhando este quarto de hotel com você. – Eu lhe expliquei.

- Corajosa! Se fosse outra, nem me atenderia. – Oliver exclamou.

- Esqueceu que você é o patrão? O que acontecerá daqui para frente eu não sei... Posso até mesmo voltar para a minha cidade. – Eu lhe falei.

- De jeito nenhum! – Oliver falou vindo em minha direção.

- Tem certeza disso? – Eu lhe perguntei.

- A única certeza de momento, é que eu quero esse corpo! – Oliver exclamou.

- Não cansa? Jamais imaginei Bryan Oliver ninfomaníaco! – Eu brinquei.

Oliver me colocou sentada sobre o seu corpo, encaixando-me de frente. Ele me acariciava, beijava-me, apertava os seios intumescidos, formávamos ondas com os movimentos e com os nossos corpos um já acostumado com o outro, permitimos o gozo simultâneo. Ele me apertava tanto, que quase não respirava.

Depois do banho, Oliver pediu o almoço.

Enquanto, aguardávamos, vestia apenas um roupão, aproveitei para verificar as mensagens no celular. Alysson havia enviado dezenas. E disfarçando fiz uma selfie para lhe mostrar que estava tudo bem, e não se preocupar. Mas se estivesse em seu lugar, faria o mesmo.

Na parte da tarde, Oliver se dedicou a duas reuniões on line no escritório. Avisando-me para permanecer no quarto, e poderia pedir o que desejasse.

Ao retornar, encontrou-me dormindo e me acordou para aproveitarmos o jantar.

Logo após, avisei que precisava o deixar. Porém, ele não me permitiu, porque ainda teríamos longas horas para nos degustarmos, não me dando opção de escolha.

E quem disse que consegui ir embora?

Isso aconteceu apenas ao anoitecer do dia seguinte. Afinal de contas, no outro teria que bater o cartão na fábrica.

- Ninguém pode saber de nós dois na empresa. – Oliver me avisou ao nos despedirmos.

- Impossível! – Eu lhe falei.

- Tudo bem, somente a sua amiga. Mas discrição é o segredo para tudo! – Ele me advertiu.

- Compreendo! Sem escândalo, sem fofocas. – Eu lhe falei.

O seu motorista me levou para casa.

No caminho teclava com Alysson, que desejava saber todos os detalhes, mas não tinha como contar dessa forma.

Ao entrar em casa, voltei à realidade, organizando as tarefas, falando com Alysson, avisando que conversaríamos no almoço distante de todos, ela concordou.

Ao chegar à empresa, agia como de costume.

O dia transcorria como deveria ser, e nenhuma mensagem do meu patrão.

Como combinado, Alysson e eu almoçamos juntas, e tentei lhe contar o que havia acontecido entre Oliver e eu, principalmente, do seu pedido de discrição.

E de volta a minha sala, dando continuidade ao relatório da contabilidade do final do mês, Oliver entrou no espaço e pediu para que Edgar nos deixasse à sós, porque teríamos que conversar sobre alguns pontos que não estavam batendo.

- Se há algum problema, Senhor Oliver, também preciso saber. – Edgar interviu.

- Tudo bem, Edgar. Mas conversarei com a senhorita Bittencourt, e depois ela te repassará o que for necessário. – Oliver concluiu falando com Edgar, porém, olhando em meus olhos.

- Sim, Senhor! Aguardarei lá fora! – Edgar concordou.

Eu o observava tão sério entrando em seu personagem, que me mostrava assustada e ao mesmo tempo surpresa.

Sim! Realmente estava!

Finalmente, Edgar se retirou, e após alguns segundos...

- Você é o patrão aqui. Mas perdeu a razão? Desqualificando o meu trabalho perante o colega! – Eu lhe falei.

- Deixa de ser boba e vem aqui! - Oliver falou, puxando-me para si, segurando o meu cabelo na altura da nuca.

- E quem falou em discrição? – Eu lhe perguntei.

Continua...



quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Sinergia

 


Encaixam-se as energias,

Entrelaçam-se os corpos -

A carne em plena sinergia.


Miscelânea de suor e libido, 

Cometendo pecados –

Sabor da luxúria, pervertidos. 


Contemplando o tesão, 

No movimento, a realização -

Os açoites, intensa invasão. 


Orgia com firmeza encenada,

Devotas maestria contemplação –

Mostrando-me nua, depravada.


Carícias fluem incandescentes,

O gozo brotando, vertentes –

Ruborizando o prazer veemente. 


terça-feira, 12 de novembro de 2024

Total devoção

 


Doou-te –

A total adoração. 

Ajoelhada, 

Escorre a excitação.

Intumescendo,

Encharcada de emoção. 


Fincada,

No teu prazer cavalgo.

Empalada,

Até o talo, louvor 

Mistura de suor,

Também de perigo.


Riscos,

Nos lábios,

Gemidos, o cio,

Deleite.

Conjugo a satisfação, 

Corpos em ebulição. 


sexta-feira, 1 de novembro de 2024

O despertar do prazer compartilhado IV ( A noite das meninas)

 


Acordei ao som do despertador, porém,  a minha vontade era de nunca mais sair da cama, e não enfrentar a possibilidade de reencontra-lo.

***

Os dias restantes da semana foram como se pisasse em ovos.  Se ouvisse alguém mencionar aquele nome por perto, sentia calafrios percorrendo o meu corpo. 

***

No final de semana optei por reorganizar algumas coisas em casa e realizar algumas chamadas de vídeo para a família e amigos acompanhada por um bom vinho.

Algumas mensagens também foram trocadas com Alysson e Gilberto  para tentar levantar o clima e espairecer a tensão. 

***

Na manhã de segunda-feira, conclui que Bryan Oliver estaria bem longe do Brasil acompanhado de uma super modelo ou acompanhante de luxo.

Toda a rotina do final de semana exerceu certo vigor em toda aquela bagunça.  E, decidi por mais leveza, recomeçando a rotina de trabalho normalmente, como todos os dias, com um sorriso no rosto e cumprimentando à todos com simpatia.


- Boa sorte! – Alysson me desejou.

- E, não é bom dia? – Eu lhe perguntei. 

- Ah, sim! Acho que me confundi.  – Ela me explicou. 

- Então,  bom dia! – Eu repeti. 

- Bom dia, colega! – Ela continuou expressando certo nervosismo. 


Ao adentrar na sala,  deparei-me com o meu colega de gerência debruçado em alguns documentos na companhia de Bryan Oliver. 

- Bom dia, Senhor Oliver! -Eu lhe falei dirigindo a palavra.

Em seguida, retribuiu o cumprimento. 

- Bom dia, Edgar! – Foi a vez de me dirigir ao colega. 

Edgar também fez o mesmo.

- Está tudo bem por aqui? – Eu quis saber.

- Está sim! – Bryan Oliver me respondeu.

Edgar me passou o que eles realizavam, e segui os auxiliando e esclarecendo alguma dúvida que surgisse.

Ao terminarmos,  Oliver pediu para que Edgar nos deixassem a sós. Foi exatamente neste ponto que tremi na base. E demonstrando certo ar de superioridade ele se sentou em minha mesa. Aliás,  poderia ser em qualquer lugar, até no chão, se assim o desejasse.

Edgar pediu licença e se retirou. Enquanto, o senhor Oliver fez sinal para que também me sentasse de frente à ele. No entanto,  depois que o fiz, agradecendo, ele se levantou e ficou andando de um lado para o outro como se desejasse me testar. O seu comportamento foi me causando certa ansiedade.

- Está tudo bem? – Eu lhe perguntei. 

- Está sim! – Ele me respondeu secamente. 

- Há algo de errado com o meu trabalho ou a maneira com que o conduzo? – Eu tornei a lhe perguntar. 

- Não! De forma alguma! Acho bem dinâmico e diferente de funcionários que já passaram por aqui.  – Ele tornou a me responder seriamente. 

- Por que todo esse silêncio? Se o senhor veio até a minha sala de trabalho logo no primeiro horário e dia do primeiro expediente da semana? Deve ter alguma razão.  – Eu quis saber.

 - Não sei se estou de acordo com algo. Talvez você possa se explicar.  – Oliver falou em tom pensativo.

- Desculpa... Não seria “me explicar” ? – Eu lhe perguntei. 

- A questão aqui não  é o seu trabalho. – Ele me falou.

Percebi aonde ele queria chegar...

- Sempre cumpri o meu horário, assim,  como os meus compromissos com a empresa. Apartir do momento, em que piso no seu estabelecimento, cumpro as tarefas a mim direcionadas. Ao mesmo modo, o que faço ou deixo de realizar lá fora, não diz respeito à ninguém.  A não ser a minha própria pessoa. – Eu lhe respondi. 

Já estava cansada de todo aquele jogo de gato e rato. Só porque ele seria o dono, não deve determinar o que devo ou não fazer distante das dependências da empresa.

- Estava certo.  Joguei  a isca e a mordeu. – Ele falou se debruçando sobre a mesa e me olhando bem no fundo dos olhos.

Mas não recuei, fiquei olhando-o fixamente com aquela corrente de tensão sexual entre nós dois.

- Não se preocupe! Estou me dirigindo para o setor do RH! – Eu lhe falei.

Ao fazer menção de me levantar...

- Não é para tanto! – Ele me falou segurando o meu punho.

- Solte-me! – Eu lhe falei entre os dentes.

- Bem que desconfiei desde o primeiro dia na reunião do auditório. Hoje quando ao chegar, encontrei a sua colega. Tudo finalmente se confirmou. – Ele me falou.

- Não se preocupe... Deixe a Alysson fora disso! Se alguém tiver que sair,  serei eu! E fique ciente que nunca maculamos o espaço físico de sua empresa. Desde que tudo aconteceu, somos adultas e responsáveis o suficiente para separar e colocar as coisas em seus devidos lugares. Sabia que viria conversar comigo.  Só não imaginei que fosse tão rápido.  - Eu lhe falei calmamente sem perder a razão. 

- Chega! – Ele falou apertando ainda mais o meu pulso. 

- Solte-me! – Eu lhe ordenei.

- Não quero que saia da empresa, muito pelo contrário.  – Oliver me falou. 

- Pensando bem... Você também estava lá! – Eu lhe falei quase sussurrando.

- Acalme-se! Como mesmo falou não era para está lá. Porém,  você deve saber muito bem que este tipo de festa acontece por aí. E, por acaso, se você possui alguma influência, sendo homem sempre tem alguém para lhe deixar a par de todas as novidades. Não tenho costume de frequentar essas festas aqui no Brasil. Naquele dia, fui apenas para observar. – Oliver estava me explicando. 

De repente, o seu segurança bateu à porta,  em seguida adentrando, avisando que estava acontecendo uma emergência, e precisava que fosse rapidamente. 

- Peço desculpas pelo imprevisto. Mas continue realizando o seu trabalho.  – Oliver disfarçou. 

- Por favor,  só um momento.  Não pode sair assim...  – Eu tentei intervir.

- Concentre-se no que veio realizar na empresa. Em uma próxima oportunidade,  conversaremos! Com licença. – Ele continuou.

Bryan Oliver saiu acompanhado de seu segurança sem olhar para trás. A minha vontade seria de sair daquele ambiente. Tudo ali o lembrava, principalmente,  a fragrância de seu perfume.

Inevitável permanecer em sua presença sem o desejar. 

O tesão pulsava em minhas entranhas, os seios intumescidos,  e eu tentando disfarçar toda a turbulência em meu corpo. 

Edgar entrou logo em seguida, não me dando tempo sequer de respirar, quem dirá de raciocinar diante das circunstâncias. E não fazia ideia do que realmente acontecia.

- Algum problema? Você parece transtornada! – Edgar me perguntou. 

- Não! Está tudo bem. Você não ouviu o que o senhor Bryan Oliver falou? Vamos continuar o trabalho.  – Eu lhe respondi. 

- Alysson também deseja falar com você.  Parece que está preocupada. Não entendo! Se está tudo bem. – Edgar comentou.

- Por favor, vamos nos concentrar em nossas tarefas. Afinal de contas, uma administração não se faz sozinha. – Eu continuei. 

- Tudo bem! – Edgar exclamou.

- Só preciso de cinco minutinhos.  – Eu lhe falei entrando no reservado. 

- Fique à vontade! – Ele me falou. 


Foi difícil me concentrar o restante do dia.

A lembrança daquele homem em minha mesa, torturava-me a cada segundo. 

Os pensamentos intrusivos me perturbavam, imaginando-o me sodomizando naquele espaço jogando todos os documentos para o alto, mesmo que depois tivesse que organizar página por página.

 Alysson tentou conversar comigo inventando alguma desculpa para entrar na minha sala. Mas avisei que estava com um pouco de dor de cabeça. 

Não sai no horário do almoço, contentei-me com algumas barrinhas de cereais.

***

Ao final do expediente,  Alysson me cercou na saída.

- Você pode me explicar o que está acontecendo? – Alysson foi direta.

- Não podemos conversar sobre esse assunto aqui! – Eu lhe expliquei. 

- Estou preocupada! Bom, vou te levar para casa. E se daqui até lá quiser conversar.  – Alysson me falou.

No trajeto lhe expliquei o que o senhor Oliver e eu conversamos até sermos interrompidos.

- Puta merda! Ele nos reconheceu! – Ela exclamou. 

- O poderoso chefão ponderou que não precisamos nos preocupar! – Eu lhe avisei.

- Então,  relaxa! Se ele está gostando do trabalho em que está dedicando a empresa, continue! No mais, precisamos nos manter atentas para não pegarem nenhum deslize de nós duas no ambiente da fábrica.  – Alysson ponderou. 

- Mas nunca aconteceu nada! – Eu pontuei. 

- Garanto a você que vontade não falta! – Alysson falou rindo.

- Está maluca? – Eu lhe perguntei. 

- Você fica muito atraente e provocante quando está trabalhando  ou delegando alguma tarefa.  – Alysson me confidenciou.

- O Edgar trabalha na mesa ao lado e nunca cogitei essa possibilidade! – Eu lhe respondi. 

- Também sei que ele não faz o seu tipo. – Alysson continuou. 

- Não mesmo! – Eu exclamei. 

- Acho bom! – Foi a sua vez.

- Você e o seu marido fazem o meu. Não quer subir? – Eu lhe falei.

- Sei que está apreensiva. Tem certeza? – Alysson me perguntou. 

- Sim! Só se o seu marido não gostar da ideia.  – Eu lhe falei. 

- Que nada! Ele adora! Depois eu lhe conto os mínimos detalhes do que aconteceu. – Alysson me explicou.

- Por isso,  que amo essa amizade! – Eu falei lhe dando um selinho.

***

Ao adentrarmos ao prédio e acessarmos o elevador...

- Aqui tem câmeras para todos os lados. – Eu brinquei.

- E na sua casa? – Alysson me perguntou. 

- Não! Lá você pode relaxar a vontade! – Eu lhe respondi. 

- Vou adorar! – Alysson exclamou. 


Ainda no elevador,  Alysson ligou para o marido, avisando que estava comigo e, que demoraria mais um pouco,  pedindo-lhe para não se preocupar.


- Não repare muito no meu cantinho simples. E fique à vontade.  – Eu lhe falei. 

- Bem aconchegante para quem veio às pressas de outra cidade.  – Alysson me respondeu.

Em seguida fui retirando os meus calçados,  despindo parte da roupa.

Todo aquele clima de tensão na fábrica me pegou em cheio...

E o tesão por Oliver e Alysson?

- Esse momento merece um vinho. Você aqui em casa! Pena que faltou o Gilberto.  – Eu lhe falei.

- Uma excelente sugestão. – Alysson me falou, segurando a minha nuca e me beijando antes que pudesse abrir a garrafa. 

- Desse jeito o vinho ficará para depois.  – Eu comentei. 

- Essa é a intenção.  – Alysson respondeu baixinho. 

Em um semi bailado despimos cada peça de nossas roupas por entre carícias.  E a levei até o chuveiro para que tomássemos um delicioso banho, enquanto,  alinhavamos mutuamente. A água caindo criava uma sinestesia com seios sendo espremidos em contagiante amassos.

No ambiente da sala, corpos nus, mãos passeando por peles arrepiadas no desejo em desfrutar a lascívia da noite. 

Quantas vezes desejei por esse momento sozinha com Alysson  sem a empresa e nem Gilberto em nosso encalço. Apesar de sempre nos dar a liberdade necessária.

Mas ali estávamos somente nós duas com um tempo disponível  sem contar os minutos para desfrutarmos da essência e do poder feminino. 

No carpete da sala, Alysson se deitou sobre o meu corpo, beijando-me, mordiscando os meus seios, enfiando dedos, desenhando círculos no clitóris,  fazendo-me gemer, torturando-me de prazer.

No entanto,  desejava retribuir, girando o meu corpo formamos  um sessenta e nove, comigo por cima. Ao dar vazão,  abri os seus lábios vaginais e de primeira suguei o seu clitóris, quando soltou um intenso gemido, e ela veio com a língua em meu rabo, já me conhecendo muito bem, enfiando o dedo e dedilhando o clitóris com a língua, fazendo-me rebolar. Prontamente,  intercalava os movimentos  em sua boceta com os dedos, assim,  proporcionando-nos igual deleite.

Tudo era simplesmente magnífico com respirações cada vez mais ofegantes, entregues ao único intuito que seria de gozarmos e desbravarmos a intensidade. 

Desenhávamos pinturas corporais com as nuances de nossas libidos. O que me fazia esquecer completamente e também desvanecer a total tensão sexual que existe entre Bryan Oliver e eu.

Porém,  não queria pensar nele naquele instante, éramos Alysson e eu. O seu sabor em meu paladar chupando, sugando, metia dedos em seus orifícios, ela também realizava as iguais peripécias. Por ora, cessava e rebolava em sua boca ou no instante em que sentia mais as oscilações.  Ela subia os seus quadris, e eu enfiava os dedos em seu rabo por trás. 

O calor alimentando em nossos corpos, suor escorrendo e nos reconhecendo.

Alysson pulsou em minha boca, entregando-me o seu orgasmo,  fazendo-me deleitar com o licor advindo de seu templo. O seu corpo estremecia,  sentia as contrações, e com ela ainda ofegante, virei o meu corpo a  fustigando com os dedos, subi lambendo os seus seios, beijando-lhe senti o meu próprio sabor. Em seguida, encaixando a boceta em sua boca, arranquei de sua língua tesa o deleite. Esfregando-me, sentindo o prazer se enraizar por cada poro inflamando a luxúria. Erguia o corpo me apoiando no sofá  - Gemendo. Até que aumentando o ritmo fornecendo sinais, sendo a minha vez em me derramar em seus lábios retribuindo a seiva a mim servida.

Finalmente,  ao me acalmar, deitei-me sobre o seu corpo, beijando-nos.

- Você é maravilhosa! – Alysson me falou.

- Estou amando esse momento só das meninas! – Eu lhe confessei. 

- Ainda bem que Gilberto não é ciumento! – Ela continuou. 

- Vocês dois são maravilhosos! – Eu exclamei. 

E nos servi com vinho.

- Hoje não terá Gilberto.  – Eu comentei. 

- Não tem problema! Cada um sabe do seu papel nesse trisal.  Se bem conheço o meu marido, deve ter saído para curtir. – Alysson comentou. 

- Nunca pensei que ao me mudar transformaria tanto a minha perspectiva sexual.  – Eu comentei. 

- Ainda não viu nada. Ou não acha que percebi a tensão sexual entre você e Bryan Oliver? Mesmo não vendo os dois juntos na fábrica.  E o jeito como ele saiu de sua sala, excitado! – Alysson comentou. 

- Não tem como esconder nada dessa pessoa! – Eu lhe falei. 

- E todo esse frisson comigo? Pode falar que pensa no seu patrão.  Não sou ciumenta e já te provei. – Alysson me disse. 

- Eu tenho tesão naquele homem desde o dia da festa de swing. Pronto! Falei! – Eu lhe disse sorrindo. 

- Será que acontecerá novamente? – Alysson me perguntou. 

- Bom... Com ele não sei. Mas com você,  com certeza sim e agora! – Eu lhe respondi. 

Neste instante, joguei um pouco de vinho nos seios de Alysson que escorreu até alcançar a sua boceta. Lambia e sugava cada gota jogando mais bebida e não cessar a intenção. Embriagava-me em seu torpor.

Alysson se contorcia a me receber dentro de si. Enlouquecida se colocou de quatro, abria as suas nádegas e lábios vaginais, ao mesmo tempo lambendo a boceta e também o rabo. Entregava-se aos açoites, circulava a língua em seu clitóris, metia os dedos, rodeava  o anel. Alysson mordia o dorso da mão, rebolava em minha boca, fazendo-se mais molhada, escorrendo fluídos sorvia cada gota. Após alguns minutos nesta brincadeira, ela gozou e suguei o seu denso mel.

Antes que pudesse se acalmar, ela se sentou e pediu para que também me sentasse de frente à ela, abrindo as nossas pernas,  formamos uma espécie de tesoura, encaixando as bocetas uma na outra, e começamos a esfregar os sexos.

Alysson me abria novas oportunidades de prazer. 

A fricção de nossos clitóris tesos, proporcionávamos um tesão desmedido, misturando fluidos,  seios intumescidos. 

Estávamos prestes a gozar outra vez, quando se colocou ao meu lado, beijando-nos, esfregando os seios e metendo dedos em nossas bocetas, por entre gemidos e sussurros sincronizando a inércia 

Em dado instante,  permitimos nos expandir. E ao gozar trocamos um delicioso beijo.

- Puta que pariu! – Eu xinguei.

- Pois é... Formamos uma dupla do caralho! Tenho o maior tesão em você! E para me concentrar no trabalho? – Alysson comentou. 

Levantei-me e fui buscar a garrafa de vinho.

- O que houve? Está tudo bem? – Alysson quis saber. 

- Aqui está maravilhoso! Mas na empresa não podemos dar nenhuma margem para que não ocorra algum mal entendido.  – Eu lhe expliquei. 

- Não quero acabar com o nosso clima.  Mas pode me explicar? -  Alysson me interrogou.

- Como te falei, nada mudará entre a nossa amizade e de seu marido. Mas Bryan Oliver está nos observando de perto. Ele a reconheceu da festa na casa de swing. – Eu lhe expliquei. 

- Claro que reconheceria. Tanto que fingi não ser quem eu era, apenas sendo profissional ao me abordar. – Eu a retifiquei.

- Com certeza tem um informante, alguém para nos vigiar. E como não soube nada que desabonasse a nossa conduta no espaço da fábrica, não tinha como não agir diferente.  – Eu continuei. 

- Agora o que será que ele fará com essa informação? – Alysson me perguntou. 

- Quanto à isso, não sei. Mas não vamos deixar que nos abale. – Eu lhe avisei.

- Claro que não! – Alysson exclamou. 

- Vamos fazer uma bagunça no meu quarto? – Eu a convidei.

- Não tem como ser negativa a resposta desse convite.  – Alysson me respondeu. 


No quarto preparei toda uma ambiência erótica. 

Liguei o som com a minha play list favorita, a televisão em um canal adulto que exibia filmes de todas categorias. 

Adoro ouvir gemidos, sejam eles masculinos ou femininos. Alysson e eu promovíamos uma sinfonia. Assistíamos comentando as performances alterando a química de nossos corpos com a excitação e nos embriagando de vinho.

E naquele momento,  Alysson percebeu que estava meio distante do universo criado por nós duas em meu quarto, e providenciou logo em me fazer aterrissar na Terra, ou melhor,  em seu corpo. 

Alysson pegou de sua bolsa uma nécessaire de maquiagem e retirou um de seus objetos. Ao observarmos, a primeira impressão seria de um frasco de desodorante, mas ao abri-lo, notei que se tratava de um consolo.

Hipnotizada –

Abrindo as minhas pernas tratou logo de meter os dedos na boceta, sugando-a em seguida. E ligando o aparelho foi deslizando por meus lábios vaginais. Entretanto,  permaneci extasiada com as suas ações reagindo à volúpia – Apertando os meus seios, levando os bicos a minha boca, deslizando a língua. 

Sem cessar o que realizava, Alysson pegou outro consolo, e me passou para que assim pudéssemos nos proporcionar o igual prazer. Então, fiz e aprendendo cada movimento, ela se colocando de lado, inclinando o corpo em minha direção...

Beijando-nos –

Acariciando-nos –

Utilizando os apetrechos ao nosso favor,

Gemíamos mutuamente.

Conforme alterávamos a velocidade, intensificávamos o desejo e a vontade, assim,  como os sussurros nada proibidos.

Estávamos mais excitadas até nos permitirmos expandir com os nossos corpos se contraindo em êxtases intensos, trocando carícias. 

- Caralho! Adoro quando gozamos juntas! – Alysson comentou quase sem fôlego. 

- Você é incrível! Sempre me surpreendendo! – Eu lhe falei ofegante.

- Poderíamos ser estrelas pornô.  Imagina um filme erótico com  uma troca de casais como na festa de swing?  - Alysson comentou rindo.

- Bryan Oliver? Apesar que ele leva jeito! Se com meros desconhecidos foi aquela loucura! – Eu lhe falei. 


Alysson e eu ficamos conversando na cama.

Após fazermos um lanche de leve, promovemos outra rodada de orgasmos. 

Sobre a cama formamos um sessenta e nove. Com o auxílio dos vibradores intercalávamos com chupadas, dedadas no rabo, sugadas e lambidas uma na cara da outra.

Ecoávamos gemidos –

Entoávamos sussurros  -

Tudo muito intenso!

Alysson foi a primeira a gozar, derramando-se em minha boca. Depois que o seu frisson se acalmou, dedicou-se com mais voracidade em me provocar prazer,  chupando a boceta, e metendo dedos no meu cu, instigando-me fez com que gozasse intensamente.

Mesmo envolvida com toda aquela loucura os nossos corpos pediam uma pausa.

Alysson decidiu passar a noite comigo, avisando para o seu marido.

***

Na manhã seguinte...

Mesmo com uma maratona de orgasmos a minha cabeça estava à mil, e fui a primeira acordar, providenciando o café da manhã. 

Alysson me encontrou na cozinha e a deixei à vontade. 

- É estranho acordar sem o Gilberto. Já faz tempo que não durmo fora de casa sem ele! – Alysson comentou. 

- Entendo! Mas acredito que está gostando.  – Eu comentei. 

- Só está faltando algo para ser normal como em casa... – Alysson continuou. 

- O quê? Posso saber? – Eu lhe perguntei. 

- Claro que sim! – Alysson exclamou. 

Alysson se aproximou, dando-me um beijo, encheu a sua mão com a minha boceta, metendo dedos,  bolinando-me, fazendo-me gemer.

- Safada! – Eu lhe falei.

Alysson me deixou completamente sem ação.

Encostando-me na parede, continuou a me fustigar, incitando-me. O que me levou a retribuir o seu gesto. 

Enlouquecidas pela excitação,  relembrávamos a nossa primeira vez. Mas nos permitimos ir até ao final, gozando em nossos dedos. E no fim, fez-me chupar os seus me fazendo sentir  o meu sabor.

- Acho que agora estamos prontas para o café da manhã,  já que realizamos o desjejum. - Alysson comentou com a voz lânguida.

- E que café da manhã! – Eu comentei. 

***

- Não queria te deixar. Mas preciso saber se meu marido ainda está vivo. – Alysson me falou brincando. 

- Sem problemas! Sem contar que você ainda precisa se trocar.  – Eu lhe falei. 

- Tem certeza? – Alysson quis saber. 

- Sim. E presta atenção no trânsito.  – Eu lhe falei.

Alysson ligou para Gilberto que lhe disse que a esperaria com as  coisas organizadas em casa, para não se atrapalhar com o horário.  E também me convidou, mas precisava de um tempo sozinha antes do horário do trabalho. 


Naquele dia, nenhum sinal de fumaça de Bryan Oliver e nem nos dias seguintes. 

Depois fiquei sabendo que ele teria viajado para resolver questões pessoais e passaria por outra filial.  Foi somente assim, que consegui relaxar totalmente, porque a sua simples presença me deixa fora de órbita. E fiz o que ele me pediu: Para quê continuasse a realizar o meu trabalho.

***

- Quem está enviando mensagens uma hora dessas?

- Que insistência!

- Hoje é sábado!

- Deus! Não é dia de expediente!

Eu travava um monólogo,  até que resolvi verificar. 

- Não acredito!

- Esse homem é sem noção!

- Bryan Oliver...

- Bom dia, quero que  você esteja pronta em uma hora.


Inúmeras perguntas em meus pensamentos...


- O que será que ele quer comigo?

- Esse homem não dorme ou não descansa?

- Ah! O fuso horário dele só pode ser desconfigurado! 


Não tive outra escolha, a não se obedece-lo.

Ele ao menos dessa vez foi pontual, ao enviar uma mensagem pedindo para descer.


Continua...