terça-feira, 24 de novembro de 2020

Fogo e brasa


Lânguida...

O corpo ainda reverbera as tuas reações.

Sexo pulsando –

Quente –

Vermelho –

Inchado –

Miscelânea de fluídos corporais,

Uma sonolência visceral.

Mas eu quero ficar assim:

Agarrada –

Sentindo-me pelo teu fulgor embriagada.

Abastecendo-me em cada um dos efeitos de tua respiração, para ter certeza de que és tão real quanto em meus sonhos.

A madrugada se rende ao nosso ensejo...

Fogo e brasa –

Fome e desejo –

Intensamente nos devorando.

Orifícios subjugados por tua força latente –

Derramando-se...

Colhendo do meu néctar –

Lambuzando os teus lábios.


A chuva fina em sua calmaria vem nos brindar com um turbilhão de sentimentos.

Incendiando-me...

A minha boca o toca no ponto mais fraco e viril fazendo-o estremecer com as minhas carícias, crescendo entre os meus lábios.

Os meus gemidos se misturam aos teus sussurros,

Rendendo-me...

Entregando-se...

Numa volúpia volátil impregnando em nuances cada vez mais cadenciada.

Não hesito nenhum pouco –

Por nenhum segundo –

Montar em teu corpo –

Encaixando-me...

Possuindo o cacete em riste –

Preenchendo qualquer um de meus espaços,

Encarno uma amazonas cavalgando...

Roçando pele na pele –

Lubrificando a nossa perversão.

Loucos –

Devassos –

Pecaminosos –

Fazendo-nos ferver.

O suor escorrendo na derme denuncia o ritmo frenético...

Na imensidão do prazer desmedido.

Eu não me canso de você –

Do teu tesão.

A alma irradiando lascívia -

Que transcende no êxtase.

A volúpia do prazer desmedido,

Os longos minutos de atrito...

No tremor da carne causando a insanidade das horas de prazer compartilhado.

Deixando sempre aquela vontade de quero mais –

Até mais um anoitecer,

Ou a hora que der vontade!

Um comentário:

Anônimo disse...

Delícia devaneios meus em fazer essa viagem lenta e gostosamente prazerosa.

Parabéns