A chuva me atrai,
Desperta a loba.
Está na essência,
A mulher –
O prazer.
A água – Afrodisíaco –
Energia reverbera na alma.
Transmuta –
Alucinação lasciva,
Compactuando –
Aura positiva,
A correnteza.
A libido –
Penetrando nos poros.
Invadindo as entradas,
Todos os sentidos.
Desfazendo a razão,
Em rota de colisão.
Incendiando –
Revelando-se –
Entre gritos e gemidos,
Por que não palavrões –
Entregue às sensações.
No refrigério do pecado,
Quem comete sou eu –
Incrível apogeu.
O falo mete, crava,
Nas entranhas.
Gozar é a permuta,
Delírio em façanha.
Seja como for,
De qualquer jeito –
Com ardor.
Na ponta do cacete –
O beijo.
Engolindo-o –
Fazendo-o desaparecer.
Perfeita arte do entreter,
Talvez na gruta,
Disponível profanação.
O pequeno orifício,
Desempenha o papel,
Com tamanha gula –
O escarcéu.
Rendendo-nos –
À satisfação do cio.
No poder dado,
À oportunidade –
Surpresa revelada,
Um tanto depravada.
Mostrando-me –
Em sua majestade,
Contemplando a felicidade.
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