A exuberância –
De movimentos sensuais.
O côncavo e o convexo,
Enlouquecidos, sem nexo.
Fomenta a fantasia,
Em trejeitos corporais.
Puro deleite –
Deliciosa felação.
Ao paladar, fremente,
Sussurros - O falo –
Sugado até o talo,
Excitante profanação.
O sessenta e nove,
Língua na boceta.
A libido aperta,
No maior love.
Remexendo os quadris,
Sou a tua meretriz.
Dedo no cuzinho,
Abrindo-se em ninho.
Gota a gota, cópula,
Maestria, incita a gula.
Fluem saliva e fluídos –
Evidencia os pecados.
Sexo em eminência,
Resulta na transparência.
Asfixiando-me – Ânsia,
Surrando nos lábios.
Instigando o cio –
Na pele o arrepio.
Em ponto de bala,
Coloco-me de quatro -
Para receber o pau,
Teso me empala.
De modo cabal,
Faço o meu teatro.
O cacete na entrada,
Esfolando as entranhas.
O início de uma sessão,
Repleta de arremetidas.
Rendo-me as façanhas,
Perigosa perversão.
Entoando vários gritos,
Inúmeros gemidos –
Milhões de palavrões.
Insuflam os atritos,
Na fricção iluminados –
Entorpecentes sensações.
No corpo as reações,
Invadindo orifício anal.
Rasgando-me as pregas,
Nós dois: Não há regras.
Constante a ereção,
Único – Sensacional.
Compasso envolvente,
Impregna a disposição.
Da luxúria – A excitação,
Dilatando-me eminente.
Contraindo-me, profanação,
Prazer no zelo pertinente.
Refaço-me, o afrodisíaco,
Dilatando o pequeno buraco.
Realizando a harmonização,
Mútuo gozo, na celebração,
No canal, a inundação,
Derramando-se no vulcão.
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