terça-feira, 30 de junho de 2020

Castigando o namorado


Quem diria que depois de alguns meses em plena quarentena iríamos nos encontrar.
Quem é que resiste a uma boa pegada?
Foder –
Transpirar –
Queimar as calorias –
Gozar –
É sempre uma boa pedida –
Ser fodida!
Sabíamos dos riscos, mas mesmo assim...
Não resistimos, marcamos um motel, tudo combinado.
Sai de casa momentos depois que lhe avisei que havia feito, queria que ele estivesse me esperando, mas a minha condução foi mais rápida do que a dele.
Enquanto o aguardava, uma pessoa fez um comentário, insinuando que era do metiê, só faltou perguntar quanto eu cobrava, mas fiquei na minha. Ultimamente estou ficando exímia na arte de ignorar.
Enfim, ele chegou e comentei o que havia ocorrido, até rimos. Por um lado, a pessoa não estava tão errada assim. Pois sabia exatamente para onde iria e o que faríamos.
***
Já em nosso quarto...
Entre uma conversa e outra, banho tomado. Aguardava-o nua em cima da cama assistindo uma mulher sendo enrabada na televisão. A boceta que estava molhada e não pelo banho, pediu carícias, e assim, o fiz – Escancarando as pernas comecei a me tocar, brincava com o clitóris, enfiava os dedos e um rio se formava... Aquele barulhinho me excitava mais e a água caindo do chuveiro, enquanto ele tomava banho.
Fernando ao me ver, ficou admirando e começou a participar da brincadeira, acariciando e me tocando...
Abrindo as minhas pernas caiu de boca...
Contorcia-me de prazer –
O tesão em ascensão –
A volúpia  nos guiando...
Após um tempo neste ínterim:
- Mete o dedo no meu rabo! – Eu lhe pedia.
- Repete! – Ele pediu, fazendo de desentendido, pois me escutara muito bem.
- Mete o dedo no meu rabo! – Eu repeti.
Fernando ergueu as minhas pernas e tomando a atitude, meteu o cacete na boceta e depois direcionou para a entradinha do meu cu, que ofereceu certa resistência, mas foi o que deixou o nosso momento mais prazeroso. Eu continuava me tocar...
- Deixa só a pontinha... – Eu lhe pedia.
O que desejava era perpetuar o momento, sentindo aquela dor tão lasciva.
Aos poucos Fernando investia de encontro ao meu anel, entregava-me...
- Safado! Quis logo o meu rabo! – Eu lhe dizia enquanto me estocava.
- Eu sonhei tanto com ele, que não resisti. - Ele me respondeu.
O nosso embate corporal estava tão delicioso, quando percebi que iria gozar, cessava os meus movimentos por alguns instantes para estender a loucura, reiniciando e jogando o meu corpo de encontro ao dele.
Entretanto, mesclando o nosso show de luxúria, Fernando arremetia com vontade em meu buraquinho e acabou gozando antes de mim. Isso nunca tinha ocorrido –
Rebolava os quadris para o seu deleite.
- Cachorro! Estava com tanta vontade assim? – Eu lhe perguntei quase sussurrando.
- Era a vontade que estava dele! – Ele exclamou.
- Então venha aqui! Será castigado! Chupa ela – Chupa! – Eu lhe falei direcionando a sua cabeça para a minha boceta.
- Que delícia de castigo! – Ele falou me chupando.
Rendia-me...
Exigia dedos em minha bunda...
Com mais força e profusão –
Deliberadamente agia feito uma ensandecida, expondo o meu lado mais primitivo da essência.
A cumplicidade do momento, fazia com que nos entregássemos... O que antes fizera em retardar o gozo, assim o fiz... As suas falanges me esfolavam e eu fodia a sua  língua, quando o ápice do orgasmo se deu:
- Caralho! Puta que pariu! – Eu xingava como uma louca, obrigando a tomar o que a boceta expelia.
Ao se levantar, o meu corpo tremia tamanha a satisfação...
Fernando foi novamente tomar outro banho. E eu fui em seguida, depois que me recuperei um pouco do frisson.
Matado um pouco da vontade, conversamos, a vida não é só feita de foder...
Até o momento que outra vez se animou e procurou me fazer ferver...
E, atingindo logo o meu ponto fraco, chupando-me e enfiando o dedo no meu rabo...
Verto-me de tamanha vontade.
Fernando veio por cima –
Deslizando o cacete na boceta.
Os meus gemidos incontroláveis –
Só mesmo em um quarto de motel que posso fazer tal escândalo.
Completamente ensandecida pelo tesão –
Respirações ofegantes –
Fernando ficou deslizando o cacete na carne molhada...
Apertava os meus seios –
Lambia-os –
Mordiscava-os!
E invadindo a boceta...
Ele continuava brincando com o clitóris, depois foi a minha vez.
Mordia-o com os meus lábios vaginais...
A intenção era deixa-lo enlouquecido, e estava atingindo o meu objetivo – Fazendo-o enfeitiçado com uma surra de boceta.
A boceta inchada –
Escorrendo –
Cada vez mais aquecida com a fricção de seu corpo –
E, de repente, estremeci –
Expandindo-me em meio a uma enxurrada de palavrões.
O meu corpo eu jogava de encontro a sua tora...
- Gozou quentinho! – Ele exclamou.
- Safado! – Foi a minha vez.
Fernando continuou com o seu embate...
- Eu vou gozar! – Ele me avisou.
- Vai! Goza dentro! – Eu pedi.
Fernando arremetia com força e cada vez mais rápido...
Eu o senti a exsudar e a encher a boceta com muito leite...
- Aí que delícia! – Eu lhe falei.
- Delícia é você com essa boceta gostosa e quente! – Ele respondeu.
- Esqueceu do valente! Ele vai ficar enciumado! – Eu brinquei.
- O valente também é uma tentação! – Fernando brincou.
Saindo de meu corpo, notei o quanto ficou molhado o lençol de nós dois. E ficamos nos curtindo...
Eu já estava morrendo de fome, pois já tinha passado o horário do almoço. Então, ele fez o pedido... Até que não demorou muito. Improvisei um vestido com o lençol, dobrando e o amarrando em cima dos seios. Mas conforme os meus movimentos, o nó cedia, e ao final, estava completamente nua.
- Agora que o almoço está ficando bom! – Ele exclamou.
- Muito safadinho você! – Eu brinquei.
Por fim, satisfeitos ao menos nessa parte, após um tempo, Fernando me lembrou que ainda teríamos outras coisas por resolver. E infelizmente, o mundo envolto nessa neblina cinzenta de pandemia, o que restou foi voltarmos a realidade do mundo lá fora, pois poderia demorar mais do que imaginado. Só foi o tempo de nos recompor.
Se eu pudesse, viveria nesse momento para sempre, mas infelizmente nem tudo é do jeito que queremos.
Não há outro remédio, a não ser esperarmos a próxima vez, e que seja breve.
Porque eu quero castiga-lo muito mais!

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