quinta-feira, 14 de abril de 2022

A arte na expansão

 


A imagem na tela,

Corpos em aquarela.

Dualidade do momento,

Encaixes em movimento.


Dissonante expansão,

Essências – A vibração.

Na falta de lucidez,

Horas à fio – Embriaguez.


Entorpecimento dos sentidos,

Exaltação aos pecados.

Transmutação – Capital,

Perversão sobrenatural.


Condicionados a transitoriedade,

Translúcidas sensações.

Tremor na carne, reações,

Veemente realidade.


Na distopia insinuando perigos,

Luzes transcendentais, relâmpagos.

Mistura de suor e fluídos,

Ensandecidos e pervertidos.


Na pele, o sabor do sal,

Outro prisma, perfeição carnal.

No entrelaçar dos cabelos,

Na mão enrolando o novelo.


Puxados com primazia,

A invasão impondo a dor.

Arremetidas, tapas – Carícias,

Desmedido louvor.


Frenético rebolado,

Os quadris – O quadrado.

A dança que entretém,

No compasso convém.


Performance concreta, surreal,

Prazer reluzente, abismal.

Reverberando a sensação,

Vertiginosa alucinação.


O arte do erotismo,

Estampada na cerne.

Presente na carne,

Total realismo.


Hematomas profundo, 

O amago, bem fundo.

Transmissão de energia,

Sexuais, a sinergia.


O sexo vertendo na veia,

Droga lícita – Permeia.

Sedutora ninfomaníaca,

Sussurros, a voz rouca.


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