Condensando o tempo,
Espelho a tua imagem no reflexo.
Estás vivo aqui dentro –
Mais do que nunca,
Numa linha tênue e torpe.
O teu olhar sobre o meu corpo,
Provoca alucinação.
Como não deseja-lo?
O coração aperta...
Relembrando a magnitude –
Dos açoites na carne –
Abrindo-se em flor,
Vislumbrando a fez morena,
Em contraste com a minha.
A vontade com o desejo se alinha,
Como não sussurrar o teu nome?
Sentindo a vibração lúdica...
Esmaecendo pelo tremor,
Uma reação provoca o êxtase.
Mesmo distante –
Estamos unidos –
Por um mesmo ensejo.
Na volúpia que a áurea irradia,
Resplandecendo em lascívia.
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