domingo, 8 de outubro de 2023

Sensorial/Férias perfeitas (Fetiches - Libertinagens Afrodisíacas)

 


7.     Sensorial

Não há nada mais perfeito do que para as pessoas mais sensíveis ter relações sexuais usufruindo de elementos da natureza.

Como no momento do sexo ouvir o barulho da chuva, ou até mesmo da água em corrente do rio, ou o algazarra das ondas do mar, em uma cachoeira, sentindo a terra, a grama, o vento.

Tudo se torna sensorial.

O indivíduo tem em relação ao meio em que vive a consciência e uma clareza mental, entrando em harmonia com a sua essência carnal.

Cada fetiche –

É uma caixinha de surpresa!

Cabe a nós nos reconhecermos ─

E descobrir como reagirmos diante ao que nos é apresentado.


Férias perfeitas

 

É tão bom nos descobrirmos...

Melhor ainda ─

Redescobrirmos!

Foi exatamente isso o que aconteceu.

***

Desde pequena me sentia diferente, um pouco estranha. Com uma conexão em relação à natureza, mesmo nascida e criada na cidade grande, chão de cimento, asfalto quente, céu acinzentado... Cheiro de poluição no ar.

Mas sabe quando se olha para dentro? E percebe que nada daquilo se conecta com a gente como ser humano? Pessoas fadadas ao fracasso. Mas sabendo o que se procura alcançar é algo mais forte e maior do que tudo o que se enxerga ao redor.

Por isso, sempre procurei fazer a minha parte, agir diferente e ter o máximo de contato com a natureza, tentando alcançar a minha essência de bruxa.

Aprendi desde cedo a prestar atenção no som das águas da chuva... Do chuveiro... O vento assobiando na janela e fazendo bagunça em meus cabelos, até mesmo em dias de tempestades: Os raios e trovões me assustando quando menina. O passeio no parque da cidade, admirando cada árvore, planta, folha e flor pelo meio do caminho.

Com o tempo fui descobrindo a sinergia desses elementos da natureza em junção com alma.

Quando namoro ao som da chuva as minhas sensações se intensificavam através do ruído e do cheiro inicial da terra molhada... Como me excita!

***

Na época do ensino médio, um passeio ao Parque da Cidade deixou as suas impressões. Não namorava ninguém, apenas de vez em quando ficava com o Augusto.

Enquanto caminhávamos por uma parte gramada, resolvi tirar os tênis. Era tão bom sentir a energia da terra em meus pés, com o meu corpo foi despertando um tesão. Não sabia como disfarçar e rapidamente me calcei. Conversávamos despretensiosamente e ao nos afastarmos, escondendo-nos atrás de uma árvore. A nossa intenção não era aquela, e sim, uma confraternização entre os amigos. Mas não teve jeito, Augusto me acariciava de uma maneira que mexia ainda mais comigo, encostada na árvore, subindo a minha blusa, descendo a minha bermuda até a metade das pernas, bolinava-me e metendo os dedos... Ajoelhei-me agarrada ao seu pau, chupava-o com uma fome tremenda, e para uma melhor penetração, eu me virei de costas, agarrando-me ao tronco, empinando bem a bunda para o seu lado, ele me fodendo bem gostoso. Não demorou que eu gozasse, e ele também com receio de que alguém nos flagrasse ou sentisse a nossa falta.

Mas quem foi que disse que a vontade havia passado?

Ao retornarmos próximo ao grupo, eles haviam improvisado um jogo de queimada. E nos juntamos a eles, só dessa maneira para dar um fim nas energias acumuladas.

O leite de Augusto escorria por entre as minhas pernas. Sentia-me molhada não apenas pelos seus fluídos, pelo o meu também. Como todos sabiam do nosso “rolo”, não ficava difícil nos afastarmos para aliviar um pouco o tesão que aquele lugar me provocava. O cheiro da mata me impregnava. Augusto e eu ficamos na maior “pegação” durante o passeio.

Boas recordações eu tenho daquele dia. Mas não era mais jovem para ficar nesse joguinho.

Com o tempo fui pesquisando e lendo sobre fetiches, descobri cada tipo, alguns um tanto bizarros, mas respeito o gosto de cada um.

Sempre que eu podia frequentava os parques e fazendas. Mas não era tão assim, sair transando com qualquer pessoa. Teria e tem que existir uma conexão.

***

Através da internet, tomei conhecimento de uma fazenda belíssima no interior do Estado de São Paulo. E programei uma estadia de uma semana de minhas férias. Por incrível que pareça, os quartos alugados são na sede da própria fazenda.

Pelo portfólio no site, tive o conhecimento de ser uma fazenda histórica. E por ser tratar de sua história, existiam pessoas em algumas funções que mantinham a tradição do lugar. Alguns são atores retratando o que aconteceu para tomarmos o conhecimento do passado e nos educarmos para não cometermos os iguais erros.

***

O dia tão aguardado chegou e resolvi pegar um ônibus, pois seria mais confortável, e da rodoviária para lá, iria chamar um carro de aplicativo.

O motorista conhecia o itinerário, foi me contando um pouco da história da cidade e como se movimentava.

A recepção funciona em um anexo separado, para não afetar e nem destoar da arquitetura da casa grande, em estilo colonial, dividida em dormitórios da própria casa, partes comuns e um pequeno museu. Tudo a minha volta respirava o ar puro diferente da cidade e passado, ou seja, estava dentro da História. Recebi um folheto com os horários e as demandas do lugar.

A vista do meu quarto era deslumbrante. Nunca em uma cidade grande apreciaria tal visão. Tudo ali mexia com os meus hormônios. No entanto, tinha a consciência de que ali eu era a forasteira, assim como tantos outros.

Perdi-me no tempo e esqueci o horário do jantar

Como havia chegado à parte da tarde, rapidamente me aprontei.

Um pequeno grupo formado por homens, mulheres e poucas crianças já estava reunido na cozinha, em uma área reservada, pois a sala de jantar fazia parte do museu. As pessoas estavam ali para se divertirem. Depois de cumprimentá-los, pediram para que me apresentasse e todos também o fizeram. O jantar foi servido, enquanto todos conversavam animadamente.

Ainda era cedo, como a parte da frente é bastante iluminada, decidi sair um pouco para espairecer, não fui para ficar o tempo todo dentro de um quarto.

Na varanda um senhor de idade negro, rodeado por algumas pessoas, contava os seus “causos”. Ouvi um pouco de suas histórias, mas a lua estava tão linda que resolvi caminhar. Afastando-me um pouco, cheguei a uma parte onde se localizava a estufa de flores. Fiquei apreciando as suas cores, mesmo a noite e com pouca iluminação. Um dos funcionários verificava o controle do ambiente e temperatura. Cumprimentamos com o olhar e um aceno de cabeça. Porém, não pude deixar de apreciar a sua beleza. Todo aquele clima de fazenda e um belo homem negro próximo me trouxeram lembranças boas.

─ Boa noite! ─ Ele finalmente me cumprimentou quebrando o silêncio.

─ Boa noite! Belíssimo trabalho! ─ Eu lhe falei.

─ Muito obrigado! Mas é um trabalho de equipe! ─ Ele agradeceu se explicando.

─ Cheguei hoje na parte da tarde! Vim sozinha! Fico estressada na capital com tanta poluição e asfalto. ─ Foi a minha vez de lhe explicar.

─ Então veio ao lugar certo! A fazenda tem um clima muito bom. Até mesmo quando está chovendo. ─ Ele me falou.

─ Amo a chuva! ─ Eu complementei.

─ Desculpe-me! Sou o Rafael! ─ Ele se apresentou.

─ Prazer! Clara! ─ Eu o cumprimentei apertando a sua mão.

─ Desejo que aproveite bastante a sua estadia! ─ Ele me desejou.

─ Claro que sim! Obrigada! ─ Foi a minha vez de agradecê-lo

Rafael se afastou...

Ainda permaneci um pouco no mesmo lugar, esperando que retornasse.

Na varanda o senhor contador de “causos” já havia se retirado, mas algumas pessoas que ainda permaneciam conversando, logo se recolheram. Quanto a mim, preferi ficar mais um pouco curtindo o balanço da rede.

─ Ainda por aqui? ─ Rafael perguntou se aproximando por trás.

─ Sim! Moças da cidade não dormem tão cedo! Muito pelo contrário! ─ Eu lhe respondi.

─ Não sou da cidade, mas também não! O meu turno é o da tarde! ─ Ele me explicou.

─ Que bom... Só assim terei mais um pouco de companhia. Pode? ─ Eu lhe perguntei.

─ Posso sim! Quer um café ou um chá? ─ Ele me perguntou.

─ Não precisa! ─ Eu lhe agradeci.

─ É só um instante! ─ Ele em disse com gentileza.

─ Está bom... Um chá de camomila para combinar com essa noite fresca! ─ Eu lhe falei.

Ao retornar nos servindo de chá quentinho para acabar de me incendiar por dentro. Como muito curioso, quis saber de coisas da cidade, não o que assistia pela televisão ou internet.  O que eu costumo fazer para me divertir e sobre o meu trabalho. Eu lhe falei poucas coisas, porque na verdade estava disposta a esquecer do estresse diário de ter que conviver na correria.

─ Interessante! Muitos dos que vivem aqui, sonham com esta vida de vocês na capital! ─ Ele comentou.

─ Vocês que estão no paraíso e nem sabem! ─ Eu lhe avisei.

De repente, os nossos olhares se cruzaram, o meu corpo tenso pela proximidade do dele, olhando o seu rosto, a sua boca...

─ Precisamos sair daqui! ─ Ele me disse quebrando o clima.

─ Não entendi! ─ Eu lhe falei.

─ Aqui é monitorado por câmeras! ─ Rafael me explicou.

─ Ah! Sim!  Então vamos sair! ─ Eu concordei.

─ Dá a volta pela cozinha e me encontra lá trás na parte do almoxarifado! ─ Ele me explicou.

Estava me sentindo no tempo do ensino fundamental, querendo fazer uma estripulia longe dos meus pais. Fingirmos nos despedir e me retirei. Passei pelo meu quarto, depois indo na direção que me indicou. Ao sair pela porta dos fundos, encontrei o lugar.

Rafael saiu de uma área mais escura e me puxou pela mão... Toda aquela adrenalina me excitava ainda mais no ambiente ao qual estávamos.

Ele me levou para uma parte que ficava mais escura, puxando-me para perto de si, os nossos corpos se entrelaçaram, como se nos reconhecêssemos de algum lugar. A sua pele negra me incitava ao desejo.

As alças do vestido abaixando, deixei-o cair revelando a nudez de minha pele branca. Rafael sugava os meus seios, roçava a boceta em seu cacete que se revelava através do volume do tecido. Abri a sua blusa quase arrancando os botões e abaixei abrindo a sua calça mostrando um pau robusto e cheio de veias... Eu o sugava, ele continuava apalpando os meus seios, e emitia pequenos gemidos, não poderíamos chamar atenção. Os elementos da natureza eram os únicos a serem convidados em nossa pequena festa de luxúria.

Uma pequena garoa fina começou a cair, o nosso tesão era tamanho que não nos deteve, pelo contrário, desejava mais e mais ser possuída por aquele homem.

Sorvia-o com bastante gula...

Rafael suspirava...

Eu me coloquei de quatro sobre a grama... Rafael me bolinava... Enfiava os dedos na boceta e rodeava o meu cu com o dedão. Abrindo as nádegas me chupou com gosto e com vontade, enfiava a língua no rabo, e com uma só investida se alojou na boceta. A chuva fina insistia em cair, alimentando o meu tesão. Segurava-me na grama sentindo a energia da terra, enquanto Rafael me estocava. Não se faziam necessárias às palavras, tudo deveria e devia ser apenas sentido e compartilhado.

Com arremetidas constantes e me tocando a conexão com o ambiente. A vivacidade reverberando em nossos corpos. Nesta luta corpórea investia de encontro ao cacete teso rebolando ou batendo com força no momento em que cessava os seus movimentos.

O inevitável se deu, transcendi em êxtase me derramando em seu cacete. O meu corpo convulsionava, estremecendo em uma dança frenética, Rafael me segurava pelos cabelos como se desejasse me domar. Em dado momento, segurando em meus quadris, impôs mais força, até que exsudou toda a porra na boceta. Nada melhor do que alcançar o ápice do desejo em meio à natureza, recebendo a benção da chuva.

Deitados sobre a grama molhada, ele enfiou a língua em minha boca, compreendendo as minhas necessidades, por reconhecer a minha respiração ofegante.

Invertendo o meu corpo, engatinhando, acariciava o cacete que se manifestava. Ao colocá-lo entre os meus lábios foi crescendo e tomando forma, com a bunda empinada, Rafael me bolinava enfiando os dedos na boceta. Equilibrando-me com ele na garganta, arregacei as minhas nádegas oferecendo-lhe o rabo. E metendo um dedo, gemia deliciosamente com as suas carícias.

Ele envolvido pelo tesão me colocou deitada, abrindo as minhas pernas, enfiava a língua na boceta e chupava-me... Em seguida direcionou a estrovenga em meu rabinho e foi forçando a sua entrada.

Tocava-me... Rebolava... Abria o rabo... Investia de encontro ao pau para facilitar a sua penetração. Aos poucos a dor foi cedendo espaço para o prazer. Totalmente atolado, arremetia em direção as pregas me arregaçando... Esfregava o clitóris. Conforme o tesão aumentava, mais acelerava o meu ritmo. Rafael foi uma surpresa e tanto!

Acariciava os meus seios...

As nossas essências se encaixavam...

Mordia os meus lábios para não gritar!

O meu gozo se realizou feito uma onda misturando-se aos fluídos de nossos corpos. E eu o mordia, pulsando o cacete.

Rafael me fodia com vontade...

Até que o senti latejar exsudando todo o desejo em meu rabo.

Ao expelir a última gota, deixou-se cair sobre o meu corpo molhado pela chuva e pelo suor. Ainda encaixado em mim, ficava piscando o orifício para que pudesse senti-lo.

─ Fazendo desse jeito, vou querer mais! ─ Ele brincou.

─ Acha que eu não quero? ─ Eu lhe indaguei.

─ Ah sua gulosa! Mas já está tarde e toda molhada!  ─ Rafael demonstrou preocupação.

─ Verdade! Não quero ficar doente! Ainda tenho muito o quê aproveitar das maravilhas desse lugar! ─ Eu lhe falei.

Rapidamente vestimos as nossas roupas e Rafael me acompanhou de longe até entrar novamente na casa. Depois do nosso frisson, nada melhor do que um bom banho quente e uma cama confortável. Pena que faltou ele!

***

O horário do café da manhã era um pouco mais estendido e não me preocupei muito em acordar.  Após me arrumar e tomar o desjejum, então resolvi passear e conhecer melhor a fazenda com os guias. Até antes do almoço, não avistei o Rafael. Lembrei que ele pegaria somente no turno da tarde, por isso, ficara até tarde da noite.

***

Depois do almoço, fui descansar na varanda e nada dele aparecer. Somente uma hora depois do jantar, enquanto caminhava pelo jardim, fui surpreendida por uma voz à espreita.

─ Boa noite senhorita da cidade! ─ Ele me cumprimentou.

─ Boa noite rapaz da fazenda! ─ Eu também brinquei.

─ Ontem nos empolgamos e eu não te falei que hoje estaria de folga! ─ Ele se desculpou.

─ Tudo bem!  ─ Eu lhe falei.

─ Confiaria em me acompanhar? ─ Ele me perguntou.

─ Sim! Mas o que está aprontando? ─ Eu consenti.

─ Bom... Se eu te contar, não será mais surpresa! ─ Ele me avisou.

─ Ok! Você venceu! ─ Eu lhe falei.

─ Então, vamos! ─ Ele continuou.

Acompanhei Rafael que me fez montar na garupa de sua moto, saímos das dependências da Fazenda, e paramos uns vinte minutos depois em frente a uma pequena casa simples, porém, muito bem organizada. Explicou que na fazenda há alojamentos para os funcionários, mas preferiu comprar aquela pequena residência para permanecer por perto. Se por acaso, algum dia tomasse a decisão de ir embora, venderia. Muito gentil, pediu para que eu ficasse à vontade, perguntando-me se queria algo.

─ Eu quero você! ─ Eu lhe respondi.

─ Já suspeitava que a moça da cidade viesse atrás de aventuras! ─ Ele brincou me abraçando.

Mas girando o meu corpo, amarrou uma venda em meus olhos.

─ Não se assuste! Isso faz parte da surpresa!  Relaxa! ─ Ele me avisou.

Eu não sabia se eu ria, ficava assustada ou excitada!

─ Venha aqui... Dê-me a sua mão! ─ Ele me pediu.

Rafael me levou através de uma porta, pois me pediu para que tomasse cuidado com o degrau... Senti uma brisa em meu rosto. E fazendo com que me abaixasse direcionou as minhas mãos a um córrego, a água me molhava... Avisou que podia bebê-la, por incrível que pareça era tão leve... Deliciosa... Diferente da água potável da cidade. A minha respiração ofegante demonstrava que estava ficando excitada... Molhada!

Ele desfez o laço que prendia a venda e esta caiu. Ao abrir os meus olhos, a natureza mesmo com a luz da lua parecia intocada e salva de toda a destruição.

─ Aqui estamos somente nós dois e como testemunha a lua! ─ Ele me falou.

Para agradecê-lo, fiz com que se deitasse no chão... Ajoelhando-me a sua frente, inclinei-me sobre o seu corpo, abrindo a sua calça, expondo-o... Massageava-o... Rafael suspirava... Enquanto o acariciava, os seus gemidos me inebriavam. E, sem ao menos me tocar, sentia-me derramar, encharcando o fino tecido.

Rafael se levantou e me pegando pela mão, levou-me ao seu quarto, e deitada com as pernas escancaradas, ele começou enfiando o dedo em meu rabo... Permaneceu me fustigando. E ao tocar o clitóris com a ponta da língua, senti o corpo estremecer.

Rendida...

Entregue...

Lânguida...

Rafael possuía uma aura de lascívia que interagia com a minha.

Puxou-me pelo pé, fazendo com que ficasse de bruços na diagonal da cama. E me manipulando me fazia gemer... Derramar!

Posicionei-me de quatro... Ele me cobriu se encaixando na boceta. Os açoites me instigavam... O barulho da correnteza da água, o vento, o farfalhar das flores, das árvores e das plantas me instigava. Sempre me achei diferente, um pouco bruxa, essa ligação que tenho dentro de mim. Eu abria completamente para que Rafael pudesse me penetrar bem no fundo com o frenesi, também me tocava ao ponto de maximizar o desejo e o prazer compartilhado. Os meus gemidos aumentavam de decibéis, não teria ninguém por perto para me ouvir... Com a bunda empinada, recebia cada estocada.

Rafael puxava os meus cabelos, puxava a minha cabeça para trás para que pudesse me beijar, dava-me tapas, falávamos palavras desconexas... E mais uma vez seguindo o instinto... Gozei, pedindo para que me fodesse mais e mais, o corpo lânguido. Ele saiu da boceta e se alojou em meu rabo, jogava a bunda para trás para que pudesse recebê-lo, seguia o balanço de meu corpo no vai e vem do prazer, brincando com o clitóris... Sentia-me preenchida pela verga que pulsava em meu reto e aquilo me proporcionava prazer, a dor era algo que enfim, com o nosso embalo, transmutar-se-ia em prazer. E assim, foi feito.

Eu o recebia entalado... No buraco proibido... Um regalo para a luxúria... Rafael enfiava os dedos na boceta percebia o quanto me excitava e o excitava da mesma maneira.

Segurando-me pelos quadris ele arremetia e cessava... Realizou estes movimentos algumas vezes e, no instante em que parava, ficava piscando o meu cu para senti-lo, o que causava certa ansiedade para receber a sua trombada em meu corpo, e quando o fazia era somente prazer. Dessa vez, segurando com mais firmeza, ele me socava direto.

Os gemidos deram lugar aos gritos...

Pronunciava alguns palavrões me tocando...

Não demorou e me expandi em conexão com a natureza que me cercava e em seguida, Rafael se derramou em meu corpo... Transbordando o meu canal.

Corpos suados –

Cabelos desgrenhados –

Miscelânea de fluídos –

Sabores em nossos paladares.

Passado um pouco do nosso frisson, jogados sobre a cama, sorridentes e saciados pelo momento.

Rafael me avisou que não teria problema em passar a noite fora.

─ E além do mais, você está bem grandinha e está comigo! ─ Ele brincou.

─ Não trarei problemas para você? ─ Eu quis saber.

─ Claro que não, Clara! Aqui não! ─ Ele me respondeu fazendo trocadilho com o meu nome.

─ Então quero aproveitar cada instante! ─ Eu lhe falei.

Eu lhe perguntei se havia algum problema em nos banharmos no córrego. Ele me explicou que não. Só não podíamos usar produtos industrializados.

A noite estava linda com uma lua cheia.

Os dois nus...

Brincávamos como duas crianças...

Até que a vontade que não estava adormecida somente cresceu.

Rafael deitado sobre o meu corpo, beijando-me, acariciando os meus seios, roçava por entre as minhas coxas, sentindo a minha quentura e umidade, logo se excitou, esfregava-se na boceta sem penetrá-la. A fricção quente e prazerosa, até que me invadiu. Eu o apertava por entre os meus lábios vaginais. Queria o sentir pleno e completamente dentro de mim, sugando-o.

Rafael iniciou as suas arremetidas...

Com aquele homem era foder e gozar!

A boceta pulsava no seu ritmo, até que expandimo-nos juntos pela primeira vez dentro da água. O seu leite me preenchia e me deixava lânguida com vontade de mais.

E deitados à beira do córrego...

─ Queria morar neste momento para sempre! ─ Eu lhe confessei.

─ Eu também! Pois você foi a primeira pessoa que se hospeda na fazenda que eu trouxe aqui. ─ Rafael continuou.

─ Obrigada! Fico lisonjeada com este presente! ─ Eu lhe agradeci.

***

Amanhecer nos braços de Rafael e naquele lugar mágico foi incrível.

Só retornei à fazenda em seu horário de trabalho.

Pois queria contemplar toda a paisagem com dia claro. E também “namorar” mais um pouquinho. Disse-me que não teria problemas, mas não poderíamos ser vistos juntos no horário de seu expediente.

***

Ao retornarmos, os funcionários possuíam uma entrada própria. No momento, só o senhor da portaria que nos viu chegando e fui direto para o meu quarto. Naquela tarde, decidi por não sair, só nos momentos das refeições. Porque sair e dar de cara com a tentação do Rafael não seria fácil.

Durante a minha estadia na fazenda, equilibrava o meu tempo em descansar, conhecer a história do lugar e com muito prazer visitar a casa do Rafael.

Ainda consegui ficar por mais uma semana.

No dia do meu retorno à capital, foi bem difícil. Não é sempre que encontramos alguém que a nossa química ou conexão acontece.

Mas sempre que eu posso retorno à cidade, mas não para a fazenda e sim para a casa dele.

Assim como Rafael, também vem me visitar.

Mas não há melhor lugar do que a sua casa...

Tudo se torna diferente e especial –

O tesão é sensorial!


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