Amanheço –
Encaixada ao teu dorso.
Corpulento –
Opulento.
Pragmática excitação,
Preenchida.
Nunca saciada,
Entregue –
Aos movimentos,
Saliências,
Rendida.
A voluptuosidade,
Encarnada na pele.
O desejo volúvel,
Açoites pelo corpo.
Enchendo de luxúria,
A taça – O copo.
Transcende o sabor,
Encorpado paladar.
Atiça as carícias,
Derrama a libido.
Torno-me completa –
E louca.
Os gemidos –
A voz rouca.
Alucinada,
Cavalgando por horas.
Alimentando o fogo,
Com a calma.
Não há perigo,
Vínculos e conexões -
Os cabelos – Os puxões.
O olhar fixo,
Aos gritos, sem nexo.
Enlaçada pela perversão,
Doou-me – A rendição.
Impregna a melanina,
Cacete cravado, dogma.
Arremetidas – O arranque,
A tua cama, meu palanque.
Na apoteose do gozo,
Demovendo frenético.
Transe, troca de fluídos,
Insanos pecados.
O elixir prazeroso,
Jorra no buraco.
Inaudíveis sussurros,
Miscelânea em expansão -
Em decibéis, os urros.
Frenética é a energia,
Transcorrendo em sinergia –
O carnal – Irradia o dia.
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