segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

A celebração da libido

 


A exuberância –

De movimentos sensuais.

O côncavo e o convexo,

Enlouquecidos, sem nexo.

Fomenta a fantasia,

Em trejeitos corporais.


Puro deleite –

Deliciosa felação.

Ao paladar, fremente,

Sussurros - O falo –

Sugado até o talo,

Excitante profanação.


O sessenta e nove,

Língua na boceta.

A libido aperta,

No maior love.

Remexendo os quadris,

Sou a tua meretriz.


Dedo no cuzinho,

Abrindo-se em ninho.

Gota a gota, cópula,

Maestria, incita a gula.

Fluem saliva e fluídos –

Evidencia os pecados.


Sexo em eminência,

Resulta na transparência.

Asfixiando-me – Ânsia,

Surrando nos lábios.

Instigando o cio –

Na pele o arrepio.


Em ponto de bala,

Coloco-me de quatro -

Para receber o pau,

Teso me empala.

De modo cabal,

Faço o meu teatro.


O cacete na entrada,

Esfolando as entranhas.

O início de uma sessão,

Repleta de arremetidas.

Rendo-me as façanhas,

Perigosa perversão.


Entoando vários gritos,

Inúmeros gemidos –

Milhões de palavrões.

Insuflam os atritos,

Na fricção iluminados –

Entorpecentes sensações.


No corpo as reações,

Invadindo orifício anal.

Rasgando-me as pregas,

Nós dois: Não há regras.

Constante a ereção,

Único – Sensacional.


Compasso envolvente,

Impregna a disposição.

Da luxúria – A excitação,

Dilatando-me eminente.

Contraindo-me, profanação,

Prazer no zelo pertinente.


Refaço-me, o afrodisíaco,

Dilatando o pequeno buraco.

Realizando a harmonização,

Mútuo gozo, na celebração,

No canal, a inundação,

Derramando-se no vulcão.


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