Não há jeito para o tesão,
Quando acende no corpo –
A busca pela explosão.
***
Ó deuses da Literatura Erótica,
Vem me acudir –
Em demasiada inspiração.
Traga-me o fôlego da luxúria,
O mesmo que consome a carne –
Arrepia a derme.
Em tamanha felação,
Tão oportuna –
Quanto ao ar que respiro.
Que dessa linha,
Não haja o desvio.
Confabulando com a lascívia,
Impregnando de sensações.
Efervescendo no corpo –
As reações,
Tornando-me febril.
Na perversão,
As carícias hábeis.
Nos toques –
Fomentando o frescor.
Na transcendência,
Emanando no ser –
Ao deleite do prazer.
Transfigurando na face,
Deixando cair as máscaras –
Mostrando-se,
Sem algum disfarce.
Na incumbência do desejo,
Ao anseios –
Totais ensejos,
Agradáveis lampejos.
A qualquer momento,
Na claridade do dia –
Na escuridão da noite –
Tão sensorial quanto ao âmago.
Vespertina lucidez,
Entorpecendo a embriaguez.
Irradiando à outros corpos,
Efêmera excitação.
Em completa sinergia,
Emaranhado de energia.
O enredo de voluptuosidade,
Na luminescência –
Desbravando cada etapa.
Sem pressa,
Doce paciência.
O sexo molhado,
O falo lubrificado.
Facilitando qualquer tipo de invasão,
Ambiciosa penetração.
Fomentando os movimentos,
Bailado cadenciado –
Por ora, abruptos.
Revelando a força carnal,
Gradativamente –
Elevando o grau.
Infinita aventura,
Ansiedade da loucura.
A libido concatenada com a fome,
No alarde –
A fome consome.
Insaciáveis ninfomaníacos,
Sempre na gula.
Desejando por mais,
Inevitavelmente –
Deliciosa degustação,
Em cada ato da realização.
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