quarta-feira, 3 de junho de 2020

Uma surpresa muito bem vinda


Desde muito jovem sempre gostei de ser independente.
Depois de formada, e com um novo trabalho, finalmente consegui me organizar e a morar sozinha, mesmo pagando aluguel.
Neste meio tempo, nunca cheguei a namorar de fato. A minha prioridade era me formar e me estabilizar no mercado de trabalho.
Mesmo sendo assediada. Às vezes, quando estava com vontade ficava com algum homem que me chamasse a atenção e me despertasse o tesão. Mas era apenas uma foda e nada mais.
Na grande empresa que comecei a trabalhar, tudo ocorria exatamente como deveria ser.
Cada um tinha o seu espaço de trabalho, não propriamente dividido em salas, mas cada um possuía a sua mesa.
Um de nossos gerentes de vendas precisou se ausentar por conta de uma emergência médica e ficaria um bom tempo afastado. Então, fui remanejada para o seu lugar e a empresa abriria uma vaga temporária para a minha função.
Enquanto o novo colega não era contratado, eu acumulei as duas funções durante uma semana.
O escritório enviou não um novo funcionário, mas sim, uma nova funcionária para assumir o meu lugar, enquanto o gerente se recuperava.
Neste dia, procurei chegar um pouco mais cedo.
Ao vê-la chegar o seu perfume tomou logo conta do ambiente, o que me despertou uma sensação nunca antes experimentada: Estava com tesão por uma mulher.
O seu andar inspirava confiança, cabelos negros e soltos, alta, a sua pele morena. Éramos somente nós duas ali, quando adentrou no escritório me cumprimentando e desejando um bom dia.
Confesso que eu fiquei um pouco desconcertada e ao mesmo tempo surpresa. Definitivamente não me reconhecia.
Enquanto, explicava as suas funções e procedimentos da empresa, os outros colegas chegavam e se acomodavam em seus postos.
Apresentei-a aos demais e as horas foram passando... Foi difícil me concentrar naquele dia.
Flávia quando tinha alguma dúvida, vinha esclarecer comigo, o que fez com que ficássemos muito próximas.
Até sugeriu que se não fosse incômodo, poderíamos almoçar juntas. E isso veio bem a calhar, para poder desvendar o que estava sentindo.
Nestes momentos mais descontraídos, ela não me falava muito da sua vida pessoal, sendo reservada, apenas que era casada. E o marido costumava viajar à trabalho.
Mas a forma como demonstrava ser bastante profissional, atraia-me!
Alguns dias se passaram. Nem sempre almoçávamos juntas, por conta da demanda que a empresa exigia. Mas nem isso fez com que eu perdesse a cisma, ou melhor, o clima.
***
Outro dia, já mais relaxada no expediente, combinamos de almoçar em um restaurante próximo à empresa.
Neste dia, Flávia estava diferente, descontraída...
Não falamos sobre o trabalho, porém, o seu tom de voz estava mais comedido e com leves toques em minha mão... Às vezes, repousava em minhas coxas.
Lembro que era uma sexta-feira, e para a minha surpresa me convidou para conhecer a sua casa. Não era novidade nenhuma em ir na casa de colegas de trabalho... Não seria a primeira vez e aceitei o convite.
Depois do expediente, deixamos a empresa e chamamos um Uber.
Sentia Flávia bem diferente da mulher que ela demonstrava ser no ambiente de trabalho. Mais leve e solta, conversávamos bem naturalmente e aquilo me surpreendeu.
Ao chegarmos em sua casa, o marido não estava. Como sempre viajando à trabalho e retornaria somente no outro final de semana.
- Fique à vontade em minha casa! – Ela me disse ao abrir o portão.
- Pode deixar! – Eu lhe respondi.
- Mas a intenção é essa! – Ela brincou.
- Não entendo! Você mora nesse bairro chique, tem essa casa enorme e ainda me aguenta como a sua chefe. Como pode ser? – Eu lhe perguntei.
- Eu trabalho porque gosto. E ainda mais, fico muito tempo sozinha! Então... É isso! – Ela me respondeu.
- Já sei! Sou a sua distração! – Eu brinquei.
- Não me leve à mal. Vou abrir um vinho! – Flávia se desculpou.
Havia um clima no ar...
Uma sensação de entorpecimento misturado ao álcool. Mas aquilo era muito bom.
Aos poucos, deixamos nos levar...
E, sem nos darmos conta, mas desejando aquele momento mais do que tudo, estávamos entrelaçadas...
Acariciávamo-nos simultaneamente –
Despindo as nossas roupas no meio de sua sala.
Não havia o que compreender e sim vivenciar o que as nossas essências despertou.
Roupas foram jogadas ao chão...
Flávia soltou o meu cabelo que estava preso em um coque formal.
- Assim fica mais bonita! – Ela me disse vendo as minhas madeixas loiras caindo em meus ombros.
Nada comentei e segui o instinto de beijá-la, enfiando a língua em sua boca... Acariciando e sugando os seios...
As duas nuas, ela me puxou para o sofá, sem parar de nos beijarmos –
Os sexos molhados e nos acariciando buscamos pela boceta uma da outra e enfiávamos os dedos como se já tivéssemos feito aquilo antes.
Os gemidos eram abafados pelos beijos...
Dedos sendo penetrados em corpos que se convulsionavam em desejos se derramando.
Flávia me direcionava e me conduzindo ao seu quarto depois de subirmos a escada...
De joelhos ficamos sobre a sua cama nos acariciando... Um delicioso sessenta e nove formamos. E eu seguia a intuição do tesão.
Eu a lambia... Sorvia o seu néctar... Enfiava o dedo em seu rabo... Ela fazia o mesmo comigo, sendo mais experiente. Como se ela soubesse que era a primeira mulher da minha vida, devido à sua experiência.
Flávia fazia com que eu me entregasse... Rendia-me ao contato de sua língua em meu sexo que escorria e os dedos em meu rabo que já eram três.
A cada dedo que me invadia... Um arrepio percorria por minha pele. Uma redescoberta de sensações...
Flávia me presenteou com um gozo antes nunca sentido e percebendo a carne estremecer, expandiu-se em minha língua... E assim como ela, também bebi todo o seu êxtase.
Ela veio por cima de mim acariciando os meus seios e me beijando, sentindo uma troca de sabores.
Nenhuma palavra cabia naquele momento, apenas nos olhávamos fixamente... Até que ela interrompeu o silêncio me convidando para um banho.
- A noite está apenas começando... – Ela me falou.
- Estou vendo aqui que as coisas se inverteram! – Eu lhe falei.
- Não se preocupe! Ao nosso favor! – Ela falou colocando o dedo sobre a minha boca e me beijando.
- Já que estamos na chuva e molhadas... – Eu lhe falei.
Flávia rapidamente fez com que a banheira se enchesse.
Comigo sentada e ela encaixada em meu corpo, ficamos entre amassos e carícias... Com os dedos nos bolinando -
Os nossos corpos reagiam...
Até quando atingimos novamente o ápice.
Ao sairmos da banheira, Flávia me entregou um roupão –
Ela me disse que no trabalho nada mudaria a nossa relação.
Mas não estava preocupada nenhum pouco com relação a essa questão e nem fora dele, pois sabia perfeitamente que Flávia era casada, e que apenas procurava diversão e distração quando o seu marido estivesse fora.
- Não se preocupe! Não tem mais ninguém na casa... Além de nós duas. A diarista vem, faz o que tem que fazer e quando termina, envia uma mensagem. Apenas para eu ficar prestando atenção, caso o alarme dispare. – Flávia me explicou.
- Não estou preocupada em relação a isso. É só coisa da minha cabeça. Sei que está tudo bem! – Eu lhe expliquei.
- Vamos preparar algo para repor as energias! – Flávia exclamou passando a mão em volta da minha cintura.
Os nossos roupões estavam abertos, podíamos ter a visão de nossos corpos. O de Flávia era definido... Além do trabalho, dava para perceber que passava algumas horas na academia do condomínio.
Enquanto preparávamos algo, entre um ingrediente e outro acontecia alguma carícia...   Quando peguei o chantilly no local da geladeira em que ela me indicara, não resistiu, tomou ele da minha mão e começou a lambuzar o meu corpo... Retirou o meu roupão, e fazendo com que me apoiasse na banqueta da cozinha.
- Adoro e não resisto a um chantilly! – Ela me falou passando a língua aonde depositara, lambendo a minha boceta.
Depositando mais do creme, enfiou três dedos e me sorvia com vontade –
Eu me contorcia...
Eu rebolava...
A sua língua e os seus dedos eram mágicos e não deixavam a desejar a nenhum homem.
As pernas escancaradas...
E eu me derramei misturando os meus fluídos com a guloseima.
- Eu também quero provar esse chantilly! – Eu lhe falei.
Flávia trocou de posição comigo, deixando o seu roupão cair...
Primeiro eu enfiei dois dedos na boceta para senti-la, dando continuidade enfiando em seu rabo que piscou... Retirei os dedos e depositei o creme em sua boceta e com a língua fui procurando o seu clitóris... Flávia gemia e rebolava com as minhas carícias... Novamente invadi o seu rabo com os dedos.... O que fazia com que rebolasse sinuosamente... Ela segurava os meus cabelos em um rabo de cavalo, quando freneticamente gozando em minha boca.
Eu me levantei e a beijei...
Com os corpos lânguidos, finalmente conseguimos comer algo.
Como estávamos lambuzadas pelo chantilly, tomamos outro banho...
E ficamos em seu quarto.
Ligou o aparelho de som com uma play list escolhida para o nosso momento.
Flávia retirou uma maleta de seu closed, e ao abrir me mostrou alguns vibradores que poderíamos usar.
Escolhemos dois iguais e ficamos usando simultaneamente uma na outra...
Depois em um sessenta e nove, ficamos nos chupando... E em nossos rabinhos penetrados com plug anais, o quais ficávamos manipulando...
- Que delícia! – Eu gemia.
- Que branca gostosa! – Ela me dizia.
O tesão fomentado em nossos corpos era tamanho –
O que fazia com que gozássemos ao mesmo tempo...
Tínhamos fome uma da outra –
Uma insaciedade –
Quando veio por um momento a exaustão, deixamo-nos cair sobre a cama, o lençol ensopado.
- Acho que não preciso perguntar se está gostando... – Flávia comentou.
- Não é necessário. Mas você sabe que eu nunca tinha ficado com uma mulher antes. – Foi a minha vez.
- Eu sei que não. Mas para uma primeira vez...
- Isso é o que dá ficar assistindo muito filme pornô quando estou sem nada para fazer em casa! – Eu a interrompi e caímos no riso.
- Então, deixa-me ensinar mais! – Flávia me falou puxando para si.
Ela pegou um pênis acoplado em uma cinta, e se vestiu. E comigo de quatro, ela abriu as minhas nádegas e começou a me chupar... A sua língua ia de encontro a boceta e também em meu rabo...
Em dado momento, fez com que eu chupasse o pênis de borracha... E depois invadiu a minha boceta...
Eu me tocava... Enquanto arremetia em meu corpo.
Flávia tinha o seu jeito de me seduzir e me direcionar...
E eu me rendi, gozando outra vez...
A minha carne ainda pulsava, quando retirou da boceta e meteu em meu rabo...
- Caralho! Fode-me! – Eu lhe pedia.
Flávia me fodia...
Não demorou e eu gozei!
Ainda com a respiração ofegante, peguei outro vibrador...
Ela ficou ajoelhada no chão se apoiando na cama e empinando a bunda... Enfiei o vibrador em seu rabo e a chupava... Que delícia de boceta e de cu...
Eu me entregava ao retribuir as suas carícias, e conforme os seus gemidos aumentavam, sabia que estava fazendo certo, por ora, alternava o vibrador com a minha língua ou dedos... Ela delirava... E não aguentando mais... Expandiu-se em gozo... Deixando o seu corpo cair ao chão, eu me deitei sobre ela e nos beijando, enfiando o máximo de dedos na boceta uma da outra, entregamos um orgasmo duplo.
O dia já estava amanhecendo, quando finalmente resolvemos adormecer.
No café da manhã, que não era de manhã... E pensando com mais racionalidade, arrumamos a nossa pequena e divertida bagunça.
Antes de voltar a realidade, Flávia e eu ainda desfrutamos do aconchego de seu sofá.
Como seria quando nos encontrássemos na empresa, só Deus sabe como os nossos corpos reagiriam.
Só sei que Flávia foi uma surpresa muito bem vinda.
Se esse enlace de tesão continuará, não sabemos.
O importante é aproveitarmos as oportunidades que a vida nos apresenta.

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