quarta-feira, 27 de abril de 2022

Remanescentes

 


As horas que passo contigo,

Remanescentes de prazer.

Preliminares, o abrigo,

Ao nítido modo de entreter.


No vislumbre do pau,

Centímetros, modo cabal.

Preenchendo todos os espaços,

Seguimos na harmonia, passos.


Os açoites, veemente na carne,

Tapas marcando a derme.

Gritos e gemidos, a sonoplastia,

Prevalece o carnal, dinastia.


O teu corpo tem a medida certa,

A luxúria, tesão ao meu reconecta.

Transformando a dor da agonia,

Em total aprazer – A sinergia.


Desconcertante, ritmo intenso,

Arremetidas, momento prazeroso.

O compasso, envolto a oscilação,

Inebriados, rendendo a expansão.


Do momento do êxtase, após,

Ofegantes, derramando o licor.

Flamejantes, escorrendo o copo,

Realização em pleno ardor.


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