terça-feira, 23 de junho de 2020

A herança


Não sabia que tinha uma tia por parte de pai. Por ela ser meia irmã dele, e terem perdido contato logo cedo, o seu nome nunca fora mencionado, ao menos em minha presença.
***
Certo dia, para a nossa grata surpresa, recebemos a visita de um advogado, que há muito custo havia nos localizado no período em que ela esteve internada. Mas foi de sua vontade  que fôssemos informados da sua morte um tempo depois. E, por incrível que pareça, antes dela morrer, sabia da minha existência. Como era viúva e sem filhos, os únicos bens que possuía, uma vila de casas em outro Estado, e tudo estava no meu nome, inclusive a conta no banco.
Eu fiquei sem chão por saber dessa tia e ao mesmo tempo que ela falecera há quase um mês.
O advogado me entregou um envelope que continha uma carta e uma chave do cofre do banco.
A carta dizia que eu teria que morar na casa que se localizava no início da vila.
Eu pedi ao senhor advogado quinze dias para organizar a minha vida e as minhas coisas. E ele concordou.
No prazo que lhe informei, estava viajando para outro lugar.
Amigos mais próximos poderiam me visitar... Mas como seria a vida em outro lugar?
***
Com o endereço na mão, peguei um táxi, depois de algumas horas de voo.
O advogado me aguardava com as chaves. Mal cheguei, ele foi me passando um monte de orientações.
Na minha imaginação era um lugar velho e ultrapassado, porém, enganei-me! O local era muito bem cuidado, por isso, que ela desejava a minha presença ali. Claro, que o advogado era incumbido da parte burocrática. Em cima da mesa um caderno com anotações das empresas que prestavam serviço.
- Meu Deus! É muita coisa! – Eu exclamei.
- Com o tempo você vai se adequando. – O senhor advogado falou.
- Espero! – Eu exclamei.
- Vai aprender! Bom... Vou deixá-la à vontade para poder se familiarizar com a casa e a arrumar as suas coisas! – Ele falou se despedindo. – Qualquer coisa pode me ligar! – Ele continuou.
- Tudo bem... – Eu lhe respondi.
De início não quis logo procurar emprego, havia muita coisa para ser aprendida.
Passava a maior parte do tempo sozinha, organizando a decoração da casa para deixar mais com a minha cara.
No dia seguinte, caminhei pela área externa conhecendo um pouco as pessoas que moravam ali. A maior parte saiam cedo para o trabalho e retornavam à noite.
Ao sair pela vizinhança, conhecia algumas coisas e também fazia amizades.
Sobre quem deixaria o local ou alugaria algum imóvel, o advogado ficava responsável por essa parte junto com a imobiliária.
***
Uns três meses depois, um novo inquilino se mudou. E para a minha surpresa era estrangeiro. Eu apenas observava o seu trejeito altivo. Pelo jeito moraria sozinho. O advogado somente me falou por alto, ou eu não quis muito prestar atenção. Mas depois que eu vi a movimentação e aquele sotaque. Era uma espécie de português brasileiro misturado com o português de Portugal. Acredito que ele seria africano. Como curiosa que eu sou, fui olhar a cópia do documento que estava comigo. E não é que eu acertei, o novo inquilino é de Angola.
Às vezes, quando ele passava, observava-o da varanda. E disfarçava lendo um livro. Por vezes, também nos cumprimentava-nos.
Após alguns dias, quando estava na varanda, ele me cumprimentou, aproveitou para me avisar que há dois dias começara uma infiltração no banheiro.
Uma oportunidade! Só uma! Era tudo o que precisava para uma aproximação...
- Só um momento! Estou descendo para tirar as fotos e enviar para a empresa que presta os serviços! – Eu lhe informei.
- Tudo bem! – Ele consentiu.
Ao  encontrá-lo na porta, apresentei-me formalmente.
- E você é o Barack! – Eu lhe falei.
- Sim! – Ele concordou apertando a minha mão.
- Eu li na cópia do contrato que o senhor Luiz que é o advogado, deixou  comigo. – Eu lhe expliquei.
***
A vila era formada por quinze pequenas residências, exceto a minha, e Barack residia justamente na última. As casas seguiam um mesmo padrão, com um quarto, sala, cozinha, banheiro, varanda e área de serviço.
Impossível não prestar atenção em seu porte físico, negro, tórax largo, um metro e noventa de altura... Sentia a calcinha molhar e a respiração ofegante.
Barack se mostrava muito educado e gentil. Mas o seu sorriso me demonstrava que havia percebido algo. Talvez por minhas bochechas vermelhas.
Neste meio tempo lhe falei que também havia chegado há pouco tempo no lugar, vindo de outra cidade. E que na verdade, estava me aventurando por uma área que não era a minha devido os imóveis serem uma herança, o que achou interessante. E ele vindo de outro país à trabalho.
Em frente à sua casa, Barack me convidou para entrar, e lhe pedi licença.
Tudo muito organizado e na decoração algumas peças que lembrava as tradições de seu país.
Barack me contou que estava morando em outra casa, mas que não conseguiu se adaptar ao local. E que com ajuda de um amigo, conseguiu encontrar o imóvel.
Em seguida, um pouco sem jeito, por saber que aquilo não era serviço meu, fui até o banheiro, aonde havia a infiltração... Realmente a coisa estava ficando feia. Fiz as fotos... Mas a vontade era fazer outra coisa... O cheiro daquele homem me inebriava, e desde o dia em que me mudara, não tinha conhecido ninguém tão interessante e atraente quanto a ele.
Por um momento de distração eu tropecei...
O que fez com que derrubasse o meu inquilino no sofá e caísse sobre o seu corpo. Um pouco sem jeito percebi o volume que se formara dentro da sua calça. Se o tesão já estava em alta, imagina neste momento. Em um movimento involuntário ou não eu rocei em seu corpo, sendo inevitável voltar atrás...
Barack apalpou os meus seios, enfiando a mão por dentro de meu vestido –
As nossas respirações cada vez mais ofegantes.
Ele me levantou encaixada em seu corpo e mordiscava os meus seios.
Colocando-me no chão, abri os botões de sua camisa, revelando um peitoral forte e segui abrindo a sua calça, o que revelou um cacete teso e cheio de veias... Cai de boca, que delícia...
Por um momento, Barack ficou me olhando como se não acreditasse no que estava acontecendo, porém, ajoelhada no sofá, segurei-o firme, colocando-o entre os meus lábios. Senti-o quente e vibrante. Por um momento, arqueou o corpo para frente e o acompanhei. Afastando a calcinha por baixo do vestido, tocava-me.
Eu o instigava... Rodeada a ponta da língua em seu cacete... Enchendo a boca com o seu volume. Ele segurava os meus cabelos em um rabo de cavalo e usufruía de minhas carícias.
De repente, ele me pegou no colo, rodeando as pernas pela cintura, levou-me até ao seu quarto... Com calma retirou o meu vestido e depois a calcinha...
As coisas que me falava e com aquele sotaque. Só de ouvir a sua voz já era um orgasmo.
Barack me colocou deitada sobre a cama e abrindo as minhas pernas e chupando os meus seios, foi deslizando a língua até chegar a boceta já encharcada.
O meu corpo estremecia... A boceta dava choque com o toque de sua língua quente e tesa.
Quando percebeu que estava prestes a gozar, ele me posicionou ajoelhada sobre a cama, apoiando-me em um pé para ficar mais aberta, na cabeceira da cama de costas para ele, abrindo as minhas nádegas, enfiou os dedos na boceta – O que me fez dar um grito, mordiscando a minha orelha, foi me penetrando bem devagar, dizendo que desejava guardar aquela sensação para o resto de sua vida.
Os meus gemidos mesclados com sussurros coroavam o nosso momento.
Os seus movimentos cadenciados reverberando em meu corpo, deslizando por minhas entranhas.  Ao nosso lado percebi um espelho, e de soslaio visualizava a estética de nossos corpos encaixados... Branco e negro em uma mesma sintonia, em busca do mesmo desejo.
Dedos firmes friccionavam o clitóris e mordendo os meus lábios para não gritar, o meu corpo serpenteou em uma onda eletrizante de prazer.
Barack me apoiava apalpando os meus seios...
O suor escorria por nossas peles –
E, colocando-me de quatro, continuou as suas investidas e me tocando me fez gozar outra vez...
Ofegante... Ele me deitou e levantando as minhas pernas, ficou brincando com o clitóris, acendendo-me outra vez. Logo em seguida, penetrando-me de uma vez na boceta, porém, abrindo as minhas nádegas...
- Brinca com o meu rabinho! – Eu lhe pedi.
- Você está certa disso? – Ele me perguntou.
A sua voz só alimentou o meu tesão em dar o rabo.
- Totalmente! – Eu lhe respondi.
Barack saiu da boceta e besuntou os dedos em minha própria lubrificação.
Quando enfiou um dedo em meu rabo – Gemia.
Ao ver que me desmanchava  prazer, continuou em sua empreitada...
- Fode o meu cu! Fode! – Eu lhe pedia.
Barack percebia que a cada investida dele com os dedos em meu rabo, escorria.
Aos poucos foi adentrando e me invadindo... Eu rebolava... Ele metia os dedos na boceta e eu friccionava o clitóris. Agora era a minha vez de guardar aquela sensação para o resto da vida.
Confesso que Barack ficou receoso, mas disse que poderia confiar, que tudo ficaria bem.
Ao perceber que a cabeça de seu pau estava dentro, fui deslizando o meu corpo para ver até onde o aguentaria dentro.
Eu o olhava... E podia ver o tesão estampado em seu olhar...
Jogava-me em direção a sua jeba...
Em dado momento, ele escancarou as minhas pernas e começou a me estocar. E não me contendo, mordendo a minha mão para não gritar, expandi-me. Que negão do caralho... Quase simultaneamente, ele também exsudou no meu rabo, enchendo-me de leite.
Barack depois de jorrar a última gota de porra, caiu extasiado sobre o meu corpo, misturando os nossos suores.
- Você quer me explicar o que foi isso? – Ele me perguntou sorrindo.
- Não sei como se chama no seu país... Mas aqui nós chamamos de tesão! – Eu lhe expliquei.
- Isso é bom! Mas mal nos conhecemos... Tenho por mim que me excedi. – Ele continuou.
- Não tem problema! Somos vizinhos! Também quero me exceder! – Eu lhe falei.
- Quer mesmo... É? E como? – Ele me perguntou.
- Engolindo-o novamente! – Eu lhe falei montando sobre o seu corpo.
No início, fiquei esfregando a boceta sobre o pau ainda amolecido, mas conforme os meus movimentos, sentindo a quentura de minha pele, a carne se umedecendo, os meus seios roçando em seu tórax e a minha língua em sua boca, rapidinho Barack ficou no ponto novamente. Erguendo um pouco meu corpo, encaixei-o na boceta... Enquanto brincava com o clitóris, observava o seu olhar de tesão.
Fiquei o cavalgando por um tempo, mordendo-o com os meus lábios vaginais... Com as nossas mãos entrelaçadas, para dar mais firmeza em meus movimentos... Gozei – Derramando o meu néctar sobre ele. E com o meu corpo ainda em frenesi, Barack forçou o seu corpo contra o meu e se expandiu.
Extasiados e saciados por alguns momentos, recobramos um pouco a razão. E decidimos por um banho. Não poderia voltar para casa daquela maneira toda gozada. O que os inquilinos diriam da senhoria?
- Bom... Acho que me excedi demais por hoje! – Eu lhe falei.
- Adorei! – Ele me falou.
- Só por isso, estou te esperando lá em casa para o jantar! – Eu lhe convidei.
- Mas se eu não resistir e me exceder? – Ele perguntou brincando.
- Não tem problema... Você deve! – Eu lhe respondi.
- Tudo bem! – Ele me falou.
- Bom! Agora preciso preparar o jantar para o meu convidado. Aliás, o meu primeiro convidado. – Eu lhe falei.
- Será uma honra senhorita!  - Barack exclamou.
- Até logo! – Eu me despedi.
Para o jantar, preparei uma comida rápida e prática. Mas na verdade, o que eu mais queria era a sobremesa. E Barack fazia parte dela.
Foi mais um momento de nos deliciarmos com a surpresa de nosso encontro.
O que uma mudança de vida nos reserva?
Prazeres e delícias –
São sempre bem vindos!

Nenhum comentário: