quinta-feira, 2 de julho de 2009

Sob a chuva



Admirando o céu, caminhando pela noite,
Posso avistar a tua presença ao longe.
Em meus olhos não está mais distante,
De repente, o luar naquele momento foge.

Começa cair uma suave neblina,
Com os braços abertos, feito menina.
Girando sob o teu olhar, te cativo,
Aos meus desejos entrega-se... faz-se ativo.

Brincamos sob a cortina que cai do céu,
Dançamos no ritmo do carrossel.
Nossos corpos rendem-se a loucura molhados,
Desfrutamos de desejos tão sonhados.

Em minha loucura, tirando-te do léu.
Com meu jeito fazendo o maior escarcéu!
Sorvendo do teu sexo o denso mel.
Assim o destino cumpriu o que prometeu...

Sob a chuva!
Sugando, me beijando a boca.
Sob a chuva!
Penetrando, me deixando louca.
Sob a chuva!
Invadindo, com tua voz rouca.
O teu prazer me provoca...

Enfeitiçados não há nada que conter nos faça,
Em diversas posições, para você fazendo graça.
Imprensando-me com vontade contra o muro,
Desvencilhando na lascívia de nossos apuros.

Entrelaçados, iluminados pelos pingos de luz,
A realização do clímax... do gozo... conduz.
A água esconde, disfarçando do corpo o suor,
Do mundo das sensações que existe a melhor.

Sob a chuva!
Sugando, me beijando a boca.
Sob a chuva!
Penetrando, me deixando louca.
Sob a chuva!
Invadindo, com tua voz rouca.
O teu prazer me provoca...