quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Fenômeno da natureza

 

É grande a tua sanha,

Em meu corpo – Manha.

Conhece cada caminho,

Labirintos e trilhas.

Usando de artimanha,

Percorrendo milhas.

Frases desfeitas – Alinho,

Indecifrável pergaminho.

Estou entregue em tuas mãos,

Instigando-me – Alucinação.


Pele – Sensível aos toques,

O olhar vem de reboque.

Na eminência do pecado,

O profano – Evidência –

Da luxúria embriagado,

Saliva na perversa essência.

Intumescido e endiabrado,

Quente, não somente os seios.

Lubrificados os entremeios,

Ao me invadir, galanteios.


Disfarçada de puro recato,

Transformando-me no ato.

Entre quatro paredes, a puta,

Desfaz-se do seu teatro.

Grande momento atro,

A felicidade, ao trancar a porta.

Da santidade se liberta,

Brindando a perversão.

Em profusão – O tesão,

A atriz – Perfeita alusão.


Ofereço os buracos,

Metendo o taco.

Na carne lubrificada,

Arrancando gemidos.

Sussurros Proibidos,

A bunda empinada.

Açoitando de vez,

Expandindo-me, ligeira.

A mestre, sou feiticeira,

Nada de revés.


Sugando-o com gosto,

Deliciando-se, aposto.

A boceta inchada,

Completamente melada.

Instigando-o – Pulsa o falo,

Descomunal, até o talo.

Sempre delirante furacão,

Fenômeno da natureza, vulcão.

Rendendo-nos à realização,

Insaciáveis em nossa excitação.


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