sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Visitando o valente - 6ª parte





Às vezes, não compreendo as circunstâncias que a vida se dá...

Acho melhor não procurar entender muitas coisas... E uma delas é Otávio.

O nosso "relacionamento"(abrindo aspas mesmo), entre idas e vindas, sem cobranças... Já dura quase cinco anos. E só noto essa passagem de tempo devido aos meus manuscritos.

Pois continuamos aqueles iguais, desde o nosso primeiro encontro. O dia em que nos vimos pela primeira vez... O dia da nossa primeira foda... Transamos sim e não vejo nada de errado nisso, quando dois adultos se desejam. Este é o meu singelo modo de observar o que acontece.

Como ele mesmo intitula o que vem antes de tudo é o respeito que há um pelo outro em meio ao tesão.

Se não houvesse o tesão, não nos encontraríamos mais. Sem contar com os quartos de motéis... Só nos encontramos fora deles umas duas vezes no máximo e nem nos falamos muito. O que temos é só nosso e para quê os outros saberem?

Como adultos que somos... Cada um tem a sua vida!

Antes de tudo os telefonemas sempre existiram, antes de nos encontrarmos pessoalmente. E, tenho grande intuição de que sempre acontecerão.

Semana passada, combinamos de nos encontrar, mas surgiu um compromisso da parte dele e, deixamos para o dia seguinte... Talvez!

É quase sempre assim... Quando não ocorre com um... É com o outro... Deixando-nos loucos pelo tesão. E é foda quando não atingimos o nosso objeto.
Mais uns dias de espera...

Novos contatos!

***

Pouco depois do horário combinado me ligou outra vez, avisando que estava perto e, cheguei no local combinado praticamente sincronizada com ele.

Ao cumprimentarmo-nos como de costume sem muita intimidade devido ao lugar... É sempre no trajeto que nos soltamos e falamos sobre assuntos comuns... Da vida um do outro.
E num determinado momento...

- O nosso amigo perguntou de você! - Comentou ele.

Ele se referia a Alfredo, com quem queremos realizar um ménage à trois.

- É mesmo? - Quis saber.

- Olha ele aí atrás! - Disse sério.

Por um momento achei que fosse verdade, olhando rapidamente para trás e Otávio ria de mim.

- Estou brincando com você! - Disse ele.

- Se fosse verdade, não estaria esse tempo todo escondido! - Enfatizei.

- E se fosse verdade? O que faria? - Quis saber ele.

- A minha reação seria a melhor possível. Ou você iria querer que o ordenasse a dar meia volta? - Comentei.

- Hum... Será? - Ficou curioso.

- Amo surpresas boas! - Conclui.

- Quem sabe da próxima vez lhe faço essa surpresa? - Completou pensativo.

- Adoro surpresas... Surpresas boas! - Repeti.

Fiquei pensativa, excitada ainda mais por dentro com a possibilidade de um menáge à trois, enquanto deixava Otávio se concentrar na direção.

***

E bastou chegarmos ao nosso lugar favorito que, Otávio mostrou ao que viera.

- Você nem notou que o carro está diferente. - Comentou ele.

- Como assim? - Quis saber.

- Está mais escuro! - Respondeu saindo para fechar a garagem.

No carro permaneci, pois sabia o que ele desejava.

Ao retornar fechou a porta e só então notei realmente o efeito da película.

Ao tocá-lo, notei que Otávio abrira o zíper da bermuda que usava e o massageava com desejo e também com calma, dando início a um delicioso sexo oral e tão logo me colocando de joelhos sobre o banco do carona, deu-se mais flexibilidade aos meus movimentos.

- Engole tudo! - Ele pedia.

O obedecia feito uma cachorra.

E no carro mesmo comecei a me despir...

Com o frio que se fazia presente ao lado de fora, estava com algumas peças de roupa e desejava me livrar daquilo tudo.

Otávio começou a babar em minha boca.

Os seus gemidos inaudíveis ouvia...

Por alguns instantes cessava para respirar e, ele pedia mais.

- Não é para qualquer um... - Comentei.

- O quê? - Quis saber.

- A minha boca! - Respondi.

- Não entendi... - Falou ele.

- Não é qualquer pessoa que eu faço o que estou fazendo com você! - Expliquei.

- Então, deixa-me aproveitar! - Brincou ele.

Mais uns minutinhos com o cacete dele em meus lábios...

- É melhor irmos para o quarto! - Sugeriu ele.

Ao entrarmos o ambiente era bastante aconchegante e acolhedor.

Como qualquer casal nos despimos sem pressa e com grande expectativa para que nos aguardava.

Não pode parecer, mas sou tímida, porém, já relatei que Otávio e eu nos conhecemos há muito tempo. O fato era que eu estava no fim do meu ciclo menstrual. No entanto, já ocorrera outra vez de nos e ncontrarmos nesta mesma situação. Com o passar dos segundos, esqueci completamente.

Ele me deixa tão à vontade... Está acostumado com a minha maneira espevitada de ser.
Otávio se deitou com o cacete ereto...

- Aonde paramos? - Quis saber ele.

- De onde vou continuar! - Respondi sorrindo.

- Perfeito! - Disse ele.

Neste instante trajava somente uma calcinha preta que, amo para dar o contraste com a minha pele branca.

A minha boca sugava cada centímetros de seu membro teso... Sentia-o gotejar...

A sucção de meus lábios provocava a reação de prazer e fazia com que ficasse cada vez mais ereto. Por uns instantes cessava... Segurava-o e passava a ponta da língua pela cabeça e a metia bem no centro com movimentos circulares.

Ele fez com que me levantasse e, enquanto colocavasse de pé sobre a cama, aproveitei para me despir por completo.

Dessa forma ficou na altura ideal para continuar o que estávamos fazendo. A minha boca funcionando como uma buceta e, ele a socava com bastante força, fazendo-me muitas vezes quase engasgar.

Sentía-me como se estivesse em um filme pornô. As suas atitudes seguras e firmes me arremetiam a esta sensação.

Otávio segurava os meus cabelos com força puxando-os de acordo com os seus movimentos... Ele estava prestes a explodir.

- Vou gozar na tua boca! Posso? - Perguntou ele.

- Sim! - Balançava a cabeça.

Ele continuava a exercer pressão de encontro a boca. Enquanto, encontrava-me apoiada com uma das pernas na cama... Tocava-me.

Otávio sabe muito bem como me fazer a sua puta.

Direcionando-me para que subisse no cavalinho e, ajoelhando. Empinando bem a bunda em sua direção.

E de uma só vez, começou a estocar a buceta que estava louca para levar rola.
- Isso me fode... - Pedia.

- Você gosta não é? - perguntou ele.

- Adoro! - Respondi.

Otávio me fodia com força... Estocava-me com vontade, mas também diminuía o ritmo de seus movimentos. E, era a minha vez de bater com o meu corpo de encontro ao dele, com ele acariciando e apertando os meus seios. Observava a dança de suas mãos... Como são grandes!

Quando enfiou o dedão no meu rabo... Fui ao delírio!

Permanecemos assim, intercalando os nosso movimentos.

- Para um pouquinho... - Pediu ele.

- Hum delícia! - Falei.

- O que está sentindo? - Perguntou ele.

- Você latejar! - Respondi.

- E o que significa? - Quis saber.

- Que está gozando! - Respondi sorrindo.

- Menina esperta! - Comentou ele.

- Então, tirei nota dez... - Brinquei.

- Fica de quatro na cama! - Pediu ele.

- Hum... Sei exatamente o que deseja! - Comentei virando o rosto para olhá-lo.

- O que então? - Com curiosidade.

- O meu cu! - Respondi.

- Convencida! - Brincou.

Otávio fazendo de desentendido, penetrou novamente a buceta.

- Enfia o dedo no meu cu! - Pedia à ele.

- Um ou dois? - Perguntou ele.

- Quantos couberem! - Falei.

- Vou enfiar a mão inteira... - Avisou-me.

- Se couber! - Respondi.

- Você é louca! - Comentou ele rindo.

Apenas sorri.

Os meus cabelos compridos caindo molhados, dava uma nuance toda especial.

Os solavancos em meu corpo...

As tapas em minha bunda...

Agarrava-me com força nos lençóis.

- Fode com vontade... Com força... Com raiva... - Disse-lhe.

- Você é minha escrava sexual! - Falou ele.

- Safado! Mete com força! - Completei.

- A sua buceta é muito gostosa... Eu vou curtí-la bastante! - Falou ele.

- É espertinho também! - Complementei.

Otávio tirou o cacete da buceta e direcionou para a entrada do meu rabo e ali ficou brincando.

O cacete sentia deslizar...

- Vai devagar! - Pedia.

- Devagar por quê? O cu não é meu! - Falou ele.

- Então, dá o cu para sentir como é! - Falei.

- Esse não é o meu departamento! - Brincou ele.

Vale mencionar aqui que, ele sempre pronuncia o meu nome, mas é melhor deixar no anonimato.

- Se me der o teu cu, não será gay! Homem que dá o cu para a mulher continua sendo o que é. Agora se der para outro homem...

- Engraçadinha! - Disse me interrompendo.

- Não tenho preconceito algum! - Conclui.

Essa conversa toda com ele me enrabando com vontade... E tomando no cu! Adoro!

Os meus gritos eram cada vez mais alto, depois do nosso pequeno diálogo...

- Caralho! O meu cu... - Falava.
E outra vez sentia o seu leite me exsurdar comigo me tocando.

- Quero gozar com você atolado no meu cu! - Disse-lhe me acariciando.

- Goza cachorra! Quero ver você gozando! - Falou ele.

Continuei de quatro a me tocar... A sentir o meu clítoris mais teso e duro.

- Puta que pariu! - Xingava-o.

- Isso mesmo! - Dizia ele.

- Caralho! - Continuava.

O gozo foi invadindo o meu corpo... Apossando-se de minha alma.

Aos gritos gozei mordendo o seu cacete com a boca de trás. Essa é a melhor sensação do mundo.

Os meus gritos devem ter alcançado a maior escala dos decibéis que Otávio colocou o travesseiro na frente de meu rosto como se fosse um pedido de menos. Foi então, que notei que as portas do banheiro e da sala de estar encontravam-se abertas e pessoas ao lado de fora conversavam. Após me acalmar, Otávio levantou para fechá-las.

- Estamos no motel! E, é lugar de bagunça. - Comentei.

- É verdade! - Disse ele.

Mas não quis continuar com esta questão. Ele é reservado. E sou eu quem ama algumas peraltices sexuais.

Um pouco mais de conversa e tomamos um deliciosos banho.

O tempo frio cooperava para que ficássemos mais grudados na cama, relatando as nossas histórias.

Foi quando me interrompendo, comentou que não estávamos dando atenção a seu amigo (o cacete). Não pensei duas vezes e comecei a brincar com ele entre meus dedos, massageando e depois o engolindo com a minha boca gulosa.

A sua posição aproveitando, sentei sobre ele que empurrou novamente na buceta. Porém, a posição que Otávio mais ama é de quatro.

A minha bunda branca empinada para ele combinando com a sua pele morena. E sem dó e nem peiedade fudeu a buceta e depois o cu.

- Puta que pariu! - Xingava-o.

Ele arremetia com força de encontro ao meu rabo, até enchê-lo de de porra novamente.

- Isso que é valente (cu)! - Disse ele brincando.

- Foi você quem o batizou asssim! - Comentei.

- É verdade! - Respondeu.

- Porque você gosta! - Brinquei.

Ficamos conversando um pouco mais e caímos na água outra vez.

Até que o horário bateu e me fez lembrar que teria que voltar para a realidade.

***

Na verdade, sabemos que somos dois adultos na procura da realização do sexo. E antes do que tudo nos respeitamos. Como sempre brinco com ele falando que o nosso "relacionamento" é torto é um pequeno casamento.

Não sei que força existe a mais além do tesão que nos atrai.

Mesmo que o destino dê inúmeras voltas... Sempre há o apelo do sexo.; Da vontade... Do desejo de estarmos juntos, nem que seja por poucas horas.

***

No caminho de volta, fez-se um pouco de silêncio, mas depois engranamos uma conversa.

Ainda ficamos conversando quando chegamos no local que me deixaria e, após da despedida... De descer do carro e ele buzinar, tentei não pensar no que acabara de ocorrer... Apenas caminhar observando o movimento dos carros e, o barulho da correria do dia a dia.

E me veio a seguinte intuição, como se alguém falasse dentro de mim.

"Ele é a sua alma gêmea... Só não descobriu ainda."

No instante, pe4rturbou-me.

Será?

Ou será que só estou um pouco carente de afeto?

Não quero e não devo pensar...

Tenho apenas que seguir os meus instintos e nada mais.

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