Quero tudo com esse negão,
Surpreende-lo,
Levá-lo à exaustão.
Subverte-lo,
Em meu estado de excitação.
Ser aflorada -
Deflorada.
Rendida à lascívia,
Enche-lo de carícias.
(Re)descobrir o tamanho do falo,
Possui-lo no rabo até o talo.
Nada de lágrimas, o oposto,
Com um sorriso no rosto.
Entregues à peripécias,
Os gemidos exaltar na inércia.
Rimar com os palavrões,
Vibrar nas reações – As sensações.
Contrair e soltar as pregas,
As brincadeiras sem regras.
Retirar de uma entrada,
Repousar na outra, enlouquecida.
Ser a amante devota,
A submissa constante.
Provocando-o de presente,
Por detrás da porta.
Balançando as ancas,
Em suas lembranças.
A branca não mais ausente,
A minha presença pressentes.
Quero tudo com esse negão,
Surpreende-lo,
Levá-lo à exaustão.
Subverte-lo,
Em meu estado de excitação.
Oferecer-me como oferenda,
Degustar do prazer, a prenda.
Na dança frenética,
Harmonização rítmica.
Da luxúria, o teor alcoólico,
Desprendendo de falsas amarras.
O êxtase não bucólico,
Prende-lo em poderosas garras.
Na voluptuosidade,
O prato preferido, o pecado.
Constante aperitivo,
Trejeitos intempestivos.
A melanina – A construção,
Incitando-me, ninfomaníaca.
De todos os dias, realização,
Com água sempre na boca.
No cerne, diária a insatisfação,
No corpo, a permissividade.
Doando-se com vontade,
Enleios – Envolvidos no alarde.
Sempre querendo mais,
Contigo o sexo nunca é demais.
No deleite do furor, a perfeição,
Expansões múltiplas, transmutação.
Quero tudo com esse negão,
Surpreende-lo,
Levá-lo à exaustão.
Subverte-lo,
Em meu estado de excitação.
Atender aos seus pedidos,
Miscelânea perfeita.
Nivelando o grau, Pervertidos,
A meia luz, a silueta.
Quero tudo com esse negão,
Delineando performances acrobáticas.
Sou sua boneca, elástica,
Diferenciando a posição.
Delírio interracial -
Na intenção da palavra,
Sensacional.
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