Agitada! Era como me sentia.
Antes que pudesse entrar no elevador, lembrei-me de enviar uma mensagem de áudio para Alysson lhe avisando o que estava acontecendo.
O que seria de tão importante para que Bryan Oliver não pudesse aguardar o próximo dia útil?
Tornava-se em vão tentar me controlar, a ansiedade tomava conta do meu corpo, e me comandava. No entanto, respirei bem fundo para não deixar transparecer.
Ao sair do elevador, o senhor Oliver me aguardava acompanhado por dois seguranças.
- Bom dia! Desculpe-me vir assim, tão em cima da hora e, em um dia que seria a sua folga. – Ele me falou sem muito hesitar.
- Bom dia! Tudo bem! Só espero que seja algo muito importante, porque não tive tempo sequer de tomar um café. – Eu lhe cumprimentei.
- Não se preocupe quanto a isso. Providenciarei para que se sinta bem e à vontade! – Ele continuou.
- Acredito que não tenho com o que me preocupar... – Eu lhe falei.
- Acompanhe-me, por favor! – Oliver me ordenou.
Assim o fiz, e um de seus seguranças abriu a porta do carro, onde fui a primeira a entrar e, ele logo em seguida.
Confesso que me sentia um pouco desconfortável e ansiosa por ser tirada de casa antes do meio dia.
- Seguiremos para o Hotel. – Oliver ordenou ao motorista.
Ele notou a expressão de desagrado que fiz em sua direção sem entender.
- Eu lhe avisei que conversaríamos em outra ocasião. No entanto, não possuo tanta disponibilidade quando estou trabalhando. E essa foi à única maneira que encontrei para não sermos interrompidos. – Oliver me explicou.
- Imaginei que a nossa conversa seria em nosso ambiente de trabalho ou algo equivalente. Querendo ou não faço parte da sua folha de pagamento. – Eu lhe adverti.
Ele nada me respondeu, permanecemos em silêncio. Pois sabíamos exatamente como os nossos argumentos poderiam terminar e não estávamos sozinhos.
O estabelecimento foi acessado pela entrada lateral permitida somente para pessoas vips quando não querem ser incomodadas. A partir dali os seguranças nos deixaram ou ficaram de modo que não os percebêssemos.
A suíte presidencial simplesmente luxuosa, e após nos acomodar, pediu o café da manhã.
Naquele instante, falávamos somente o essencial.
- Nunca imaginei que tomaria um café com o senhor e pedido pelo mesmo. – Eu lhe falei.
- O mundo é mesmo cheio de surpresas e coincidências. – Oliver comentou.
Não demorou para que o serviço de quarto tocasse a campainha e a refeição fosse servida.
Inquieta não sabia muito que falar e toquei em nosso ponto em comum: A empresa.
- Desculpe-me, mas não quero falar diretamente sobre trabalho. Procuro deixar esses assuntos para outro momento. Quanto mais evitar é melhor... – Ele me explicou.
- Tudo bem! - Eu lhe falei e fiquei calada.
Após realmente despertar depois de ter feito o desjejum, pedi licença e fui ao reservado. Aproveitando a oportunidade para enviar a minha localização para Alysson e avisar que estava tudo bem.
Ao reencontrá-lo, Oliver parecia perfeitamente relaxado na sala social da suíte tomando um drink.
Ao me ver, levantou-se e pediu para me sentar.
- Isso está ficando cada vez mais pontual. – Eu comentei.
- Compreendo que ficou uma situação meio estranha desde a última vez a qual conversamos. Porém, jamais poderia imaginar que a reencontraria no lugar mais improvável. – Ele me confidenciou.
- Fui surpreendida tanto quanto o senhor! Ainda mais quando soube que sou uma de suas funcionárias. – Eu lhe expliquei.
Oliver ficou com um semblante mais pesado, e não consegui fazer a leitura.
- Não tem nenhum contratempo. Foi o destino que montou essa pequena armadilha. Não voltará a acontecer. – Eu lhe falei.
As palavras saíram da minha boca sem o menor sentido. Porque o meu corpo reagia a sua presença e sentia a boceta totalmente molhada.
Bryan Oliver me observava milimetricamente como se escaneasse a minha alma.
- Como pode ter certeza? – Ele me perguntou.
- Não sei. Sinceramente, soa muito confuso. – Eu lhe respondi.
- Acredito que a certeza que possuímos é tão relativa. – Oliver continuou.
- Sei que estou em desvantagem. Isso não se trata de um jogo qualquer de tabuleiro. Como o senhor sabe, o meu trabalho é importante. Várias pessoas dependem dele. Principalmente, o senhor. Porém, não sou insubstituível. Como eu, existem milhares de pessoas que o podem realiza-lo. – Eu lhe expliquei.
- Sei que o nosso primeiro encontro não aconteceu no âmbito profissional. Falarei abertamente, somos adultos. Por acaso, estava naquela festa, não costumo participar. Como as pessoas me conhecem, tenho livre acesso às dependências. Em toda casa de swing há as suas regras. É um lugar onde as pessoas se sentem livres para ser o que são. E por algumas pessoas da noite me conhecer, sentem-se coagidas a se aproximarem, outros se aproximam por interesse. E você acha que não sei distinguir quando desejam algo genuíno ou se aproximam com más intenções? É claro! – Ele me explicou.
- Algumas questões retirando, mas o senhor é bem atraente. – Eu lhe falei sem pensar.
- Vamos combinar? Nada de senhor! Já fodemos em uma bela troca de casais. – Oliver falou com firmeza.
- Tudo bem, se... Digo Oliver! – Eu gaguejei.
Bryan Oliver se mostrou incomodado.
- Foi a minha primeira vez em uma festa na casa de swing. - Eu lhe confessei.
- Para a sua primeira vez, estava bem soltinha. – Oliver ironizou.
O clima de tensão só aumentava...
Sozinhos, olháva-nos fixamente.
As lembranças da outra noite passavam como flashes em minha mente repetidamente. E tinha a impressão que ele sentia a mesma sensação.
Oliver se aproximou como em câmera lenta, agarrando os meus cabelos na altura da nuca, beijou-me com tanto desejo enfiando a língua em minha boca. Por alguns instantes tentei me desvencilhar, mas foi impossível resistir.
Enlouquecidos nos despíamos mutuamente, dando vazão a excitação represada.
Acariciava-nos –
Tocando-nos –
Se no hotel havia regras, a primeira havia sido quebrada: Como patrão e funcionária, foi estilhaçada pelo simples fatos de estarmos naquele apartamento.
Bryan Oliver me direcionou para o quarto, fazendo-me sentar na beira da cama, continuou a me acariciar.
Tocava-me no ponto mais sensível de meu corpo, puxava a minha cabeça para trás, fustigando-me com vontade, mordiscando os seios.
Perdia completamente os sentidos...
Como aquele homem podia ser tão sexy?
Apenas me entregava e deixava-o me conduzir como em uma dança no meio do salão e todos parassem para apreciar.
A sua melanina se derramando sobre mim...
Ele se ajoelhou abrindo os meus lábios vaginais –
Sugando o clitóris, desenhava círculos com a língua, intercalando com as pontas dos dedos –
Também brincava com o anel que se divertia.
O meu corpo reagia a cada um de seus toques, com a libido aumentando os decibéis dos meus gemidos e sussurros.
Incríveis as sensações que me despertava, trabalhava a mente para não gozar tão rápido, porque queria prolongar mais a cada segundo o seu passeio.
O inevitável se deu...
Oliver me fez gozar inundando a sua boca com a seiva que escorria da boceta por satisfação. O meu sexo pulsava, contorcia-me de prazer.
Instigado, fez com que rolasse pela cama, posicionando-me de quatro, ele direcionou o pau em prontidão para a entrada e, de uma vez se arremeteu na boceta. Dei um grito, mas iniciou os açoites, o que me fazia vibrar com os movimentos.
Agarrado na cintura ou puxando os meus cabelos, dando-me tapas, delirava com a luxúria que nos incendiava nos fazendo entrar em combustão, enquanto, apertava os meus seios intumescidos.
Oliver fazia jus em todo o tesão que despertava em meu corpo por sua simples existência. O que me fazia esquecer totalmente da sua hierarquia em minha vida, agia em pleno despudor. Não fui eu quem buscou essa loucura, pois estava quietinha dormindo em berço esplêndido, sobre a minha cama. E, no entanto, encontrávamos em outra de um quarto de hotel.
Além da penetração, ele dedilhava o clitóris, o que me provocava uma sensação de dupla penetração vaginal. Por ora, cessava as suas arremetidas, focando em seus dedos. Rebolava sinuosamente apertando o cacete com a boca de baixo.
Sentia a sua reação – Suspirando - O pau ficando mais enrijecido. Realmente formamos uma dupla imbatível.
Cessando as investidas, Oliver fez um rabo de cavalo com o meu cabelo e, puxou-me em sua direção.
- Que delicia... Não sabe o quanto resisti para não avançar em cima de você, enquanto, estávamos na sua sala. – Ele sussurrou em meu ouvido.
- Não acha que não notei? O seu corpo exalava feromônio... – Eu lhe respondi.
- Já que estamos quebrando as regras, quero aproveitar cada segundo. – Ele continuou.
Sorria ao me relembrar dos momentos de tensão sexual que passamos sozinhos, a fantasia de jogar tudo no chão. Mas agimos de uma forma contida. E o que nos restava para o agora era, senão, extravasarmos toda a nossa vontade.
Oliver continuava as investidas mais precisas e intensas, presenteando-me com tapas.
No meio de todo o frisson, fez-me gozar novamente. Foi muito intenso que, ainda me contraía involuntariamente, não resistindo aos espasmos e, notando as suas veias se dilatarem, com um gemido mais forte, exsudou jatos de leite que escorria de minhas entranhas.
Ele ainda meio que, de forma mais lenta, continuou a me estocar e, penetrando dois dedos em meu rabo, massageando e me fornecendo sinais que não me daria uma trégua tão cedo.
E quem disse que me importava?
Os meus gemidos aumentavam conforme a dor cedia espaço ao prazer. Os dedos ao invadirem o rabo surtia o efeito na boceta que chorava copiosamente.
- Do jeito que eu gosto. – Oliver sussurrou.
- Acredito! Porque não sei em que estou me metendo. – Eu lhe falei.
- E por falar em meter... – Oliver continuou.
Ele saiu da boceta -
Pisquei o meu rabo.
Ele bateu com o mesmo em minha bunda, senti toda a rigidez, pincelando com calma a borda, foi adentrando devagar, deslizando, enquanto, realizava movimentos de sucção para engoli-lo.
- Isto está ficando cada vez mais interessante. – Ele comentou.
Apenas olhei para trás e sorri.
- Boa menina! – Oliver continuou.
Apesar da dor, rebolava para sentir as suas investidas, sabia que logo passaria.
Com ele em meu traseiro cessou os movimentos para que se acostumasse com a situação, nesse ínterim, ele metia dedos e esfregava o clitóris para disfarçar a dor em meu cu. E ao passar fiz com que o meu corpo se inclinasse para frente ao ponto de quase liberta-lo, e depois para trás, causando-lhe uma sensação de prazer. Repeti a inércia algumas vezes, batendo de encontro à sua tora – Ele se apoiava em minhas ancas.
No meio desse percurso, engatinhei para cima da cama e, senti-o investir com força contra o meu buraco rosado.
Que sensação maravilhosa...
Ele me açoitava sem nenhuma piedade –
O Negão evoluindo em seu enredo,
Derretia-me regida em sua batuta.
Rebolava hipnotizada -
Os meus cabelos puxados –
Tapas por minha pele clara.
- Caralho! – Eu o xinguei.
- Toma vadia! – Ele me continuou.
Ele percebeu que me instigou.
- Gosta de ser xingada sua vadia? – Oliver me perguntou.
- Somente nesses momentos! – Eu lhe respondi.
- Cachorra!
Toma pau nesse rabo! – Ele continuou.
- Aí que delícia! – Eu exclamei.
Oliver continuava a me acoitar com mais força, tocava-me para intensificar as nossas reações. Ele se tornava como uma droga lícita: Quanto mais o tinha, mais o desejava. Podia sentir a sua recíproca - Reagíamos!
A nossa química, o apetite sexual se igualava independente do que representávamos fora dali. Não importava o que acontecesse, somente ansiava por viver toda a excitação.
Limpei a minha mente, focava em nós dois, e nos provocávamos.
Apoiando-me totalmente na cama, mordendo os lençóis, a fim de abafar os gritos. Permiti-me expandir e o notando extasiado, querendo desfrutar, ele continuou me atiçando com a sua pica doce e dura, mais parecendo uma delícia de chocolate, e não demorou muito para que também gozasse, derramando o elixir no buraco rosado. O que fez com que diminuísse a intensidade das investidas. E me notando plenamente lânguida, ao nos acalmarmos, joguei-me na cama, deitando-se ao meu lado com o seu corpo roçando no meu. Sorrindo e tentando recuperar o fôlego. Com um beijo em meus lábios pediu licença, dirigindo-se ao banheiro. Em poucos minutos fui atrás, e ele preparava a banheira.
Não imaginava que o poderoso chefão poderia ser tão gentil. Mas o homem que encontrei na casa de swing sim!
- Para você! – Oliver me falou.
- Obrigada! – Eu lhe respondi.
- Não pense que eu sou bonzinho. Preciso de você totalmente relaxada. – Oliver me falou brincando.
- E não acha que eu não percebi as suas verdadeiras intenções? Mas cuidado! Tenho uma vida fora das paredes desse quarto. – Eu lhe advertir.
- Pode deixar! – Ele falou me dando a mão como apoio para entrar na hidromassagem.
- Cabe mais um! – Eu lhe falei.
- Pelo visto não sou a única pessoa mal intencionada por aqui! – Ele comentou.
- Já que me trouxe para a chuva, vamos nos molhar juntos! – Eu continuei.
- Não seja por isso! – Ele exclamou.
Acomodamo-nos na hidromassagem...
Bryan Oliver sempre encontrava uma maneira em demonstrar o tesão, e suas mãos bobas passeavam por minha pele entre uma conversa e outra. Instintivamente retribuía, o que fez com que a nossa libido outra vez explodisse.
Acariciando-nos, mergulhei sugando o cacete, o máximo de tempo e depois emergia. Uma brincadeira de adulto maravilhosa. Depois ele se sentou à borda, e ajoelhada saboreava o manjar de ébano. Por ora, de olhos fechados, ou olhando-o fixamente, experenciando as suas reações.
De repente, ele me puxou para cima e formamos um sessenta e nove, com maestria ficamos nos devorando,
Ele por sua vez, chupava a boceta e enfiava dedos também agraciando o rabo com vontade, fazendo-me rebolar. A ambiência inundada com gritos e gemidos.
Sem que esperasse, montei sobre o seu corpo me fincando nele: Primeiro com a boceta, e depois girando, direcionei o cacete para a entrada anal, em seguida o engolindo, sugando cada centímetro de sua tora, enquanto, segurava-me pelos quadris, dando-me tapas nas nádegas.
Isso me instigava tanto, realizava movimentos de sucção, piscando o cu, empalada, misturando dor e prazer. Rebolava sentindo a ferramenta por completo. Embora, com certa agonia, esfregava-me sobre o seu corpo.
Oliver abria as nádegas para apreciar o espetáculo e assistia de camarote o meu cu engolindo a tora. Por um momento, ele ficou sentado, apertando-me, sugando os meus seios, beliscando os bicos em um total entorpecimento.
Enquanto, ditava o compasso de nossa pegação, ele metia segurava pelos cabelos, lambia a minha nuca, pescoço e também dedilhava o clitóris, metia os ágeis dedos na boceta e claro que cooperava com esta missão.
Corpos molhados na miscelânea de água e suor, assim, como fluídos.
A aura se transformando em uma performance erótica, e com tamanha voracidade gozei quase partindo o instrumento em dois com as mordidas anais, a boceta se acabando em espasmos e me contorcendo, deleitando-me com cada sensação que reverberava em meu âmago.
Oliver me segurava com firmeza, socava-me com intensidade, provocando-me certa dor, no entanto, aquilo fazia com que o desejasse ainda mais, instigando a fissura. E me segurando de encontro ao seu corpo, derramou-se todinho em meu rabo. Estava enlouquecida com a nossa desenvoltura.
Abraçando-me por trás, apertando o pescoço...
- Como pode ser tão gostosa? – Ele me perguntou.
- Esse é o meu jeito! – Eu lhe respondi.
- Essa não é a resposta que desejo! – Ele me falou.
- Não foi à toa que o tesão falou mais alto, apesar das circunstâncias! – Eu comentei ainda ofegante.
- Você tem razão. – Oliver concordou comigo.
Já recompostos de nossas loucuras, entrei na hidromassagem e ele foi tomar uma ducha, mas depois me acompanhou com duas taças de champagne.
- Por que está me olhando desse jeito? – Eu lhe perguntei.
- Gosto da dualidade de sua personalidade... – Ele me falou.
- Dualidade... Pode me explicar? – Eu lhe interrompi.
- Sim. A palavra é dualidade. Eu a encontrei na casa de swing, tão dona de si, que convidou um estranho, No caso, esta seria a minha pessoa, para interagir com você e um casal de amigos. E realizamos toda aquela aventura. E após semanas, por acaso, encontrei-a no auditório da fábrica. Mesmo com a máscara, impossível não reconhecer o seu olhar tão marcante quanto você. E mesmo com a dúvida de ter sido reconhecida ou não, não se deixou intimidar, realizando o trabalho com eficiência, mostrando-se uma profissional competente e auxiliando os outros. – Oliver me explicou.
- Uma coisa não tem nada haver com a outra. Antes de vir para esta cidade, a minha vida era monótona, vivia mesmo para o trabalho. A minha carreira veio sempre em primeiro lugar. Ao aceitar o desafio de enfrentar um ambiente totalmente desconhecido, Alysson e Gilberto me mostraram que poderia ser diferente. E hoje estou aqui compartilhando este quarto de hotel com você. – Eu lhe expliquei.
- Corajosa! Se fosse outra, nem me atenderia. – Oliver exclamou.
- Esqueceu que você é o patrão? O que acontecerá daqui para frente eu não sei... Posso até mesmo voltar para a minha cidade. – Eu lhe falei.
- De jeito nenhum! – Oliver falou vindo em minha direção.
- Tem certeza disso? – Eu lhe perguntei.
- A única certeza de momento, é que eu quero esse corpo! – Oliver exclamou.
- Não cansa? Jamais imaginei Bryan Oliver ninfomaníaco! – Eu brinquei.
Oliver me colocou sentada sobre o seu corpo, encaixando-me de frente. Ele me acariciava, beijava-me, apertava os seios intumescidos, formávamos ondas com os movimentos e com os nossos corpos um já acostumado com o outro, permitimos o gozo simultâneo. Ele me apertava tanto, que quase não respirava.
Depois do banho, Oliver pediu o almoço.
Enquanto, aguardávamos, vestia apenas um roupão, aproveitei para verificar as mensagens no celular. Alysson havia enviado dezenas. E disfarçando fiz uma selfie para lhe mostrar que estava tudo bem, e não se preocupar. Mas se estivesse em seu lugar, faria o mesmo.
Na parte da tarde, Oliver se dedicou a duas reuniões on line no escritório. Avisando-me para permanecer no quarto, e poderia pedir o que desejasse.
Ao retornar, encontrou-me dormindo e me acordou para aproveitarmos o jantar.
Logo após, avisei que precisava o deixar. Porém, ele não me permitiu, porque ainda teríamos longas horas para nos degustarmos, não me dando opção de escolha.
E quem disse que consegui ir embora?
Isso aconteceu apenas ao anoitecer do dia seguinte. Afinal de contas, no outro teria que bater o cartão na fábrica.
- Ninguém pode saber de nós dois na empresa. – Oliver me avisou ao nos despedirmos.
- Impossível! – Eu lhe falei.
- Tudo bem, somente a sua amiga. Mas discrição é o segredo para tudo! – Ele me advertiu.
- Compreendo! Sem escândalo, sem fofocas. – Eu lhe falei.
O seu motorista me levou para casa.
No caminho teclava com Alysson, que desejava saber todos os detalhes, mas não tinha como contar dessa forma.
Ao entrar em casa, voltei à realidade, organizando as tarefas, falando com Alysson, avisando que conversaríamos no almoço distante de todos, ela concordou.
Ao chegar à empresa, agia como de costume.
O dia transcorria como deveria ser, e nenhuma mensagem do meu patrão.
Como combinado, Alysson e eu almoçamos juntas, e tentei lhe contar o que havia acontecido entre Oliver e eu, principalmente, do seu pedido de discrição.
E de volta a minha sala, dando continuidade ao relatório da contabilidade do final do mês, Oliver entrou no espaço e pediu para que Edgar nos deixasse à sós, porque teríamos que conversar sobre alguns pontos que não estavam batendo.
- Se há algum problema, Senhor Oliver, também preciso saber. – Edgar interviu.
- Tudo bem, Edgar. Mas conversarei com a senhorita Bittencourt, e depois ela te repassará o que for necessário. – Oliver concluiu falando com Edgar, porém, olhando em meus olhos.
- Sim, Senhor! Aguardarei lá fora! – Edgar concordou.
Eu o observava tão sério entrando em seu personagem, que me mostrava assustada e ao mesmo tempo surpresa.
Sim! Realmente estava!
Finalmente, Edgar se retirou, e após alguns segundos...
- Você é o patrão aqui. Mas perdeu a razão? Desqualificando o meu trabalho perante o colega! – Eu lhe falei.
- Deixa de ser boba e vem aqui! - Oliver falou, puxando-me para si, segurando o meu cabelo na altura da nuca.
- E quem falou em discrição? – Eu lhe perguntei.
Continua...