terça-feira, 7 de junho de 2022

Deuses do erotismo


Não há jeito para o tesão,

Quando acende no corpo –

A busca pela explosão.


***


Ó deuses da Literatura Erótica,

Vem me acudir –

Em demasiada inspiração.

Traga-me o fôlego da luxúria,

O mesmo que consome a carne –

Arrepia a derme.

Em tamanha felação,

Tão oportuna –

Quanto ao ar que respiro.

Que dessa linha,

Não haja o desvio.


Confabulando com a lascívia,

Impregnando de sensações.

Efervescendo no corpo –

As reações,

Tornando-me febril.

Na perversão,

As carícias hábeis.

Nos toques –

Fomentando o frescor.

Na transcendência,

Emanando no ser –

Ao deleite do prazer.

Transfigurando na face,

Deixando cair as máscaras –

Mostrando-se,

Sem algum disfarce.

Na incumbência do desejo,

Ao anseios –

Totais ensejos,

Agradáveis lampejos.


A qualquer momento,

Na claridade do dia –

Na escuridão da noite –

Tão sensorial quanto ao âmago.

Vespertina lucidez,

Entorpecendo a embriaguez.

Irradiando à outros corpos,

Efêmera excitação.

Em completa sinergia,

Emaranhado de energia.


O enredo de voluptuosidade,

Na luminescência –

Desbravando cada etapa.

Sem pressa,

Doce paciência.

O sexo molhado,

O falo lubrificado.

Facilitando qualquer tipo de invasão,

Ambiciosa penetração.

Fomentando os movimentos,

Bailado cadenciado –

Por ora, abruptos.

Revelando a força carnal,

Gradativamente –

Elevando o grau.

Infinita aventura,

Ansiedade da loucura.

A libido concatenada com a fome,

No alarde –

A fome consome.

Insaciáveis ninfomaníacos,

Sempre na gula.

Desejando por mais,

Inevitavelmente –

Deliciosa degustação,

Em cada ato da realização.


Nenhum comentário: