Ébano -
Cor furtiva que me rouba os pensamentos.
Alimentando com fúria o tesão -
Na languidez de nossos corpos encaixados,
O meu corpo ao teu devotado.
Rio correndo pelas nascentes de minha luxúria –
Fomentando o teu sexo rígido.
Ao desejo me rendo –
Ajoelhando –
Faço-me submissa.
Ao toque lascivo e quente –
A pele arrepia –
Estremeço com as arremetidas.
A carne ficando cada vez mais inchada e vermelha –
No arroubo que nos apetece.
Grutas e fendas sendo exploradas...
Aí está a nossa diversão.
Saliva e fluídos na miscelânea –
Enaltecendo o prazer.
Tons de peles...
Branco no preto –
Preto no branco –
Volúpia em ascensão.
Na sanidade da perversão,
Somos iguais,
No pecado –
Os marginais.
Dois fornicadores –
De nossas essências –
Os predadores.
Mas no final –
Somente ganhadores.
Em uma luta corporal...
Que deixa as suas marcas espalhadas:
Arranhões -
Vermelhidão -
Hematomas -
E eu querendo sempre mais.
É sempre assim...
Fico embriagada –
Por você –
Excitada!
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