domingo, 22 de maio de 2022

Mão na massa



Ponho a mão na massa,

Opulento o teu corpo –

Nada de pirraça.


O falo instigante,

Toma forma latente –

Ao paladar fremente.


Primeira gota fluídica,

Levando-me à loucura –

Entorpecimento em aventura.


Na voz rouca, o tesão,

Levando à tona a vibração –

A ressonância na empolgação.


Carícias em abundância,

Peripécias na miscelânea –

As açoites e gritos, constância.


Desbravando-nos em energia,

Na intensidade da sinergia –

Na expansão, a letargia.


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