Sussurros proibidos povoam a mente... querendo algo que por mais que desejamos não podemos tocar. Sentir é apenas o que nossos corpos e sonhos permitem! Mas algo incondicional é o que torna mais belo diante das razões impostas pelo destino. Não há nada que possa mudar...seguir os caminhos trilhados pelo coração, descobrindo desejos contido na alma... Isso que faz de toda e qualquer redescoberta maravilhosa. O importante é possuir no arrepio da pele... sussurros proibidos!
sexta-feira, 31 de outubro de 2025
quarta-feira, 29 de outubro de 2025
Nas sombras do desejo (halloween)
Desde que me entendo por gente...
Sinto que sou diferente.
As pessoas se encaixam em regras de boa convivência, mera conveniência.
Enquanto, a mim encaro como mera perda de tempo todos aqueles trejeitos aleatórios mentindo, anulando-se com o intuito de caber no mundo pequeno de alguém.
Às vezes, imagino essas mesmas pessoas sem as máscaras com as quais se escondem, tramando pelas costas dos outros, com o livre pensamento de que estariam passando desapercebido.
Ledo engano! Todos sabem, mas fingem não saber. Porque esta é a principal regra do jogo.
Cada um sabe o seu lugar neste imenso tabuleiro, a sua hora de agir ou de recuar, a de falar e, principalmente, a do silêncio.
Quando se tem um segredo ou, desculpe-me o uso da expressão, o rabo preso. É melhor ficar calado.
Nunca quis fazer parte desse jogo, onde os vis interesses não falam mais altos, mas eles gritam ecoando pelo ambiente.
É observando as pessoas que se aprende o que desejamos ser ou nos transformar.
Afastando-me desse lugar vazio e frio, decidi por fazer o meu caminho sozinha, mesmo não me afastando totalmente, porém, impondo limites, criando uma nova armadura, uma aura de proteção para não me “contaminar” com as suas maneiras sórdidas e, ainda me colocar em risco diante da maldade humana. Porque ninguém nunca sabe qual é o grau da capacidade de destruição.
Por isso, esse mesmo afastamento veio bem a calhar. Porque somente quando conhecemos as particularidades da solitude, podemos nos reconhecer de fato como um ser humano de outro nível aceitando as nossas falhas e, então, com o passar do tempo transmutamos essa energia de sombra em luz.
***
Certa noite, de lua cheia, ouvia uma voz ecoando em meu mental me chamando, o meu nome sussurrando, o que me causou um forte impulso por caminhar até que fui atraída para a densa floresta e enigmática onde o barulho dos bichos me hipnotizava. Não sabia o que exatamente acontecia, até que o medo deu lugar à curiosidade.
O poder em desvendar toda a sensação que crescia em meu ser, fazia com que seguisse adiante.
Os meus pensamentos se dissiparam, a mente ficava vazia, existia um enorme silêncio. Não ouvia mais os bichos noturnos da mata. Não existia o medo, também a ansiedade, apenas seguia o instinto.
O que encontraria? Sinceramente, não sabia! Só tinha a certeza de ser levada, condicionada.
Portanto, cessando os meus passos em um círculo de pedras, acessei um local descampado com o brilho da lua iluminando intensamente, minuciosamente colocado ali. Para quê? Qual seria o seu intuito?
Bem no centro parei admirando cada detalhe de sua beleza esculpida no meio do nada.
De olhos fechados vi uma aura se aproximando e tomando conta de meu corpo, apossando-se de minha consciência.
Uma luz... Como se lesse cada partícula de meu corpo. Uma força avassaladora fez com que me transformasse, revigorando-me, tonificando os músculos. Não compreendia o que estava acontecendo, mas estava amando essa minha nova condição. As minhas roupas foram modificadas, tornando-se sensuais, recebi joias, o cabelo ficou com mais volume. Uma alegria esfuziante tomou conta de meu âmago e comecei a girar, o meu corpo era embalado por uma canção mística.
***
Quando voltei a si, caminhei de volta para o povoado, onde mais uma vez encontrei com aquelas mesmas pessoas das quais não me aproximava plenamente, mas não me afastava, há oportunidades para tudo.
Então, pressenti o impacto ao me avistarem, mas não me reconhecera, não no primeiro momento.
Observava-os de longe, cada um confabulando com o seu grupinho, transitando por outros desempenhando silenciosamente os seus papéis, tratando-me como mera coadjuvante, feito cobras sorrateiras, destilando veneno. Todos sabem o que acontece entre eles, porém, não são capazes de pronunciarem os seus próprios pecados, disseminando a história das vidas alheias sem nenhum fundamento.
***
Com uma taça de vinho nas mãos me fazendo companhia, fazia de conta que bebia, prestando atenção em todos os detalhes. Porém, não estava passando imune a sua atenção.
***
Pelos cantos, um deles que conhecia muito bem, aproximou-se.
- E esse seu copo que nunca fica vazio? - Ivo me perguntou sorrindo.
- Impressão sua! – Eu lhe respondi com firmeza.
- Quase não a reconheci, mas o seu olhar não muda! Está diferente... Parece que recebeu uma repaginada no seu visual. – Ele continuou.
- Pelo jeito gostou e seus amigos também. Não tiram os olhos de cima de mim. E agora então, que estamos conversando. A sua amiga acha que mesmo casada, você é propriedade dela. – Eu lhe falei sem filtro.
- O copo pode está cheio, mas dá a entender que não está sóbria. – Ivo me falou meio reticente.
- Estou no meu mais perfeito estado mental, lúcida e consciente do que falo. – Eu lhe respondi ríspida.
- Só não compreendo porque não quis mais foder comigo. Amo a química que acontece entre nós dois quando estamos em quatro paredes. – Ivo me respondeu dando uma amostra de seu tom cafajeste, confessando a sua intenção.
- Sempre fui discreta, não gosto de holofotes sobre a minha vida. As pessoas quando sabem ser quem são, não se perdem em personagens em cima de um palco, alimentando o próprio ego. Gosto da minha essência feminina, a que carrego com muito esforço e naturalidade. Sou o meu espetáculo! – Eu lhe expliquei.
- Por este motivo, gosto de você. Não precisa de muito, só dessa vontade! – Ivo exclamou.
Por um momento, permanecemos nos olhando fixamente...
O tesão estampado em nossos corpos.
***
Ivo era um homem atraente, de pele clara, alto, olhos azuis, másculo na medida certa e, sem contar no seu sex appel que era de enlouquecer qualquer mulher.
Como já conhecia os seus atributos masculinos, uma presa perfeita, para me saciar.
Ele não imaginava o que se passava em minha imaginação, a possibilidades de maldades que co-criava em meus pensamentos e poderia realizar sem o menor resquício de remorso em uma noite de lua cheia, a minha boca salivava e, não seria pelo vinho.
***
- Somente um sinal. – Ele falou quebrando o silêncio.
- Para quê? – Eu lhe perguntei.
- Se você quiser ficar comigo esta noite, vire a taça em sua boca! – Ivo me desafiou.
- E se não quiser? - Eu continuei.
- Se não desejar, vou embora e não lhe perturbarei mais. – Ele concluiu.
- E vai deixar as suas mulheres passarem fome? – Eu lhe perguntei.
- Quero algo diferente... Você sabe que sim! Vire essa taça e saia que logo irei atrás. – Ele continuou com firmeza.
Por alguns instantes, hesitei. Porém, aquela noite estava estranha. Uma força diferente e de confiança, conduzida por algo que não reconhecia, para que então fizesse com se outra consciência tivesse tomado conta do meu corpo.
***
Ivo não tirava os olhos de minhas mãos, até que ergui a taça e bebi todo o líquido gelado – Desejando alguma coisa quente.
Incrédulo e sem acreditar, deixei-o no bar me retirando.
Não demorou para que viesse atrás de mim e me puxando pelo braço, levou-me para perto de si quase me beijando, mas me desvencilhei.
- Aonde vai com tanta pressa? E o que combinamos? – Ivo me perguntou sério.
- Não é você quem queria? Agora eu quero ir para um lugar distante, longe dessa energia sombria – Eu lhe avisei.
- Do jeito que desejar! – Ele concordou.
- Acompanha-me! Conheço alguns atalhos. – Eu lhe pedi.
- Como conhece esse caminho? Ainda mais à noite! – Ivo quis saber.
- Não me pergunte, porque não faço a mínima ideia. – Eu lhe respondi.
Sem titubear percorria por trilhas que jamais havia passado, retornando para o circulo de pedras, distante de todos.
***
Ivo não avisou para ninguém que deixaria o local, além do mais para se aventurar comigo.
- Chegamos! – Eu lhe avisei.
- Que lugar é este? Não o conhecia! – Ele me perguntou ofegante.
- Também o conheci hoje! – Eu o respondi.
- Não é possível! Trouxe-me aqui! – Ivo complementou.
- Não me pergunte o que nem mesmo sei as respostas! – Eu exclamei.
- O mais importante é que estamos sozinhos e esse era o meu desejo. Finalmente, aceitou a ficar comigo outra vez. – Ivo falou se aproximando.
Os nossos olhares novamente se cruzaram, entregando-nos com um beijo...
Iguais a dois amantes nos despimos com pressa e ofegante, revelando a urgência, também a necessidade de nos reconectarmos.
Uma força sobrenatural me conduzia e deixava me levar por seu feromônio masculino, condicionando-me ao ato.
Totalmente despidos, forrando as nossas próprias vestes no chão, em um lugar mais reservado, Ivo montou sobre o meu corpo me beijando, enquanto, com as pernas arcadas ele dedilhava o meu clitóris... Os meus gemidos acendiam uma fogueira interna, brincando com o perigo. Quando me penetrava com os dedos, os quadris correspondiam à sua cadência. Por ora, apertava e mordia os meus seios intumescidos continuando a mesclar as suas carícias. Sentia o cacete teso, tomando forma...
Ao fazer menção de me penetrar, levantei-me girando os nossos corpos, sem dimensionar de como me tornei ágil, de repente. Por um momento, assustou-se, porém, remexendo-me encaixada sobre ele, voltou a crescer.
Desencaixando... E o tomando em minhas mãos, tornei a enfia-lo por entre as minhas entranhas, Engolindo centímetro por centímetro, rebolando, olhando bem para o seu rosto, rendendo-se à luxúria.
Os seus braços abrindo, formando uma cruz, segurava-o bem firme para que não percebesse a minha verdadeira intenção. Após cada arremetida que dava, as nossas vontades cresciam.
Por algum momento soltei as suas mãos para que pudesse sentir que estava no comando, segurando-me em minha cintura erguia os quadris e me estocava.
Eram nítidas as suas reações de prazer e, afastando-se fez com que me colocasse de quatro me invadindo de uma só vez. Um gemido gutural eu libertei de meu diafragma ecoando mata adentro.
Ivo infligia sobre o meu corpo o seu ritmo frenético, puxando os meus cabelos intercalando... Friccionando o clitóris, erguendo-me, quase sentando preenchida por sua ferramenta, abraçando-me por trás me apertando de encontro ao seu tórax, chupando os meus seios.
A mesma força que havia sentido no momento em que estive ali pela primeira vez, começava a se manifestar, a libido percorrendo em nossas veias, os seus movimentos que me levavam à outra dimensão, incorporados à minha essência como se fosse o último elemento para cocriar outra realidade na terceira dimensão - Quando rebolando sobre o seu mastro, a ebulição da alquimia efervescente com dois corpos em fricção nos fazendo expandir no mesmo instante, detonando uma explosão de êxtase.
O meu sexo pulsava com intensidade quase o engolindo literalmente. Ivo urrava de prazer, como se desejasse aquele instante há bastante tempo, nem me lembro como foi à última vez que transamos... Nas lembranças ficaram apenas algumas recordações de como tivera sido prazeroso e, estávamos repetindo mais uma vez ou seria a última?
Os bailados se harmonizavam e, na penumbra somente com a luz da lua refletida, quando finalmente, acalmamo-nos, jogados ao chão, respirações ofegantes, pulei sobre o seu corpo tomando o cacete por entre os lábios.
- Calma menina! Você é um furacão, porém, preciso de alguns minutos para me recuperar. – Ele me falou.
- Sou uma força da Natureza em conjunto com os cinco elementos...
- Não são quatro? – Ele perguntou me interrompendo.
- Cinco: Fogo, Terra, Água, Ar e Éter! – Eu lhe respondi.
- Sempre inteligente! – Ivo concluiu.
- Acho que você não viu nada! – Eu exclamei em tom de ameaça.
- Na prova corporal e oral tem a nota máxima! – Ele comentou.
- Relaxa! – Eu lhe pedia.
- Não seja por isso. – Ele me respondeu.
Como uma loba dentro de seu habitat, farejei-o tal qual uma caça, acariciando, manipulando-o na parte mais sensível, fazendo com que se entregasse. Sorvia-o misturando os seus fluídos com a minha saliva e, com fúria de sangue, o que deixava os meus sentidos mais apurados.
***
Ivo conhecendo o meu ritmo e, ao ponto de quase explodir, puxou-me para que ficasse de lado, formando uma concha, roçava em meu corpo, dedilhando os meus buracos, direcionando o pau para a entrada anal.
Antes que pudesse mergulhar, apenas com a força do pensamento fiz com que parasse as suas investidas, asfixiando-o, enquanto, levava as mãos à garganta como se fosse possível me deter – Ele não passava de uma simples presa. Uma mosca que se deixou enveredar pelo instinto da luxúria caindo em minhas garras.
- Os homens... Sempre os homens pensando com a cabeça de baixo... – Eu lhe falei sussurrando próximo ao seu ouvido.
Entretanto, o macho alfa todo viril se contorcia ao chão com uma mão para o alto, clamando por redenção.
***
Em passos lentos... Nua... Despida de todo o ego e vaidade, os meus longos cabelos soltos...
Com um único gesto, Ivo voltou a respirar.
- O que foi que você fez? - Ele me perguntou tentando recuperar o fôlego.
- Sinceramente não sei! Um pensamento intrusivo e aconteceu. – Eu lhe respondi.
- Pode ser apenas uma coincidência... Ou acha que pode ter poderes mágicos? – Ivo continuou.
- Mágicos não! Sobrenaturais! – Eu lhe respondi com bravura.
Foi a minha vez de erguer as mãos com a intenção de coloca-lo sobre uma mesa de pedra localizada bem no centro do círculo. Ivo voou com um piscar de olhos e foi jogado.
Realizei movimentos no ar de amarrar com as mãos, ele ficou preso, o seu corpo imobilizado, desenhando um x, completamente a mercê dos meus desejos.
Por longos minutos permaneci me deleitando somente em sua agonia de não poder se libertar completamente desesperado sem saber o que aconteceria, entregue ao próprio azar.
Não estava me reconhecendo!
Ao me aproximar, desejava sentir o sabor do medo em meu paladar, com um salto me coloquei sobre o seu corpo, encaixando a boceta em sua boca...
- Chupe-me como nunca tenha chupado alguém! – Eu lhe ordenei.
Ivo parecia não se concentrar, por mais que tentasse.
- Chupe-me! – Eu lhe falei ríspida.
Quando me tocou no ponto certo, rebolava em sua língua tesa com toda desenvoltura me escorrendo, mas não queria gozar logo.
Em dado momento, virei-me formando um sessenta e nove o sorvendo entre os meus lábios, ordenei para que também me chupasse, o prazer deveria ser mútuo. Ele reagiu como deveria ser esquecendo-se do medo e do que poderia vir a seguir no próximo minuto.
Remexia-me –
Os sussurros por entre os dentes eram perceptíveis, assim com os seus gemidos na mistura de fluídos. Em movimentos sinuosos, transcendi em um orgasmo que o fez se derramar em minha boca tomando cada gota. Sentia o seu peito arfando e, o meu desejo só crescia.
- Já pode me soltar! – Ivo exclamou.
- A diversão está apenas começando! – Eu lhe avisei.
- Pare de ser louca! – Ele continuou.
- Não estou louca. Apenas lhe proporcionando o que tanto desejou. – Eu lhe respondi.
Ivo começou a gritar pedindo por socorro e, por intuição fiz um gesto que levantou uma redoma invisível que nos protegia.
- Pode gritar à vontade, porque ninguém te escutará. – Eu lhe respondi rindo.
Quanto mais se debatia, mais se fazia preso.
- Nylla pare já com essa brincadeira de mau gosto - Ele tentou me ordenar.
Depois de alguns segundos olhando para o semblante soltei uma generosa gargalhada.
- Quem disse para você que sou aquela garota boba que vive se esgueirando pelos cantos com medo e coagida sem reconhecer a força que tem? Pode me chamar de Lillith a que nunca se deixou manipular! – Eu exclamei.
- Não tem mais graça esse teatro fajuto! – Ele me disse incisivo.
- Teatro fajuto? Experimente o meu poder! – Eu gritei.
Apenas com um movimento singelo do meu dedo indicador fiz com que levitasse. Confesso que me diverti com o seu desespero. E realizando gracinhas, girei-o algumas vezes no ar, até que o coloquei novamente sobre a mesa.
Concentrando-me fiz com que as minhas unhas crescessem se transformando em navalhas, desenhava trilhas e mapas em seu corpo. Onde o sangue escorria... E eu o lambia, enquanto estremecia.
Ivo gritava de dor e, aquilo alimentava a minha sede ao sentir o odor característico em minhas narinas. Os meus seios arfavam, parecia ganhar vida própria.
Até então, desconhecia os poderes que emanavam de meu âmago e usufruindo, outra vez fiz com que levitasse e, girando o seu corpo o deixei suspenso, entretanto, de cabeça para baixo na altura de sugar a boceta, arremetia de encontro à língua em riste, roçando os seios em sua ferramenta.
Ivo sabia perfeitamente que teria que cooperar, ou se não, não sairia dali vivo para contar a história.
Após alguns longos minutos, coloquei-o sobre o chão, o membro apontado para o céu estrelado, com jeito e de costas fui me encaixando na boceta sendo totalmente preenchida – Esfregando-me!
Os meus movimentos cessei por alguns segundos, retirei-o de minhas entranhas e o direcionei para a entrada anal, sentando devagar e o introduzindo, Ivo gemia.
A dor se apossava, arrepiava-me, tornando o elixir para a satisfação, sentia a cabeça em meu rabo, usufruía com gosto de tal deleite, quando sentei quase de uma vez esfregando a boceta, mesclando a agonia e o prazer, ao se fundirem, iniciei as investidas em oscilações sinuosas, por ora, abruptas quando o corpo pedia. Ivo crescia mais tomando forma em meu buraco.
***
Gemidos –
Sussurros -
Ecoavam pela ambiência,
O nosso prazer era nítido.
Antes o pavor sentido e todo o meu movimento fez com que, finalmente relaxasse, permitindo que me tocasse.
Acariciava-me –
Apertava os meus seios,
Enquanto, fazia mágica com o cacete.
Desejava que esse instante não mais terminasse e, quando notava que gozaria, parava um pouco, assim, também realizava com ele.
Por um longo período, permanecemos nesse duelo – O inevitável aconteceu, arqueando o meu corpo, rendi-me ao êxtase, ainda me convulsionando pelo deleite – Ivo exsudou em meu rabo.
Abraçando-me por trás girou a minha cabeça e me deu um beijo na testa como sinal de afeto, fechei os olhos e recebi o gesto de carinho, retribuindo com um sorriso.
Carinho?
Durante toda a minha vida fui serviu, calei-me quando necessário, submetendo-me quando preciso e, o que ganhei em troca? Somente deslealdade e ingratidão.
Este seria o momento de me vingar?
Não!
De aprender de que cada um faz as suas escolhas.
Finalmente, percebi que as minhas sempre foram equivocadas. Mas nunca deixei ser manipulada.
No momento presente, Ivo fez a sua de se deixar prender.
A vida e a morte caminham sempre de mãos dadas.
***
Os líquidos da vida e o da vitalidade se emaranhavam em meu corpo com fluidez.
Não sei por quanto tempo manteria o meu poder, tudo era muito novo, talvez o prazer do sexo também estivesse atrelado.
Ainda no meu papel de boazinha, tudo não passava de uma lua...
- Nossa! Valeu a pena esperar tanto tempo, você é como um vinho na cama. – Ivo comentou.
- Nunca me fizeram tal elogio. – Eu comentei.
- Deliciosa! – Ele continuou.
- Tão bom que vou querer mais! – Eu lhe avisei.
- Sempre soube dessa insaciedade, mas hoje está parecendo uma devoradora de homens. Deve ser a lua cheia. – Ivo concluiu brincando.
- Devoradora de homens? Até que não é uma má ideia. – Eu lhe falei quase sussurrando.
- Pare de brincadeira! – Ivo me pediu.
- Cale-se! – Eu lhe adverti.
Apenas com um simples olhar fiz com que ficasse ajoelhado, submisso, com os punhos em cruz, erguendo-o até a mesa na mesma posição, rodeando-o, sentindo o aroma do medo e de pavor. Em seu olhar de desespero.
- Deite-se! – Eu sussurrei em seu ouvido.
Prontamente me obedeceu em submissão.
***
Um homem de compressão forte de quase um metro e noventa, em comparação com a minha baixa estatura e fragilidade, agia igual a um cordeirinho inocente prontamente entregue a ser abatido. Os seus olhos não demonstravam mais nenhuma emoção, completamente a mercê, deixando a sua jugular a disposição – Um banquete apetitoso.
E você acha que fiz alguma desfeita? Claro que não!
Servi-me somente do conteúdo necessário para mantê-lo vivo e aprisionado em uma gaiola, desse modo me servindo ao bel prazer.
***
Assim, deu-se o início singelo de uma grande jornada de alta descoberta, aprendizado e reconhecimento do Eu Superior, da Mulher que deseja o que quer e não se submete às mazelas e convenções sociais impostas por uma sociedade hipócrita.
A dualidade se faz presente ligando o modo sobrevivência com o único intuito de nos resguardar.
***
Compreendo que ficaram curiosos quanto ao paradeiro de Ivo...
Ele continua longas vidas protegido pela grande floresta onde os seus gritos de dor e gemidos de prazer continuam ecoando em noites de lua cheia. Mas ninguém poderia ou poderá ouvi-lo. Isso depende da vontade de minha escolha em liberta-lo ou ceifar a sua vida.
No momento, vive com as consequências das escolhas que realizou anteriormente nas sombras do desejo.
Não se preocupem...
Às vezes, sirvo-lhe com um período de descanso, um castigo, quando me enjoo de seu sabor, saio à caça de novos paladares e, precisam me agradar, senão, deixo a minha marca: A morte!
Quando se tem o poder em suas mãos, de repente, a diversão perde a graça e, buscamos prazeres ainda maiores quase inatingíveis, infringindo a dor e o sofrimento.
****
A humanidade é um desperdício para o Planeta no qual habita. O equilíbrio entre a luz e a está cada vez mais escasso.
Quando as trevas toma conta da terceira dimensão, nada mais conveniente do que realizar uma limpeza e me alimentar daquilo que preciso transmutando em mais alguns anos.
***
Certa vez, andando pela noite, fui agarrada e arrastada para um beco escuro.
O indivíduo parecia um armário, levantando o meu vestido, em uma luta corporal onde ofereci certa resistência e me divertindo com a situação. Mas ao me penetrar, demonstrei que gostava...
- Sua puta! Você gosta disso! – Ele falou desferindo uma tapa no meu rosto.
- Esse é o momento que mais aprecio! – Eu lhe avisei.
- É mesmo? – Ele me perguntou.
Joguei-o no chão, rasgando a sua roupa com ele em minhas entranhas, cravando os dentes em seu pescoço... Furor total em nossa adrenalina gozando e fazendo-o gozar de tanta dor, sugando toda a sua energia vital.
Deixei-o imóvel...
O seu corpo ressecado sem nenhum resquício de sangue.
Acredito que aprendeu a sua lição.
Assim, são os meus dias, digo, as minhas noites, caminhando pelas sombras do desejo.
domingo, 19 de outubro de 2025
Mistura de peles
Em tua companhia,
Entre quatro paredes.
Não sou nada virtuosa,
Transbordo-me -
Demonstro como sou saborosa.
A fruta colhida,
Entreaberta molhada.
Totalmente suculenta,
A pele branca em tom vermelho,
Ao paladar o morango infinito.
Degustado ao leite,
Escandaloso, aos gritos.
Vertendo-se em cada lampejo,
Explorando as nuances dos desejos.
Entrego-me dessa maneira,
A mulher empoderada.
Totalmente ágil e faceira,
De lado ou de presente,
Em qualquer posição.
O que conta é a realização,
Então, faça o que quiser comigo.
Bata-me –
Ponha-me de ponta cabeça.
Xingue-me de todas as formas,
Só não me coloque de castigo,
Em alguma prateleira do pensamento.
Estou aqui –
Sempre pronta para o nosso divertimento.
O melhor passatempo,
Entre sussurros e gemidos.
A nossa canção predileta,
Regada a seios intumescidos.
Com as pernas abertas,
Plena e oferecida.
Entregando-me –
Rendendo-me copiosamente.
Recebendo como prêmio,
Em meus buracos, o pau imponente.
Condicionando-me ao êxtase,
Aos movimentos,
Convulsionando-me –
A boceta em lampejos.
O valente piscando, o teu beijo.
Em qualquer lugar,
Dentro e fora da cama,
A vontade em chama.
Na piscina, sob a luz do sol,
Na luminescência, o farol.
A mistura de peles, a melanina,
Com graça, a tua menina.
A Mulher em tom absoluto,
O negro na medida certa, abrupto.
Invadindo me –
Preenchendo-me por completo.
A expansão no preferido prato,
A sobremesa como o principal,
Das preliminares ao anal.
Swingue contagiante
Quando penso em você –
Provoca em meu corpo a reação.
A pele arrepiada,
Os lábios molhados,
Reacendendo a excitação.
Com um olhar de lince,
Fantasio cada lance.
Sinto o toque quente,
O sexo pulsante.
Embalos, o swingue contagiante,
Vertendo fluídos latente.
Como uma pluma leve,
Faz-me volitar, suspensão.
Impossível não me render, libido,
Incontáveis são os gemidos.
Rasgando a alma,
Na dualidade da pressa com a calma.
Impondo a força bruta,
A pressão na medida certa.
O bisturi com precisão,
Cortando a carne,
Desenhando filetes.
Em doses homeopáticas a dor,
Embevecida com o ardor.
Fumegante em agonia,
Transmutando em prazer.
Fazendo-o do meu parque de diversões,
Onde me encaixo, frente e atrás.
Na vertical ou horizontal,
Ponta cabeça.
Com precisão da peça,
Deusa do côncavo e convexo.
Irradiando a aura do poder,
Bailando a mercê dos movimentos.
Embalada pela inércia,
Regida pelos acordes do rock n’ roll.
Vibrando nos anseios,
Enlouquecida por teus encantos.
Plena satisfação,
Chorando por outros recantos.
Na busca pelo êxtase,
Seguindo pelos compassos, equalização.
Os batimentos cardíacos acelerados,
Na igual sintonia.
A vontade em alta conexão,
Expandindo-se na mesma proporção.
Enaltecendo-nos através de lampejos,
O sal de tua derme em meu paladar.
Respirações ofegantes, rarefeito ar,
Culminando em novos desejos.
sábado, 18 de outubro de 2025
Telas em rascunho
Observo o teu corpo,
Como uma tela de ébano.
Desconsertando-me –
Desconcentrando-me –
Despertando o tesão.
Consumindo o fogo,
Entrando em combustão.
Com o pincel da luxúria,
Pintando com cores e carícias.
As formas concretas,
Deliciosas peraltices.
Miscelânea de tintas e suor,
Movimentos sinuosos.
Uma dança improvisada,
Na mente, milhões de vezes ensaiada.
Alimentando a lascívia,
A harmonia como base.
É constante a excitação,
Impregnada na pele.
Respirações ofegantes,
Em plena luz do dia, chiaroscuro.
Ou no difuso lusco-fusco,
Não importa o horário.
Na alta madrugada, no amanhecer,
Eterno momento do cio.
As oscilações,
Deliberando gemidos.
Somando a lista de pecados,
Nessa mistura transcendental.
Alcançando a raiz visceral,
Do casual ao anal.
Por entre paredes,
Ou fora delas.
Turturinando à capela,
Sem sairmos do lugar.
Deixando-me de quatro,
Vivenciando aventuras.
Na insana loucura,
Completa falta de ar.
Curvo-me ao teu desejo,
A minha perversão.
Em incessantes lampejos,
A boceta molhada,
O cacete ereto,
Uma perfeita combinação.
Rendo-me à invasão,
Embriaga pelos fluídos.
Escorrendo por entre os lábios,
A saliva de tua boca.
Ondas provocando o deleite,
Entregando-nos mutuamente.
Culminando outra vez no ápice,
Maravilhoso flerte.
Totalmente insaciáveis,
Sussurros probidos incontáveis.
Estremecendo em devaneios,
Preenchendo-me pelos entremeios.
Na busca constante da realização,
Energias se fundindo, transcendental.
Levando-nos à outra dimensão,
O vislumbre psicodélico.
Ao som vibrante do rock n’ roll,
Embalando-nos na empolgação,
Deixando-nos cansados, satisfação.
Por fim, viras o jogo,
Sem medo do perigo.
Transmutas-me na folha em branco,
Repleta de manchas e rabiscos.
Marcas visíveis e invisíveis,
Que ficarão iguais à tatuagem.
Sob o teu olhar sedento,
Desenhados com dor e gritos,
Instigando o embevecer.
Não é nenhuma miragem,
Ao nosso bel-prazer.
Sou tua...
Sob a tua vontade –
Sob o teu julgo.
Devota e submissa,
Rezando a tua ladainha.
Aceitando com sublimação,
Na carne os açoites.
Arremetidas –
Vertendo-me...
Derramando-se...
Presenteando-me com um banho de leite.
Transcrevendo-me –
Passando à limpo o rascunho.
Transformando cada gozo em versos,
Nas entrelinhas do que componho.
Transmutando-nos -
Cada qual fazendo a sua parte,
Transformando-nos em obra de arte.
sábado, 11 de outubro de 2025
Satisfação
Miscelânea de tesão,
Junta a vontade de comer e a fome.
Nesta loucura que nos consome,
A tempestade e a calmaria.
Gemidos estampando a alegria,
Perfeito reencontro, a luxúria.
Tatuando na carne a libido,
Derramando fluídos.
Deixando marcas, impressões digitais,
Gritos e incessantes ais.
Na performance caótica,
Onde tudo é muito mais se encaixa, liberdade.
A invasão, preenchendo-me, pervertido,
Movimentos sinuosos,
Bailado harmonioso.
Entorpecendo-nos, fazendo-nos lânguidos,
Na fonte do desejo,
Arremetendo-nos ao êxtase.
Somando as vontades,
À essência causando alarde.
Agindo feito animais no cio,
Guiados pelo instinto.
Ao sabor dos açoites,
Instigados pelos atritos.
Entregues completamente,
Ao som do rythm and blues.
A excitação pungente incansável,
Alçando novos voos.
Alcançando o inatingível,
A satisfação em cada sobrevoo.
Releitura
Fogos de artifícios - Silenciosos –
Pairando sobre o meu céu.
Com movimentos sinuosos,
Em meu coração o escarcéu.
Quantas vezes, desejei não mais, abrigo,
Que desvanecesse na espuma do mar, ilusão.
Não sei se é castigo, a realidade, ledo engano,
Um pequeno respiro, uma lufada de redenção.
De mãos atadas, entediada que situação,
Outra vez, colocando-me em perigo.
Uma dúvida cruel, este não era o plano,
Se devo prosseguir, sozinha - Dissimulada.
Ou simplesmente, retroceder, incerta estrada,
Sob o aspecto da persuasão.
Qual caminho devo seguir, nesta encruzilhada?
Há três setas indicando a direção:
Em frente, à direita ou esquerda,
Nesta inconstante magia ensolarada.
Agindo pela razão, tomando as rédeas da decisão.
Contando os passos, determinada.
Fogos de artifícios - Silenciosos –
Pairando sobre o meu céu.
Com movimentos sinuosos,
Em meu coração o escarcéu.
Transfiguração, arrefece o passado,
Perdoando-me de todos os pecados.
Eximindo-me da culpa,
Sem pedir licença ou desculpas.
Acolhendo-me da maneira, certa,
Com um olhar desperta.
A leveza transborda da alma,
É desse jeito que sou, serena e calma.
No momento propício, a transmutação,
Intensa tempestade, volitando, dimensões.
A tormenta da sedução, reagindo as emoções,
A leitura realizada com total dedicação.
Em braile tatuando a pele ou com o olhar,
Deixando-me em fogo de caieira, sem ar.
Fogos de artifícios - Silenciosos –
Pairando sobre o meu céu.
Com movimentos sinuosos,
Em meu coração o escarcéu.
sábado, 4 de outubro de 2025
quinta-feira, 25 de setembro de 2025
Macho absoluto
Adoro-te de presente,
Reverenciando-o de quatro,
Subjugada –
Como é prazeroso.
Fico toda arrepiada,
Quando coloca a cabeça na portinha de trás –
Empurrando devagarinho.
Sentindo a me rasgar cada centímetro,
Desse pau de ébano, perfeito plano.
Totalmente roliço,
Preenchendo-me por completo.
Nossa!
Muito gostoso.
Todinho atolado, latejando forte e viril,
Possuindo-o a pulsar,
Socando-me, estocando-me,
Entre solfejos e gemidos,
Entoando a ladainha da perversão.
Escorrendo os lábios molhados,
Revelando a excitação.
Contigo é tudo permitido,
O meu macho absoluto.
O teu peso sobre o meu,
Realizando o maior escarcéu,
Levando-me nas alturas, o céu.
Brindando-nos com a satisfação
O êxtase em ebulição.
sexta-feira, 5 de setembro de 2025
Sustância
A tua visão verte em meu corpo,
Trazendo alarde, provoca alvoroço.
Deixando-me tonta, perco os sentidos,
Imensurável gotejar do tesão, pecados.
O tom da minha derme clara, atenção,
Os seios volumosos, a perdição.
Efervescência em demasia,
Fustigando incessante lascívia.
Enfeitiçado pela luxúria, riscos,
A língua na pele, tracejando rabiscos.
O feromônio, a incitação, sempre mais,
Insaciáveis no profundo, inquietos quadris.
Instigando a desejada ereção,
Desbravando-me na excitação.
Liberando fluídos, miscelânea doce,
Pragmática opulência, anseios em relance.
As sensações ecoando livres,
Ressoando, aferindo o calibre.
O sexo pulsando, insaciável vontade,
Preenchendo-me, satisfação de verdade.
domingo, 31 de agosto de 2025
A favor das ondas
Nossos encontros são assim,
Horas marcadas pelo tesão.
Imensurável grau de lascívia,
Injetado pela luxúria.
Predileto pecado capital,
Respirações ofegantes, sensacional.
Os corpos em movimentos,
Desenhando ondas, alinhamento.
Nuances de um filme pornô,
Fazendo-me ao seu dispor.
Miscelânea de fluídos,
Encaixada, montada no falo.
Preenchida até o talo,
Harmonizando as vibrações.
Os nossos gemidos,
Oscilando, contagiantes reações.
Os quadris, hipnotizante dança,
Prendendo-nos aos desejos, doce pirraça.
Com gosto, ser castigada,
Os teus açoites fazendo graça, depravada.
As entranhas pulsando na alma,
Desfrutando dos sacolejos, toda noite.
Na dualidade, sem calma,
Nada de pressa para o deleite.
O suor escorrendo, fundindo-se na pele,
No embate corporal, totais nuances.
Tudo o que for e mais se revele,
Aproveitando todas as chances,
De subverte-lo ao meu prazer.
Com todas as garantias do que deve ser.
De quatro, rebolativa,
Em tua direção, chamativa.
Completamente oferecida,
Ao jogo entregue, pervertida.
A mulher dominadora,
Realizando na carne, loucuras.
Instigando-nos a constantes aventuras,
Degustando do poder do anal.
Na métrica perfeita, primordial,
O valente, mordendo-o veemente.
Sussurros e gritos de êxtase.
Provocando-o em cada fase,
Sou filha de Lillith, orgulhosa.
Imprimindo a assinatura magistral,
O sexo com desenvoltura, fenomenal.
Demonstrando ao paladar, saborosa,
Até a última gota, insaciável.
Sugando com vontade e satisfação.
Levando-o à exaustão,
Na performance imensurável.
Para depois de refeitos,
Recomeçarmos as libertinagens.
Revigorando os anseios,
Por entre os meus seios.
A sua perdição, prato feito,
Não mais se faz feito miragens.
O teu colo se faz o abrigo,
Desaguando no profundo mar.
Cortando na medida certa, o ar,
Longe de qualquer perigo.
terça-feira, 26 de agosto de 2025
Ressignificação
O teu corpo é chama,
Que se acende em meu silêncio,
Impregnando o cio.
A cada suspiro teu, clama,
Desenha caminhos na minha pele.
O desejo é maré, rasga a carne,
Avança, recua, prende-me o feromônio.
Na curva da tua boca,
Perco-me inteira.
Na demora das tuas mãos,
Encontro-me, persuasão.
Somos dois segredos, sem medo,
Ardendo na penumbra, pecados.
Um só instante, visceral.
Que não se mede no tempo,
Tatua no arrepio que fica, transcendental.
Quando tua voz roça meu nome,
A lascívia traduz o teu sobrenome.
A tua essência arde em meus dedos,
Da mulher, não extingui a labareda.
Toco-o com a boca, o sal no paladar,
E o mundo inteiro se rende, rarefeito ar.
Tudo é sede na devassidão,
Tudo é chama no tesão,
Tudo é agora na imensidão.
No sussurro dos teus lábios,
A noite se abre em gemidos,
E a cada curva tua, permitidos.
É convite ao abismo doce,
Do prazer sem freios.
O teu olhar percorre a minha face,
Como brisa quente.
A magia peculiar entre nós dois,
É cheio de promessas.
Sem deixar nada para depois,
Extravasa no delirante deleite.
Na dança lenta dos instantes,
A proximidade é vertigem:
Tão perto da minha a tua respiração,
Nos encaixes perfeito, combustão.
O cheiro envolvendo-nos, contrastes,
Como segredo que só a noite entende.
E basta um toque,
Mínimo, leve, demorado,
Para o universo inteiro,
Refazer-se em desejo.
Devolvendo a ansiedade, lampejos,
A aurora boreal, completa miragem.
Completando a ambiência,
No rubor, a luminescência.
Festejando a conquista,
Ao teu lado, a realização.
Saciados, molhados de suor,
Satisfeitos com o nosso amor.
quarta-feira, 20 de agosto de 2025
Artes anais
Abundantes mananciais,
Derramando os fluídos – Tesão.
Movimentos pervertidos,
Explorando todos os sentidos.
Um menu à mercê da degustação,
O deleite em doses exponenciais.
O valente rosado, o tom convidativo,
Piscando o alerta, presente e proativo.
A invasão transmutando agonia e dor,
O desejo proeminente, o doce sabor.
Rebolando – Empalada, ardente demais,
A mulher desejada, em artes anais.
domingo, 17 de agosto de 2025
Instigante melanina
O dia despertou convidativo...
O sol penetrando reluzente pela janela, tornando-se uma presença satisfatória em plena folga, longe das estressantes horas de trabalho. Porém, teria que colocar a vida adulta em ordem diante do caos que deixei acumular, ou seja, não teria como fugir. O jeito foi levantar e enfrentar a turbulência sem cinto de segurança. Não seria nada fácil.
***
Adiantei algumas tarefas domésticas, após o desjejum e, decidi ainda na parte da manhã ir ao shopping devido aos serviços que têm por lá. E aproveitaria para ver as vitrines.
***
Antes que pudesse ultrapassar uma das portas automáticas do estabelecimento, um homem por coincidência vinha saindo da mesma...
- Olha quem está aqui! – Ele exclamou.
- Desculpe-me... Eu lhe conheço? - Eu lhe perguntei curiosa.
- Não nos apresentaram formalmente. Porém, sei que és amiga dos meus irmãos. Não por acaso, um deles falou muito de você! – Ele me respondeu.
- Posso saber quem são os seus irmãos? – Eu quis saber.
- Sim... O Fred e o Ryan! – Ele continuou.
- É verdade. Agora me recordo do Fred me mostrando as fotos de família. – Eu lhe respondi.
- Que grata surpresa por aqui! Então, deve saber que me chamo Gregory. Muito prazer! – Ele se apresentou.
- E você já sabe perfeitamente quem eu sou, mas pode me chamar de Lilla! – Eu complementei.
- Por que Lilla? – Gregory quis saber.
- Lilla de... Lilás! – Eu lhe respondi.
- Poderíamos conversar um pouco? – Gregory me indagou.
- Se você tiver com tempo para me acompanhar em serviços burocráticos de uma simples mortal... Tudo bem! – Eu lhe respondi.
- Tempo... É algo que não tenho o bastante, mas trocaria o que preciso realizar para finalmente te conhecer melhor. – Ele me respondeu.
- Como desejar, senhor Gregory, pode me ceder à honra de sua ilustríssima presença. – Eu lhe falei brincando.
- Ainda tem senso de humor! – Ele exclamou.
***
Não pude deixar de observar os seus atributos físicos, a melanina gritando em sua masculinidade, atiçando a minha excitação.
Desse modo, Gregory me acompanhou no que levei algumas horas até o início da tarde encarando filas e, deixando-me a vontade no momento necessário.
No ínterim, conversávamos o que veio confirmar o que tanto o meu amigo falava de mim para o seu irmão, ao ponto de me abordar. Sempre fui muito transparente com as minhas questões pessoais. Do mesmo jeito que Fred falava sobre a minha pessoa, ele também havia mencionado algumas aventuras sexuais do irmão. Em suma, a surpresa e a curiosidade partiam de ambos os lados.
Gregory desde o primeiro olhar demonstrava a sua real intenção sem ser invasivo.
- Por que não? Seria uma ótima oportunidade se pudéssemos continuar aquela conversa em outro lugar... – Eu pensei.
***
Após ter resolvido o que fui fazer ali, convidou-me para tomarmos um suco. E nesse momento, foi ficando cada vez mais claro, também por sua demonstração de interesse e paciência de me acompanhar, condicionando-nos para o que viria depois, nada de despedidas.
***
Acompanhei-o até o carro, afinal de contas conhecia e frequentava a casa de sua família e, a mãe dele me amava, só não tivemos a oportunidade de nos encontrarmos antes.
Os assuntos entre Gregory e eu fluíam livremente, fazendo-me perguntas inteligentes sobre o meu trabalho e, também sobre o meu hobby que poucas pessoas de meu convívio nem fazem a menor ideia de que exista, com isso o levou no ponto exato: O interesse sobre a minha vida pessoal, se tinha namorado ou algo semelhante.
- O meu compromisso é comigo! Amo a liberdade de ser solteira, de fazer o que desejo no meu tempo, conhecer pessoas que agregam, desse modo. – Eu lhe respondi.
- Gosto de pessoas decididas! Aquelas que sabem o que buscam e não se deixam intimidar. – Gregory continuou.
- É bom saber! – Eu exclamei.
- Ao invés, de lhe deixar em casa, que tal realizarmos outro trajeto e pararmos em um lugar mais aconchegante? – Gregory me perguntou com a voz embargada pelo tesão.
Aproximei-me de seu rosto, penetrando o seu olhar fixamente e, invadi a sua boca com a minha língua que se entrelaçou com a sua.
- Então, a sua resposta é sim? – Ele me perguntou.
- Sim! – Eu lhe respondi levando a mão em seu cacete para senti-lo teso dentro da calça jeans apertada.
- Essa é a Lilla a qual me delataram. – Ele sussurrou em meus ouvidos.
- Você ainda não viu nada! O que adianta levar a fama e não deitar na cama? Dependendo, posso fazer jus ao que disseram ao meu respeito! – Eu continuei.
- Estou louco para ver, ainda mais com essa pele branquinha. – Gregory falou abrindo o botão da minha calça e, com jeito enfiando a mão por dentro da calcinha, tocando com as pontas dos dedos o clitóris.
- Desse jeito vai me fazer gozar aqui mesmo... – Eu sussurrei arqueando o meu corpo.
- Essa é a minha intenção... – Gregory me falou.
- Acho melhor dar partida nesse carro. – Eu lhe sugeri.
- Só se for agora! – Gregory concordou.
***
No trajeto, sentei-me de lado abrindo a calça de Gregory, libertando o cacete lustroso que logo apontou para o alto.
- Que alívio! – Ele gemeu.
- Não seja por isso! – Eu lhe falei.
Contanto, fiz um sinal de afirmativo com a cabeça, umedeci as pontas dos dedos em minha boca. E, ao tocá-lo somente na cabeça do pau, ajeitou-se no banco tentando se concentrar no trânsito, enquanto, massageava-o.
- Concentre-se! – Eu lhe ordenei.
- Pode deixar! – Ele falou.
Gregory respirava profundamente, enquanto, o presenteava com delirantes carícias.
Antes que pudesse se derramar em minha mão, ele entrou no primeiro motel que avistou em nossa frente.
- Quanta vontade! – Eu lhe falei admirada.
- E você não? – Ele me indagou.
Rapidamente pegou as chaves do quarto e nos direcionou a ele.
- Fique à vontade! Vou ligar o ar condicionado. – Gregory me avisou.
- Mais a vontade do que estou? – Eu lhe perguntei retirando os calçados.
- Sim! Venha aqui que te ajudo! – Gregory falou me puxando para perto de si.
- Muito prestativo! – Eu lhe falei ao ter a blusa arrancada do corpo.
- Amo o desenho de seus seios! – Gregory falou ao me acariciar – Por mais que você tente escondê-los, não tem como não deixar de fantasiar. – Ele continuou.
Aproveitando a sua deixa, virei-me de costas para que pudesse abrir o sutiã e, voltei a ficar de frente, fazendo a peça cair.
- Que maravilha! Branquinhos... E esses bicos rosados? São meus! – Gregory complementou os abocanhando.
- Nossa! Quanta fúria! – Eu comentei.
Gregory foi me acariciando até alcançar o botão da minha calça o abrindo, ajudou a me desfazer dela, pegando em minha mão e me fazendo girar.
- Adorei! – Ele exclamou.
- Agora é a sua vez! – Eu lhe disse abrindo os botões de sua camisa social notando um ponto molhado na frente de tecido da vestimenta inferior.
Tão logo arrancou a blusa, abri a sua calça descendo até o meio das pernas, expondo o cacete e o olhando fixamente, inclinei o meu corpo, abaixando-me para sorvê-lo.
Gregory me acariciava, colocando o meu cabelo de lado, enquanto, matava a vontade que estava desde o início quando os nossos olhares se cruzaram.
- Valeu a pena esperar cada segundo. – Gregory sussurrou.
Nada respondi, intercalava com gemidos as carícias e a massagem que realizava em seu pau de ébano.
De repente, ele me levantou, pegando-me no colo, jogou-me na cama, retirou a minha calcinha ensopada, abriu as minhas pernas e caiu de boca.
Não restava, senão, entregar-me - Permitindo-me ficar à mercê de sua lascívia.
Gregory me lambia, chupava, metia dedos na boceta –
Sinuosamente, sentia-me verter -
O meu peito armava de tesão!
Segurando os meus seios, rebolava em sua língua, piscava o rabo, banhando-nos de luxúria.
- Esse conjunto é a perfeição! Essa boceta vermelha de tanto chupar e esse rabo rosado... Bastante atrativos! – Ele me falava.
A sua língua ágil me fazia delirar!
E ao penetrar o primeiro dedo em meu rabo, fez com que ficasse mais enlouquecida.
- Não é a toa que me falavam de você. – Gregory confessou.
- Aproveita a oportunidade. Não é sempre que encontramos alguém legal para foder. E pelo jeito, não vou me decepcionar. – Eu lhe falei antes que pudesse gozar.
Gregory me puxou pelos pés.
Com entusiasmo me colocou sentada sobre a cama e, fez com que o chupasse me acariciando, quando em ponto de bala, fez com que me deitasse na diagonal pincelando a boceta com a ponta do cacete, brincando com o clitóris, ansiosa, arremeteu de uma só vez, fazendo-me gemer mais alto.
No início, investia cadenciado de encontro ao meu corpo, fazendo-me suada, envolvidos em loucuras, sincronizamos os compassos, harmonizando as batidas, aos poucos acelerando conforme as nossas necessidades.
- Puta que pariu! – Eu gritava.
A cada nova investida, Gregory soltava um gemido e sorria demonstrando satisfação. Ele sentia as nossas reações e as trocas de fluídos.
Não tinha como não ser diferente, as nossas energias se complementaram.
- Caralho! Se eu soubesse que seria tão gostosa, tanto quanto me falaram, havia lhe procurado antes! – Gregory comentou.
- Foda-me, porra! – Eu exclamei.
- Toma sua puta! Não tem como não te foder! Caralho! – Ele continuou.
Os solavancos eram cada vez mais intensos e, quando tocou o clitóris com o dedão desenhando círculos, fui à loucura – Transcendi em um orgasmo intenso, aos gritos, mordendo a sua rola. Gregory cessou os seus movimentos para me sentir e, ao me acalmar um pouco, ele recomeçou as arremetidas com força da maneira que mais gosto; com raiva!
Ao sentir que gozaria, rapidamente saiu da boceta e, me deu um delicioso banho com muito leite que, espalhei em meu corpo e chupei cada dedo sentindo o seu sabor.
- Se continuarmos nessa toada, você vai me matar! – Ele confessou.
- Só se for de tesão! – Eu continuei.
- Sendo assim, quero morrer de prazer! – Ele concluiu.
Gregory me abraçou e comentávamos coisas do cotidiano.
Depois do nosso primeiro frisson, nada melhor só que tomar um delicioso banho a dois para recompormos as energias.
***
Nus... Sobre a cama, conversando amenidades, Gregory nos serviu de cerveja. Mesmo sem querer, comecei a rir.
- Algum problema? Ou não gosta dessa marca? É a única que tem no frigobar. – Ele me perguntou.
- Acho que também te contaram o meu segredo com a cerveja. – Eu lhe respondi.
- Não! Mas já que começou, quero saber! – Ele me falou intrigado.
Respirei fundo, em seguida dando um longo gole no copo de bebida.
- A cerveja me provoca um tesão do caralho! – Eu lhe respondi.
- Porra! Sem cerveja já me deu uma canseira, imagina com cerveja! – Ele respondeu admirado.
- Bom... Já que me provocou, agora aguenta! – Eu continuei.
- Vou te servir todas as cervejas que desejar! – Gregory me avisou.
- Não precisa ser muita! – Eu lhe adverti.
- O tanto que quiser! – Ele me falou.
Ao terminar de tomar o líquido fui engatinhando sobre o seu corpo, roçando a boceta sobre o seu sexo amolecido, e reagiu.
- Acho que já está fazendo efeito! Quero aproveitar! – Gregory me falou sussurrando.
- Estou toda ao seu dispor! – Eu exclamei.
Levantando-me...
Colocando-me de costas, ficando em uma posição onde pudesse me movimentar, esfregando-me em seu corpo me encaixando com a boceta, rebolando para instiga-lo, enquanto, ele me acariciava e puxava os meus cabelos em um rabo de cavalo arqueando o seu corpo, apertava os meus seios, até o momento em que o tirei da boceta e o direcionei até a entrada do meu rabo, deixando-o sem acreditar no que estava realizando, Intercalando com os dedos no clitóris, engolindo cada centímetro de seu falo, mesmo sentindo dor, um pouco de incômodo, quando totalmente preenchida, ficava me tocando para me acostumar com aquele corpo estranho, remexendo-me lentamente até a agonia se transmutar em prazer mútuo.
Inclinava-me para frente, dedilhando o clitóris, esfregando-me, por ora, arqueava-me para trás, quando puxava as minhas madeixas, segurando os meus seios, rebolando completamente empalada.
As reações de Gregory se impregnavam em minha essência, reverberando pela miscelânea de nossas peles.
O álcool surtiu o efeito esperado, onde loucamente apoiava as mãos em seus joelhos, subia e descia massageando a ferramenta com a boca anal. Ele me segurava pelos quadris me proporcionando a firmeza necessária para os nossos movimentos.
Quando percebeu que logo gozaria, cessava por alguns instantes para prolongar as sensações e, recomeçar lentamente. Isso fazia com que Gregory se sentisse ansioso se levantando, manipulando o clitóris, abraçando-me por trás, apertando os meus fartos seios, oscilando o seu corpo, sentindo o meu rabo piscando. E o empurrando para trás, completamente lânguida pelo tesão, reiniciava entorpecendo todos os sentidos.
Não suportando a pressão sobre os nossos corpos, quicava preenchida pelo cacete cada vez mais enrijecido, metendo os dedos na boceta, possuindo a sensação de dupla penetração, expandi-me em demasia e, sentindo o morder - Gregory jorrou em meu rabo misturando os nossos fluídos.
Após nos acalmarmos, joguei-me em suas pernas, ainda sentindo as pulsações em meu sexo, com o cu e a boceta ensopados de porra.
- Branquinha... Branquinha... Você é simplesmente demais! Uma baita de uma gostosa! – Gregory exclamou.
Girei o meu corpo de lado e, permaneci deitada de bruços.
- Você também não fica atrás! É um preto foda! – Eu lhe falei.
- Essa sua bunda está mais do que me chamando! Como resistir? – Gregory continuou.
- Só você mesmo. Essa minha bundinha? – Eu lhe perguntei me empinando e balançando as nádegas.
- O importante é o efeito que ela causa. – Gregory me respondeu me dando uma mordida de um lado das nádegas.
Com o tesão aflorado, com o cacete meio amolecido, procurou o caminho que se encontrava aberto e, novamente se atolou, metendo os dedos na boceta que chorava de satisfação.
Tão logo ficou enrobustecido, coloquei-me de quatro e rebolando.
- Cachorro! Safado! Adora um rabo! – Eu lhe falei.
- Rosado então, com a minha pica preta! Que tesão do caralho! – Ele me falou.
Gregory me açoitava, embora, com o meu cu ardendo ele continuava a meter sem pena.
- Bata-me porra! – Eu lhe pedia.
- Safada! Cachorra! Toma! – Ele dizia, dando-me tapas na minha bunda.
Com puxões de cabelos intercalava com mordidas em minhas coxas em um ritmo frenético, totalmente pervertido.
Entregues às nossas fantasias, Gregory me fez gozar mais uma vez. Mesmo enlouquecida, ele continuou a arremeter até que exsudou todo o leite em meu rabo valente. Ao deixar derramar a última gota, ele saiu e me presenteou com mais uma mordida em minha bunda.
Entre os lençóis bagunçados nos jogamos com as respirações ofegantes e sorrindo como dois bobos realizados.
***
Sem percebermos, a noite havia caído de forma natural.
- A sua companhia está sendo mais do que bem vinda! Mas preciso ir... – Eu lhe falei.
- Tudo bem, compreendo! – Gregory concordou.
- E, assim, vou tomar um banho e me vestir. – Eu lhe falei dando um beijo em seu rosto.
- Faço questão de acompanha-la no banho! – Ele exclamou.
- Será que não percebo as suas segundas ou todas as intenções? – Eu lhe perguntei.
- Tens razão! Não consigo disfarçar que você despertou o meu lado ninfomaníaco. – Gregory me respondeu.
- Pode vim! – Eu gritei do banheiro.
Em uma ducha a dois, foi inevitável não me render aos encantos e encaixes de seu corpo.
Novamente refeitos, com a água celebrando o nosso encontro, por entre carícias e gemidos, Gregory me imprensou contra a parede, de costas para ele, levantando uma das minhas pernas, meteu-se teso na boceta e me fodeu com vontade, como se fosse à primeira vez daquela tarde.
Os meus gritos se tornavam mais altos a cada nova investida, não demorou para que gozasse outra vez. E me apertando em seu peito, também permitiu se derramar entre as minhas entranhas.
- Branquinha... O que preciso fazer para te ter sempre por perto? – Gregory me perguntou respirando ofegante.
- Não sei! Isso só o futuro poderá lhe responder! – Eu lhe falei.
- Tranquilo... É melhor irmos com calma! – Gregory concluiu.
- Tudo está perfeito! Por mim ficaria mais tempo, mas precisamos ir. – Eu lhe falei.
- Está bem! – Gregory concordou.
***
Ao sairmos do banheiro, vestimo-nos conversando por entre risadas, brincadeiras e carícias preparando o clima para um próximo encontro. Os contatos finalmente trocados.
Acontecer-se-ia ou não... Dependeria apenas da linha tracejada pelo destino.
Naquela noite, Gregory me deixou em casa, com a promessa de nos reencontrarmos.
Nada melhor do que saborear uma instigante melanina!
quarta-feira, 13 de agosto de 2025
Cada estação
Quero me embriagar de teus fluídos,
Banhar-me na nascente.
Tão fumegante e viril,
Sou mulher de alma inquieta,
O rubor em tom ardil.
A domme indomável,
Encaixada, cavalgando sobre o falo.
No sentimento indelével,
Das sensações imensuráveis.
A miscelânea da pele branca,
Com a melanina tenaz.
Fascina de modo fugaz,
No ritmo frenético,
Do imponente corpo.
Tornando-me devota,
Sem exageros,
Na medida certa.
Instigando-me,
Tornando-me submissa,
Sob os teus comandos.
O feromônio excitante,
Ao paladar o pecado.
Condicionando-me ao prazer,
A luxúria por entreter.
Traduzindo em movimentos,
As nuances dos desejos.
Sussurros e gemidos,
Em alto decibéis.
Entregando-nos ao deleite,
Pulsando o sexo, orgia.
Insaciável é o nosso tesão,
Alimentando a lascívia.
Fundindo em um os nossos cernes,
Preenchendo-me por inteira.
Loucos nessa aventura,
Segurando firme em minha cintura.
Batendo de encontro, bate-estaca,
Ignorando os sinais de perigo, as placas.
Entorpecendo-nos os sentidos,
Respirações ofegantes,
Completamente extenuados.
Sorrisos de satisfação,
Pausa para o próximo ato,
No ensaio de nossas explosões.
Em encontros, comemorando as conquistas,
Seguindo as oportunidades, cada pista.
Rendendo-nos ao jogo da luxúria,
Brindando com o êxtase, de cada estação.
domingo, 10 de agosto de 2025
Todo o meu universo
Provocações à distância,
Observando-nos, a ânsia.
Olhares de cobiça.
De nos tocarmos o desejo,
Deixando subentendidas as palavras.
Respirações ofegantes,
Para o tesão não há regras.
Vozes ecoando por todos os lados,
Somos dois náufragos,
Insulares da luxúria e perversão.
Culminando na febre ardil,
Disfarçando, ambiente nada gentil.
Nas cartas marcadas,
Dispostas sobre a mesa.
O destino fazendo apostas,
Sem nenhuma gentileza.
O vislumbre não há nada concreto,
A esperança da realização, discreto.
Não importa como seja,
Essa vontade que fica no ar.
Mantém o corpo vivo,
Liberando a libido.
No momento de se concretizar,
Luminescência do permitido.
sábado, 9 de agosto de 2025
Altar divinal
Os meus seios,
O teu altar divinal –
Pele branca.
Doce profanação,
Puta do início,
Do cio,
Até o final.
Persiste em riste,
O ébano,
No entremeio,
É o plano.
Transmutação,
Em tom vermelho,
Luxúria franca.
A fricção,
Potente –
Fluídos à boca.
Maneira louca,
Reflexo no espelho,
Transcendental.
terça-feira, 5 de agosto de 2025
terça-feira, 22 de julho de 2025
Jogo de conquista
quinta-feira, 10 de julho de 2025
Convento misterioso - Final
Passaram-se um pouco mais de um mês...
Neste período, notei que a Madre nos observava com uma sensação estranha, sempre demandando mais tarefas para Mya e eu.
Mal tínhamos tempo para respirar, quem dirá nos encontrarmos às escondidas pelo jardim ou nos fundos do terreno.
Sempre procurava distrair as outras, ou inventávamos de fazer alguma atividade em dupla somente para não sermos monitoradas, porém, nem sempre dava certo.
***
Em certa noite, já estávamos recolhidas, quando a Madre entrou sem ao menos bater à porta desejando falar algo, transparecendo ou tentando parecer aflita. Neste instante, preparávamos para nos deitar.
- Boa noite, Senhora! – Cumprimentamo-la abaixando a cabeça como de costume.
- Boa noite! – Ela retribuiu os cumprimentos.
- Aconteceu alguma emergência? – Eu lhe perguntei.
- Sim! Peguem a caixa de primeiros socorros. Uma pessoa sofreu um acidente doméstico em casa e precisamos ajudá-la. – A Madre nos respondeu.
- Não seria melhor chamar um médico, senhora? – Mya lhe perguntou.
- O médico não está na cidade. Acompanhem-me! O veículo já está nos aguardando. – A Madre continuou.
- Só um momento. – Eu lhe pedi.
- Tudo bem, senhora. Colocamo-nos à disposição. – Mya também concordou.
Ao adentrarmos no transporte...
- A senhora não nos acompanhará? – Mya lhe perguntou.
- Não! Vocês serão levadas ao lugar destinado com segurança. Não se preocupem! E cuidem direitinho do paciente! – Ela nos falou copiosamente.
Mya e eu nos entreolhávamos com certo receio. E sabíamos que havia algo de errado e, exatamente a nossa intuição estava mais do que certa.
As respirações ofegantes...
Há quanto tempo desejávamos sair das dependências do convento sem que nenhum olhar estivesse nos vigiando. O medo imposto pelas leis divinas.
De vez em quando o condutor nos olhava, sentíamos como um pedaço de carne exposto para a venda.
Mais ou menos depois de uma hora chegamos ao nosso destino: Uma construção maior do que o convento e magnífica. Uma mulher nos aguardava na entrada principal, obrigando-nos a entrar imediatamente.
- Boa noite! – Ela nos cumprimentou secamente.
- Boa noite! Por gentileza, leve-nos ao paciente. – Eu lhe pedi.
- Boa noite. O que ocorreu? – Mya perguntou preocupada.
- Venham! Eu as conduzirei onde ele se encontra no momento. – A mulher se prontificou.
A senhora que não se apresentou, acompanhou-nos até o recinto, abrindo a porta revelando um homem alto, moreno, de corpo esguio e olhos esverdeados, com uma taça que parecia ser de vinho nas mãos e, não aparentava estar enfermo. Ao adentrarmos, a porta se fechou em nossas costas.
Ele nos olhava como se pudesse visualizar cada parte de nossos corpos, fazendo-nos sentir repulsa. Porém, sabia exatamente do que se tratava. Mya estava mais assustada do que eu e, apertando a sua mão, pedi para que confiasse em mim.
- Vocês demoraram... – Ele finalmente falou quebrando o silêncio e a tensão.
- Desculpe-me, senhor. Mas nos mandaram para cuidar de alguém doente e, não está parecendo ser o seu caso. – Eu lhe falei.
- E, por acaso, tem algum doente aqui? – Ele me perguntou rispidamente.
- Se não tem... Leve-nos onde se encontra! – Mya lhe falou.
- Vocês estão muito alteradas. Mas vamos relaxar. – Ele pronunciou servindo mais bebidas.
E caminhando em nossa direção, obrigou-nos a toma o líquido servidor.
Não bebíamos álcool, o que imediatamente nos deixou tontas.
- Não se preocupem! Diferente da outra vez, você está bastante falante. Isso se deu por que está distante do ambiente do convento? – Ele me perguntou.
- Sabia que te reconhecia de algum lugar. Então, foi você? – Eu lhe perguntei.
- Bem espertinha... Agora veremos como se sairá esta noite. É só fazer o que lhes ordenar que todos nós sairemos ganhando, incluindo a senhora Madre. – Ele falou secamente se despindo.
- Mas... – Mya tentou argumentar.
- Não tem nada de, mas... Ou vocês acham que a senhora Madre não sabe do caso de vocês? Não foi a toa que ela lhes enviou aqui para me satisfazer. Apenas quer tirar proveito financeiro disso. – Ele nos explicou.
- Com uma condição! – Eu lhe sugeri.
- Não estão em condições de impor nada. Porém, pode falar, se eu gostar... Quem sabe? – Ele continuou.
- O que você fará? – Mya me perguntou.
- Bom... Faremos o que desejas. Portanto, em troca ao invés de nos mandar de volta ao convento, podemos ir para outra cidade e, viver a vida do nosso jeito. – Eu lhe expliquei.
- Nada mal essa ideia. - Mya comentou.
- Posso pensar nessa troca de favores com carinho. – Ele falou sendo sarcástico.
Ao começar a me despir, ele rapidamente nos advertiu:
- Quero as duas sobre a cama somente sem os calçados. – Ele nos ordenou.
A princípio, Mya ficou um pouco reticente, nem parecia aquela garota que havia vivenciado a vida mais do que eu antes de entrar no convento.
Assim realizamos, enquanto, ele ficou apenas nos observando sentado na poltrona posicionada em frente à cama. Os nossos beijos começaram tímidos. Porém, com o tempo, as nossas carícias tomaram proporções cada vez maiores.
O homem que não se identificou, nu, já demonstrando ereção, tocava-se prosseguindo com as suas ordens fazendo com que nos despíssemos pouco a pouco, até que revelássemos completamente a nossa nudez.
Exibindo-nos –
Mostrando-nos abertas –
Tocando-nos –
Enfiando dedos por nossos buracos,
O tesão se fazia crescente.
- Como estão demonstrando, entenderem bastante o que é uma boa foda! Estou imaginando o quanto terei de vantagem, não as enviando para o convento..– Ele comentou entusiasmado.
E se levantando fez com que ficássemos de joelhos à sua frente, oferecendo-se em nossas bocas, já incendiadas não foi difícil sorver cada centímetro daquele cacete. Os fluídos escorriam se misturando com a nossa saliva. Mya e eu também nos acariciávamos.
O que antes começou com algo forçado, tornava-se natural.
Ele forçava as nossas cabeças de encontro ao cacete, fazendo-nos engasgar. Deitando-se na cama fez com que me encaixasse com a boceta em seu membro, enquanto, Mya se colocou sobre o seu rosto fazendo com que dedilhasse o clitóris com a língua, rebolando sinuosamente.
Realizávamos as fantasias de um homem desconhecido que, às vezes, passava-se por padre para ter acesso às freiras no sagrado convento.
Ao sermos fodidas acabamos por gozar quase ao mesmo tempo.
A minha boceta explodiu em êxtase quicando naquele pau cabeçudo e beijando Mya, logo ela se empinou mais se deixando levar pela leitura em braile e também se permitiu um delicioso orgasmo provocado por uma língua diferente.
E, ao nos acalmarmos, ele fez com que a Mya se deitasse, colocando-se por entre as pernas dela e, de uma só vez cravou o falo em suas entranhas. A sua carne era estocada, lambia o clitóris para lhe provocar um maior prazer, tornando-se mais intenso, gritos e gemidos ecoavam pela ambiência do quarto, o desconhecido fez com que ela gozasse novamente e, segurando-a com mais firmeza em suas pernas, ele se deixou esxudar derramando jatos de leite por entre os lábios vaginais, enquanto, fazia a honraria, acariciando o seu corpo, sorvendo o clitóris, acostumando-se com a novidade.
Estávamos ofegantes, com as falas entre cortadas.
O silêncio emoldurado pelos sorrisos de satisfação de quem acabava por se redescobrir.
Porém, não demorou muito para que o tal homem nos condicionasse a realizarmos um novo showzinho, sugerindo que abríssemos as pernas numa espécie de tesoura e, ficasse nos esfregando uma na outra. Desse modo, prosseguíamos bagunçando de vez os lençóis, rebolando sinuosamente, sentindo a fricção do clitóris um no outro, na mistura de fluídos quente e escorregadio e roçando os seios.
Em dado instante, ele vinha por detrás puxando os nossos cabelos, beijando-nos, acariciando os nossos corpos, transmutando-se em recheio. Oferecendo-se em nossos lábios, instigando-nos, saboreando cada momento. Se for o que a Madre desejava, era exatamente o que realizávamos.
E ao notar que estávamos no ponto de quase gozarmos...
- Fiquem de quatro... Uma ao lado da outra. – Ele nos ordenou.
Ao nos posicionar, trocávamos carícias...
Ele continuou abrindo as nossas nádegas e nos chupava com vontade. Em outros momentos, ele metia o dedão em nossos rabos que, dilatavam-se conforme acrescentava mais dedos. A dor se tornava perceptível e, quanto mais gritávamos, mais ele se excitava.
- Boas meninas! – Ele nos dizia.
O estranho percebeu que nossos buracos seriam virgens e, escolheu-me a ser primeira a enrabada sem ao menos nos indagar.
Colocando-me de lado, ele veio por detrás abrindo as nádegas, posicionou-se bem na entrada do meu cu, ordenando para que Mya me tocasse iniciando as suas investidas. Contanto, senti-o a me rasgar, mas me deixava vagar pelos toques delicados de Mya em meu corpo e seus beijos amenizavam um pouco o incômodo. E quando penetrou a cabeça, ele cessou os movimentos, sentia uma ansiedade, o coração quase saindo pela boca, mas ao me preencher de uma só vez, quase dei um pulo.
- Aguente! – Ele gritou me segurando.
Mya foi paciente, embora estampasse o desespero em meu olhar.
E finalmente, a dor cedeu e, proporcionou-me o prazer, com ele dando início às suas investidas - Mya me tocando, redescobri uma nova sensação de dupla penetração.
O meu corpo foi se entregando, estava começando a gostar, quando se afastou e me colocou de quatro, observando a cratera aberta, deu uma cusparada e saiu me rasgando de uma só vez. Como ele mesmo disse, aguentei e, depois veio o refrigério.
Mya se colocou por baixo formando um sessenta e nove – Ele fodia o meu rabo e eu a boceta dela. Os nossos corpos bailavam em uma mesma sincronia onde o verdadeiro prazer despertava uma nova maneira de viver e, a Madre sem imaginar o monstro que estava criando, dando-nos a chance de nos livrar de sua tirania e a da igreja. Sinto somente por aquelas que não terão a igual oportunidade.
Ele e Mya me levaram à loucura, a sentir um orgasmo muito intenso quase o partindo em dois com a boca anal.
Portanto, após me acalmar ordenou para que Mya se colocasse na mesma posição e, sem ao menos se lavar antes, direcionou a ferramenta na entrada do seu cu e, por minha vez, retribui o mesmo gesto que ela fez comigo, fornecendo o alívio para a dor inicial. Ela sentiu um desconforto, entretanto, foi passando com o auxílio se minhas carícias. Depois de atolado em suas pregas anais, começou a rebolar regida por seus movimentos.
O suor escorrendo por nossos corpos -
Os cabelos desgrenhados -
Lágrimas pelo deleite.
Em mais uma ordem, ele nos mandou ficar de quatro, enquanto, intercalava entre um rabo e outro, enfiando os dedos pelas bocetas, fazendo com que Mya gozasse e depois ao sentir que também gozaria, investiu repetidamente em meu cu que, ao me expandir sentindo-o pulsar, deu um banho de leite em nossas bundas.
- Confesso que me surpreenderam! – Ele exclamou.
Mya foi logo se levantando e recolhendo as nossas roupas.
- O que você está fazendo? – Ele a perguntou.
- Precisamos nos recompor. – Mya o respondeu.
- E quem foi que disse que acabou? O combinado foi para vocês passarem a noite, somente irem um pouco depois do amanhecer. Mas já que não desejam retornar ao convento... Para quê a pressa? – Ele nos falou exaltado.
- Tudo bem! Não ligue para o que ela fala... E levando em consideração, nunca ficamos tanto tempo fora do convento ainda mais desacompanhada por alguma responsável. – Eu tentei intervir.
- Também não sou um bicho de sete cabeças. Vocês precisam de um banho. – Ele falou.
O homem nos mostrou o reservado, avisando-nos de que quando estivéssemos prontas, deveríamos voltar para a cama. Se quiséssemos sair dali, teríamos que ser obedientes. Assim o fizemos.
Ao retornarmos, ele já estava de banho tomado e vestia um roupão.
Havia uma mesa posta com refeições e, nuas ele observava cada detalhe de nossos corpos e trejeitos. Nunca tínhamos realizado uma refeição com tantas variedades e com muito mais sabor.
E ao terminarmos, deitamos os três com ele entre nós duas na cama, retirando o traje fez com que o massageássemos usando mãos, lábios, línguas, bocetas. Ele se mostrava cada vez mais ofegante e rígido a cada momento, tanto quanto a nós duas.
Por mais que parecesse estranho, criaram-se um novo elo com o desconhecido e de certa turma com cumplicidade.
O que antes começou ameaçador com nuances de um crime, foi se desenhando outra catarse.
Agora Mya, um desconhecido e eu dividirmos a mesma cama sem nenhum receio oi medo.
À noite, foi marcada por muita excitação e orgia.
O que seria para terminar na manhã seguinte perdurou-se por toda uma semana.
O tal estranho se chamava Christopher. E nos ajudou com tudo o que fosse necessário para morarmos em outro lugar e, também nos fazer as suas visitas periódicas. Isso quando ele nos convidava para as festas em sua casa.
Quanto aos nossos hábitos, usávamos quando nos pedia para realizar o seu fetiche.
Às idas clandestinas ao convento cessaram.
A Madre tinha o receio de mais alguma de suas ovelhas se desgarrarem.
E quanto a nós duas, ela não poderia fazer nada contra, pois chamaria a atenção e provocaria um escândalo. E era o que ela mais temia para a sua vida. Afinal de contas, acabaria com todo o seu esquema.
Portanto, há o momento certo para tudo, e a sua hora chegaria, assim, como aconteceu com Mya e eu.








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