A distância é inimaginável,
Quando se fala em tesão.
Sinto-o perto de mim,
Em uma simples existência.
Um fogo consome a alma,
Dissonante devaneio –
Entorpecendo ao meu corpo.
Fecho os meus olhos,
Recrio a conexão.
Estás em minha frente,
Uma corrente elétrica –
Aquecendo-me.
O desejo nos reconecta,
Não há quilômetros –
Que me faça desvanecer.
Pressinto a voluptuosidade,
O teu peso sobre o meu.
No invisível e abundante elo,
No silêncio te chamo –
Sei que pode me ouvir.
Assim como aos meus anseios,
Equalizando toda e qualquer vontade.
É tão surreal –
Mas a tua presença permanece ao meu lado,
No religar celestial –
A transmutação crucial.
Em breve tenho a certeza,
De que nos reencontraremos.
Desfazendo o desespero da ausência,
Sob a chuva estaremos.
Da água em sinergia,
Transcendendo a energia.
Tão confortável,
Quanto as carícias.
As noites mal dormidas,
Transformarão-se em luz.
Com o encaixar das essências,
Reverberando pelo ser.
Em troca de olhares de cumplicidade,
Enchendo-nos de lascívia.
Carinhos –
Toques –
Choques –
Reveladores –
Desfazendo as cicatrizes,
Curando as dores.
Pertencemos um ao outro,
Perfeita canalização.
Gritarei o teu nome,
No instante da expansão.
Sem nenhum medo de perde-lo,
Pois eu sei que sou –
Sempre serei tua –
Nesta...
E por todas as minhas vidas.
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