sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Monumento ao tesão

 


Respiro-te com vontade,

Trago-o para a minha essência.

Caieira de voluptuosidade,

O meu corpo em evidência.

À meia luz – A pele clara,

Ao toque de tua mão –

Inicia a deslumbrante pintura,

Monumento ao tesão.


Tapas desferindo na carne,

Criando veios na derme.

Convergem labirintos, prazer,

Contagiando a arte do entreter.

Refazendo-se na doação,

Magnífica entrega, redenção.

Puxando-me os cabelos,

Refazendo os nossos elos.


É assim que faz a conexão,

Entre marcas e hematomas.

Com brutalidade, sem redoma,

Usufruo do poder da persuasão.

Os desenhos são os resultados,

Dos açoites – Deleite da perversão.

Impregnando-nos dos pecados,

Ninfomaníacos – Em profusão.


***


Pix 

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