É grande a tua sanha,
Em meu corpo – Manha.
Conhece cada caminho,
Labirintos e trilhas.
Usando de artimanha,
Percorrendo milhas.
Frases desfeitas – Alinho,
Indecifrável pergaminho.
Estou entregue em tuas mãos,
Instigando-me – Alucinação.
Pele – Sensível aos toques,
O olhar vem de reboque.
Na eminência do pecado,
O profano – Evidência –
Da luxúria embriagado,
Saliva na perversa essência.
Intumescido e endiabrado,
Quente, não somente os seios.
Lubrificados os entremeios,
Ao me invadir, galanteios.
Disfarçada de puro recato,
Transformando-me no ato.
Entre quatro paredes, a puta,
Desfaz-se do seu teatro.
Grande momento atro,
A felicidade, ao trancar a porta.
Da santidade se liberta,
Brindando a perversão.
Em profusão – O tesão,
A atriz – Perfeita alusão.
Ofereço os buracos,
Metendo o taco.
Na carne lubrificada,
Arrancando gemidos.
Sussurros Proibidos,
A bunda empinada.
Açoitando de vez,
Expandindo-me, ligeira.
A mestre, sou feiticeira,
Nada de revés.
Sugando-o com gosto,
Deliciando-se, aposto.
A boceta inchada,
Completamente melada.
Instigando-o – Pulsa o falo,
Descomunal, até o talo.
Sempre delirante furacão,
Fenômeno da natureza, vulcão.
Rendendo-nos à realização,
Insaciáveis em nossa excitação.
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