Da tuas palavras – O som,
Ecoam pelo meu imaginário.
Em meus ouvidos – Infrasson –
Seguem a correnteza de um rio,
Entregando-me às reações –
Desaguando - Mar de sensações.
Fecho os meus olhos...
O portal através do espelho,
Quebro as regras.
Posso senti-lo –
Em devoção – Sagras,
À quilômetros de distância,
Sem nenhum impedimento.
No desejo constante,
Lembranças de corpos encaixados:
Em tons chiaroscuro – A miscelânea,
Embalados por sinuosos movimentos.
Ou rendidos a euforia simultânea,
Simplesmente vibrante.
O tesão de forma potente,
Invade – Rasgando a alma.
Demonstrando pressa,
Desfazendo a calma.
A realização é o que interessa,
Ao enleio do compasso.
Dissonante – Em teus braços,
Elevando-nos à magia.
O suor escorrendo – As carícias,
A libido na inquietude do desejo.
Na carne molhada, os lampejos,
Vislumbre que descortina.
No céu da boca –
Jogando-me de cabeça.
No jogo – Atiça –
A insanidade atina,
Os gemidos, deixando-me rouca.
Provocando-lhe potente ereção,
No estardalhaço de tua invasão.
Que se abriga por completo,
Preenchendo-me, faço-me repleta.
Há mais do que o enlace carnal,
Domina também o afeto.
Transmutando a cor violeta,
Trazendo as boas novas –
Obscenidade sugestivas.
Um aroma petricor,
Como afrodisíaco, alimenta o paladar.
Sufocando, às vezes, faltando o ar,
No alvorecer do sabor.
O corpo se rende ao deleite,
Inundando os espaços.
Misturando os fluídos -
O pecado veemente e visceral.
Ecoando por todos os sentidos,
Insaciável luxúria –
Traçando os atalhos –
Na voluptuosidade primordial.
Revelando primícias,
No que fomenta o desatino.
Tê-lo não é um engano,
A excitação sempre estará nos planos.
Com a conduta instigando o sexo,
Nem sempre priorizando o nexo –
Ressonância tatuada – Transcendental.
***
Pix
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