Lânguida...
O corpo ainda reverbera as tuas reações.
Sexo pulsando –
Quente –
Vermelho –
Inchado –
Miscelânea de fluídos corporais,
Uma sonolência visceral.
Mas eu quero ficar assim:
Agarrada –
Sentindo-me pelo teu fulgor embriagada.
Abastecendo-me em cada um dos efeitos de tua respiração, para ter certeza de que és tão real quanto em meus sonhos.
A madrugada se rende ao nosso ensejo...
Fogo e brasa –
Fome e desejo –
Intensamente nos devorando.
Orifícios subjugados por tua força latente –
Derramando-se...
Colhendo do meu néctar –
Lambuzando os teus lábios.
A chuva fina em sua calmaria vem nos brindar com um turbilhão de sentimentos.
Incendiando-me...
A minha boca o toca no ponto mais fraco e viril fazendo-o estremecer com as minhas carícias, crescendo entre os meus lábios.
Os meus gemidos se misturam aos teus sussurros,
Rendendo-me...
Entregando-se...
Numa volúpia volátil impregnando em nuances cada vez mais cadenciada.
Não hesito nenhum pouco –
Por nenhum segundo –
Montar em teu corpo –
Encaixando-me...
Possuindo o cacete em riste –
Preenchendo qualquer um de meus espaços,
Encarno uma amazonas cavalgando...
Roçando pele na pele –
Lubrificando a nossa perversão.
Loucos –
Devassos –
Pecaminosos –
Fazendo-nos ferver.
O suor escorrendo na derme denuncia o ritmo frenético...
Na imensidão do prazer desmedido.
Eu não me canso de você –
Do teu tesão.
A alma irradiando lascívia -
Que transcende no êxtase.
A volúpia do prazer desmedido,
Os longos minutos de atrito...
No tremor da carne causando a insanidade das horas de prazer compartilhado.
Deixando sempre aquela vontade de quero mais –
Até mais um anoitecer,
Ou a hora que der vontade!
Um comentário:
Delícia devaneios meus em fazer essa viagem lenta e gostosamente prazerosa.
Parabéns
Postar um comentário