Essa vida é mesmo repleta de
coincidências.
Como trabalho em uma agência
publicitária, é normal prestar serviços em outras cidades, ou simplesmente
realizar algumas reuniões para fechar contrato. Devido a essa demanda do dia a dia,
é constante a interação pelas redes sociais.
Em uma dessas viagens –
É impossível não relembrar da
primeira vez de suas nuances em meu corpo,
A miragem translúcida de luxúria.
Posso fechar os meus olhos –
E não somente vê-lo, como também
sentir cada sensação e reação em minha pele.
***
Tudo começou como um sonho –
Em outra dimensão, ou seja, por uma
rede social.
A sua imagem parecia como alucinação
em meu olhar – Intocável.
Homem, alto (com mais ou menos um
metro e noventa), pele morena, banhada de sol, cabelos longos e negros (batendo
em sua cintura). Traços fortes que traduzia o tesão em um porte viril.
Como não me deixar levar e me
embriagar pelo tesão?
***
De última hora precisei fazer uma
pequena viagem para fechar um contrato. Como a pessoa responsável pela conta
ficou doente, para não perdemos a oportunidade, prontifiquei-me em fazê-lo.
***
À noite, o meu voo pousou na cidade,
seria melhor dormir lá, do que correr o risco de perder a reunião ou me
atrasar.
Foi inevitável não pensar no “amigo”
da rede social, que residia na cidade vizinha a qual me encontrava. Quem sabe
depois de tudo resolvido, não daria tempo de dar uma esticadinha?
Logo cedo me arrumei, e desci para o
café da manhã do hotel nos primeiros momentos. Dez minutos antes do horário previsto,
cheguei ao escritório.
No momento exato, a secretária me
encaminhou para a sala de seu chefe, onde me pediu desculpas, perguntando-me se
eu não ficaria chateada por aguardar mais alguns minutos para a chegada de seu
sócio, avisando que o mesmo havia tido um imprevisto e que chegaria com meia
hora de atraso. Respondi-lhe que tudo bem. Mas depois de um tempo já estava
ficando irritada, porque há meia hora já havia se transformado em uma hora e a
pessoa não chegava.
Em um dado momento, pedi licença e fui
ao toalete.
Instantes depois quando retorno, qual
não foi a minha surpresa: O tal sócio atrasado era senão, a pessoa da rede
social que tanto desejava encontrar. Ao menos no primeiro momento, não me
reconheceu. E somente depois de cumprimenta-lo e pronunciar o meu nome, que
veio o reconhecimento. Lembrem-se, eles esperavam outra pessoa.
- Como esse mundo é pequeno! – Ele
comentou.
O seu modo sedutor exalava pelos
poros, e ali um ambiente de trabalho, onde eu sou estritamente profissional,
pois dele depende muitas vidas. Na tentativa de me controlar, pedi que déssemos
o início à reunião, porque estava com o voo marcado para o meu retorno. E eu
não contava com nenhum imprevisto, ou até mesmo uma surpresa daquelas.
Na reunião, cada um expôs as suas ideias
e argumentos.
Mauro estava usando roupas sociais
com o cabelo preso em um rabo de cavalo. Esse contraste o tornava ainda mais
atraente. Mesmo não deixando transparecer, estava excitada. Enquanto, ele agia
naturalmente, exercendo o seu papel na reunião, que se excedeu mais do que
previa. Porém, foi positiva para ambos os escritórios, assinando a parceria, e
isso era o mais importante.
Para se desculpar pelo atraso, Mauro
me convidou para almoçarmos juntos. Entretanto, disse que comeria
qualquer coisa no hotel para não perder o voo.
- Não aceito não como desculpas! –
Mauro insistiu.
- Tudo bem! Eu peço para me
transferirem para outro voo. – Eu concordei.
Logo em seguida, despedimo-nos de
Marcos, seu amigo e sócio.
***
Estava completamente molhada, deixei
um pouco do assunto trabalho de lado, priorizando um assunto mais prazeroso,
para não parecer demais.
Mauro me atraía, e isso ele sabia
desde a nossa primeira conversa pela internet.
No trajeto para o carro, perguntou se
eu me lembrava de quem havia adicionado quem na rede social que de vez em
quando trocávamos comentários.
- Essa é fácil! Fui eu quem te enviei
o convite, e você aceitou! – Eu lhe respondi sorrindo.
- E o trabalho nos proporcionou está
surpresa de nos encontrarmos! – Ele concluiu.
- Quem me mandou ser “Maria shampoo”?
Mas você tem uma aura diferente! – Eu continuei.
***
No caminho, passamos por alguns
pontos turísticos, enquanto, ele me explicava, respondia algumas mensagens da
minha equipe de trabalho, retificando que tudo estava armazenado na nuvem da
conta do escritório, assim teriam logo acesso. Neste momento, silenciei as
notificações do celular para aproveitar mais do passeio e, principalmente, da
companhia de Mauro.
***
No restaurante tudo transcorria bem,
até que Mauro deixou de lado o seu ar misterioso, tornando-se descontraído. E
foi inevitável não me deixar levar pelo tesão. Na tentativa em disfarçar,
cruzava as pernas sentindo a boceta a se comprimir.
Então, sugeri que poderia passar mais
uma noite na cidade se houvesse companhia, é claro. Ele entendeu perfeitamente
o que desejava lhe dizer.
- Quer voltar para o hotel? – Ele me
indagou com segundas intenções.
- Sim! – Eu lhe respondi com a voz um
pouco rouca.
Depois de fechar a conta, não
demoramos para que chegássemos ao local em que estava hospedada. E renovei a
estadia para mais um dia, acrescentando Mauro no check in. O voo havia perdido,
o que me restava era aproveitar cada pedacinho daquele mau caminho em forma de
humano.
***
Os dois completamente embriagados não
somente pela bebida, mas também pela luxúria, não esperamos nem chegar ao
quarto, esquecendo-nos das câmeras de segurança, deixando o tesão gritar em
nossos corpos, começamos a nos agarrar, mas precisamos de uma pausa, quando uma
senhora entrou no elevador.
Mauro e eu nos entreolhávamos
ofegantes, tentando controlar a respiração. O meu rosto sentia queimar de
excitação. Os segundos mais pareciam uma eternidade. Finalmente ao entrarmos em
nosso quarto, deixamos extravasar tudo o que estava represado.
Mal entramos e começamos a nos despir
como quem quisesse ganhar tempo. Ele segurou com força o meu cabelo na altura
da nuca, puxando-me para si enfiando a língua em minha boca – O seu corpo
roçando no meu sentia a lubrificação escorrer. Como desejei aquele momento em
nossas conversas pela rede social. E tocando o cacete e o punhetando, fazia com
que crescesse em minha mão.
Os nossos corpos bailavam pela
entrega –
Seguia o momento, quando me girou
abruptamente, imprensando-me de encontro à parede, metendo-se por entre as pernas,
roçando o cacete na boceta, os lábios vaginais se abriam com o seu toque, no
vai e vem, cedendo-nos ao prazer.
A sua respiração alimentava a libido
e também os gemidos –
E nos entregávamos!
Empinava-me para senti-lo em toda a
sua essência viril –
Apalpando os seios –
Rendia-me.
Antes os seus cabelos que estavam
presos se soltaram tocando nos meus, misturando os aromas.
Afastando-se um pouco mais, Mauro se
esfregava entre os lábios vaginais, o que fez com que gemesse um pouco mais
alto. Neste ínterim, o meu corpo acariciado ativando a perversão incontida,
como se buscasse algo para sobreviver toda a tormenta de pecado e devassidão.
Foram alguns meses de contato
aguardando este momento tão voluptuoso, e fechando os meus olhos, parecia não
acreditar.
Encontrava-me desesperada por sua
invasão, e ao me empinar ainda mais, fiz com que se alojasse entre as
entranhas, contraindo-me para recebê-lo. Mauro imprensou ainda mais o meu corpo
de encontro à parede, desejando sentir cada centímetro. Ao dedilhar o clitóris,
latejava os músculos inferiores massageando toda a extensão de seu cacete,
fazendo-o gemer.
Por um momento, Mauro cessou os
movimentos, e me jogava na direção do pau, as suas mãos seguravam parte do meu
cabelo, o seu corpo másculo e volumoso me preenchia de prazer.
O tesão se apoderava de nossos
corpos, puxando os meus cabelos, fazia com que o olhasse. Quando por um
instante, desencaixou-se, e me girando, penetrou-me de uma só vez a boceta,
chupando os seios intumescidos e umidificados por sua boca.
Eu sentia as suas estocadas -
Firmes –
Não me desvencilhava um milímetro
sequer.
Eu o seguia acompanhando o ritmo,
quase não respirando, sentindo toda a rigidez em nossa loucura, arremetidas
firmes que me faziam agarra-lo e cravar as unhas em sua carne. Quando me
levantou pelas pernas, encaixando-me em sua cintura me levando para a cama. Os
meus cabelos jogando para trás, e ficando de quatro, novamente me adentrou, a
sensação de possuí-lo transcendia no poder feminino que nos contagiava.
Regida por sua batuta rebolava,
jogava a bunda de encontro à ferramenta, harmonizando com os gritos e gemidos –
Na semântica rítmica.
E feito uma espoleta procurava o meu
sexo inchado com os dedos, resvalando no seu, e o excitava mais.
Os meus cabelos puxados, os seus
tocavam o meu corpo, o tesão desmedido –
O que me fez expandir em xingamentos,
a boceta latejava, mas o desejava.
De repente, senti os seus dedos
passeando por minha bunda, penetrando o pequeno anel, que piscava para
recebê-lo, sem nenhuma resistência.
Com uma arremetida mais forte na
boceta, ele saiu, e com uma tapa em minha bunda, apontou a cabeça na entrada do
rabo, eu comecei a piscar, dedilhando o clitóris.
Rendia-me –
Mauro me levantou, condicionando-me a
ficar de bruços sobre a mesa, com uma perna apoiada na cadeira, agachando-se
deslizava a língua sobre a boceta, ao levantar, ofereceu-se em minha boca e eu
o sugava, e se colocando por trás, meteu três dedos de uma só vez em meu rabo,
fazendo com que me arrepiasse – Fustigava-me! Com agilidade, substituiu os
dedos por seu cacete imponente, adentrando-me com sutileza, quando totalmente
atolado e o meu rabo acostumado com a intromissão, ele começou a me instigar,
remexendo-se devagar, aos poucos impondo mais energia, desvanecendo a dor,
abrindo espaço para o deleite mútuo.
A lascívia e a voluptuosidade da
rendição se faziam presentes –
Mauro se extasiava com o meu corpo,
com o que nos proporcionávamos.
O suor escorria por nossas peles –
E os meus fluídos em demasia.
Os seus açoites me instigava –
As minhas reações o inebriava.
A libido reagia a sua presença
pro
Remexia os quadris –
Xingava-o –
Batia com a bunda em seu tronco,
sentindo-me totalmente preenchida,
Os dedos brincando com o clitóris.
Ensandecidos por nossa loucura, os
meus orgasmos se faziam múltiplos, a boceta entrava em choque.
Mauro colocou os meus braços para
trás, segurando com firmeza os meus punhos com uma só mão, intensificava mais
as suas investidas, e não demorou para que explodisse toda a profusão de leite, inundando o meu rabo, escorrendo por minhas pernas. Ele permaneceu ali, até
expelir a última gota de prazer.
Ainda ofegantes, e com as pernas
trêmulas, Ele me pegando no colo, foi em direção ao banheiro e ligou a
hidromassagem. Enquanto, enchia a banheira, deixamos que toda aquela energia
reverberasse em nossos corpos.
E não foi inevitável acontecer outra
conexão em nossas essências.
O que foi o início, de longas
aventuras -
Entre idas e vindas ao aeroporto.
Mas vale a pena, qualquer momento com
essa personificação do desejo.
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